ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS.
COM PESQUISAS EM COMENTÁRIOS BÍBLICOS E MANUAIS BÍBLICOS.
SALMO CAPITULO 1
Sl 1:1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo
o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na
roda dos escarnecedores.
1:1 0 indivíduo verdadeiramente
bem-aventurado é aquele que se mantém afastado do estilo de vida dos ímpios.
Em seu contato com eles, evita a cumplicidade e a aprovação tácita de seus
pecados e de seu escárnio. Isso não significa que o homem bem-aventurado se
isola completamente dos perversos. Pelo contrário, lhes dá testemunho acerca
“do pecado, da justiça e do juízo” e procura conduzi-los a Cristo, a única
fonte de prazer duradouro. 0 homem
bem-aventurado é amigo sincero dos
ímpios, mas não anda nos caminhos deles.
Sl 1:2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e
na sua lei medita de dia e de noite.
1:2 É impossível conceber um homem bem-aventurado que não
segue a Palavra de Deus. O justo possui um apetite insaciável pela lei do
Senhor. Ama a Bíblia e medita a seu respeito de dia e de noite . Desse modo, sua vida é enriquecida,
e ele se torna canal de bênção para outros.
Sl 1:3 Pois será como a árvore plantada junto a
ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não
cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
1:3 O homem separado do pecado e dedicado à Escritura possui todas as qualidades de uma árvore forte, saudável e
frutífera – 1) Plantada junto a corrente de águas: conta com suprimento
constante de alimento e refrigério; 2) No devido tempo, dá o seu fruto: demonstra
as virtudes do Espírito; suas palavras e atos são sempre oportunos e apropriados. 3) Sua folhagem não murcha: sua vida
espiritual não está sujeita a mudanças cíclicas; em vez disso, é caracterizada
por renovação interior contínua. Nas palavras de D. L Moody, “Todas as árvores
do Senhor são perenes”. Esse tipo de
indivíduo será bem-sucedido em todos os seus empreendimentos, pois vive em
comunhão com o Senhor, e todo o seu serviço é guiado pelo Espírito Santo. A
única maneira de ser eficiente e bem-sucedido na vida cristã é se sujeitar ao
direcionamento do Espírito de Deus. As atividades realizadas sem orientação divina
são um enorme desperdício de tempo, recursos e esforços!
Sl 1:4 Não são assim os ímpios; mas são como a
moinha que o vento espalha.
1:4 Os ímpios não são assim, ou seja, não são bem plantados,
produtivos, duradouros, nem prósperos. Como a palha, falta-lhes consistência ou
substância. Quando sopram as tempestades da vida, eles se mostram instáveis. 0
vento forte os dispersa.
Sl 1:5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo,
nem os pecadores na congregação dos justos.
1:5 Os impios(perversos) não prevalecerão no juízo. É evidente que terão de se apresentar diante de Deus no julgamento do
grande trono branco. Esse versículo indica, porém, que não terão defesa adequada
nem base para argumentar a favor de si mesmos. Além disso, nunca participarão
da congregação dos justos; serão excluídos para sempre da companhia dos salvos
pela graça por meio da fé no Senhor Jesus Cristo.
Sl 1:6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos
justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
1:6 As coisas sucederão desse modo porque o Senhor conhece o caminho dos justos. Não está apenas ciente da
existência deles, mas também aprova seu estilo de vida. Um contraste e tanto
com a morte eterna à espera dos que levam uma vida pecaminosa!
Nunca é demais enfatizar que o destino da pessoa não é
determinado pela forma em que ela vive. 0 fator determinante é se ela nasceu de
novo pela fé em Jesus Cristo. 0 justo confessa seu pecado e aceita Jesus Cristo
como Salvador pessoal. Sua retidão é resultado da nova vida em Cristo. Os
ímpios se recusam a reconhecer sua necessidade e a dobrar os joelhos perante o Senhor Jesus.
Uma vez que preferem permanecer no pecado a aceitar o Salvador, selam sua
condenação.
SALMO CAPITULO 2
Sl 2:1 Por que se amotinam os gentios, e os povos
imaginam coisas vãs?
Sl 2:2 Os reis da terra se levantam e os governos
consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo:
Sl 2:3 Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de
nós as suas cordas.
2.1-3 Para situar esse
salmo no devido contexto, precisamos olhar adiante para o final da grande
tribulação, que ocorrerá imediatamente antes da volta gloriosa e do reinado de
nosso Senhor Jesus Cristo. Nessa ocasião, uma grande coalizão de governantes e
nações se formará com o firme propósito de impedir que Cristo assuma o governo
mundial. Contudo, os esforços dessa
coalizão serão inúteis. 0 salmista pergunta: “Por que as nações gentílicas se
enfurecem e o povo judeu se envolve nessa conspiração inútil? O que faz os reis
gentios e judeus imaginarem ser capazes de obter sucesso em sua rebelião contra
a autoridade do Sehhor e contra o seu ungido?
Sl 2:4 Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor
zombará deles.
Sl 2:5 Então lhes falará na sua ira, e no seu furor
os turbará.
Sl 2:6 Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo
monte de Sião.
2:4-6 O Deus que habita nos céus se rirá dessa insolência
espiritual absurda. Zombará de seus punhos em riste e das declarações hostis.
Sua jactância e suas ameaças são como os guinchos de um rato contra um leão! Por
fim, Deus romperá o silêncio, se pronunciará com grande ira e furor e encherá
seus inimigos de terror. Ouvirão sua decisão irrevogável: “Constituí o meu Rei
sobre o meu santo monte Sião” . Uma vez que o Senhor pronuncia essa decisão, seu cumprimento é tão
certo quanto se já houvesse acontecido.
Sl 2:7 Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu
és meu Filho, eu hoje te gerei.
2:7 O próprio Cristo acrescentará seu testemunho. Revelará que, numa conversa particular, o Pai disse primeiramente a ele:
“Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei” . Podemos interpretar esse decreto de pelo
menos quatro maneiras. Primeiro, num sentido real: Cristo é o filho de Deus desde a eternidade. Segundo, em
Atos 13:33, Paulo cita Salmos 2:7com referência à encarnação de Cristo. Num
terceiro sentido, Cristo foi gerado na ressurreição, “o primogênito de entre os
mortos” (Cl 1:18). Por fim, há quem sugira que “hoje” se refere ao dia futuro
em que Cristo será coroado Rei.
Sl 2:8 Pede-me, e eu te darei os gentios por
herança, e os fins da terra por tua possessão.
2:8 0 Pai também acrescentou,
porém: “Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extre midades da terra por tua possessão” . Em
outras palavras, Deus, o Pai, prometeu domínio universal a seu Filho. Toda a
terra se sujeitará a sua autoridade,
e seu governo se estenderá por toda parte.
Sl 2:9 Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu
os despedaçarás como a um vaso de oleiro.
2:9 Deus conferiu a Cristo
autoridade para tratar de toda insubordinação e rebelião. Com vara de ferro,
ele despedaçará como um vaso de oleiro aqueles que se levantarem contra ele.
Conforme indicam outras partes da Escritura, Cristo exercerá autoridade quando
voltar à terra e também ao longo de seu reinado de mil anos. Antes de ser
coroado Rei, destruirá todos que não conhecem a Deus e se recusam a obedecer ao
evangelho. No milênio, governará com vara de ferro e castigará a rebelião onde
ela se levantar.
Sl 2:10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes;
deixai-vos instruir, juízes da terra.
Sl 2:11 Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos
com tremor.
2:10-11 Na seqüência, ouvimos a voz do Espírito Santo. Num
apelo evangelístico tocante, ele insta r e is e ju iz e s a amarem e servirem a
o Sehhor. Rejeitá-lo é
sinônimo de destruição, enquanto confiar nele resulta em
segurança e verdadeira fehcidade.
Sl 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e
pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados
todos aqueles que nele confiam.
2:12 “Beijai o Filho”, significa
ter um posição de reverencia, respeito e obediencia ao Filho de Deus –
Jesus Cristo. E essa posição só acontece quando o homem O aceita como seu
Salvador. Agindo assim o homem estará fugindo da “ira vindoura, quando o Senhor
se levantará para julgar a terra. Por tanto, coisa
mais sensata, lógica e racional que o homem pode fazer é confiar em seu
Criador. Em contrapartida, não há nada mais irracional do que duvidar do
Todo-Poderoso e resistir a ele.
SALMO CAPITULO 3
Sl 3:1 salmo de Davi, quando fugiu de diante da face de
Absalão, seu filho. SENHOR, como se têm multiplicado os meus adversários! São
muitos os que se levantam contra mim.
Sl 3:2 Muitos dizem da minha alma: Não há salvação para ele
em Deus. (Selá.)
3.1,2 — Nesse
ponto da vida de Davi, havia um desafeto em especial que o perturbava muito —
seu filho Absalão. Mas os amigos de Davi também haviam se-tornado seus
desafetos, porque o advertiam de que ninguém o ajudaria, nem mesmo Deus. Selá. Este é um termo musical, talvez
indicando uma pausa nas letras para um interlúdio melódico.
Sl 3:3 Porém tu, SENHOR, és um escudo para mim, a minha
glória, e o que exalta a minha cabeça.
Sl 3:4 Com a minha voz clamei ao SENHOR, e ouviu-me desde o
seu santo monte. (Selá.)
3.3 ,4 — A frase porém tu, Senhor muda o clima do
salmo, de depressão para confiança. Davi diz três coisas a respeito do Senhor:
(1) Quando ninguém ajudou Davi, Deus foi seu escudo. (2) Quando Davi nada tinha
de valor financeiro, Deus foi sua glória. (3) Quando ninguém o estimulava, Deus
em pessoa o estimulava a erguer a cabeça. O santo monte é uma referência poética à morada de
Deus no paraíso; o local de adoração de Israel era apenas um símbolo físico dessa
morada.
Sl 3:5 Eu me deitei e dormi; acordei, porque o SENHOR me
sustentou.
Sl 3:6 Não temerei dez milhares de pessoas que se puseram
contra mim e me cercam.
3.5,6 — Eu me
deitei e dormi. Dada a aflição por que Davi passava, é impressionante o fato de ele
ter desfrutado de uma noite de sono. Isso só lhe foi possível por causa do
poder de Deus, que o amparava. O dom do descanso de Deus pode ser concedido até
nas épocas mais turbulentas. Não terei medo — Quando Deus protege alguém, não
há o que temer (SI 23.4; 27.3; 118.6).
Sl 3:7 Levanta-te, SENHOR; salva-me, Deus meu; pois feriste a
todos os meus inimigos nos queixos; quebraste os dentes aos ímpios.
Sl 3:8 A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua
bênção. (Selá.)
3.7,8 — Em
linguagem de salmos de lamentação, Davi conclama Deus a levantasse,
a tomar posição em favor dele, a inclinar-se para ouvir sua prece (40.1). Nos
queixos. Na metáfora poética usada por Davi, seus inimigos
são como feras poderosas, cuja força está na mandíbula e cujo terror reside nos
dentes. O golpe dado por Deus na fonte da força deles significa que não serão mais uma ameaça. A
salvação, neste caso, refere-se à libertação do perigo imediato que o salmo
descreveu antes. Um dos sentidos da palavra hebraica traduzida por salvação é
espaço para respirar. O teu povo. Conforme é padrão nos Salmos, a experiência do
indivíduo vira modelo para a comunidade.
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