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sábado, 26 de abril de 2014

LIÇÃO 04 COM SUBSIDIOS - DONS DE PODER

Lições Bíblicas CPAD   -  Jovens e Adultos
 2º Trimestre de 2014

Título: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 4: Dons de Poder
Data: 27 de Abril de 2014

TEXTO ÁUREO
 “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (1Co 2.4,5).

VERDADE PRÁTICA
 Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação sobrenatural do Espírito Santo na vida do crente.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Rm 1.16 O evangelho de poder
 Terça - Rm 15.19 Sinais e prodígios
 Quarta - 2Co 4.7 A excelência do poder de Deus
 Quinta - 2Co 13.4 O poder de Deus em nós
 Sexta - 1Co 14.12 Edificando a igreja mediante os dons
 Sábado - 1Co 2.4 Demonstração de poder divino

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 12.4,9-11.
 4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
9 - e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

INTERAÇÃO
 Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder. AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos tem como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a Deus e ao próximo? Segundo Stanley Horton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.

OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
 Professor, para introduzir a lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há entre fé salvífica e o dom da fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos, individualmente. O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de ouví-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.

Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
Fé salvífica = “Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a Cristo como Salvador”.
Dom da fé = “Capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”.

COMENTÁRIO
 INTRODUÇÃO
 Palavra Chave
Dons de Poder: Fé, maravilhas e cura. Capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo, por intermédio das quais a igreja pode agir de forma extraordinária.
 O ministério terreno de Jesus foi marcado por inúmeros milagres, principalmente curas. A história eclesiástica comprova que a Igreja do primeiro século também operou maravilhas no poder do Espírito Santo. Entre os primeiros cristãos sobejavam os dons de poder. Se Jesus não mudou e os dons espirituais são para a Igreja de hoje, por que atualmente não vemos as manifestações dos dons de poder em nosso ambiente com mais frequência? Será falta de conhecimento a respeito do assunto? Ou será por causa do mau uso que alguns fazem das dádivas divinas?
Nesta lição estudaremos a respeito dos dons de poder. Veremos como eles são necessários à vida da igreja. Se você deseja recebê-los e usá-los para a glória do nome do Senhor, proporcionando a edificação da igreja, busque-os com fé em oração.

I. O DOM DA FÉ (1Co 12.9)
 1. O que significa fé? Na epístola aos Hebreus lemos que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (11.1). Essa é a definição bíblica sobre a fé, pois mostra a total confiança e dependência em Deus. Aprendemos com o texto do capítulo 11 de Hebreus, conhecido como a “galeria dos heróis da fé”, que Deus é poderoso para fazer todas as coisas, sendo a nossa fé em Deus, fundamental para as operações divinas entre os homens.

2. A fé como dom. É distinta daquela que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica (Rm 10.17; Ef 2.8). Igualmente, se distingue da fé evidenciada como fruto do Espírito (Gl 5.22). O dom da fé é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida, objetivando sempre a edificação da igreja. De acordo com o teólogo Stanley Horton, esse dom “é uma fé milagrosa para uma situação ou oportunidade especial”.

3. Exemplo bíblico do dom da fé. Quando guiou o povo de Israel na saída do Egito e se aproximou do Mar Vermelho, já na iminência de ser destruído por Faraó, Moisés disse: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O Senhor pelejará por vós, e vos calareis” (Êx 14.13,14). Moisés “viu” pela fé o livramento do Senhor antes de o fato acontecer. Esta é uma boa amostra bíblica do exercício do dom da fé.

 SINOPSE DO TÓPICO (I)
 O Espírito Santo concede aos crente o dom da fé para que ele possa realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando à edificação da igreja.

II. DONS DE CURAR (1Co 12.9)

1. O que são os dons de curar? São recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade. Por isso a expressão está no plural. Deus é quem cura! Ele concede os “dons” segundo o conselho da sua vontade, sabedoria e no momento certo. No Antigo Testamento, o Todo-Poderoso se manifestou ao povo de Israel como “Jeová Rafá” — O Senhor que sara (Êx 15.26; Sl 103.3). A concessão desses dons à Igreja deve-se à necessidade de o Evangelho ser anunciado como uma mensagem poderosa ao não crente, que outrora não tinha fé, mas que agora passou a crer no Evangelho, arrependendo-se dos seus pecados (Mc 16.17,18; At 3.11-26; 4.23-31).

2. A redenção e as curas. Apesar de o crente ser redimido pelo Senhor através da obra expiatória efetuada por Jesus na cruz do Calvário, ele (o crente) ainda aguarda a redenção do seu próprio corpo. Quando o apóstolo Paulo tratou dos males que afligem à criação como resultado do pecado da humanidade, escreveu que “não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível estaremos sujeitos a toda sorte de doenças.

3. A necessidade desses dons. Os dons de curar são necessários à igreja da atualidade. Num mundo incrédulo em que a medicina se desenvolve rapidamente, o ser humano pensa que pode superar a Deus. A humanidade precisa compreender a sua limitação e convencer-se da sublime realidade de um Deus Todo-Poderoso que, em sua misericórdia e amor, concede sabedoria a homens e mulheres para multiplicar o conhecimento da medicina visando o bem-estar de todos. Quanto aos dons de curas, são manifestações de poder sobrenatural que o Espírito Santo colocou à disposição da Igreja de Cristo para que a humanidade reconheça que Deus tem o poder de sanar todas as doenças.

 SINOPSE DO TÓPICO (II)
 Existe uma variedade de manifestações do dom de curas. Sua concessão à igreja deve-se ao fato de que Deus quer dar saúde a seu povo.

III. O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1Co 12.10)
 1. O dom de operação de maravilhas. Este dom realiza obras extraordinárias além do poder humano. O dom de operação de maravilhas altera a ordem natural das coisas consideradas impossíveis e impensáveis.

2. Exemplos bíblicos. O ministério terreno de Jesus foi marcado por operações de maravilhas. O Bom Mestre repreendeu o vento e o mar, e estes logo se aquietaram (Mt 8.23-27). O nosso Senhor atestou por muitas vezes o seu poder sobre a natureza criada para sua glória (Jo 1.3). Podemos destacar outros exemplos de operação de maravilhas no ministério de Jesus: a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17); a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.21-43); a ressurreição de Lázaro, morto havia quatro dias (Jo 11.1-45). Nosso Senhor tem todo o poder sobre a morte, pois para Ele “nada é impossível” (Lc 1.37). Nosso Deus não mudou. O Pai Celestial deu dons à sua igreja a fim de que ela atue no mundo moderno com poder e graça.

3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas. O cristão não tem autorização divina para “determinar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos. A nossa relação com Deus não se dá em forma de barganha. Quem somos nós para exigir de Deus alguma coisa? Somos seres humanos limitados! Se não fosse a graça e a misericórdia de Deus, o que seria de nós? Como discípulos de Cristo, devemos rogar ao Pai, buscando-o de todo o nosso coração para curar os doentes, pois a Palavra de Deus recomenda que oremos pelos enfermos (Tg 5.14). A oração do justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e independe de se ter o dom ou não. Jesus nos ensinou que em seu nome deveríamos impor as mãos sobre os enfermos para que eles sejam curados (Mc 16.18). Nossa responsabilidade é orar pedindo a cura. Quem sara o enfermo, de acordo com a sua soberana vontade, é Deus.
O crente que impõe as mãos sobre o enfermo não pode ser tratado como um ídolo na igreja, principalmente se o enfermo for curado. Nem podemos imaginar que porque aconteceu o milagre aquela vez, sempre haverá outros milagres. Que o Altíssimo tenha misericórdia e proteja-nos dessa pretensão! Quem opera os sinais e as maravilhas é o Senhor, não o homem. Toda ação decorrente dos dons vem do Espírito Santo e, por isso, não podemos agendar dias nem marcar horários para sua operação. Façamos a obra de Deus com honestidade e decência!

SINOPSE DO TÓPICO (III)
 O cristão não tem autorização divina para “determinar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos.

CONCLUSÃO
 Deus pode conceder a seus servos o dom da fé, dons de curar e o de operação de milagres, mas sempre de acordo com a sua vontade e graça. Lembre-se de que os dons de poder contribuem para legitimar a pregação do Evangelho. Infelizmente, há pessoas que querem utilizar essas dádivas para obterem lucros financeiros e enriquecimento pessoal. Isto envergonha o nome de Jesus e mancha a idoneidade da Igreja na sociedade. Quem procede desta forma está suscetível ao juízo de Deus, que virá no tempo próprio. Que nós, a Igreja, o povo do Senhor, façamos uso dos dons de poder para propagar o Evangelho de nosso Senhor e glorificar o nome do Pai no poder do Espírito Santo!

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 SOUZA, Estêvam Ângelo de. Nos Domínios do Espírito. 2 ed., RJ: CPAD, 1987.
HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
 Subsídio Teológico
 “Diferença entre dom de fé e a operação de milagres
A operação do dom de fé tem algo de semelhante ao dom de operação de milagres, mas esses dons se distinguem pelo fato de o dom de fé operar sem que, às vezes, seja visto seu efeito instantâneo, enquanto a operação de milagres tem efeito imediato.
Quando Jesus se aproximou da figueira sem fruto, disse: ‘Nunca mais coma alguém fruto de ti. E seus discípulos ouviram isto’ (Mc 11.14). Os discípulos simplesmente ouviram as palavras de Jesus. Parecia que nada havia acontecido. Entretanto, ‘passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz’ (Mc 11.20). Enquanto o dom de operação de milagres tem ação instantânea, o dom de fé opera com os mesmos resultados, embora não seja de modo tão espetacular. De certa maneira a fé sobrenatural é acessível a quase todos os crentes na igreja, e pela fé tudo podemos conseguir, pois ‘tudo é possível ao que crê’” (SOUZA, Estêvam Ângelo de. Nos Domínios do Espírito. 2 ed., RJ: CPAD, 1987, p.185).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
 Subsídio Teológico
 “Dons de Curas
No grego, as palavras dons e curas estão no plural. Alguns entendem que isso significa que há uma variedade de formas desse dom. Entre os que pensam assim, há quem entenda que certas pessoas têm um dom de curar um tipo de doença ou enfermidade, ao passo que outros curam outro tipo. Filipe, por exemplo, foi especialmente usado para curar os paralíticos e os coxos (At 8.7). Outros, ainda, entendem que Deus dá a uma pessoa um dom na forma de um suprimento de curas numa ocasião específica, ao passo que outro suprimento é dado em outra ocasião, talvez a outra pessoa, mas provavelmente no ministério do evangelista.
Ainda outros entendem que toda cura é um dom especial, isto é, o dom é para o enfermo que tem a necessidade. Logo, segundo esse ponto de vista, o Espírito Santo não torna os homens curadores. Pelo contrário, Ele providencia um novo ministério de cura para cada necessidade, à medida que ela surge na Igreja. Por exemplo, a virtude (poder) que flui para dentro do corpo da mulher com o fluxo de sangue trouxe para ela um gracioso dom de cura (Mt 9.20-22). Atos 3.6 diz, literalmente: ‘O que tenho, isso te dou’. Isso está no singular e indica um dom específico dado a Pedro para este dar ao coxo. Não parece significar que tinha um reservatório de dons de curas dentro de si, mas um novo dom para cada enfermo a quem ministrava” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012, p.297).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
 Dons de Poder
 Nesta lição, estudaremos os dons de poder. Neste grupo está relacionado o dom da fé, os de curar e o de operação de milagres.
O dom da fé — O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé. A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento do Espírito Santo. É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como Jesus afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a Deus, todavia o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé “é uma medida incomum de confiança no poder de Deus”. Mediante este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um crescimento vertiginoso.
O dom de curar — Temos um Deus que se apresentou ao Seu povo, no Antigo Testamento, como Jeová Rafa, o Deus que sara (Êx 15.27). No Novo Testamento, podemos ver que Jesus curou muitos enfermos, glorificando o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado mediante a operação de curas (At 4.24-31). Este dom não cessou. Deus continua curando os enfermos mediante os dons de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto indica que há cura para os vários tipos de moléstias. Por que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são curados? Deus é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não. Mas para Deus não há impossíveis. Paulo não pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1Tm 5.23). Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas enfermas. Todavia, Deus concedeu à Sua Igreja os dons de curar.
Operação de maravilhas — Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal “este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles” (Rm 15.19). Os sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem Cristo como Salvador. Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro com o dom de maravilhas. O milagre realizado na vida de Dorcas foi notório em Jope (At 9.42).


SUBSIDIOS

I – INTRODUÇÃO:
Hoje estudaremos os dons que FAZEM algo; são os DONS DE PODER, ou seja, PODER PARA RECEBER, OPERAR OU REALIZAR ALGO SOBRENATURAL. São eles: DOM DA FÉ, A OPERAÇÃO DE MILAGRES e DONS DE CURAS.

II - O DOM DA FÉ:
(A) – É um dom do Espírito para que o crente possa RECEBER milagres.

(B) - Dom da fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu.

(C) - Aqueles que possuem o dom da fé creem em Deus de tal maneira, que o Senhor honra a palavra dos Seus servos como se fosse Sua e a cumpre, milagrosamente.

(D) - O dom da fé é uma dotação sobrenatural pelo Espírito Santo, mediante a qual, aquilo que o homem declara ou deseja, ou ainda o que Deus fala, acabará se cumprindo de qualquer maneira.

Vamos aos exemplos bíblicos para melhor esclarecimento:
(1º) - Dn 3:13-30 – Nem as insinuações enciumadas dos caldeus, nem as terríveis ameaças do rei Nabucodonozor amedrontaram os três jovens. Possuíam o dom da fé, pois RECEBERAM o milagre.

(2º) - Dn 6:16-23 – Além do Dom da Fé (pois Daniel RECEBEU o milagre), notemos que aqui também houve a atuação do Dom de Discernimento de Espíritos (v. 22).
Comparemos as duas passagens bíblicas acima citadas com Hb 11:32-34.

(3º) - Jz 15:18-19 – Sansão também RECEBEU o milagre. Por mais emaranhada que esteja nossa situação, o poder de Deus nos pode libertar. E isso não é tudo! No lugar onde alcançarmos a vitória, brotará aquela fonte de água que é alimentada do trono de Deus e a alma exaurida pelo esforço, beberá e se reanimará. Senhor, dá-nos o Dom da Fé e leva-nos a beber desta fonte!

(4º) - At 12:1-12 – Reparemos que, além do Dom da Fé (pois Pedro RECEBEU o milagre), houve também o Dom de Discernimento de Espíritos (vs. 9-11). A situação parecia impossível. Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão, vigiado por dezesseis (quatro quaternos) soldados. Mesmo sabendo que naquela noite iria morrer, Pedro dormia tranquilamente (v.6). Ou seja, tinha certeza de que Deus daria livramento. Um grupo em oração é mais forte do que as mais fortes precauções do poder humano.

(5º) - At 27:21-26 – Vemos em operação o Dom da Fé, pois Paulo tinha certeza da vitória em meio a um temporal, ou seja, ele RECEBEU o milagre. Reparemos, também, que houve manifestações do Dom da Palavra da Sabedoria (vs. 22, 24, 26 – fatos que iriam acontecer) e o Dom de Discernimento de Espíritos (v. 23).

(6º) - At 28:1-6 – Vemos aqui o Dom da Fé, pois Paulo tinha certeza da vitória, depois de mordido por uma víbora. Ele RECEBEU o milagre.

(7º) - I Rs 17:2-6 – Elias RECEBEU o milagre, possuindo tamanha fé para o seu sustento sobrenatural. Deus cuidou da subsistência de Elias, responsabilizando-se pelos suprimentos necessários.

(8º) - Gn 15:1-6; 17:15-22; 18:9-16; 21:1-8 - Nasceria um filho de um casal em que o homem tem 100 anos e a mulher 90 anos? Abraão creu e assim foi. Ele RECEBEU o milagre. Gn 22:1-19 - Poderia alguém matar um filho e depois voltar para casa com este filho vivo? Abraão creu e assim foi. Ele RECEBEU o milagre.

III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES:
(A) – Também é denominado de DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS, DOM DE OPERAÇÃO MILAGROSAS ou DOM DE PODERES MILAGROSOS.
(B) – É um dom do Espírito Santo, dado ao servo de Deus para que este possa OPERAR ou REALIZAR MILAGRES.
(C) - É uma intervenção sobrenatural no curso usual da natureza; uma suspensão temporária da ordem costumeira, mediante o poder do Espírito de Deus.

Vamos aos exemplos bíblicos para uma melhor compreensão:
(1º) - Js 10:12-14 – Josué OPEROU um milagre na natureza. Deus faz grandes milagres que os homens da ciência mal compreendem (Lc 1:37). A palavra hebraica DAMAM não significa só DETÉM-TE, mas também SILENCIA-TE, ACABA, PÁRA. Josué orou pedindo um milagre e Deus atendeu a sua oração. O crente não deve hesitar em orar para que o Senhor opere maravilhas em seu favor. O povo de Deus vive num mundo hostil e maligno, enfrentando grandes desafios e dificuldades. Às vezes, há necessidade do Dom de Operação de Milagres para o cumprimento do plano e propósito de Deus na vida do crente.
(2º) – II Rs 20:8-11 – Isaías OPEROU um milagre na natureza. Não sabemos exatamente como a sombra recuou dez graus no relógio do sol. O que está claro é que assim aconteceu, mediante o grande poder de Deus.


 Vejamos outros demais exemplos, devendo sempre ser observado que os servos do Senhor OPERAVAM ou REALIZAVAM O MILAGRE, o que caracteriza a atuação do Dom de OPERAÇÃO de Milagres:

Sansão - Jz 14:5-6;  15:14-15;  16:25-30;
Elias - I Rs 17:12-16; 18:41-46; II Rs 2:6-8;
Eliseu – II Rs 2:12-15; 3:14-20; 4:1-7;
Moisés - Ex 7:10, 20-21; 8:5-6, 16-17, 20-24; 9:8-10, 22-26; 10:12-15; 22-23; 14:13-14, 21-22; 17:1-7;
Jesus - Jo 2:1-11; 6:5-14; 9:6-7.

IV - DONS DE CURAS:
(A) - No grego original, cada vez que esse dom de poder é mencionado, tanto a expressão “DONS” quanto a expressão “CURAS” ficam no plural: DONS DE CURAS. Não existe, portanto, “o dom da cura”; “dons de cura”; “dom de curar”; etc.

(B) - O propósito do Dons de Curas é LIBERTAR OS ENFERMOS E DESTRUIR AS OBRAS DO DIABO NO CORPO HUMANO.
(C) - Os dons de curas são dados por Deus visando a cura sobrenatural da enfermidade, sem meios naturais de qualquer origem (At 10:38; Lc 6:6-11; At 8:6-7; 28:8-10).
Não se deve entender que quem possui esse dom tenha poder de curar a todos; deve dar-se lugar à soberania de Deus e à atitude e condição espiritual do enfermo.
O próprio Cristo foi limitado em Sua capacidade de operar milagres por causa da incredulidade do povo - Mt 13:58.
I Tm 5:23; II Tm 4:20 -  Paulo não curou nem a Timóteo, nem a Trófimo.

V – A RESSURREIÇÃO DE MORTOS :
I Rs 17:17-24; II Rs 4:18-37; Lc 7:11-17; 8:49-56; Jo 11:33-45; At 9:36-43; At 20:7-12
 No caso do milagre da ressurreição de mortos, OS TRÊS DONS ENTRAM EM OPERAÇÃO CONJUNTAMENTE: O DOM DA FÉ; O DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES e OS DONS DE CURAS.

Em primeiro lugar, é necessário o DOM DA FÉ PARA CHAMAR O ESPÍRITO DA PESSOA DE VOLTA, DEPOIS DE TER DEIXADO O CORPO;
Em segundo lugar, é necessário o DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES para ressuscitar a pessoa;
Em terceiro lugar é necessário os DONS DE CURAS, porquanto, de outra forma, a pessoa não curada voltaria, imediatamente, a morrer. Por exemplo: Lázaro estava enfermo. Quando Jesus o ressuscitou, o mesmo voltou à vida completamente curado de sua enfermidade (Jo 12:1-2).

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Dentre as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à dispo­sição da Sua Igreja na terra, destacam-se os dons do Espírito Santo, apresentados pelo apóstolo Paulo como agentes de poder e de vitória a habilitarem a Igreja para o cumpri­mento da sua missão no mundo. Por isso, como declarou Frank M. Boyd, estudioso da doutrina pentecostal, que "a menos que os dons do Espírito Santo sejam claramente definidos e cuidadosamente classificados em primeiro lugar, seu propósito não será entendido e podem ser mal usados, a glória do Senhor pode ser roubada e a Igreja pode deixar de receber grandes benefícios que esses dons devem trazer".


Fontes de consulta:
Lições Bíblicas CPAD – 3° trimestre de 1988 – Comentarista: Raimundo de Oliveira
A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
Comentário Bíblico Devocional V.T. e N.T. – F. B. Meyer – Editora Betânia
Revista “OBREIRO APROVADO”, ANO XVI – Nº 63
Comentário Bíblico Broadman, Vol 10 - JUERP.
Introdução e Comentário – Cartas Aos Coríntios - Frank M. Boyd – CPAD
A Mensagem de I Coríntios - David Prior, John R. W. Stott - ABU Editora
As Grandes Doutrinas da Bíblia – CPAD – Raimundo de Oli


quinta-feira, 17 de abril de 2014

DONS DE REVELAÇÃO - LIÇÃO 03 COM SUBSIDIOS


Lições Bíblicas CPAD  - Jovens e Adultos
 2º Trimestre de 2014
 Título: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 3: Dons de Revelação
Data: 20 de Abril de 2014

TEXTO ÁUREO
 “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1Co 14.26).

VERDADE PRÁTICA
 Os dons de revelação divina são indispensáveis à igreja da atualidade, pois vivemos em um tempo marcado pelo engano.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - 1Rs 4.29-31 Sabedoria concedida por Deus
 Terça - 2Rs 6.8-12 Deus revela o oculto
 Quarta - 1Co 12.8 Sabedoria e ciência
 Quinta - Mt 2.12 Proteção por divina revelação
 Sexta - Ef 1.17 Espírito de sabedoria e revelação
 Sábado - Ap 1.1 A revelação de Jesus Cristo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 1 Coríntios 12.8,10; Atos 6.8-10; Daniel 2.19-22.
 1 Coríntios 12
8 - Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.

Atos 6
8 - E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
10 - E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.

Daniel 2
19 - Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.
20 - Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força;
21 - ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes.
22 - Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas; e com ele mora a luz.

INTERAÇÃO
 Prezado professor, nesta lição estudaremos a respeito dos dons de revelação. Estes dons são concedidos à Igreja a fim de que ela seja edificada. Estamos vivendo “tempos trabalhosos”, necessitamos da sabedoria que vem do alto, do poder de Deus. Durante o preparo da lição, ore, peça que o Senhor conceda aos seus alunos os dons de revelação. Siga o exemplo de Paulo, pois sua oração em favor dos crentes de Éfeso era: “Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação” (Ef 1.17). Deus deseja nos outorgar os dons de revelação, a fim de que sejamos edificados e jamais venhamos a cair nas astutas ciladas do Maligno.

OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar o dom da palavra da sabedoria.
Compreender o dom da palavra da ciência.
Saber a respeito do dom de discernimento dos espíritos.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

ESBOÇOS BIBLICOS DE PREGAÇÃO

        PERDÃO DOS PECADOS.
1. O perdão é prometido pelo Senhor Jesus. Mt. 12:31.
2. Ele o obteve por nós na cruz. Ef. 1:7.
3. É pregado no evangelho. At. 13:38.
4. É um presente do nosso Senhor. At. 5:30,31.
5. É dado pela fé. At. 26:18.
6. É garantido para os crentes. 1 Jo. 2:12.
7. Pelo perdão, temos acesso a Deus. Hb. 10:18 ss.

8. Uma exceção: blasfêmia contra o Espírito Santo. Mt. 12:31,32.

SEMENTEIRA E COLHEITA.
1. O campo é este mundo. Mt. 13:38.
2. O Semeador é o Senhor. Mt. 13:37; Lc. 8:5.
3. A semente é a palavra de Deus. Lc. 8:11.
4. O tempo da sementeira é o presente. Ec. 11:6; 2 Tm. 4:2.
5. O crescimento e amadurecimento quem dá é Deus. l Co. 3:6.
6. A colheita vem mais depressa do que pensamos. Jo. 4:35,36.
7. A colheita é relativa à sementeira. Gl. 6:7; 2 Co. 9:6.
8. Os ceifeiros receberão galardão. Os. 10:12; Gl. 6:9.
9. Mas o número de ceifeiros é pequeno. Mt. 9:37.

         CONVERSÃO.
1. É uma necessidade indispensável. Mt. 18:3; At. 3:19,20.
2. É um ato radical. 1 Ts.1:9; At. 26:18.

terça-feira, 8 de abril de 2014

O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS - LIÇÃO 02 COM SUBSÍDIOS

Lições Bíblicas CPAD    -   Jovens e Adultos
 2º Trimestre de 2014

Título: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 2: O propósito dos Dons Espirituais
Data: 13 de Abril de 2014

TEXTO ÁUREO
 “Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja” (1Co 14.12).

VERDADE PRÁTICA
 Os dons são recursos concedidos por Deus para fortalecer e edificar a Igreja espiritualmente.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - 1Co 12.12 A igreja — um só corpo
 Terça - 1Co 12.4,11 Diversidade de dons no mesmo Espírito
 Quarta - 1Co 14.26 Tudo deve ser feito para a edificação
 Quinta - 1Co 12.12-27 A verdadeira unidade
 Sexta - 1Co 13.1,2 Exercendo os dons amorosamente
 Sábado - 1Co 12.7 A manifestação do Espírito e sua utilidade

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 1 Coríntios 12.8-11; 13.1,2.

1 Coríntios 12
8 - Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 - e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

1 Coríntios 13
1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor; nada seria.

INTERAÇÃO
 Qual é o real propósito dos dons espirituais? Você, professor, tem uma visão bíblica e teológica a respeito do objetivo dos dons? Muitos estão se utilizando dos dons de forma interesseira e egoísta. As dádivas divinas nos são concedidas pela graça e devem ser utilizadas com sabedoria e santidade a fim de que o nome do Senhor seja exaltado e todos os membros do Corpo de Cristo sejam edificados. Os dons não são para elitizar o crente. Também não são sinal de superioridade espiritual.

OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que os dons espirituais não são para elitizar o crente.
Compreender que os dons devem ser utilizados para edificar a si mesmo e aos outros.
Saber que o propósito dos dons é a edificação do Corpo de Cristo.

domingo, 6 de abril de 2014

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL DA ASSEMBLEIA DE DEUS DE GUIRATINGA.

A IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS DE GUIRATINGA FEZ O FECHAMENTO DO PRIMEIRO TRIMESTRE DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL NESTE DOMINGO. POR FORÇA MAIOR, TENDO EM VISTA O FALECIMENTO DO NOSSO SAUDOSO IRMÃO: ZACARIAS VILELA MACHADO, FOI OFERECIDO O CAFÉ DA MANHÃ, JUSTAMNENTO HOJE, NO INICIO DO SEGUNDO TRIMESTRE. MAS, CONTUDO FOI UMA BENÇÃO. UMA EXCELENTE PRESENÇA E UMA FESTA MARAVILHOSA. GLORIA A DEUS!!! NOSSA ESCOLA BIBLICA CADA VEZ MELHOR.




quinta-feira, 3 de abril de 2014

POR QUE MOISÉS NÃO ENTROU NA TERRA?

POR QUE MOISÉS NÃO ENTROU NA TERRA?

Cristo, a rocha ferida (Números  20:1-13)
O livro de Êxodo 17:1-7 já nos apresentou essa imagem. Em muitas passagens das Escrituras, retrata-se Deus como a Rocha; e 1 Coríntios 10:4 deixa claro que a Rocha de Êxodo e de Números é um retrato de Cristo. As pessoas não vivem sem água, como hoje também não vivemos sem a água da vida (Jo 4:13-14; 7:37-39). Na Bíblia, a água de beber é um símbolo do Espírito Santo que satisfaz nossa sede espiritual. A água de banho retrata a Palavra de Deus que tem poder purificador João 15:3; Ef 5:26).