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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Pobres, aleijados, mancos e cegos…



Por Monica Sampaio
- Só aceitamos os que têm defeito! Os perfeitos vão para a esquerda; os com defeito, para a direita.
- CHAMADA GERAL! Ainda há lugar! Quem tem fome, venha! Quem está satisfeito passe batido!
- Ei, a senhora aí que está chorando: pode vir. Entre, aqui há consolo te esperando.
- Menino remelento: passe pra cá!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O PODER DO SANGUE DE CRISTO E SEUS BENEFICIOS PARA A HUMANIDADE





Texto (I Pe. 1.18-19) "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado"
Introdução
O Sangue representa a vida… Por isso, nós temos vida e vida com abundância. O Sangue de Jesus tem poder.
O sangue de Jesus Cristo é, sem dúvida, o bem mais precioso e valioso que recebemos de nosso Deus. O sangue de Cristo pode realizar mudanças maravilhosas nas nossas vidas! O poder do sangue de Cristo garante o perdão dos nossos pecados e destrói as acusações do inimigo, e livra todos os cristãos da condenação eterna. Na mensagem de hoje, quero falar sobre o real significado do poder do SANGUE DE JESUS CRISTO. Quando mergulhamos neste oceano, nesta riqueza profundo que é a palavra do Senhor podemos aprender grandes verdades sobre o valor do sangue de Jesus Cristo. Veremos agora três verdades a respeito do grande valor e poder do SANGUE DE JESUS.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

JESUS CRISTO É O ÚNICO SALVADOR



Na história da humanidade alguns líderes religiosos já se autodenominaram savadores,mas sua farça sempre caem por terra por não  terem condições para salvarem nem suas próprias vidas..

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

AS SETE RESPOSTAS DE DEUS NO DESERTO



                                                            AS SETE RESPOSTAS DE DEUS NO DESERTO
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*       Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Hagar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba. Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia:
A história da vida de Hagar é cheia de lutas, fugas, sofrimento, solidão, angústia, medo, mas sobretudo, de superação, sustentação, de provisão, e intervenção divina a seu favor e de uma forte experiência divina nos momentos mais cruciais de sua vida.

MUITOS ESBOÇOS PARA SERMOES

click e leia todos

01. A HISTÓRIA DE NOSSA VIDA.
1. Nós somos criados à imagem de Deus. Gn. 1:27.
2. Estamos à mercê da morte por causa do pecado. Rm. 5:12.
3. Somos remidos pelo sangue de Jesus Cristo. Ef. 1:7.
4. Nascidos de novo pela Palavra e pelo Espírito. Jo. 3:3,5.
5. Transformados à Sua imagem. 2 Co. 3:18.
6. Entregues, a quem nos redimiu. Rm. 12:1,2.
7. Felizes pela glória vindoura de Deus. Rm. 5:2.

sábado, 10 de dezembro de 2011

O ÚNICO CAMINHO



                                          O UNICO CAMINHO

Hoje em dia é muito comum se ouvir dizer: "Todos os caminhos levam a Deus". É incrível a quantidade de religiões existentes hoje em dia. São tantas que parece até ser uma coisa justa a frase acima. Mas será mesmo que todos os caminhos levam a Deus ?

O PLANO DA SALVAÇÃO

A MORTE CRUEL DE JESUS FAZIA PARTE
DO PLANO DE SALVAÇÃO PARA NÓS.

Plano de Salvação Cinco Ensinos Bíblicos sobre a Salvação de Nossa Alma

A decisão mais importante de toda a nossa vida é justamente esta:
Entregar verdadeiramente minha vida e meu destino ao SENHOR JESUS CRISTO?
Mas, o que significa entregar a vida a Jesus Cristo?
Há ensinos claros da Palavra de Deus acerca da salvação, e, por isso, queremos convidar você para conhecer estes ensinos bíblicos.
Antes faça uma oração, converse com Deus, para que, através do Espírito Santo, Ele lhe oriente a compreender estes ensinos!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ACEITAR A JESUS: PERGUNTAS E RESPOSTAS

                                                     
    
                        ACEITAR A JESUS: PERGUNTAS E RESPOSTAS.

O que é aceitar Jesus?
Você já foi convidado para muitas coisas nesta vida, certo? Para alguns desses convites você disse sim e a outros não. Hoje eu estou fazendo um novo e especial convite para você, aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador!
Mas o que é aceitar Jesus?
Aceitar a Jesus é a expressão usada pelos evangélicos para indicar duas coisas:
1º - Aceitá-lo como Salvador

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

hinos da harpa crista - volumes 01 ao 12

   Harpa Cristã - volumes do 01 ao 12 - Click e baixe
http://www.4shared.com/file/Uy0h2hm8/Harpa_de_Ouro_Vol_01_-_Louvor_.htm
http://www.4shared.com/file/jHWHlEQH/Harpa_de_Ouro_Vol_02_-_Louvor_.htm

Daniel e Samuel para baixar

       CLICK E BAIXE
http://www.4shared.com/audio/yAwzj1Jr/daniel_e_samuel_-_vencer_e_pre.htm
http://www.4shared.com/audio/-jGNQauk/daniel_e_samuel_-_ele_-_01_-_e.htm
http://www.4shared.com/audio/I1E7P2IO/DANIEL_E_SAMUEL_-_Pra_Dizer_te.htm

ESBOÇOS PARA SERMOES

Uma vida com propósitos
Josué 1.1-9

1.     Tenha um propósito na vida (Tiago 1.5-8)
2.     Você nasceu para ser um vencedor (Romanos 8.37)
3.     Não dê ouvido aos relatórios mentirosos do inimigo (Números 13.30-33 – 14.27-37)
4.     Tome posse das promessas de Deus (II Coríntios 1.20)
5.     Firme-se nos decretos da Palavra (Isaías 40.8)
6.     Livre-se dos seus gigantes imaginários (Números 14.6-9)
7.     Não retroceda (Hebreus 10.37-39)

ESBOÇOS PARA SERMOES

Eu só Preciso de 5 Pães e 2 Peixinhos
(João 6: 1-13)

Introdução: Você esta satisfeito com o que tem? Casa, família, emprego, amigos, etc. É provável que você não esteja satisfeito.
Entretanto, Jesus nos dá uma grande lição de que na realidade o que precisamos é de 5 pães e 2 “peixinhos”.
Jesus nos ensina algumas verdades que precisamos colocar em pratica.
Vejamos:

18 ESTUDOS BIBLICOS PARA EVANGELISMO E DISCIPULADO

18 Estudos Bíblicos para Evangelismo e Discipulado
LIÇÃO 1 - EXISTE UM SÓ DEUS
A Bíblia diz que existe um único Deus. Tiago 2:19, Ef. 4
1- O Deus que Criou Todas as coisas, e que conduz a sua criação e sustenta.
Gên. 1:1; Sal. 24:1

2- O Deus que criou o homem.
Gên. 1:26,27; Gên. 2:21,22

3- O Deus que merece a adoração, a honra e o louvor da sua criação.
Sal. 100:1-3; Sal. 96: 1-6

4- O Deus que perdoa e Salva.
Isa. 55:6-7; João 3:16-1


ESBOÇOS DE SERMÃO;

UMA SERVA EXEMPLAR. 2 RS. 5.
1. A jovem israelita foi uma escrava. V.2.
2. Testemunhava fielmente de Deus em terra distante. V.3.
3. Era cheia de compaixão e de misericórdia. V.3.
4. Anunciava as grandes obras de Deus, feitas através do profeta. V.3.
5. Aceitaram e creram em seu conselho. V.5.
6. Tornou-se o instrumento para a salvação do seu Senhor. Vv.14,15.


UM OLHAR SOBRE O CRUCIFICADO. IS. 53.
Ele foi:
1. O mais rejeitado. V.3; Jo. 1:11,46.
2. Homem de dores. Vv.3,4; Sl. 22:6,7.
3. Quem tomou sobre Si nossas enfermidades e transgressões. Vv.4,5; 1 Pe. 2:24.
4. O puro, o santo. Vv.7,9; 1 Pe. 1:18,19.
5. O condenado. V.8; Mc. 14:64.
6. O crucificado. Vv.7,8; Jo. 19:17,18.
7. O intercessor. V.12; Hb. 7:25; Lc. 23:34.



TRÊS PERGUNTAS SOBRE A SALVAÇÃO
           1. A pergunta do curioso: "Senhor, são poucos os que se salvam? - Luc. 13:23.
Resposta: Que importa a você se são poucos ou muitos? O que você deve a importar é se você será um deles!


2. A pergunta do incrédulo: "Quem poderá, então, salvar-se?" - Mat. 19:25.
Resposta: Deus pode salvar a todos, sejam ricos ou pobres.
A riqueza não ajuda ninguém a salvar-se; a pobreza não o impede.

3. A pergunta do ansioso: "Que é necessário fazer para me salvar?" - Atos 16:30.
Resposta: Deus Se deleita em responder a tal pergunta e a tal pessoa: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo".



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

FOTOS DO TRABALHO EVANGELISMO E MISSÕES- A.D. GUIRATINGA

EQUIPE DE EVANGELISMO E MISSÕES DA A.D.GUIRATINGA.

TRABALHOS MISSIONÁRIOS
REALIZADOS NOS BAIRROS.


OS TRES JULGAMENTOS.

"Os Três Julgamentos"

                  A Paz do Senhor Jesus com todos!
                  Todos nós sem exceção deveremos um dia comparecer e estar na presença do Senhor Jesus

ULTIMA REUNIAO DE OBREIROS DE 2011-CAMPO DE GUIRATINGA



FOTOS DA ULTIMA SANTA CEIA DO ANO DE 2011

ASSEMB.DEUS GUIRATINGA
ÚLTIMA SANTA CEIA DE 2011.  NA DATA DA ULTIMA
REUNIÃO DE OBREIROS.



Deus quer produzir frutos em nós.”  JO 15  - (As varas que dão frutos são as mais podadas, porque assim estarão sempre produzindo.) Qual o propósito do tratamento de Deus? 

MUITOS ESTUDOS BIBLICOS



ENCONTRO COM DEUS - PREGAÇÕES EVANGELICAS
Lucas 7.11-17
FELIZ É AQUELE QUE TEVE UM ENCONTRO REAL COM JESUS.
- Pois, num encontro com Jesus recebe-se dádivas maravilhosas:

VARIOS ESBOÇOS DE PREGAÇÕES

475. O QUE DEUS FEZ DE NOÉ.
1. Seu confidente. Gn. 6:13,17.
2. Seu amigo. Gn. 6:18; 9:9; Jo. 15:15.
3. Um pregador. 2 Pe. 2:5.
4. Salvador do mundo. Gn. 9:1,8,9,11.
5. Portador da promessa. Gn. 6:18.
6. Um monumento da graça. Hb. 11:7.

REUNIAO DE OBREIROS E CULTO DE SANTA CEIA A NOITE.

     Foi realizada nos dias 3 e 4 do corrente mês, a última reunião de obreiros do campo de Guiratinga, quem tem como presidente o pastor Arione de Lima. Estiveram presentes os obreiros do campo, onde foram tratados vários assuntos concernentes a Obra do Senhor. Reunião liderada pelo pastor presidente, onde tivemos a oportunidade de ouvir os relatórios dos trabalhos nas congregações, bem como outros assuntos que foram decididos e aprovados. Tivemos também, ministrações da Palavra do Senhor. Veja galeria de fotos na sessão de fotos.

     Foi realizado também no sábado a noite, o último culto de santa ceia do Senhor, desse ano, ocasião em que estavam todos os obreiros do campo. Um culto abençoado, onde o Senhor nosso Deus se fez presente, manifestando poderosamente a sua glória. Veja galeria de fotos na sessão de fotos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ACHADOS E PERDIDOS

ACHADOS E PERDIDOS

filho-prodigo1.jpg
Folheando as Escrituras Sagradas nos deparamos com várias histórias que falam de percas e conquistas, seja de objetos pessoas, posições de honra, ou até mesmo da própria dignidade.
Observemos por exemplo o caso de Esaú, irmão de Jacó. Era dele o direito a maior parte da herança de seus pais, como também a ele pertencia as maiores bênçãos proferidas pelo seu genitor antes que morresse. Entretanto, lemos que Esaú foi enganado pelo seu irmão e por sua própria mãe entregando seu direito a primogenitura em troca de comida. Quando se deu conta da insanidade que havia cometido, já era tarde, e nada pode fazer para evitar sua perca.

domingo, 4 de dezembro de 2011

REFLEXÃO; DEUS CHEGA NA HORA CERTA.

     REFLEXÃO
     A todos vocês que estão acessando esse blog eu os cumprimento com a Paz maravilhosa do Senhor Jesus.  E saibam que o Senhor entra com a providência divina na hora certa em nossas necessidades e problemas, pois Ele não está indiferente no que diz respeito o que estamos passando, pelo contrário, os seus olhos nos contemplam com profunda compaixão. Pois na sua Palavra está escrito que como um pai se compadece dos seus filhos, o Senhor se compadece daqueles que o temem. Salmo 103:13. Que coisa maravilhosa, não é mesmo? 
    Atos capitulo 12, Pedro quando estava na prisão, Deus entrou com auxilio divino na hora certa, pois enviou um anjo e as correntes que o prendiam caíram e ele foi solto. E tenha certeza que o Senhor está entrando no seu deserto agora, receba nesse momento o auxilio divino da parte de Deus, e se levante para engrandecer o nome do Senhor através do seu milagre! 
     Em Lucas capitulo 7, o Senhor chega na hora certa quando realiza a cura maravilhosa, mesmo à distância, na vida do servo do centurião,  que teve fé para buscar socorro no Senhor. Tenha certeza que Deus tem o domínio e o controle de tudo. Isso que aos seus olhos é impossível para Deus não é nada.
      O que podemos fazer diante da morte hein?  Mas,  o Senhor pode. Em Lucas capitulo 7, ele chega na hora certa na vida da viúva que estava indo enterrar sua última esperança: seu filho único. Ele entregou nas mãos da viúva o seu filho restaurado, ou seja, vivo. E você acha que um Deus que fez e faz tudo isso e muito mais, não pode mudar a sua situação? A palavra chave é crer; se creres verás a glória de Deus.
       Em João capitulo 11, nos deparamos com um grande milagre, aos olhos humanos Jesus chegou muito tarde, pois Lázaro já tinha morrido a quatro dias, mas aos olhos de Deus era necessário que ocorresse dessa forma, pois tudo era simplesmente para a glória de Deus. Quantos riram achando que Jesus estava louco quando ele mandou tirar a pedra. Todos, eu acredito que tamparam o nariz, por que já faziam quatro dias. Mas o inacreditável aconteceu, que maravilha! Toda aquela multidão vivenciou o sobrenatural de Deus ali.
       E você está esperando o que pra testificar pela fé do grande milagre de Deus em sua vida? Ele não vai fazer não, tenha certeza, ele já fez. Somente creia. Amém?
         Missionária Maria Cleide.
    

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

EBD - SUBSIDIO DA LIÇAO 07

LIÇÃO Nº 07 - DATA: 12/02/2012

TÍTULO: “TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE”
TEXTO ÁUREO – Fp 4.13
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 4.10-19
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:

Entre as lutas e carencias humanas, podemos notar que, embora sejamos ensinados de que a graça de Deus supre tudo, ela, no entanto, não nos isenta da necessidade de amigos, da escassez de bens materiais e financeiros.


II – A SUFICIENCIA DE PAULO:

Leiamos Fp 4:10-13 - Paulo agradece pela oferta que Epafrodito lhe trouxera da Igreja de Filipos.

(A) - Fp 4:10 – “MUITO ME REGOZIJO NO SENHOR” – Isto significa que Paulo apresentou “alegres agradecimentos ao Senhor” no momento em que recebera a oferta. Não resta dúvida de que as dádivas que então chegaram às mãos de Paulo por intermedio de Epafrodito, chegaram no mais oportuno momento. Mas, ao mesmo tempo em que se regozija pela generosidade dos filipenses, sente o apóstolo que lhes deve asseverar sua completa independencia das condições materiais, pois pode depender do poder de Cristo existente nele, não sendo um homem ansioso à espera de dádivas. É a graça da liberalidade outorgada pelos filipenses que enche de regozijo o coração do apóstolo Paulo.

(B) - Fp 4:11 - A política financeira de Paulo era não viver às custas de seus convertidos. Ele achava que, à semelhança dos outros apóstolos e líderes cristãos, tinha o direito de receber sustento, mas decidiu não usufruir desse direito (l Cor 9:12; 2 Tes 3:9). 

A bagagem de Paulo era bem leve: suas posses se limitavam às roupas do corpo e talvez algumas ferramentas de seu ofício; sabia como sobreviver com o mínimo; na verdade, forçara-se a aprender em como se contentar com pouco.

- “JÁ APRENDI A CONTENTAR-ME EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO" - A palavra traduzida por “contentar-me” denota o ideal da pessoa totalmente autossuficiente. Paulo a emprega a fim de expressar sua independencia das circunstancias externas. Estava sempre consciente de sua total dependencia de Deus. 

O APÓSTOLO ERA MAIS “SUFICIENTE EM DEUS” do que “AUTOSSUFICIENTE” - 2 Cor 5:5.

As palavras de Paulo foram expandidas por John Bunyan no cântico do menino pastor:

“Estou contente com o que tenho,
Seja pouco ou seja muito,
E é alegria o que mais almejo, Senhor,
Porque ela indica os que salvaste.
Nesta peregrinação concede-me medida total de alegria:
Provação agora, bênção depois.
Eis a bem-aventurança das gerações”.

Esta atitude opõe-se de frente à ambição. O próprio Cristo e Seus discípulos pronunciaram solenes advertências, descrevendo a "pessoa avarenta" como "idólatra" - Lc 12.15 comparar Ef 5.5; Hb 3.15

(C) - Fp 4:12 - Paulo acumulava vasta experiencia em passar com menos do que o suficiente, em algumas ocasiões, e ter mais do que o suficiente, noutras. Isso pouca diferença lhe fazia.

“APRENDI TANTO A TER FARTURA, COMO A TER FOME, TANTO A TER ABUNDANCIA, COMO A PADECER NECESSIDADE" - Só podemos imaginar o que é que Paulo considerava “abundancia” — tudo que estivesse acima do mínimo necessario quanto à alimentação e vestuario, sem dúvida alguma. Sendo um homem educado em ambiente elevado, sua conversão significou a entrada num novo modo de vida.

Ser cidadão de Tarso significava ser uma pessoa de grandes posses materiais. Entretanto, por amor a Cristo, Paulo havia dado também por perda todas as coisas – Fp 3.8 – O apóstolo aprendeu dali em diante, a sobreviver com o que pudesse ganhar mediante seu ofício de meio-expediente, de "fazer tendas" - l Tes 2:9; 2 Tes 3:8; At 18:3; 20:34.

Alguém perguntou ao filósofo Sócrates quem era a pessoa mais rica. Sócrates replicou: 

- "Aquele que está contente com o pouco, visto que a alegria é a riqueza da natureza".

(D) - Fp 4:13 - Paulo não coloca a seu crédito o aprendizado da lição sobre estar sempre contente; é graças Àquele que o capacita que o apóstolo diz: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, ou seja, “nAquele que é meu Fortalecedor”, isto é, Cristo – 1 Tm 1.12.

Na verdade, quando se tornava mais consciente de sua fraqueza pessoal é que ele mais se certificava do poder de Cristo que nele residia - 2 Cor 12:9-10.


III – APESAR DA GRAÇA DE DEUS, PAULO ERA HUMANO, SUJEITO A LUTAS, SOFRIMENTOS E DIFICULDADES:

(1) - ESTEVE PRESO EM ROMA – At 28:16, 23

(2) - FOI MAL INTERPRETADO TEOLOGICAMENTE – Rm 3:8 – Colocaram nos lábios de Paulo a afirmação de que, para receber os benefícios de Deus, precisaríamos praticar males. Porém, na verdade, o que Paulo queria dizer é que, quanto mais injustos somos, mais se evidencia a graça divina. Paulo estava expondo a graça de Deus e não incentivando ao pecado.

(3) - FOI INCOMPREENDIDO NO PASTORADO: - I Cor 3:3-4 – Paulo pregava a unidade do corpo de Cristo, mostrando os diversos ministérios e valores de cada um dentro de cada comunidade. Mas nessa intenção pastoral de educar a Igreja, sobrou para ele. Alguns se revoltaram com sua pedagogia e insurgiram-se contra sua autoridade, fazendo com que ele passasse por angústias enormes.

(4) - TEVE AUSENCIA DE SUPORTE FINANCEIRO – I Cor 9:6 – A propria Igreja que Paulo fundou não tinha a visão de sustentá-lo!

(5) - SOFREU CALUNIAS – II Cor 1:17; 10:2 – A Igreja que o apóstolo Paulo fundou, o acusou de leviano; que vivia mundanamente. Por essa razão, ele resguardava-se de carregar dinheiro sozinho, fazendo-se acompanhar para não ser caluniado de desonesto - II Cor 8:20.

(6) - NÃO FOI VALORIZADO – II Cor 10:10 – Segundo historiadores, o apóstolo Paulo era baixinho, amorenado, de pernas curvas, com sobrancelhas que se encontravam no meio da testa e que, possivelmente, sofria de conjuntivite crônica. Logo, não tinha presença física. Também a palavra de Paulo não era valorizada. Ao contrario, os comentarios eram de que sua presença pessoal era fraca e a palavra desprezível Porém, Paulo tinha o coração impregnado da mensagem de Cristo, que ele anunciava com poder, resultado da unção que havia nele - At 25:22-23, 26:1-2, 24-32

(7) - TINHA UM “CURRICULUM VITAE” QUE NÃO TRAZIA BOAS RECOMENDAÇÕES – II Cor 11:23-29 – Para o apóstolo Paulo não existia a Teologia da Prosperidade, que diz que se alguma coisa de ruim acontece com o crente, é porque está em pecado.

(8) - PRECISAVA DOS AMIGOS - Paulo foi levado ao terceiro céu; teve visão de anjos; um encontro especial com Jesus; vivia cheio do Espírito Santo; debaixo da graça de Deus; transpirava poder; orava pelos enfermos e os curava; expulsava espíritos malignos; tinha poder para persuadir os que o contradiziam e que vivia como um verdadeiro cristão - II Tm 4:6-22

(8.1) - II Tm 4:9, 21 - Não obstante andar cheio do Espírito Santo, Paulo não desprezava a companhia do irmão, porquanto ele sabia que, no plano de Deus, a chegada de Timóteo seria graça para lhe suprir as carências.

(8.2) - II Tm 4:10-12, 19-20 – Paulo se fazia rodear de amigos que amava e cuja falta sentia de forma aguda e declarada. Ele sente falta de toda essa gente por uma razão muito simples: PAULO ERA HUMANO! Todos os homens de Deus precisam de amigos!

(8.3) - II Tm 4:10 – Paulo também teve profundas decepções com os amigos. Demas fazia parte da equipe de evangelização de Paulo; viajava com ele e o acompanhava em suas viagens evangelísticas (Cl 4:14; Fm 24), mas ele diz que o amigo Demas preferiu as atrações do presente século a ele, Paulo.

(8.4) - II Tm 4:14-15 – O amigo Alexandre causou-lhe muitos males, delatando atividades evangelísticas de Paulo (o que naqueles dias em Roma, era subversão). Fora um irmão que traiu Paulo.

(8.5) - II Tm 4:16 – Faltou solidariedade dos amigos. Ninguém se solidarizou com Paulo, ninguém foi a seu favor: nem a Igreja, nem os irmãos, nem os amigos!

(8.6) - II Tm 4:13, 21 – Paulo revela bem o frio que ele estava passando naquela masmorra úmida. Ele não nega que precisava de um amigo para trazer-lhe a capa, bem como os livros para que pudesse se aquecer e diminuir o tedio de se ficar recluso em uma prisão.

É maravilhoso ouvir Paulo dizer que tinha abundancia, apesar da prisão, das cadeias, da vida pobre que levava...
Diante de tal quadro, será que os falsos mestres e doutores acham ridícula a ideia de que alguém, em tais condições, pode dizer que "tem abundancia"?

Porém, o que eles não sabem e jamais podem imaginar é que Paulo vivia em "outro hemisferio" e que, com o seu bendito conhecimento sobre o que Cristo pode fazer, ele afirmou que:

- "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE".


IV – AS PROVISÕES DE DEUS PARA AS DIFICULDADES:

II Tm 4:17-18 – Paulo mostra que, apesar de não ter sido poupado da dor, ele era fortalecido em suas fraquezas e carencias. Ele sabia muito bem que o socorro de Deus era real e presente, pois para ele não há impedimentos, lugares lúgrubes demais, abismos ou poços tão profundos nos quais a graça de Deus não possa penetrar.

II Tm 44:11a – O Senhor sempre põe ao nosso lado alguns que nos amam e que nos confortam. Há sempre um “LUCAS” presente! Às vezes é a esposa; às vezes os nossos filhos, uma Igreja, um irmão, um amigo... Enfim, todo mundo pode ir embora, mas sempre haverá um “LUCAS”! Olhemos ao nosso lado: ELE ESTÁ AÍ! - Dn 2:16-17, 48-49 cf Pv 17.17; 18.24

Apesar da sua íntima comunhão com deus e de sua vida santa, Paulo jamais perdeu a fragilidade da natureza humana, pois ele não era nenhum super-homem – II Cor 2:12-13; 7:5; 11:8; Fp 2:27


V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A graça de Deus não nos torna super-heróis. Mas, quando estamos solitarios, a graça de Deus vem através de Igrejas, amigos e irmãos que nos trazem ofertas, a capa, os livros e aqueles que permanecerão sempre ao nosso lado, em qualquer momento da nossa vida! Por isso, não importa quão desesperadoras as circunstancias possam ser, ou quão grande a soma delas todas. Temos que ter experiencia no segredo de enfrentar a ambas: a falta e a abundancia de recursos. 

Da parte de Paulo, ele tinha aprendido uma das maiores lições que existem: Estar contente em qualquer situação em que se encontrasse. Esse é um segredo que só descobrimos quando passamos a ter uma vida sujeita à vontade de Deus.

Sempre que alguém vive em Deus e tem no cumprimento da vontade divina o seu mais alto ideal, obtém absoluta certeza de que todas as coisas de que necessita lhe serão acrescentadas. Tudo é possível somente àqueles que obtêm sua força diária em JEOVÁ - AQUELE QUE NOS FORTALECE.







Lição 7 "Tudo posso naquele que me fortalece" Um estudo exegético de Filipenses 4:13 - Por Dennis Downing

"Queridos, achei interessante este texto do site Hermenêutica, por isso postei aqui, se quiserem ver mais textos deles é só clicar no nome do site" (Professor Érick Freire).
Será que o Cristão pode fazer de tudo? Será que temos, por meio de Cristo, poder para realizar qualquer feito? O que é que Paulo quis dizer com esta declaração ousada?

O contexto imediato
Esta passagem tem sido entendida por muitos Cristãos como uma afirmação geral de que realmente “tudo” podemos fazer. Como sempre é necessário observar o contexto da passagem. O contexto imediato (Fil 4:10-20) indica que Paulo está tratando de necessidades pessoais. Podemos ver isso quando ele usa frases e termos como “pobreza” (v. 11) “fartura e fome”; “abundância e escassez” (v. 12); “dar e receber” (v. 15) e “necessidades” (vv. 16 e 19). Todas estas palavras e frases tratam de necessidades físicas e imediatas como comida e moradia. Ele pessoalmente passou por necessidades nestas áreas e está mostrando como Cristo lhe deu força para enfrentá-las.
Paulo poderia, de repente, sair deste contexto para formalizar uma afirmação sobre todas as necessidades em geral. Ou, como alguns entendem pela frase isolada, ele poderia dizer que, por meio de Cristo, consegue realizar de tudo. No entanto, para fazer isso, seria esperado que Paulo desse algum sinal de tal mudança. A ausência de uma sinalização não impede de forma categórica esta possibilidade. Mas, sendo que o contexto imediato é satisfatório, e que não há evidência clara dele ter intencionado uma afirmação mais geral, devemos concluir que o ponto dele neste versículo é de que, dentro das necessidades pessoais (embora estas necessidades sejam enormes), com Cristo, ele terá tudo que precisa para lidar com elas.

Como Paulo usava “tudo”
Ajuda-nos a entender que Paulo, como autores e oradores modernos, às vezes usava o adjetivo “tudo” (gr. panta de pas) para se referir à maior parte ou à maioria de uma categoria, sem necessariamente se referir a algo em sua totalidade. [1]
Podemos ver este tipo de uso em passagens como 1 Cor. 9:22 “...Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” Paulo não quis dizer que havia se tornado absolutamente tudo para com toda a humanidade. O ponto dele foi de que ele se esforçou, negando seus próprios interesses e tendências, para influenciar todos aqueles com quem ele teve contato e oportunidade.
De forma parecida, em Colossenses 1:28 Paulo afirmou “o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”. Aqui Paulo não quis dizer que ensinava literalmente todos os homens existentes, nem que aquilo que ele ensinava fosse toda a sabedoria existente. O ponto dele, novamente, se restringia àqueles dentro do seu raio de alcance e à sabedoria necessária e suficiente para a plena vida em Cristo.
Da mesma forma, em Fil 2:21, ao dizer “pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus.” Paulo não estava se referindo à totalidade da raça humana, nem a todos da cidade de Roma, onde ele se encontrava (Fil 1:13). Ele estava se referindo a muitos outros que não se preocupavam com seus interesses da forma como Timóteo havia feito. Mas, presumimos que Paulo contaria entre aqueles em quem confiava pessoas como Epafrodito (4:18) e os da casa de César (4:22). Portanto, ele não estava relegando nem a raça como um todo, nem toda a população de Roma ao grupo dos que “buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus.” Ele quis dizer que muitos eram assim, porém Timóteo era diferente.
De igual modo, ao dizer em Fil 4:13 “Tudo posso naquele que me fortalece”, Paulo não quis dizer “tudo” num sentido absoluto. O que ele quis dizer era que, de todas as coisas que havia passado que necessitavam de poder para enfrentar, como pobreza, fome, escassez e necessidades, Cristo supria toda esta força que ele precisava. É neste sentido que Paulo escreveu “Tudo posso naquele que me fortalece”. Pelo que já havia passado, Paulo tinha confiança, e quis passar esta mesma confiança aos Cristãos em Filipos, de que Cristo havia de suprir toda a força que eles precisavam, seja qual fosse a situação. É por isso que ele encoraja os Cristãos em Filipos com as palavras “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (4:19).

O foco da passagem
Embora muitas traduções modernas como a NVI, ARA e BJ traduzam o verso praticamente igual como “tudo posso naquele que me fortalece”, aqui a NTLH traz uma tradução bastante interessante “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”. Esta tradução é salutar, pois coloca a ênfase em Cristo e demonstra que o objetivo não é as conquistas do homem e sim sua capacitação para, com Cristo, enfrentar as situações, tão adversas quanto forem, que a vida traz.
É um eqúivoco pensar que o ponto de Paulo é que, com Cristo, ele pode alcancar grandes realizações ou conquistas. Paulo, embora falando das coisas que fazia por conta própria, já descartou a imporância das grandes realizações pessoais. Em 3:4-8 Paulo relembrou suas grandes conquistas em nome do zelo religioso. Daí, ele mostrou como o simples conhecer e comunhão com Cristo eram muito superior a todas as suas conquistas (3:8,10). Dificilmente Paulo agora estaria chamando a atenção dos Cristãos em Filipos para a idéia de realizar grandes coisas, mesmo com Cristo. O ponto de Paulo é de assegurar estes irmãos de que, na abundância ou na adversidade, Cristo os faria fortes o suficiente para lidar com qualquer situação, permanecendo fiéis a Ele.

Perigo de interpretação
Existe pelo menos um perigo de uma interpretação demasiadamente genérica deste versículo. Crentes podem ficar frustrados ou duvidando das promessas de Deus se tentarem coisas que consideram dentro da vontade de Deus, mas falharem. “Cristãos frequentemente anunciam, ‘Tudo posso naquele que me fortalece’, para assegurar a outros (e a eles mesmos) que podem ser bem sucedidos em empreendimentos para os quais eles podem ou não ser qualificados. Fracasso subsequente os deixa transtornados com Deus como se ele tivesse quebrado uma promessa!” [2]
Se “tudo posso naquele que me fortalece” significa que posso realizar qualquer obra ou feito, desde que seja algo que Deus teoricamente ia querer, então haverá muita frustração, pois nem sempre Deus de fato faz tudo que pode. Deus podia ter evitado que Cristo morresse na cruz (Mat 26:53). Certamente Ele não queria que Cristo tivesse que morrer na cruz. Mas, por causa do grande amor dEle por nós (outro aspecto da sua soberana vontade), Ele permitiu. Se nem Deus sempre faz tudo que pode e tudo que quer, podemos concluir que nem tampouco o homem fará, ou que Deus o fará por meio dele.
A Paulo, um homem de fé sincera e poderosa, foi negado algo bom e desejável que pediu ao Senhor – uma cura. Em 2 Coríntios 12:8-9 vimos que, apesar de toda sua fé e amor ao Senhor, Paulo não recebeu o que queria. Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, se for da vontade de Deus.
Paulo tinha o dom de curar e curou muitas pessoas, chegando a curar todos numa ilha inteira (Atos 28:7-9). Mas, houve ocasião em que Paulo não pôde curar um discípulo próximo a ele, Trófimo (2 Tim 4:20). Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, dentro dos limites que Deus estabelece e permite. Haverá ocasiões em que vamos querer fazer coisas boas, até coisas para Deus, mas não conseguiremos, porque não era a vontade de Deus naquele momento, ou naquela situação, ou com aquela pessoa.
A respeito desta passagem D.A. Carson alerta: - Uma antiga preferência é Filipenses 4.13: "... tudo posso naquele que me fortalece". O "tudo" não pode ser completamente ilimitado (e. g., saltar sobre a lua, resolver "de cabeça" complexas equações matemáticas ou transformar areia em ouro); portanto, a passagem geralmente é exposta como um texto que promete aos crentes a força de Cristo em tudo o que eles têm a fazer ou em tudo o que Deus lhes ordena que façam. Sem dúvida, este é um conceito bíblico; contudo, no que se refere a esse versículo, dá-se pouca atenção ao contexto. O "tudo" aqui consiste em viver alegre em meio a fartura ou fome, em abundância ou escassez (Fp 4.10-12). Seja qual for sua situação, Paulo pode lutar com alegria por meio de Cristo, que o fortalece. [3]
Concluímos que o ponto de Paulo em Filipenses 4:13 quanto àquilo que ele pode fazer se refere à força para enfrentar situações que a vida traz a ele, especificamente no sentido de necessidades pessoais. Mas a ênfase não está nele só, e sim nAquele que lhe dá esta força – Cristo Jesus. O versículo pode ser dividido em duas partes “tudo posso” e “naquele que me fortalece”. O mundo declara com orgulho e confiança “tudo posso” e pronto. O Cristão corrige, com humildade temperada pela fé em Jesus “Sei que enfrentarei muitas dificuldades nesta vida, e que sozinho seria derrubado, mas, ‘Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação’.”
Hoje em dia os Cristãos ainda enfrentam as incertezas do desemprego, o medo da violência e da doença. É preciso assegurá-los de que, com Cristo, podemos lidar com qualquer situação, não importa quão adversa for. Podemos confiar em Deus de que Ele nos dará a força que precisamos. Basta caminharmos junto a Jesus.

E o “tudo” que podemos fazer?
Alguns ainda querem saber, "o homem pode fazer tudo o que ele precisa fazer?" Até isso, na verdade, é relativo. O homem às vezes pensa que precisa fazer algo, tenta fazer e se frustra quando não consegue. Ele declara que Deus não existe, ou reclama que Deus não ouviu suas orações. Mas, Deus muitas vezes sabe que há uma grande diferença entre o que o homem pensa que precisa e o que ele realmente precisa. Quando era jovem namorei uma moça e pensei que precisava casar com ela. Não deu certo. Acabei esperando até quase 40 anos de idade para casar. Hoje, sei que Deus me deu, graças à sua vontade que é sempre melhor, a esposa que eu realmente precisava.
Dentro da vontade soberana (e para nós muitas vezes misteriosa) de Deus, sim, diria que o homem pode fazer o que precisa. Mas, esse fazer nem sempre será o que ele quer. Prova disso é que há muita coisa que, além de poder fazer, devíamos fazer, mas nem sempre fazemos.
Talvez a grande questão não é se Deus me capacita para fazer tudo que preciso. Dentro da soberana vontade dEle, Ele sempre capacita. O problema é que eu nem sempre quero fazer tudo para o qual Ele me capacitou. Talvez para Deus parece que queremos saber se podemos fazer de tudo, quando tão pouco fazemos com o “tudo” que já podemos. Que Deus nos ajude a, como Paulo, nos contentarmos não só com aquilo que Ele nos deu, mas com aquilo que Ele nos capacitou a fazer, e esmeremo-nos ao fazê-lo.


Lição 07 - Tudo Posso Naquele que Me Fortalece - Luciano de Paula Lourenço (1)

Texto Básico: Filipenses 4:10-19

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece”(Fp 4:13)
INTRODUÇÃO
“Tudo posso naquele que me fortalece”(Fp 4:13 –ARA
). Há pessoas que costumam usar esse texto de Paulo aos Filipenses como um aval bíblico ativo para diversas empreitadas pessoais. Os adeptos da Teologia da Prosperidade tomam-no fora do seu contexto e utilizam-no imediatamente, fazendo com que muitos crentes acreditem que podem possuir o que quiserem, já que é Deus quem lhes garante isso. Mas, o contexto em que essa frase está inserida não corresponde ao que está sendo pronunciado em muitos de nossos púlpitos. Como sempre, é necessário observar o contexto da passagem. O contexto imediato (Fp 4:10-20) indica que Paulo está tratando de necessidades pessoais. Podemos ver isso quando ele usa frases e termos como “pobreza” (v. 11) “fartura e fome”; “abundância e escassez” (v. 12); “dar e receber” (v. 15) e “necessidades” (vv. 16 e 19). Todas estas palavras e frases tratam de necessidades físicas e imediatas como comida e moradia. Ele pessoalmente passou por necessidades nestas áreas e está mostrando como Cristo lhe deu força para enfrentá-las.
Portanto, ao dizer “Tudo posso naquele que me fortalece”, Paulo não quis dizer “tudo” num sentido absoluto. O que ele quis dizer era que, de todas as coisas que havia passado, que necessitavam de poder para enfrentar, como pobreza, fome, escassez e necessidades, Cristo supria tudo que ele precisava. Pelo que já havia passado, Paulo tinha confiança, e quis passar esta mesma confiança aos Cristãos em Filipos, de que Cristo havia de suprir toda a força que eles precisavam, seja qual fosse a situação. É por isso que ele encoraja os cristãos em Filipos com as palavras “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4:19).
I. PROSPERIDADE NA ADVERSIDADE
1. Escassez e abundancia.
Quantas vezes já pensamos e falamos: "Senhor por que estou sofrendo? Por que o Senhor ainda não agiu?". Meus irmãos e amigos, o que determina a vida de um indivíduo não é o que lhe acontece, mas como reage ao que lhe acontece. Há pessoas que são infelizes tendo tudo; há outras que são felizes não tendo nada. A felicidade não está fora, mas dentro de nós. Há pessoas que pensam que a felicidade está nas coisas: casa, carro, trabalho, renda. Mas Paulo era feliz mesmo passando por toda sorte de adversidades (2Co 11:24-27). Mesmo passando por todas essas lutas, é capaz de afirmar: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte" (2Co 12:10). O mesmo Paulo comenta em sua carta aos filipenses: "Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez" (Fp 4:11,12). Aos crentes de Roma escreve: “... também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência”(Rm 5:3).
O apóstolo Paulo jamais deixou de confiar em Deus, sejam quais fossem as circunstâncias. O Senhor Jesus era a sua contínua suficiência. Ele sabia estar humilhado, isto é, quando não tinha suprimento para as necessidades básicas da vida, e também sabia ser honrado, ou seja, quando recebia mais do que necessitava. Em todas as circunstancias, já tinha experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez.
Como Paulo aprendeu tal lição? Simplesmente porque tinha a certeza de estar na vontade de Deus onde quer que estivesse, fossem quais fossem as circunstâncias. Assim, se passasse fome, era porque Deus queria que ele passasse fome. Se tivesse fartura, era porque Deus planejou que fosse assim. Em fim, o contentamento de Paulo não dependia da abundancia ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em Cristo. Estando ocupado fielmente no serviço do rei Jesus, ele podia dizer; “Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado”. Certamente, a vida do apóstolo Paulo não serve como modelo para os insanos propagadores da “teologia da Prosperidade”.
2. Perseguição e rejeição. Os falaciosos pregadores da “teologia da prosperidade”, em sua maioria, por incentivar os incautos de que “tudo pode”, irresponsavelmente, negam o sofrimento na vida do cristão. Todavia, o apóstolo Paulo mostra em suas epístolas que a vida cristã não é ausência de luta. Não há amenidades no cristianismo. Ele não é uma redoma de vidro. Estamos expostos à fraqueza da nossa natureza decaída, a este mundo tenebroso e à fúria de Satanás. As perseguições e as rejeições estão sempre às espreitas.
Paulo suportou todo tipo de perseguição: foi açoitado, apedrejado, fustigado com varas e preso(2Co 11:25). Embora Satanás tenha intentado contra ele, nunca Paulo o considerou como o agente de seus sofrimentos. Quem estava no comando de sua agenda não era o inimigo, mas Deus. Paulo não acreditava em casualidade nem em determinismo. Ele sabia que a mão da Providência o guiava até mesmo na prisão. Ele foi perseguido, odiado, caluniado, açoitado, enclausurado, mas jamais viu os seus adversários como agentes autônomos nessa empreitada. Ele sempre olhou para os acontecimentos na perspectiva da soberania e do propósito de Deus. Considerava-se embaixador em cadeias. Estava preso, mas a Palavra de Deus estava livre. Paulo considerava o evangelho mais importante que o evangelista; a obra, mais importante que o obreiro. A divulgação do evangelho mais importante que o mensageiro. Por isso, na prisão Paulo foca sua atenção na proclamação do evangelho, e não em si mesmo.
Paulo foi perseguido, rejeitado, esquecido, apedrejado, fustigado com varas, preso, abandonado, condenado à morte, degolado, mas, em vez de fechar as cortinas da vida com pessimismo, amargura e ressentimento, termina erguendo ao céu um tributo de louvor ao Senhor: "A Ele [o Senhor Jesus Cristo], glória pelos séculos dos séculos. Amém" (2Tm 4:18b). Podemos, também, fazer este louvor ao Senhor nos momentos em que as perseguições e rejeições batem à nossa porta?
II. PROSPERIDADE NA HUMILDADE
1. O exemplo de Paulo
. Como imitador de Cristo(1Co 11:1), foi um grande exemplo de humildade. É claro que se ele estivesse vivo hoje os seus ensinos seriam censurados pelos réprobos “teólogos da prosperidade”. Quem serve a Deus com humildade e integridade desperta animosidade e muita hostilidade no arraial do inimigo. Paulo servia a Deus com lágrimas. A vida ministerial não lhe foi amena. Em vez de ganhar aplausos do mundo, recebeu ameaças, açoites e prisões. Paulo manteve sua consciência pura diante de Deus e dos homens, mas os judeus tramaram ciladas contra ele. Viveu num campo minado. Enfrentou inimigos reais, porém, às vezes, ocultos. Nem sempre Deus nos poupa dos problemas. Às vezes, ele nos treina nos desertos mais tórridos e nos vales mais profundos e escuros.
A Bíblia nos orienta a vivermos satisfeitos em Cristo: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13:5). O Apóstolo Paulo assim descreve o seu contentamento: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho”(Fp 4:11).
Ao demonstrar contentamento, independentemente das circunstancias, Paulo não manifesta orgulho. Ele demonstra, sim, que a sua felicidade era o resultado de sua total dependência de Deus. Para ele, tanto a humilhação quanto a honra, tanto a riqueza quanto a pobreza, tanto a fartura quanto a fome, não eram impedimento para o seu estado de contentamento. Para ele, a satisfação era um estado de alma que não dependia das coisas que possuía ou experimentava. O contentamento que ele experimentava, quer na riqueza ou pobreza, na fartura ou miséria, eram reflexos de uma mesma realidade vivida na presença de Deus. Paulo era grato por tudo que Deus lhe havia concedido. Ele se afastava daquilo que não era essencial para poder se concentrar naquilo que é eterno. Muitas vezes, o desejo de ter mais ou melhores posses é, na verdade, o desejo de preencher uma lacuna existente na vida da pessoa.
É bom saber que a ambição ou o simples desejo de ganhar mais, de obter além das necessidades é o que movimenta o pecado no ser humano. Desejar mais um pouco é a circulação sanguínea que conduz o ser humano a grandes realizações ou a crimes hediondos por quantias pequenas e até mesmo por simples objetos. Enfim, estar contente com o que possui a ponto da satisfação recusar um pouco mais é um dom que bem poucos conseguiram e conseguem viver.
Os principais fundamentos do contentamento do crente são: A provisão divina, a ausência de cobiça e a disposição de suportar a privação. Que Deus molde o nosso contentamento em sua graça e em seu amor sem par. Amém!
2. O exemplo de Cristo. Jesus foi o maior exemplo de humildade, pois sendo Deus, fez-se homem, assumindo a forma de servo(Fp 2:5-7). Cristo sempre existiu, mas entrou neste mundo em semelhança de homem. Isso quer dizer que Ele era “verdadeiramente Homem”. A humanidade do Senhor é tão real quanto sua divindade. Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Que grande mistério!
Embora rico e dono de todo o Universo, fez-se pobre por amor a nós(Fp 2:6; 2Co 8:9). Ele se humilhou para ser obediente até à morte. Isso é maravilhoso! Ele obedeceu ao custo da própria vida. Ser obediente até à morte significa que Cristo obedeceu até o fim. Ele era verdadeiramente o negociante que vendeu tudo quanto possuía para comprar uma pérola de grande valor (Mt 13:46).
O salvador humilhou-se, mas “Deus Pai o exaltou sobremaneira”. Se Cristo não procurou um nome para si, “Deus Pai lhe deu o nome que está acima de todo nome”(Fp2:9). Se Ele dobrou os joelhos para servir aos outros, Deus já decretou que “todo joelho se dobre” perante Ele.
O que aprendemos com isso? Aprendemos que para subir é preciso descer. Não devemos nos exaltar: devemos ser servos dos outros para que Deus nos exalte no devido tempo. Paulo nos recomenda: “Tendo em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”(Fp2:5).
III. PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE
1. O amor e caridade
– “E peço isto: que a vossa caridade aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento”(Fp 1:9). Aqui, Paulo destaca o caráter dos irmãos de Filipos que, sensibilizados com a sua situação, resolveram ajudá-lo generosamente.
No passado, os filipenses excederam na graça de dar e receber. Nos primeiros dias do ministério de Paulo, quando ele partiu da Macedônia, nenhuma igreja se associou a ele financeiramente, a não ser os filipenses(Fp 4:15). Mesmo quando Paulo estava em Tessalônica, os filipenses mandaram “não somente uma vez, mas duas, o bastante para as suas necessidades”(Fp 4:16). É evidente que os filipenses mantinham tão estreita comunhão com o Senhor que Deus podia orientá-los com respeito às suas contribuições. O Espírito Santo fez pesar o coração deles com relação às necessidades do apóstolo Paulo, e eles responderam enviando-lhe dinheiro “não somente uma vez, mas duas”. A generosidade deles torna-se ainda mais notável pelo fato de Paulo haver ficado muito pouco tempo em Tessalônica. É importante observamos a seguinte lição: o crente, seja rico, seja pobre, sempre dependerá do Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer. Isso é verdadeira prosperidade!
É interessante que esses pormenores, que parecem ser de pouca importância, foram eternamente registrados na preciosa Palavra de Deus. O Senhor registra tudo que é feito para Ele e nos recompensa em boa medida, recalcada, sacudida e transbordante.
2. Provisão e gratidão. Os falsos ensinadores e mestres da falaciosa “teologia da prosperidade” têm defendido um comportamento totalmente distinto do que ensinam as Escrituras. Eles sugerem um sem-número de fórmulas mágicas e de procedimentos para que tudo seja “conquistado”, pois seria promessa de Deus ao crente tudo possuir, tudo ter. “Não se contente em ser empregado, pois você foi chamado para ser o patrão”, afirmam eles, como se ser empregado fosse algo incompatível para o cristão. Devemos ter muito cuidado com estes ensinamentos triunfalistas e egoístas que sempre acompanham as pregações impregnadas das doutrinas da “confissão positiva” e da “teologia da prosperidade”. Muitos serão chamados por Deus e, apesar de estarem salvos, permanecerão como empregados.
A ingratidão é um dos maiores pecados contra Deus. A vontade de Deus para conosco é que lhe sejamos gratos, que sejamos agradecidos por tudo que Ele fez para nós. Por mais que padeçamos nesta vida, por mais que não obtenhamos êxito e sucesso nas coisas desta vida, devemos sempre entender que temos a vida eterna e tal posse nos foi dada de graça, ou seja, sem qualquer merecimento de nossa parte.
Nada nesta vida tem qualquer valor quando comparado com o que está reservado para nós, por causa do amor de Deus demonstrado através de Jesus Cristo. As doenças, as dificuldades financeiras, as tentações, as mais diversas adversidades nada representa ante a certeza de que moraremos eternamente com o Senhor na glória. Como, então, podemos deixar de ser gratos a Deus por tudo que nos tem feito? Somente um insensato, somente um louco poderia ter um comportamento diverso, poderia ser ingrato com Deus a ponto de não admitir nem tolerar as vicissitudes da vida - ”Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”(1Ts 5:18).
Querido irmão e amigo, você é capaz de dar graças a Deus e manter-se contente perante qualquer circunstancia que tenha de enfrentar? Paulo sabia como permanecer contente, quer tivesse abundância, quer estivesse passando necessidades (Fp 4:10-14). O segredo estava em aproveitar o poder de Cristo para obter a força necessária. Aprenda a confiar nas promessas de Deus e no poder de Cristo para ajudá-lo a manter-se contente. Se você está sempre querendo mais, peça ao Senhor para retirar esse desejo e ensiná-lo a estar contente em todas as circunstancias. Ele suprirá todas as suas necessidades, mas de uma forma que só Ele sabe ser a melhor para você.
Certamente, Deus suprirá todas as nossas necessidades, se formos fiéis a Ele. O apóstolo Paulo tinha plena certeza disso, por isso ele expressou assim aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. Podemos confiar que Deus sempre atenderá as nossas necessidades. Ele sempre proverá tudo aquilo de que precisamos, mesmo que seja a coragem para enfrentar a morte, como no caso de Paulo. Entretanto, devemos nos lembrar da diferença que existe entre os nossos desejos e as nossas necessidades. A maioria das pessoas quer se sentir bem e evitar qualquer dor ou desconforto, mas podemos não alcançar tudo aquilo que almejamos.
Através de nossa confiança em Cristo, nossas atitudes e nossos desejos podem ser mudados: ao invés de cobiçarmos tantas coisas, podemos passar a aceitar a provisão e o poder que o Senhor nos oferece para que vivamos para Ele. Amém?
3. A comunhão e a sã doutrina. A verdadeira prosperidade bíblica consolida-se na unidade e na comunhão do Espírito Santo. Paulo deixa transparecer isso aos crentes de Filipos quando diz: “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo animo, sentindo uma mesa coisa”(Fp 2:1,2).
Filipos era uma cidade cosmopolita, e a composição da igreja ali refletia sua grande diversidade, com pessoas de vários níveis, de várias origens, formação e condições de vida. Com tantos membros de diferentes origens e formações, deve ter sido muito difícil manter a união. Embora não existissem evidências de divisões na igreja, a unidade precisava ser resguardada (Fp 3:2;4:2).
Muitas pessoas - e às vezes até mesmo cristãs – preocupam-se apenas em causar boa impressão aos outros ou a agradar a si próprias. Porém, o egoísmo traz a discórdia. Paulo nos encoraja a nos resguardar contra qualquer forma de egoísmo, preconceito ou ciúme que podem levar à dissensão. Mostrar um interesse genuíno pelos outros será sempre um passo positivo para manter a unidade e a comunhão entre os crentes. Portanto, Paulo insiste na unidade espiritual pedindo aos filipenses para amarem uns aos outros e se unirem em espírito e propósito (ler Fp 2:3-5). Quando trabalhamos juntos, cuidando dos problemas de nossos semelhantes como se fossem nossos, revelamos o exemplo de Cristo, ao colocar os outros em primeiro lugar e viver em unidade.
Com relação à sã doutrina. No Salmo 1, o salmista diz que o varão bem-aventurado é como a árvore plantada junto ao ribeiro de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria (Sl 1:3). Ser uma árvore plantada junto a ribeiro de águas, com fortes e profundas raízes que asseguram um crescimento contínuo e uma saúde tal que faz com que frutifique e frutifique no tempo certo é tão somente ter conhecimento da Palavra de Deus, é meditar noite e dia, dia e noite na Palavra do Senhor. Quer ser uma árvore desta natureza? Quer ter firmeza e saúde espiritual? Basta dedicar-se à meditação na Palavra de Deus diariamente!
Esta é a fonte da prosperidade. Tudo que se fizer será bom, trará bem-estar se fizermos de acordo com a Palavra de Deus. Muitos têm tudo, até dinheiro em demasia, mas não têm o bem-estar. Vivem inquietos, atribulados, apesar e por causa das muitas riquezas, não tendo qualquer alegria ou contentamento verdadeiro, porque não fazem as coisas de acordo com a sã doutrina. Ser próspero é ter bem-estar em tudo o que se faz, algo muito diferente e muito melhor do que possuir bens materiais.
CONCLUSÃOPortanto, quando Paulo diz que “tudo posso naquele que me fortalece” ele está afirmando que pode fazer tudo aquilo que seja da vontade de Deus. Quando Paulo escreveu a carta aos Filipenses estava numa prisão em Roma. Ele queria agradecer os irmãos filipenses pela oferta generosa que eles haviam enviado. O apóstolo estava atravessando um momento difícil, todavia, ele conforta os irmãos mostrando que durante seu ministério aprendeu tanto a ter fartura como a padecer necessidade. Ele aprendeu que, quando Deus nos dá uma ordem, nos dá também a capacidade de cumpri-la. Ele sabe que Deus jamais pede que façamos algo sem providenciar a graça necessária para sua realização.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Lição 07

TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
Texto Áureo: Fp. 4.13 – Leitura Bíblica: Fp. 4.10-19
Pb. José Roberto A. Barbosa

INTRODUÇÃO
Um dos principais problemas da Teologia da Ganância está na ausência de princípios sólidos para a interpretação da Escritura. Seus adeptos utilizam textos isolados e descontextualizados para justificar pontos de vistas antibíblicos. Filipenses 4.13 é um exemplo desse tipo de equívoco, não poucos citam esse texto para argumentar que podem fazer qualquer coisa. Na lição de hoje, estudaremos essa passagem atentando para o contexto, que nos conduzirá a uma percepção mais madura da fé, que nos orienta a confiar em Deus, independentemente das circunstâncias.

1. PRESO, MAS ALEGRE E CONFIANTE
A Epístola ao Filipenses foi escrita por Paulo, por volta de 63 d. C., pouco tempo depois desse mesmo Apóstolo ter plantado uma igreja naquela cidade, situada na Macedônia oriental, a 16 km do Mar Egeu (At. 16.9-40). Ao longo da Epístola, percebemos o forte laço de amizade entre os irmãos filipenses e Paulo, tendo esses enviado ajuda financeira ao Apóstolo várias vezes (II Co. 11.9; Fp. 4.15,16). Ao que tudo indica, Paulo teria visitado essa igreja duas vezes durante sua terceira viagem missionária (At. 20.1-6). A Epístola ao Filipenses é uma daquelas Cartas da Prisão (Fp. 1.7, 13, 14), quando o Apóstolo estava encarcerado em Roma (At. 28.16-31). Um dos objetivos dessa Epístola é agradecer a generosidade dos irmãos, em razão da oferta providenciada por eles (Fp. 4.14-19). Mesmo preso em Roma, Paulo revela sua confiança em Deus, e roga aos irmãos para que não fiquem desanimados por causa da sua condição (Fp. 1.12-26). Ele aproveita a oportunidade para orientar os crentes para que estejam alegres – uma palavra chave na Epístola aos Filipenses, chara em grego – em todas as circunstâncias da vida (Fp. 1.4, 12; 2.17,18; 4.4, 11-13). Ao contrário do que defendem os adeptos do pseudopentecostalismo, propondo um modelo triunfalista de cristianismo, Paulo instiga à humildade e ao serviço cristão, ressaltando o exemplo de Cristo, que mesmo sendo Deus, tomou forma humana, como servo (Fp. 2.1-16).

2. TUDO PODEMOS, INDEPENDENTEMENTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS
A vida cristã não é orientada pelas circunstâncias, tendo em vista que somos desafiados, a todo o momento, a vivermos acima delas. Paulo nos ensina, nessa Epístola, a vivermos contentes, a não nos deixarmos solapar pelas vicissitudes existenciais. Mas o contentamento não é algo que se consegue do dia para a noite, é resultado do fruto do Espírito (Gl. 5.22), trata-se de uma alegria que não se deixa abalar, mesmo quando tudo parece não se ajustar ao nossos bem estar. A esse respeito diz o Apóstolo: “Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre” (Fp. 4.11). O contentamento é resultado de aprendizado, e muitas vezes, com provas difíceis, e certamente, com notas baixas. Às vezes, é preciso perder bastante para aprender que é “grande fonte de lucro a piedade com o contentamento” (I Tm. 6.6). A palavra contentamento em grego é autarkes e diz respeito à suficiência, a convicção de ter o que é preciso, a certeza de que o Senhor é o nosso Pastor e de que nada nos fará falta (Sl. 23.1). É a certeza de que Deus providencia o que necessitamos, uma satisfação por ter as carências básicas supridas pelo Senhor (I Tm. 6.8; Hb. 13.5). A declaração de Paulo “tudo posso” precisa ser compreendia nesse contexto, não como uma palavra mágica que pode ser utilizada para fazer coisas que estão além da vontade soberana de Deus. O Apóstolo sabia estar diante de Deus em toda e qualquer situação, tal como José que demonstrou ser fiel tanto na fartura quanto na necessidade (Gn. 45.5; 50.20). Algumas pessoas não sabem passar por necessidades, outras não conseguem lidar com a fartura, mas o cristão maduro, pode, independentemente das circunstâncias, viver para Deus (II Co. 6.16-18).

3. NAQUELE QUE FORTALECE
A prosperidade material, amplamente almejada nesses dias, tem causado mais malefícios do que bênçãos. Muitas igrejas estão esquecendo de buscar ao Senhor, investiram demasiadamente em construções, mas deixaram de dar o o devido valor à edificação espiritual (Ap. 3.17). Cristo é o Mestre que nos ensina a não vivermos ansiosos, a não estamos demasiadamente preocupados com as necessidades da vida e a não depositar a nossa confiança nas riquezas (Mt. 6.25-34). A fonte da qual recebemos contentamento, satisfação plena, é Cristo, pois sem Ele nada podemos fazer (Jo. 15.5). Paulo não estava desprezando a oferta generosa dos irmãos filipenses, antes os elogia pelo desprendimento. Ele destaca, fazendo um contraponto, que eles foram de encontro com a necessidade dele, mas que Deus iria de encontra a todas as suas necessidades, que Ele havia contribuído mesmo na pobreza, mas que Deus supriria as suas necessidades em Suas riquezas em glória (Fp. 4.18,19). É importante destacar que Deus não promete suprir todas as nossas “ganâncias”, mas todas as nossas "necessidades". Muitas pessoas não conseguem vivem contentes porque se deixam levar pelas supostas necessidades criadas pela mídia, movida pela sociedade de consumo, que não permite que se encontre plena satisfação.

CONCLUSÃO

Precisamos aprender, como Paulo, a viver contentes, a encontrar plena satisfação em Cristo. Muitos pedem, declaram, até citam Jo. 14.13, achando que receberão qualquer coisa que pedirem, mas não relativizam, que muitos pedem, mas não recebem, porque pedem mal, para esbanjar em seus deleites carnais (Tg. 4.2,3). Somente aqueles que aprenderam na escola de Cristo a estarem satisfeitos nEle, podem dizer, com o Apóstolo, que: “tudo podem naquele que me fortalece”.



Lição 07 - Tudo Posso Naquele que Me Fortalece - Cleiton José (2)

INTRODUÇÃO

Na aula de hoje, veremos o que de fato significa a conhecidíssima declaração de Paulo: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Muitos falsos mestres e doutores interpretam essa passagem fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente pode possuir o que quiser e fazer o que bem entender, pois Deus o apoiará em todas as circunstâncias. Assim, o “posso todas as coisas” passou a ser usado como se fosse um mantra que garante tudo na vida, independentemente da vontade divina.

Uma vez que esta interpretação exótica do texto sagrado é mais presunção do que confiança em Deus e mais triunfalismo do que verdadeira fé, precisamos entender o que realmente o apóstolo quis dizer quando afirmou: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.

I. PROSPERIDADE NA ADVERSIDADE

1. Escassez e abundância. Uma das regras básicas da interpretação da Bíblia é a análise do texto de acordo com o seu contexto. Por conseguinte, quando alguém, para fantasiar uma existência saudável, rica e isenta de problemas, fundamenta-se, por exemplo, em Filipenses 4.13, está perversamente torcendo a Palavra de Deus. Além do mais, o próprio Cristo advertiu-nos: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Vejamos, pois, o que realmente quis dizer o apóstolo.

Antes de mais nada, Paulo declara sua total dependência de Cristo em todas as circunstâncias: “Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fp 4.12). Nesse versículo, o apóstolo deixa bem claro que, embora já houvesse experimentado escassez e abundância, jamais deixou de confiar em Deus. Sejam quais fossem as circunstâncias, o Senhor Jesus era a sua contínua suficiência. É por isso que, nEle, o apóstolo podia todas as coisas.

Se alguém, portanto, quiser justificar a Teologia da Prosperidade com base na vida de Paulo, perde o seu tempo. Ele não ficou rico no seu exercício ministerial. Pelo contrário. Ele iniciou o seu ministério fazendo tendas (At 18.3) e terminou a sua carreira em uma prisão em Roma (Fp 1.3; At 28.30). No final de seus dias, precisou que Timóteo lhe enviasse uma capa, para se aquecer no cárcere (2 Tm 4.13). O que disso concluímos? O contentamento do apóstolo não dependia da abundância ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em Cristo.

2. Perseguição e rejeição. Apesar de Paulo haver escrito a Epístola aos Filipenses durante o seu encarceramento, impressiona-nos ver-lhe a alegria e o regozijo (Fp 1.7,13,14). Tal fato evidencia uma grande verdade: a alegria do cristão independe de circunstâncias, pois é a demonstração da verdadeira paz com Deus. Portanto, ao contrário do que muita gente possa imaginar, a prisão do apóstolo estava sendo uma fonte de bênçãos para o progresso do Evangelho assim como fora a sua liberdade (Fp 1.13,14). O importante para ele é que o Senhor Jesus fosse exaltado através do seu testemunho, ainda que de dentro de uma masmorra.

Não vemos, em Paulo, um escapismo triunfalista que nega o sofrimento na vida do crente através de uma irresponsável e leviana confissão: “Tudo posso, tudo posso”. Tampouco vemo-lo lamentando-se por haver Deus permitido fosse ele encarcerado. O que prevalece, no apóstolo, é o contentamento em todas as coisas (Fp 4.11,12)!

II. PROSPERIDADE NA HUMILDADE

1. O exemplo de Paulo. Ao demonstrar contentamento, independentemente das circunstâncias, Paulo não manifesta orgulho. Na realidade, o apóstolo demonstra que a sua felicidade era o resultado de sua total dependência de Deus. Infelizmente, a declaração do “tudo posso” transformou-se, para muitos, em uma chave mágica para conquistar tudo o que desejam, a fim de se sentirem pequenos deuses. O texto de Filipenses contrapõe-se a esse comportamento (Fp 2.4). Não podemos concordar com uma prosperidade que fomenta a soberba. A declaração paulina, longe de engrandecer-nos, deve esvaziar-nos de tudo, para que tenhamos a verdadeira riqueza: a suficiência divina!

2. O exemplo de Cristo. O maior exemplo de humildade, para o apóstolo, não era ele, mas Cristo Jesus que, mesmo sendo Deus, fez-se homem, assumindo a forma de servo (Fp 2.5-7). A encarnação, ao invés de lhe diminuir a divindade, acrescentou-lhe a humanidade. Ele não perdeu os atributos divinos, mas se esvaziou de sua glória para que, com Ele, fôssemos glorificados (Jo 17.5). Caia por terra toda a ostentação. Pois o Filho de Deus, embora rico e dono de todo o Universo, fez-se pobre por amor a nós (Fp 2.6; 2 Co 8.9).

III. PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE

1. Amor e caridade. Em Filipenses 1.9, Paulo destaca o caráter dos irmãos de Filipos que, sensibilizados com a sua situação, resolveram ajudá-lo generosamente (Fp 4.15). O modelo de prosperidade ensinado por Paulo nada tem com o adotado hoje. Atualmente, prosperidade significa, entre outras coisas, independência de Deus. No entanto, Paulo demonstra que o crente, seja rico, seja pobre, sempre dependerá do Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer. Toda a suficiência vem do Pai Celeste. Você sabia disso?

2. Provisão e gratidão. É interessante analisarmos o “tudo posso” de Paulo em Filipenses 4.13 à luz do que ele disse no versículo 11. Conforme lemos, o apóstolo revela ter aprendido a estar contente quer na necessidade, quer na abundância. Ele demonstra, assim, que toda a nossa suficiência acha-se em Deus e não em nós mesmos. Por isso, ao invés de lamentar-se, recebe a oferta que os filipenses lhe enviaram como um “sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Fp 4.18). Paulo sabia que o Senhor amparava-o através dos crentes de Filipos. E nem por isso ele se sentia menos próspero.

3. A comunhão e a sã doutrina. Um ensinamento que se sobressai na Epístola aos Filipenses é que a real felicidade fundamenta-se tanto em nosso relacionamento com Deus quanto com o próximo (Fp 2.1-6; 4.2). Logo, a prosperidade genuinamente bíblica consolida-se na unidade e na comunhão do Espírito Santo.

Por outro lado, o apóstolo alerta-nos quanto aos maus obreiros (Fp 3.2). Uma igreja biblicamente próspera não somente mantém-se coesa internamente, mas também se guarda das intrusões externas. As heresias e modismos estão enfermando igrejas e desviando muitos crentes da verdade. Lembremo-nos de que a prosperidade bíblica é decorrente da sã doutrina.

CONCLUSÃO

Por conseguinte, o “tudo posso” do apóstolo Paulo revela nossa total e completa dependência de Deus. Sendo um homem dependente de Deus, o apóstolo não moldava a sua vida pelas circunstâncias. Cristo era o centro de sua existência. O mesmo Deus que o fortalecia na abundância, também o sustentava na escassez. Dessa forma, afirmemos com segurança e ousadia: “Tudo posso naquele que me fortalece!” Amém.

Fonte: EBDistas