SUBSIDIO ELABORADO PELO EVANGELISTA NATALINO ALVES DOS ANJOS. MEMBRO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS(MISSÃO) DE COTEGIPE - BAHIA.
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
- ADULTOS
3º Trimestre de 2019
Título: Tempo, Bens e Talentos — Sendo mordomo fiel e
prudente com as coisas que Deus nos tem dado
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 4: A
MORDOMIA DA FAMÍLIA
Data: 28 de Julho de 2019
TEXTO ÁUREO
“Porém, se vos
parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: […]
porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
VERDADE PRÁTICA
A família é a
primeira instituição criada por Deus e, por isso, é a nossa “primeira igreja”,
pela qual devemos amorosamente zelar.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 2.18
Deus não aprova a solidão
Terça — 1Co 7.1,2
Monogamia e heterossexualidade: o padrão de Deus para o
casamento
Quarta — Gn 12.3
Em Abraão, Deus abençoou todas as famílias
Quinta — 1Co 6.10
Os homossexuais não herdarão o Reino de Deus
Sexta — 1Tm 5.8
Quem não cuida da família é pior que o infiel
Sábado — Ef 6.1-3
Filhos criados na doutrina e admoestação do Senhor
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Josué 24.14,15; Efésios 5.22-25,28.
Josué 24
14 — Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade
e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do
rio e no Egito, e servi ao Senhor.
15 — Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao
Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais,
que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais;
porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
Efésios 5
22 — Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao
Senhor;
23 — porque o marido é a cabeça da mulher, como também
Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 — De sorte que, assim como a igreja está sujeita a
Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
25 — Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo
amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
28 — Assim devem os maridos amar a sua própria mulher
como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
HINOS SUGERIDOS
243, 432 e 531 da
Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar os
alunos de que a família é a primeira instituição e que, portanto, devemos
zelá-la amorosamente.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Destacar a
família no plano de Deus;
II. Explicar a mordomia da família;
III. Radiografar a família cristã sob ataque.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O modelo
tradicional da família está em sistemático ataque secular. É claro o incômodo
de movimentos progressistas em relação ao modelo tradicional da família, como
se fosse uma afronta valorizar o núcleo familiar constituído de um casal
heterossexual, monogâmico e com gênero definido. A Palavra de Deus nos ensina a
valorizar a família, e mais: deixa clara a missão dos pais em ensinar a criança
no ambiente familiar tradicional (Dt 6.1-9). É vontade de Deus que cada criança
tenha um pai e uma mãe para zelar por ela e cuidá-la. As infelizes exceções não
podem subjugar um modelo instituído por Deus, que está dando certo ao longo dos
séculos.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na presente lição, veremos que a família é a base de
nossa vivência. Nela, nascemos, criamo-nos e dela dependemos por toda a vida.
Veremos que todo esse processo é o plano de Deus revelado desde o Gênesis. Nas
Escrituras, a família é tão importante que o apóstolo Paulo classifica de “pior
que o infiel” quem dela não cuida (1Tm 5.8). Assim, o propósito desta lição é
mostrar que o amor de Deus pela humanidade faz com que todas as famílias da
terra sejam o alvo de sua bênção (Gn 12.3).
PONTO CENTRAL
A família é a primeira instituição criada por Deus.
I. A FAMÍLIA NO PLANO DE DEUS
1. A instituição do casamento. Antes de estabelecer a
família. Deus instituiu o casamento. O Senhor Jesus confirmou essa instituição
original e legal, conforme a Lei de Deus: “Não tendes lido que, no princípio, o
Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se
unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5; cf. Gn 2.24). Aqui
está, de maneira clara, a origem do casamento como instituição divinamente
estabelecida.
2. Origem da família. O livro de Gênesis relata que a
partir do homem e da mulher, Deus estabeleceu a família: “E Deus os abençoou e
Deus Lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28).
Essa instituição é tão importante diante de Deus, que Ele a criou antes do
Estado e, até mesmo, da Igreja. E foi a partir de uma família que o Altíssimo
prometeu abençoar todas as demais: “E abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias
da terra” (Gn 12.3).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Deus estabeleceu o casamento e, consequentemente, a
família.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Inicie a aula de
hoje, perguntando: “Qual a origem da família?”. Ouça as respostas dos alunos.
Estimule para que eles participem a fim de obter as respostas. Após ouvir as
respostas atenciosamente, dê uma resposta unificada a partir da exposição do
tópico. Aproveite este texto para corroborar a explicação: “O que é família? A
família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das
outras. Em termos de unidade, é o conjunto de todas as pessoas que vivem sob o
mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visam ao
bem-estar do lar; enfim que se comunicam, se amam e se ajudam. Essa convivência
exige o uso e a aplicação de toda a capacidade de viver em conjunto, a bem do
perfeito e contínuo ajustamento entre os membros da família e destes para com
Deus. O convívio entre os familiares indica o grau e o nível das relações com o
Pai e determina o curso do sucesso na família.
Vale lembrar que a família foi criada por Deus com
elevados propósitos em todos os sentidos da vida, inclusive quanto ao número de
filhos” (SOUZA, Estevam Ângelo. …e fez Deus a família: O padrão divino para um
lar feliz. RJ: CPAD, 1999, p.30).
II. A MORDOMIA DA FAMÍLIA
1. Os princípios que regem o casamento cristão. Há um
manual de união matrimonial: a Bíblia Sagrada. Nela, encontramos princípios
universais e atemporais para o casamento.
1.1. O princípio da monogamia. No plano original de Deus
para o casamento, o princípio da monogamia está declarado assim: “Portanto,
deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão ambos uma
só carne” (Gn 2.24). Mas, infelizmente, após a Queda, o homem desviou-se do
plano divino, e distorceu as diretrizes básicas de Deus para o matrimônio. Por
exemplo, a Bíblia narra a história de Lameque, filho de Metusael, que deu
início à prática da bigamia (Gn 4.19). Assim, com o passar do tempo, a poligamia
também foi temporariamente aceita na comunidade hebreia.
Quando o ser humano se rebela contra a vontade monogâmica
de Deus quanto ao casamento, um abismo passa a chamar outros abismos: incesto,
homossexualismo, pedofilia, zoofilia, necrofilia e outras abominações
semelhantes.
Diante de um quadro tão grotesco e estarrecedor, a
Palavra de Deus impõe-nos o padrão monogâmico, heterossexual e indissolúvel
como a vontade original do Criador para o matrimônio (1Co 7.1,2).
1.2. O princípio da heterossexualidade. Nas Escrituras,
Deus definiu para o casamento o princípio da união heterossexual: um homem e
uma mulher unidos para sempre sob as bênçãos divinas.
Quando Gênesis 2.24 estabelece o princípio monogâmico e
heterossexual, o texto identifica o homem que deixa a casa do pai e da mãe,
para unir-se à sua mulher, tornando-se “ambos uma só carne”. Ao lado da
monogamia, a heterossexualidade é o princípio inegociável em qualquer tempo ou
lugar. Entretanto, cabe aqui uma advertência bíblica e séria: esses dois
princípios só sustentam o casamento se forem vividos sob a égide do verdadeiro
e sacrifical amor de ambos os cônjuges (Mt 22.37-40; cf. Ef 5.22-25). Por isso,
lute por seu amor; ame o seu cônjuge; renove os votos matrimoniais
periodicamente.
2. A prioridade da família. A igreja local deve
incentivar a mordomia da família de forma constante e efetiva. O cristão
precisa ter as prioridades corretas da vida. Normalmente, há muitos crentes e,
até mesmo pastores, que priorizam a seguinte ordem: a) Deus; b) igreja; c)
esposa; e d) filhos. Qual o equívoco dessa ordem de prioridades?
Biblicamente, o crente deve priorizar (1) Deus; (2) sua
própria vida; (3) seu cônjuge; (4) seus filhos; (5) e a igreja local. Ora,
alguém poderá indagar: Mas a Bíblia não diz que devemos priorizar o Reino de
Deus? (Mt 6.33). Sim, é verdade. Entretanto, dentro da economia divina, há uma
hierarquia muita clara para que a mordomia com a família seja plenamente
atendida.
A Palavra de Deus diz que se alguém não cuida de sua
família não se encontra preparado para liderar a Igreja de Cristo (1Tm 3.4,5).
É muito triste quando o obreiro encontra-se empenhado em ganhar outras famílias
para Cristo, mas perde sua própria casa por falta de atenção, zelo e amor (1Tm
5.8).
3. O relacionamento entre pais e filhos. Na mordomia da
família, alguns cuidados devem ser tomados a fim de que os filhos sejam criados
na “doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). Eles são herança e galardão de
Deus (Sl 127.3). Como sacerdotes do lar, os pais devem realizar o culto
doméstico. É muito importante priorizar esse momento para instruir os filhos na
Palavra de Deus. Além de zelo espiritual, os pais devem ser exemplos de amor
conjugal, paternal e maternal.
SÍNTESE DO TÓPICO
(II)
Os princípios que regem o casamento cristão são o da
monogamia e da heterossexualidade.
SUBSÍDIO
DOUTRINÁRIO
“A monogamia foi
instituída pelo Criador, porém a poligamia foi criada pelos homens. O primeiro
polígamo da história foi Lameque (Gn 4.19). A declaração bíblica ‘e apegar-se-á
à sua mulher’ (Gn 2.24) fala da monogamia, isto é, o princípio do casamento de
um homem com uma única mulher e vice-versa. […] O Novo Testamento restabeleceu
o princípio monogâmico original da criação (Mt 19.5; 1Co 7.2; 1Tm 3.2).
Jesus disse que, se uma mulher casada for de outro homem,
comete adultério contra o seu marido, se ele estiver vivo; e da mesma forma o
marido, se for de outra mulher, comete adultério contra a sua mulher, se ela
estiver viva (Mc 10.11,12). Jesus foi mais profundo, cortando o mal pela raiz,
pela causa, e não pelo efeito. Ele declarou: ‘Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar
numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela’ (Mt
5.27,28). É verdade que nem sempre podemos impedir que as aves pousem em nossa
cabeça, mas podemos impedir que ali façam ninhos. Ninguém está livre de ser
sobressaltado por pensamentos pecaminosos, mas qualquer cristão pode
perfeitamente impedir que esses pensamentos sejam cultivados (Cl 3.1-5)”
(SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. RJ: CPAD,
2011, pp.16,17).
III. A FAMÍLIA
CRISTÃ SOB ATAQUE
1. O ataque do Estado materialista. De um modo geral, os
países são governados por homens materialistas e indiferentes ao bem comum.
Muitos governantes tornam-se agentes do Diabo, visando a destruição da família
e da Igreja de Cristo.
Por essa razão, temos de usar estratégias poderosas para
vencer os ataques do Maligno: a valorização da Palavra de Deus no lar, o culto
doméstico, a leitura de boa e comprovada literatura cristã e a constante
vigilância e prática da oração. Que a Palavra de Deus norteie o nosso lar (Dt
11.18-21)!
2. O ataque da famigerada Ideologia de Gênero.
Engenheiros sociais modernos trabalham pela desconstrução da família criada por
Deus. Karl Marx, um dos teóricos fundadores da doutrina comunista, disse que a
família deveria ser abolida.
Dessa forma, o Diabo usa a “famigerada ideologia de
gênero” para abolir os princípios que Deus estabeleceu para a família. Segundo
essa diabólica ideologia, ninguém nasce com sexo determinado. A criança não
nasce macho nem fêmea, pois ela “se torna homem ou mulher” por meio da
construção social. Assim, quem constrói o sexo masculino e feminino é a
sociedade. Esse é o maior ataque aos princípios de Deus para a família e para a
identidade natural da pessoa (Gn 1.27,28).
3. Um ataque a Deus e à ciência. Ao ensinar que ninguém
nasce “homem” ou “mulher”, os engenheiros sociais procuram destruir a
identidade natural e biológica do ser humano. E também ignoram por completo que
Deus criou o “homem” e a “mulher” (Gn 1.26,27).
Essa teoria, além de ser um ataque frontal a Deus, também
é uma violência à Ciência. A Biologia define uma pessoa masculina por causa de
seu aparelho reprodutor masculino. Ou seja, há hormônios masculinos, marcadores
biológicos e cromossomos igualmente masculinos. Assim também dá-se em relação à
mulher, pois ela é definida por causa de seu aparelho reprodutor feminino.
Logo, ela tem hormônios femininos, sua genética possui os cromossomos XX que
marcam a identidade feminina. Tais conhecimentos são elementares e estão ao
alcance de todos, facultando à família cristã rebater seguramente esse
pensamento.
SÍNTESE DO TÓPICO
(III)
A família está sob ataque do estado materialista e da
ideologia de gênero.
SUBSÍDIO VIDA
CRISTÃ
“Como realmente influenciar
a sociedade
A esse respeito, criar filhos — não a política, não a
sala de aula, não o laboratório, nem mesmo o púlpito — é o lugar da maior
influência. Supor o contrário é ser cativo da ilusão secular atrofiada. Devemos
entender que é através da família cristã que a graça de Deus, uma visão de
Deus, os erros do mundo e um caráter cristão são mais poderosamente
transmitidos.
No Antigo Testamento, quando Deus escolheu guiar o seu
povo, a Bíblia repetidamente indica que Ele procurou uma pessoa (veja Is
50.2,10; 59.16; 63.5; Jr 5.1; Ez 22.30). Um único indivíduo santificado pode
fazer toda a diferença neste mundo. Não devemos sucumbir à matemática enganosa
do pensamento mundano, que considera que a dedicação da vida de uma pessoa a
umas poucas pessoas que não são amplamente conhecidas no mundo (no caso, os
membros de nossa família) seja um desperdício escandaloso de seu potencial.
Pais, não abandonem o seu lugar de influência. […] Acredite” (HUGHES, Barbara;
Kent. Disciplinas da Família Cristã. RJ: CPAD, 2006, p.20).
CONCLUSÃO
Só há uma maneira de preservar a família da destruição
espiritual e moral dos tempos atuais: criando-a de acordo com a Lei de Deus.
Noé salvou sua família da destruição porque a criou segundo a Palavra de Deus
(Gn 7.1). Josué também tomou posição ao lado de Deus com a sua família. Diante
dos desvios do povo, sua declaração é solene e exemplar: “escolhei hoje a quem
sirvais: […] porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
PARA REFLETIR
A respeito de “A
Mordomia da Família” responda:
O que Deus
instituiu antes da família?
Antes de estabelecer a família, Deus instituiu o
casamento.
O que o Livro de
Gênesis relata?
O livro de Gênesis relata que a partir do homem e da
mulher. Deus estabeleceu a família.
Cite os dois
princípios que regem o casamento cristão.
O princípio da monogamia e o princípio da
heterossexualidade.
Segundo a lição,
qual a ordem de prioridade do crente?
(1) Deus; (2) crente; (3) cônjuge; (4) filhos; (5)
igreja.
Na mordomia da família
cristã, quais estratégias poderosas devem ser usadas pela família para vencer
os ataques do mal?
A valorização da Palavra de Deus no lar; momentos
devocionais em família, principalmente, no culto doméstico; ler boas
literaturas cristãs.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A MORDOMIA DA FAMÍLIA
A família é a primeira instituição criada por Deus e, por
isso, devemos zelar por ela amorosamente. Esse é o enfoque da lição desta
semana. Tudo, do ponto de vista pedagógico, deve girar em torno dessa proposta.
No contexto em que vivemos, de uma cultura intelectual completamente contrária
aos valores da família, é muito importante essa conscientização.
Resumo da lição
Para esclarecer mais a proposta descrita acima, a
presente lição está assim estruturada: 1) A família no Plano de Deus; 2) A
Mordomia da Família; 3) A Família sob Ataque. Assim, o primeiro tópico busca
destacar que Deus estabeleceu o casamento e, como consequência, a família; o
segundo explica os princípios que regem o casamento cristão: o da monogamia e o
da heterossexualidade; e, finalmente, o terceiro tópico faz uma radiografia do
ataque contra a família por intermédio de um Estado materialista e pela
ideologia de gênero.
Aprofundamento do
estudo
O assunto da ideologia de gênero sempre volta aos lugares
de destaques. Há muitos interesses políticos e intelectuais acerca do assunto.
Entretanto, a nossa sugestão é que você pesquise de maneira rigorosa sobre o
assunto. Para isso, sugerimos uma pesquisa de especialistas, talvez a mais
completa já divulgada no Brasil, pelo veículo de comunicação impressa Gazeta do
Povo. O documento está disponível no seguinte endereço: Especiais Gazeta do
Povo - Ideologia de Gênero .
O estudo é impressionante. Revela um dado acachapante
acerca da disforia de gênero em crianças (DG) — a condição psicológica em que
as crianças sentem uma incongruência nítida entre o gênero que sentem ter e o
gênero associado ao seu sexo biológico: “Na imensa maioria dos casos em que
isso ocorre na criança pré-adolescente, a DG se resolve até o final da
adolescência”. Para ratificar essa informação com um caso concreto, leia a
reportagem “Fui a primeira pessoa ‘não-binária’ dos Estados Unidos. Era tudo
uma farsa”, publicada pela Gazeta do Povo (você encontra facilmente na
internet). A matéria escancara a farsa por trás da agenda da ideologia de
gênero.
Aplicação da lição
Após fazer sua exposição, mostre o quanto é importante
não perdermos a consciência da família como uma instituição modelo criada por
Deus. Deixe claro o caos que a relação humana se torna quando não se respeita
as diretrizes divinas para essa instituição.
SUBSIDIO COMPLEMENTAR
EFESIOS 5.21 SUJEITANDO-VOS UNS AOS OUTROS. A submissão de uns aos
outros em Cristo é um princípio espiritual geral. Esse princípio deve ser
aplicado principalmente à família cristã. A submissão, a humildade, a mansidão,
a paciência e a tolerância devem ser características de cada membro da família.
A esposa deve submeter-se (i.e., ceder por amor) ante a responsabilidade do
marido no exercício da liderança da família (ver Ef 5.22). O marido deve
submeter-se às necessidades da mulher, em atitude de amor e abnegação (ver Ef
5.23). Os filhos devem submeter-se em obediência à autoridade dos pais (ver Ef
6.1). E os pais devem ser flexíveis às necessidades dos filhos, e criá-los na
santa doutrina do Senhor (ver Ef 6.4).
EFESIOS 5.22 MULHERES, SUJEITAI-VOS. A esposa tem a tarefa, dada por
Deus, de ajudar o marido e de submeter-se a ele (vv. 22-24). Seu dever para com
o marido inclui o amor (Tt 2.4), o respeito (v. 33; 1 Pe 3.1,2), a ajuda (Gn
2.18), a pureza (Tt 2.5; 1 Pe 3.2), a submissão (v. 22; 1 Pe 3.5), um espírito
manso e quieto (1 Pe 3.4) e o ser uma boa mãe (Tt 2.4) e dona de casa (1 Tm
2.15; 5.14; Tt 2.5). A submissão da mulher ao marido é vista por Deus como
parte integrante da sua obediência a Jesus, "como ao Senhor" (v. 22;
ver também Gl 3.28 nota; 1 Tm 2.13,15 notas; Tt 2.4).
EFESIOS 5.23 MARIDO... CABEÇA. Deus estabeleceu a família como a unidade
básica da sociedade. Toda família necessita de um dirigente. Por isso, Deus
atribuiu ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e família (vv.
23-33; 6.4). Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração
pela esposa e família (vv. 25-30; 6.4). A responsabilidade do marido, que Deus
lhe deu, de ser "cabeça da mulher" (v. 23) inclui:
(1) provisão para as necessidades espirituais e domésticas
da família (vv. 23,24; Gn 3.16-19; 1 Tm 5.8);
(2) o amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo
bem-estar dela, da mesma maneira que Cristo ama a Igreja (vv. 25-33);
(3) honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa
(Cl 3.19; 1 Pe 3.7);
(4) lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal (v.
31; Mt 5.27,28).
EFESIOS 2.13 PRIMEIRO FOI FORMADO ADÃO. O argumento bíblico sobre a
responsabilidade do homem como chefe e líder espiritual no lar e na igreja (ver
Ef 5.23 nota; ver o estudo PAIS E FILHOS), tem duas bases.
(1) Baseia-se no propósito de Deus na criação. Deus criou primeiro
o homem, e assim revelou seu propósito do homem orientar e liderar a mulher e a
família. A mulher foi criada depois do homem para ser companheira e adjutora
dele, no cumprimento do plano de Deus para a vida do casal (Gn 2.18; 1 Co
11.8,9; 14.34).
(2) Baseia-se, também, nas conseqüências desastrosas
suscitadas quando o homem e a mulher abandonaram as atribuições que Deus lhes dera
no Jardim do Éden. Eva, ao agir como chefe, independente do seu marido, comeu
do fruto proibido. Adão, ao negligenciar sua responsabilidade de liderança, sob
a orientação de Deus, consentiu na transgressão de Eva. Como resultado, ele
também caiu, e trouxe pecado e morte à raça humana (v. 14; Gn 3.6,12; Rm 5.12)
1TIMOTEO 2.15 SALVAR-SE-Á, PORÉM, DANDO À LUZ FILHOS. A mulher é
salva pela fé em Deus, aceitando também o que lhe foi atribuído pelo seu
Criador.
(1) A mais alta posição da mulher, e sua verdadeira
dignidade, está no lar como esposa e mãe piedosa. Ela não poderá ter maior
alegria, realização interior, bênção ou honra, do que a de tornar-se esposa e
mãe cristã, dar à luz a filhos (5.14), amá-los (Tt 2.4) e criá-los para viverem
para a glória de Deus (cf. 2 Tm 1.5; 3.14,15; ver o estudo PAIS E FILHOS), e
continuar sempre fiel ao seu Salvador (v. 15b).
(2) A honra e a dignidade de ter filhos não deve ser
desprezada pelos cristãos. Foi pelo ato de dar à luz a um Filho que Maria
trouxe a salvação ao mundo (Gn 3.15; Mt 1.18-25).
(3) As sociedades, culturas e igrejas que comprometem ou
rejeitam o propósito de Deus para a mulher, rebaixando assim a família, o lar e
a maternidade cristãos, sofrerão cada vez mais a desintegração dos seus
casamentos, famílias e sociedades (ver 2 Tm 3.3).
(4) Essas palavras, dirigidas às mulheres cristãs, não visam
rebaixar as solteiras, nem as estéreis. A fé, o amor e a santidade de tais
mulheres podem ser tão grandes como entre aquelas que têm filhos (ver 1 Co 7.14)
EFESIOS 6.1 FILHOS, SEDE OBEDIENTES. Os filhos de crentes devem
permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros doutra unidade
familiar através do casamento.
(1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a obedecer e a
honrar os pais, mediante a criação na disciplina e doutrina do Senhor (ver 6.4;
Pv 13.24; 22.6).
(2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados, devem
receber com respeito, o conselho dos pais (v. 2) e honrá-los na velhice,
mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade (Mt 15.1-6).
(3) Os filhos que honram seus pais serão abençoados por Deus,
aqui na terra e na eternidade (v. 3).
FONTE;
Comentarios Biblicos
Manuais Biblicos
Enciclopédias Biblicas
Biblia de Estudos Pentecostal
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