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quinta-feira, 28 de maio de 2015

COMENTÁRIO BÍBLICO - SALMOS 01, 02, 03

ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS.
COM PESQUISAS EM COMENTÁRIOS BÍBLICOS E MANUAIS BÍBLICOS.

SALMO CAPITULO 1

Sl 1:1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
1:1   0 indivíduo verdadeiramente bem-aventurado é aquele que se mantém afastado do estilo de vida dos ímpios. Em seu contato com eles, evita a cumplicidade e a aprovação tácita de seus pecados e de seu escárnio. Isso não significa que o homem bem-aventurado se isola completamente dos perversos. Pelo contrário, lhes dá testemunho acerca “do pecado, da justiça e do juízo” e procura conduzi-los a Cristo, a única fonte de prazer  duradouro. 0 homem bem-aventurado é amigo sincero  dos ímpios, mas não anda nos caminhos deles.
Sl 1:2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
1:2 É impossível conceber um homem bem-aventurado que não segue a Palavra de Deus. O justo possui um apetite insaciável pela lei do Senhor. Ama a Bíblia e medita a seu respeito de  dia e de noite . Desse modo, sua vida é enriquecida, e ele se torna canal de bênção para outros.
Sl 1:3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
1:3 O homem separado do pecado e dedicado à Escritura possui todas as qualidades de uma árvore forte, saudável e frutífera – 1) Plantada junto a corrente de águas: conta com suprimento constante de alimento e refrigério; 2) No devido tempo, dá o seu fruto: demonstra as virtudes do Espírito; suas palavras e atos são sempre oportunos e apropriados.  3) Sua folhagem não murcha: sua vida espiritual não está sujeita a mudanças cíclicas; em vez disso, é caracterizada por renovação interior contínua. Nas palavras de D. L Moody, “Todas as árvores do Senhor são perenes”.  Esse tipo de indivíduo será bem-sucedido em todos os seus empreendimentos, pois vive em comunhão com o Senhor, e todo o seu serviço é guiado pelo Espírito Santo. A única maneira de ser eficiente e bem-sucedido na vida cristã é se sujeitar ao direcionamento do Espírito de Deus. As atividades realizadas sem orientação divina são um enorme desperdício de tempo, recursos e esforços!
Sl 1:4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
1:4 Os ímpios não são assim, ou seja, não são bem plantados, produtivos, duradouros, nem prósperos. Como a palha, falta-lhes consistência ou substância. Quando sopram as tempestades da vida, eles se mostram instáveis. 0 vento forte os dispersa.

AS LIMITAÇÕES DOS DISCIPULOS - LIÇÃO 09 COM SUBSIDIOS


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LIÇÃO 09 COM SUBSIDIOS. ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS. PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR.
COM PESQUISAS EM COMENTÁRIOS BIBLICOS E MANUAIS BIBLICOS.


Lucas 9:37-45
Nem bem Jesus desceu do monte, as demandas e as desilusões da vida o rodearam. Um homem se aproximou dos discípulos procurando sua ajuda, porque seu filho era epilético. Certamente, a epilepsia se atribuía à maligna atividade de um demônio. A palavra utilizada no versículo 42 é muito vívida. Enquanto se aproximava de Jesus, o demônio o derrubou e sacudiu com violência. São as palavras que se utilizam para um boxeador que aplica um golpe decisivo a seu oponente   ou de um lutador que nocauteou alguém. Deve ter sido um lamentável espetáculo o do jovem preso de convulsões; e os discípulos não puderam curá-lo. Mas quando Jesus chegou dominou a situação com grande calma e devolveu ao jovem curado a seu pai.

Nesta passagem aprendemos algumas lições.
(1) O momento sobre o monte é absolutamente necessário, mas não pode ser prolongado por mais tempo. Se a subida ao monte é essencial, a descida é igualmente imperativa. Pedro, sem saber o que estava dizendo, gostaria de ficar no monte. Queria construir três tabernáculos para poder permanecer ali em toda a glória. Freqüentemente temos momentos que gostaríamos de prolongar indefinidamente.
Mas depois de ter estado no topo da montanha devemos voltar à batalha e à rotina da vida. Não fomos criados para viver alegres na montanha; esse momento nos é dado com o propósito de nos dar forças para cada dia da vida. Depois da grande luta no Monte Carmelo contra os profetas do Baal, Elias, em reação, escapou. Saiu ao deserto, e como o conta a velha história, enquanto dormia debaixo de um zimbro, um anjo lhe preparou comida duas vezes. E então nos encontramos com a seguinte declaração: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites” (1 Reis 19:1-8).
Devemos ir ao monte da presença de Deus, mas não para ficar ali, a não ser para continuar com a força que nos seja dada por muitos dias. Dizia-se do Capitão Scott, o grande explorador, que era "uma estranha mistura de sonhador e prático, e nunca mais prático que imediatamente depois de ter sonhado." Não podemos viver para sempre no momento da montanha, mas não podemos viver sem ele.

(2) Em nenhum outro incidente se mostra tão claramente a competência de Jesus. Quando desceu do monte toda a situação estava assaz fora de controle. Temos a impressão de ver gente corrente sem saber o que fazer. Os discípulos estavam muito contrariados; o pai do jovem estava amargamente desiludido e preocupado. Jesus entrou nesta cena de desordem. Dominou a situação em um instante, e com sua   mestria a desordem se converteu em calma. Muitas vezes sentimos que a vida está fora de controle; que perdemos nosso domínio sobre as coisas. Só o Mestre da vida pode dirigi-la com essa tranqüila idoneidade que consegue controlar tudo.

(3) Porém mais uma vez o incidente terminou com Jesus apontando a cruz. Aqui havia triunfo; Jesus tinha dominado os demônios e maravilhado as pessoas. E no momento em que estavam dispostos a aclamá-lo, disse-lhes que Ele estava a caminho da morte. Teria sido muito fácil para Jesus tomar o caminho do êxito pessoal; sua grandeza foi que o rechaçou e escolheu a cruz. Ele não evitaria a cruz à qual tinha chamado a outros.

Mateus 17:14-20 é narrado o mesmo texto. Nele podemos aprender que:
Apenas Jesus que descendeu da glória celestial se enfrentou  com o problema terreno e a exigência prática. Durante a ausência de Jesus um homem tinha levado aos discípulos seu filho epilético. Mateus descreve ao moço com o verbo seleniazesthai, cujo significado literal é lunático. Como era inevitável nessa época, o pai aflige a condição do menino à influência de espíritos malignos. O estado do moço era tão sério que era um perigo para ele mesmo e para todos outros. Quase podemos escutar o suspiro de alívio quando apareceu Jesus, e podemos vê-lo fazendo-se carrego ao ponto de uma situação que estava totalmente fora de controle. Com uma palavra severo e forte ordenou ao demônio que se fora e o menino ficou curado.

Este relato está cheio de coisas significativas.
(1) Não podemos deixar de nos comover com a fé do pai do menino. Embora fora dado aos discípulos o poder de expulsar demônios (Mateus 10:1), encontramo-nos com um caso em que tinham fracassado em forma pública e notória. E entretanto, a pesar do fracasso dos discípulos o pai nunca duvidou do poder do próprio Jesus. É como se houvesse dito: "Permitam-me aproximar de Jesus em pessoa e todos meus problemas ficarão resolvidos e minhas necessidades satisfeitas." Há nisto algo muito sério; algo que é universal e muito atual. Há muitos que sentem que a igreja, os discípulos declarados de Jesus em sua própria época e geração, fracassaram e são incapazes de enfrentar os males da situação humana; e entretanto, no fundo de seu coração sentem: "Se pudéssemos ir além destas discípulos humanos, se pudéssemos transpor a fachada eclesiástica e o fracasso da igreja, se pudéssemos nos
aproximar do próprio Jesus, receberíamos o que necessitamos." É tanto  uma condenação como um desafio comprovar que, apesar de que os homens perderam a fé na igreja, jamais perderam uma ofegante fé no próprio Jesus Cristo.

(2) Aqui vemos as constantes exigências a que estava submetido. Diretamente da glória do topo da montanha, descendeu para encontrar-se com as exigências da necessidade e o sofrimento humanos. Diretamente depois de ouvir a voz de Deus, teve que ouvir o clamor da necessidade humana. O pessoa mais valiosa e a mais semelhante a Cristo é aquela que jamais considera que seu próximo é um estorvo. É fácil sentir-se cristão no momento da oração e a meditação; é fácil sentir-se perto de Deus quando se fecharam as portas ao mundo e quando o céu está muito perto. Mas isso não é religião, é escapismo. A verdadeira religião consiste em nos levantarmos dos joelhos diante de Deus para nos enfrentarmos com os homens e a situação humana. A verdadeira religião consiste em tirar forças de Deus a fim de dá-las a outros. A verdadeira religião implica tanto encontrar-se com Deus no lugar secreto como com
os homens no mercado. A verdadeira religião consiste em levar nossas necessidades a Deus, não para ter paz, quietude e comodidade sem moléstias, a não ser para poder satisfazer as necessidades de outros com generosidade, força e eficácia. As asas da pomba não são para o cristão, quem deve seguir a seu Professor fazendo o bem.

(3) Aqui vemos a dor do Jesus. Não é que Jesus diga que quer desfazer-se para sempre de seus discípulos. O que diz é o seguinte: "Quanto tempo devo estar com vós para que compreendam?" Não há nada mais próprio de Cristo que a paciência. Quando estamos a ponto de perder a paciência com as loucuras e tolices dos homens, recordemos a paciência infinita de Deus com os extravios, as deslealdades e a impossibilidade de ensinar a nossas próprias almas.
(4) Vemos aqui a necessidade central da fé, sem a qual não pode acontecer nada. Quando Jesus falou de mover montanhas estava empregando uma frase que os judeus conheciam muito bem. Era comum denominar arrancador ou pulverizador de montanhas a um grande   professor que podia expor e interpretar as Escrituras, que podia explicar e resolver dificuldades. Destroçar, arrancar, pulverizar montanhas eram frases que se empregavam com freqüência para expressar a solução de dificuldades. Jesus jamais teve a intenção de que se tomassem suas palavras em sentido literal. depois de tudo, o homem comum quase nunca sente a necessidade de arrancar uma montanha física. O que quis dizer foi o seguinte: "Se tiverem a suficiente medida de fé, podem resolver todas as dificuldades, e se pode cumprir até a tarefa mais árdua" A fé em Deus é o instrumento que permite aos homens tirar as montanhas de dificuldades que obstruem seu caminho.

A VERDADEIRA GRANDEZA
Lucas 9:46-48

Enquanto os Doze pensavam que o Reino de Jesus era terrestre, era inevitável que houvesse competição para ocupar os postos mais altos nele. Faz muito tempo, o venerável Beda sugeriu que esta disputa surgiu porque Jesus tinha levado Pedro, Santiago e João ao monte com Ele, e os outros estavam com ciúmes.
Jesus sabia o que acontecia em seus corações. Tomou um menino e o localizou ao lado dele; esse posto séria o de mais alta honra. Continuou dizendo que quem quer que recebesse a um menino pequeno, receberia a Ele; e que quem o recebesse, receberia a Deus. O que queria dizer? O menino não era muito importante. Os Doze eram os auxiliares escolhidos por Jesus; mas o menino não ocupava nenhum posto de honra nem tinha nenhum posto oficial. De modo que Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas servindo, ajudando e amando as pessoas que aos olhos do mundo não têm importância, estarão servindo a mim e servindo a Deus." Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas fazendo coisas aparentemente sem importância, sem  tentar ser o que o mundo chama grandes, então serão importantes aos olhos de Deus." Há muitos motivos equivocados para o serviço.

(1) Existe o desejo de obter prestígio. A. J. Cronin nos conta a respeito de uma enfermeira que conheceu quando atuava como médico. Por vinte anos tinha servido sozinha em um distrito de dezessete quilômetros. "Maravilho-me com sua paciência, fortaleza e simpatia. De noite nunca estava cansada para levantar-se para um chamado de urgência. Seu salário era muito inadequado, e uma noite, tarde, depois de um dia especialmente cansativo, animei-me a lhe dizer em tom de protesto: "Enfermeira, por que não faz com que lhe paguem mais? Deus sabe que você o merece." Ela respondeu: "Tudo o que me interessa é que Deus saiba." Não estava trabalhando para os homens, e sim para Deus. E quando trabalhamos para Deus o prestígio será a última coisa que entrará em nossa mente porque saberemos que o melhor que pudermos fazer não é suficiente para Ele.

(2) Existe o desejo de ocupar uma posição. Se alguém recebe uma tarefa ou um posto na Igreja, deveria considerá-lo não como uma honra, mas sim como uma responsabilidade. Há os que servem na Igreja pensando em si mesmos e não naqueles a quem servem. Um primeiro-ministro britânico recebeu felicitações por ter obtido o posto: "Não quero suas felicitações", disse, "quero suas orações." Ser eleito para um posto é ser afastado para o serviço, não elevado a um posto de honra diante dos olhos dos homens.

(3) Existe o desejo de obter distinção. Muitas pessoas estão dispostas a servir ou dar, sempre e quando seu serviço e generosidade sejam agradecidos e elogiados. Uma das instruções de Jesus foi que não deixássemos que nossa mão esquerda soubesse o que está fazendo a direita. Se dermos só para, com isso, ganhar algo para nós mesmos, destruímos todo o bem que poderíamos ter feito.

Mateus 18:1-4, narrando o mesmo texto de Lucas, vejamos:

Aqui nos encontramos com uma pergunta muito reveladora a que segue uma resposta igualmente reveladora. Os discípulos perguntaram quem era o maior no reino dos céus. Jesus tomou um menino e disse que a menos que se fizessem como um menino, não entrariam no reino dos céus. A pergunta dos discípulos é a seguinte: "Quem será o maior no reino dos céus?" e o mesmo fato de ter formulado essa pergunta demonstra que não tinham a menor idéia do que era o reino dos céus. Jesus disse: "Se não lhes voltarem." Ao empregar esta forma de dirigir-se a eles, implicava que lhes estava fazendo uma advertência: a direção que levavam era equivocada e a menos que dessem uma volta completa em seu caminho se afastavam do Reino em lugar de aproximar-se dele. Na vida o importante é aquilo para o qual se dirige o homem; e se se dirige para o cumprimento de sua ambição pessoal, a aquisição de poder  pessoal, o gozo de prestígio pessoal, a exaltação de si mesmo, significa que aponta exatamente na direção oposta a do reino dos céus porque ser cidadão do Reino significa esquecer-se por completo de si mesmo, apagar e fazer desaparecer o eu, ocupar o eu em uma vida que tende para o serviço e não para o poder. Enquanto o homem considera seu próprio eu como o mais importante do mundo, está dando as costas ao Reino e se alguma vez quer alcançá-lo terá que dar-se volta e olhar na direção contrária. De maneira que Jesus tomou um menino. Segundo uma tradição, esse menino chegou a ser Ignácio da Antioquia, que em tempos posteriores foi um grande servo da igreja, um escritor importante e por último um mártir para Cristo. A lenda surge do fato de que Ignácio recebesse o apelido do Teophoros que significa levado por Deus ou carregado por Deus, e, segundo conta a tradição, recebeu esse nome porque Jesus o carregou sobre seus joelhos. Pode que seja assim. Talvez seja mais provável que tenha sido Pedro quem fez a pergunta e que Jesus tenha tomado a um filho do mesmo Pedro e o tenha posto no meio, porque sabemos que Pedro era casado (Mateus 8:14; 1 Coríntios 9:5). De maneira que Jesus disse que no menino vemos as características que deveriam assinalar a quem pertence ao Reino. Há muitas características formosas em um menino: o poder de maravilhar-se, antes de que se acostume à maravilha do mundo e lhe resulte indiferente; o
poder de perdoar e esquecer, inclusive quando os adultos e os pais o tratam em forma injusta, coisa que fazem freqüentemente; a inocência, que, como diz Richard Glover em um frase muito bela, faz que o menino só tenha que aprender, não desaprender; que fazer, não desfazer. Não cabe dúvida que Jesus estava pensando nestas coisas; mas por mais maravilhosas que sejam, não eram quão único ocupava sua mente. O menino tem três grandes qualidades que o convertem no símbolo daqueles que são cidadãos do Reino.

(1) Primeiro e sobretudo, está a qualidade que é a chave de toda a passagem: sua humildade. O menino não sente desejos de fazer-se notar;  antes quer desaparecer no anonimato. Não procura a preeminência, prefere permanecer na escuridão. Só abandona sua modéstia instintiva quando cresce e começa a penetrar no mundo competitivo, com sua luta feroz pelas recompensas e os postos importantes.

(2) Temos a dependência do menino. Para o menino, o estado de dependência é um estado perfeitamente natural. Nunca pensa que deve enfrentar a vida só e em seu próprio benefício. sente-se muito satisfeito em sua dependência absoluta daqueles que o querem e se preocupam com ele. Se os homens aceitassem o fato de sua dependência de Deus sua vida se veria enriquecida pop um novo poder e uma nova paz.

(3) Vemos a confiança do menino. O menino é instintivamente dependente, e na mesma forma confia em que seus pais satisfarão suas necessidades. Quando somos meninos não podemos comprar nossa própria comida ou manter nosso lar, ou comprar a roupa; mas jamais duvidamos de que seremos alimentados e vestidos, de que sempre teremos refúgio, calor e comodidade quando voltarmos a casa. Quando somos nitros empreendemos uma viagem sem que nos ocorra pagar a passagem e sem ter idéia a respeito de como chegar à meta, mas jamais nos ocorre duvidar de que nossos pais nos farão chegar aonde nos propomos. A humildade do menino é o modelo da conduta do cristão para o próximo, e a dependência e confiança do menino são o modelo da atitude do cristão para Deus, o Pai de todos nós.

Mateus 17 17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.

MATEUS   17.17 INCRÉDULA E PERVERSA. Este texto evidencia o conceito que Jesus tem dos discípulos e das igrejas que não assistem ao próximo, no autêntico poder do reino de Deus.

(1) Deixar de libertar os oprimidos por Satanás ou pelos demônios (vv. 15-21) demonstra falta de fé, de compreensão e de autoridade espiritual (vv. 17,20,21; Mc 9.29).

(2) O  propósito do Espírito Santo, ao registrar as narrativas (14-21), ressalta não somente que Jesus expulsava demônios, como também que Ele deseja que seus discípulos façam a mesma coisa  mediante a fé, a oração e o jejum (vv. 20,21). Jesus fica profundamente entristecido quando seu povo deixa de participar do seu  ministério contra as forças de Satanás (v. 17; ver 10.1 ; 10.8; Mc 9.28,29; Lc 9.1; Jo 14.12).

MATEUS  10.1 PODER SOBRE OS ESPÍRITOS IMUNDOS. Jesus quer que seus seguidores lutem contra as forças do mal, expulsando os espíritos malignos e curando os enfermos. Essa demonstração  de autoridade divina no conflito espiritual é a continuação da manifestação do reino de Deus na terra.

Mt.17.19  Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo?
Mt.17.20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível.

MATEUS   17.19, 20 SE TIVERDES FÉ... NADA VOS SERÁ IMPOSSÍVEL. Jesus fala de uma fé que pode remover montanhas, operar milagres e curas, e realizar grandes coisas para Deus. Que fé é esta de  que Jesus fala?

(1) A fé genuína é uma fé eficaz que produz resultados: nada vos será impossível (v. 20).

 (2) Esta fé não é uma crença na fé como uma força ou poder, mas fé em Deus (Mc  11.22).

(3) Esta fé é uma obra de Deus que tem lugar no coração do cristão (Fp 2.13; Mc 9.24). É a plena certeza que Deus transmite ao coração, de que nossa oração é respondida (Mc 11.23).  Esta fé é criada interiormente no crente, pelo Espírito Santo. Não podemos produzi-la em nós mesmos por meio da nossa mente (Rm 12.3).

(4) Uma vez que esta fé em Deus é um dom que  Cristo comunica ao nosso coração, importa-nos estar unidos a Jesus e à sua Palavra e ser mais consagrados a Ele (Rm 10.17; Fp 3.8-14). Dependemos dEle em tudo: Sem mim nada podereis  fazer (Jo 15.5; Jo 3.27; Hb 4.16; 7.25).

Noutras palavras, devemos buscar a Cristo que é o autor e o consumador da nossa fé (Hb 12.2). A real presença de Cristo conosco e nossa obediência à  sua Palavra são a origem e segredo da fé (9.21; Jo 15.7).

(5) A verdadeira fé opera sob o controle de Deus. Ele no-la concede à base do seu amor, sabedoria, graça e propósito soberano, para a  execução da sua vontade e como expressão do seu amor por nós. Não deve ser usada para nosso próprio proveito egoísta (Tg 4.3).

Lc.17.3  Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe;
Lc.17.4 e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe.

LUCAS  17.3,4 SE ELE SE ARREPENDER, PERDOA-LHE. No tocante à declaração de Jesus a respeito do perdão ao próximo, observemos o que se segue:

(1) Jesus deseja que o crente queira sempre perdoar e ajudar os que o ofendem, em vez de abrigar um espírito de vingança e ódio.

(2) O perdão e a reconciliação não podem ocorrer verdadeiramente, até que o transgressor reconheça sua ação errada e se arrependa sinceramente. Além disso, Jesus não se referia ao mesmo delito repetido constantemente.

 (3) O ofendido deve estar disposto a continuar perdoando, se o culpado se arrepender sinceramente (v. 4). Quanto a perdoar sete vezes no dia , Jesus não está justificando a prática do pecado habitual. Nem está Ele dizendo que o crente deve permitir que alguém o maltrate ou abuse dele indefinidamente. Seu ensino é que devemos estar sempre dispostos a ajudar e perdoar o ofensor.

Mt.6.12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
6.12 PERDOA... ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS. Na oração devemos tratar dos nossos pecados e também estar dispostos a perdoar aqueles que nos fizeram mal (vv. 14,15; Hb 9.14; 1 Jo 1.9).

Mt.6.14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
Mt.6.15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

6.15 SE, PORÉM... PERDOARDES AOS HOMENS. Esta declaração de Jesus salienta o fato de que o crente deve estar pronto e disposto a perdoar as ofensas sofridas da parte dos outros. Caso  ele não perdoe seu ofensor arrependido, Deus não o perdoará e suas orações não terão resposta. Aqui está um princípio essencial para obtermos o perdão de Deus (18.35; Mc 11.26; Lc 11.4).


LUCAS  22.24-30 A VERDADEIRA GRANDEZA. A verdadeira grandeza do ser humano é uma questão do nosso ser interior e do coração. É vista na pessoa que expressa sua fé e seu amor a Cristo, em sincera humildade, no desejo de servir tanto a Deus, quanto aos homens, e na disposição de ser considerado o menos importante no reino de Deus (Fp 2.3).


(1) A verdadeira grandeza não está na posição, no cargo, na liderança, no poder, na influência, nos diplomas de nível superior, na fama, na capacidade, nas grandes realizações, nem no sucesso. O que importa não é tanto o que fazemos para Deus, mas o que somos em espírito interiormente diante de Deus (vv. 25-27; Mt 18.3,4; 20.25-28).

(2) A verdadeira grandeza requer que sejamos grandes no que é justo. Temos que procurar ser grandes na fé, no caráter santo, na sabedoria, no autodomínio, na paciência, no amor (Gl 5.22,23). Trata-se de termos a grandeza de Cristo, que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade (Hb 1.9).

(3) A verdadeira grandeza é questão de sincero amor, lealdade e dedicação a Deus, e aí o que importa é sermos consagrados e fiéis onde Deus quis colocar-nos. Por isso, aos olhos de Deus, os maiores no seu reino são aqueles que lhe consagram e à sua Palavra, seu total amor, lealdade e dedicação (21.3; Rm 12.1,2).

(4) Nossa consagração a Deus melhora os frutos do nosso labor na sua obra, mas somente na área em que Deus nos colocou e de conformidade com dons que Ele nos deu (1 Co 12; Rm 12.3-8).

LUCAS  22.27 AQUELE QUE SERVE. No tocante àqueles que são escolhidos para dirigir a igreja (1 Tm 3.1-7), Cristo diz que devem dirigi-la como servos, ajudando as pessoas sob sua orientação a
cumprirem a vontade de Deus para suas vidas. Nunca devem abusar da sua posição, nem traí-la por motivo de fama, poder, riquezas ou privilégios especiais.

LUCAS  22.28 TENDES PERMANECIDO COMIGO. Jesus manifesta diante dos seus discípulos a sua gratidão pela fidelidade deles durante a sua vida, nas circunstâncias difíceis em que foi vivida. Nosso maior cuidado deve ser também o de permanecer leais a Ele, num mundo hostil para com a sua causa e seus padrões de justiça.

LUCAS  22.29 EU VOS DESTINO O REINO. Jesus oferece um reino aos seus seguidores fiéis. Esse reino futuro é estabelecido por Ele mesmo (v. 30). Os discípulos não devem esperar glória terrena e poder neste mundo durante a presente época.

ELABORADO PELO EVANGELISTA:
Natalino Alves dos Anjos.

FONTES DE PESQUISAS:
Comentário bíblico Esperança
Comentário bíblico Barclay - N. Testamento
Comentário bíblico Vida Nova - Lucas
Bíblia de Estudo Pentecostal.


















domingo, 24 de maio de 2015

COMENTÁRIO BÍBLICO - EXODO CAPITULOS 13, 14, 15

EXODO CAPITULO 13

COMENTÁRIO BÍBLICO ELABORADO PELO EVANGELISTA:
NATALINO ALVES DOS ANJOS.
PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR.
COM PESQUISAS EM COMENTÁRIOS E MANUAIS BÍBLICOS.


Êx 13:1 Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
13.1 — Falou o Senhor a Moisés. Deus falava com o profeta frequentemente, e a sua relação
próxima com o Senhor era especial (Êx 33.11; Nm 12.8).
Êx 13:2 Santifica-me todo o primogênito, o que abrir toda a madre entre os filhos de Israel, de homens e de animais; porque meu é.
13.2 Santifica-me todo o primogênito (2). "Separa como sagrados". É razoável que a vida que Deus tinha poupado fosse devotada a Ele (Rm 12.1). Assim como a celebração anual da Páscoa relembrava a nação a respeito de sua grande redenção, igualmente a dedicação dos primogênitos conservava fresca a memória disso em cada lar.
Êx 13:3 E Moisés disse ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o SENHOR vos tirou daqui; portanto não comereis pão levedado.
13.3 Lembrai-vos deste mesmo dia (3). A santificação dos primogênitos foi associada ao dia do livramento; por conseguinte, Moisés prefaciou suas instruções referentes aos primogênitos com uma renovada exortação concernente a observância da Páscoa, o memorial daquele dia. Ver Dt 5.15. A hora em que Deus tinha se revelado por um milagre supremo, era justamente a oportunidade para ensinar o povo sobre os deveres religiosos. Assim, também, Jesus usou a ocasião em que produziu, por milagre, pão para os famintos, para ensinar que Ele é o Pão da Vida (Jo 6.51).
Êx 13:4 Hoje, no mês de Abibe, vós saís.
Êx 13:5 E acontecerá que, quando o SENHOR te houver introduzido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos heveus, e dos jebuseus, a qual jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel, guardarás este culto neste mês.
13.5 Quando o Senhor te houver metido na terra (5). Conf. Dt 6.3-15. A prosperidade tende a fazer com que o homem se esqueça das misericórdias passadas; daí a necessidade desses vívidos memoriais.
Êx 13:6 Sete dias comerás pães ázimos, e ao sétimo dia haverá festa ao SENHOR.
Êx 13:7 Sete dias se comerá pães ázimos, e o levedado não se verá contigo, nem ainda fermento será visto em todos os teus termos.
Êx 13:8 E naquele mesmo dia farás saber a teu filho, dizendo: Isto é pelo que o SENHOR me tem feito, quando eu saí do Egito.
13.7,8. Teu território. Fronteiras (7). A dedicação dos primogênitos teria de ser explicada geração após geração, como também a Páscoa(8) (12:26, 27).Contarás a teu filho. A explicação da Palavra de Deus no lar, sempre foi a base da vida religiosa do povo de Deus, no passado, e sempre deverá ser o fundamento da sociedade cristã de hoje. Os chefes dos lares devem ser sacerdotes e profetas, de certo modo.
Êx 13:9 E te será por sinal sobre tua mão e por lembrança entre teus olhos, para que a lei do SENHOR esteja em tua boca; porquanto com mão forte o SENHOR te tirou do Egito.
13.9 Sinal. Os judeus interpretaram este versículo, juntamente com v. 16 e Dt 6.8, 11.13-21, como uma ordem de atar pequenas caixas de couro aos braços e à fronte, contendo pergaminhos com trechos inteiras da Bíblia, contendo tais ordens. Mas será melhor guardar estes ensinamentos no pensar (entre os olhos),:no agir (na tua mão) e no falar (na tua boca). É isto que, na sua linguagem pitoresca, o Bíblia quer dizer.
Êx 13:10 Portanto tu guardarás este estatuto a seu tempo, de ano em ano.
Êx 13:11 Também acontecerá que, quando o SENHOR te houver introduzido na terra dos cananeus, como jurou a ti e a teus pais, quando ta houver dado,
13.10,11 Este estatuto (10), isto é, a páscoa. Quando(11). Muitas das instruções dadas no deserto depois da saída do Egito, eram aplicáveis à vida em Canaã. O povo não podia receber a dádiva de uma terra ideal, antes de aprender o "modo de usar" um território nacional independente.
Êx 13:12 Separarás para o SENHOR tudo o que abrir a madre e todo o primogênito dos animais que tiveres; os machos serão do SENHOR.
13.12 Separarás. Todos os primogênitos de Israel, inclusive os animais, teriam morrido se não fosse o sacrifício específico ordenado por Deus, que os separou para a salvação. Então, para o resto da história de Israel, o povo tem de estar cônscio de que se não fosse a misericórdia divina, nada de precioso lhe restaria.
Êx 13:13 Porém, todo o primogênito da jumenta resgatarás com um cordeiro; e se o não resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; mas todo o primogênito do homem, entre teus filhos, resgatarás.
13.13 Jumenta. Era o único animal, dos que os israelitas normalmente possuíam, que era ritualmente imundo, não sendo aceitável nem para sacrifício, nem para comida,portanto, tinha de ser redimido, isto é, seu lugar era ocupado por um substituto.Cortar-lhe-ás a cabeça (13).Ninguém podia escapar da lei. Se o dono do animal não estivesse disposto a sacrificar um cordeiro, o jumento estava condenado; se não fosse devotado a Deus, então era destruí-lo. Na prática essa era uma salvaguarda eficaz da lei, visto que um jumento era muito mais valioso, comercialmente falando, que um cordeiro.Teus filhos resgatarás (13). Não com um cordeiro, mas mediante dinheiro (Nm 3.46-47). Nenhuma sugestão de sacrifício infantil jamais mancha as páginas da lei.
Êx 13:14 E quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que é isto? Dir-lhe-ás: O SENHOR nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão.

terça-feira, 19 de maio de 2015

O PODER DE JESUS SOBRE A NATUREZA E OS DEMONIOS - LIÇÃO 08 COM SUBSIDIOS


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Lições Bíblicas CPAD  -  Adultos  -  2º Trimestre de 2015
Título: Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado

Comentarista: José Gonçalves

 Lição 8: O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
Data: 24 de Maio de 2015

TEXTO ÁUREO
 “E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?” (Lc 8.25).

VERDADE PRÁTICA
 Ao mostrarem o poder de Jesus sobre as forças naturais e sobrenaturais, as Escrituras sublinham sua natureza divina e identidade messiânica.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda — Lc 8.22-35
Jesus tem poder sobre as forças da natureza
 Terça — Lc 4.33-37
Jesus tem poder sobre as forças malignas
 Quarta — Lc 8.29-31
Jesus veio para libertar os cativos do Diabo
 Quinta — Mc 1.21-26
Jesus conhecia a natureza dos demônios e não os deixava falar
Sexta — Lc 9.38-42
Jesus veio para destruir as obras dos demônios
Sábado — Cl 2.15
Jesus e a sua completa vitória sobre os demônios

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 Lucas 8.22-25,35-39.
 22 — E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra banda do lago. E partiram.
23 — E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e o barco enchia-se de água, estando eles em perigo.
24 — E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.
25 — E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
35 — E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
36 — E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.
37 — E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.
38 — E aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:
39 — Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.

HINOS SUGERIDOS
 108, 225 e 253 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Jesus, como o Filho de Deus, tem poder sobre a natureza e os seres espirituais.
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Destacar o aspecto sobrenatural da pessoa de Jesus.
II. Apresentar a realidade bíblica da existência dos demônios.
III. Explicar o aspecto limitado dos demônios.
IV. Mostrar que a obra de Jesus é oposta à dos demônios.

terça-feira, 12 de maio de 2015

COMENTÁRIO BIBLICO - EXODO CAPITULO 07, 08, 09

COMENTÁRIO BIBLICO ELABORADO PELO EVANGELISTA: 
NATALINO ALVES DOS ANJOS.
COM PESQUISAS DE COMENTÁRIOS BIBLICOS.

EXODO CAPITULO 7

Êx 7:1 Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.
7.1 Disse o Senhor. A Palavra de Deus era o fundamento da comissão de Moisés, a fonte cie onde sua coragem emanou. Como Deus sobre Faraó (7.1). Pela autoridade de sua pessoa e pelo poder de seus atos, Moisés representaria, perante Faraó, a autoridade e o poder do verdadeiro Deus. Teu profeta (1). Conf. 4.16. Essa foi a resposta de Deus à objeção de Moisés, em 6.12.
Êx 7:2 Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
7.2 Tu falarás tudo que eu te ordenar. Este é o dever de cada servo de Deus. Ninguém deve guardar silêncio na espera de oportunidades maiores (2 Tm 4.2). Temos de declarar todo o conselho de Deus (At 20.27), nada retendo, nem mesmo as coisas que podem ofender, para não sermos profetas de coisas aprazíveis e de ilusões (Is 30.10). Não devemos pregar nossas próprias opiniões e teorias, mas seguir o exemplo do próprio Jesus Cristo que só anunciava a mensagem prescrita por seu Pai (Jo 12.49). Isto quer dizer que nos devemos cingir fielmente da verdade bíblica (Ef 6.14).
Êx 7:3 Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.
7.3 Endurecerei. Os corações dos homens estão debaixo da autoridade soberana de Deus (Rm 9.18). A resistência de Faraó era a causa dos sinais e das maravilhas pelas quais Deus se revelou de maneira inesquecível ao seu povo. O endurecimento é um salário do pecado da rebelião contra a mensagem de Deus, lentamente tirando do incrédulo a capacidade de se converter. É por isso que cada pessoa que escuta o convite do evangelho nunca deve protelar a sua aceitação da salvação que Cristo oferece a todo aquele que crer.
Êx 7:4 Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.
Êx 7:5 Então os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.
7.5 Saberão. A resistência do Faraó era a oportunidade para sua nação inteira perceber que Deus existe em soberania e poder, amor e compaixão para proteger os que apelam para Ele. Israel devia saber (6: 7) pela redenção, o Egito pelo juízo, que Eu sou o Senhor. Deus age em favor de Israel por todo o decurso de sua história com uma finalidade em vista, demonstrar a um mundo que seguiu após outros deuses a natureza de Jeová, o único verdadeiro Deus.
Êx 7:6 Assim fizeram Moisés e Arão; como o SENHOR lhes ordenara, assim fizeram.
Êx 7:7 E Moisés era da idade de oitenta anos, e Arão da idade de oitenta e três anos quando falaram a Faraó.
7.7 Oitenta anos (7). Deus pode prolongar a vida de um homem até qualquer idade, mas é digno de nota que os registros egípcios mostram que a prestação de serviços, depois dos 100 anos de idade, não era incomum.
Êx 7:8 E o SENHOR falou a Moisés e a Arão, dizendo:
Êx 7:9 Quando Faraó vos falar, dizendo: Fazei vós um milagre, dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó; e se tornará em serpente.
7.9 Fazei vós algum milagre (9). Provai vossas reivindicações mediante algum ato sobrenatural.
Êx 7:10 Então Moisés e Arão foram a Faraó, e fizeram assim como o SENHOR ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente.
Êx 7:11 E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos.
7.11. Os sábios e encantadores. Não eram simples mágicos, mas altamente educados líderes sacerdotais do Egito, homens de vasta influência e capacidade. Se eles realizaram sua façanha por meio de algum truque com répteis treinados, ou por meio de "milagres mentirosos" com o poder de Satanás, não pode ser determinado. Em qualquer um dos casos a supremacia de Jeová ficou demonstrada quando suas serpentes foram devoradas.
Êx 7:12 Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles.
Êx 7:13 Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha falado.
7.13 — Muitas vezes o coração do faraó se endureceu, o que indica que ele permanecia insensível e impassível diante da demonstração do poder de Deus (Êx 7.14,22,23; 8.15,19,32; 9.7,12,34,35; 10.1,20,27; 11.10; 14.4,5,8). E isto se deu como o Senhor tinha dito — da forma que Deus planejara desde o começo (Êx 3.19; 4.21; 7.3,4). O rei do Egito era teimoso (Êx 5.1-9), mas também era prisioneiro do efetivo trabalho do Espírito de Deus (ver Isaías 6.10, em relação ao povo de Judá).
Êx 7:14 Então disse o SENHOR a Moisés: O coração de Faraó está endurecido, recusa deixar ir o povo.
7.14 — Em outros trechos (Êx 4.21; 7.13,22; 8.19), o termo endurecido é traduzido da palavra (hb. hazaq) que significa fortalecer-se, com a ideia de ser obstinado. Aqui, o verbo hebraico kabed passa o conceito de ser pesado, firme, insensível, inflexível.
Êx 7:15 Vai pela manhã a Faraó; eis que ele sairá às águas; põe-te em frente dele na beira do rio, e tomarás em tua mão a vara que se tornou em cobra.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

PODER SOBRE AS DOENÇAS E MORTE - LIÇÃO 07 COM SUBSIDIOS


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Lições Bíblicas CPAD  -  Adultos
 2º Trimestre de 2015

Título: Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado
Comentarista: José Gonçalves

Lição 7: Poder sobre as doenças e morte
Data: 17 de Maio de 2015

TEXTO ÁUREO

E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo” (Lc 7.16).

VERDADE PRÁTICA

Ao curar os enfermos e dar vida aos mortos, Jesus demonstrou o seu poder messiânico e provou também o amor de Deus pela humanidade caída.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Lc 5.24
Jesus e o seu poder para perdoar e curar a todos



Terça — Lc 5.12,13
Jesus e a sua compaixão pelos doentes e necessitados



Quarta — Lc 5.17
Jesus e a autoridade para curar toda enfermidade



Quinta — Lc 10.17-19
Jesus e a delegação de autoridade aos seus discípulos



Sexta — Lc 17.20,21
Jesus e a manifestação do Reino de Deus para todos



Sábado — Lc 21.31
Jesus anunciou eventos que precederiam a vinda literal do Reino


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 4.38,39; 7.11-17.

Lucas 4
38 — Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela.
39 — E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.

Lucas 7
11 — E aconteceu, pouco depois, ir ele à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão.
12 — E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
13 — E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.
14 — E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te.
15 — E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe.
16 — E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
17 — E correu dele esta fama por toda a Judeia e por toda a terra circunvizinha.

HINOS SUGERIDOS

7, 121 e 517 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL

Explicar o objetivo de Jesus ter mostrado seu poder sobre as doenças e morte.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Conscientizar os alunos de que o perdão é terapêutico.
II. Mostrar que uma das razões das curas, no ministério de Jesus, era a compaixão.
III. Analisar a autoridade de Jesus para curar.
IV. Ressaltar a redenção do nosso corpo.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A morte, assim como as doenças, físicas, emocionais e espirituais, são resultados da Queda. Porém, Jesus veio ao mundo para nos libertar do poder do pecado. A cura divina faz parte da sua obra expiatória. Deus não se importa somente com a nossa alma e espírito, mas também com nosso corpo. Por isso, em seu ministério terreno, o Mestre curou a todos que iam até Ele. Jesus não mudou; Ele continua curando os enfermos. Então, aproveite o tema da aula e, ao final, não deixe de orar por aqueles que estão doentes. Creia que Jesus tem poder para curar as enfermidades físicas, emocionais e espirituais de seus alunos. Para o Mestre não existe nada impossível.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

As doenças, enfermidades e a morte existem como consequências da entrada do pecado no mundo. Escrevendo aos Romanos, Paulo afirma que “como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Jesus, o Messias prometido nas Escrituras, veio para tratar do problema do pecado e das suas consequências (Is 53.4-7; 6.1,2). Com esse fim, Jesus, durante o seu ministério terreno, curou doentes e ressuscitou os mortos (Mt 8.14-17; Lc 7.11-15). Todos os evangelistas, especialmente Lucas, destacam esse fato (Lc 4.16-19).
Nesta lição, vamos estudar alguns dos registros bíblicos sobre a autoridade do Senhor para curar doentes e ressuscitar os mortos.