LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
- ADULTOS
1º Trimestre de 2019
Título: Batalha
Espiritual — O povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal
Comentarista: Esequias Soares
Lição 2: A natureza dos anjos — A beleza do mundo espiritual
Data: 13 de Janeiro de 2019
TEXTO ÁUREO
“Bendizei ao SENHOR, anjos seus, magníficos em poder, que
cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra” (Sl 103.20).
VERDADE PRÁTICA
Os anjos são seres
reais, espirituais e celestiais a serviço de Deus e enviados para ajudar os que
vão herdar a salvação.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Ne 9.6
Os anjos pertencem a uma ordem da criação de Deus
Terça — Jó 38.6,7
Os anjos testemunharam a criação do universo físico
Quarta — Lc 2.13,14
Os anjos estão organizados em milícias espirituais que
povoam o céu
Quinta — Cl 1.16
Os anjos são identificados na Bíblia de diversas formas
Sexta — 1Tm 3.16
Os anjos assistiram o Senhor Jesus desde o anúncio do seu
nascimento até a sua ascensão
Sábado — Hb 1.14
Os anjos são espíritos que servem a Deus e ao seu povo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 1.26-35.
26 — E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a
uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
27 — a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José,
da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 — E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve,
agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29 — E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e
considerava que saudação seria esta.
30 — Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque
achaste graça diante de Deus,
31 — E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um
filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
32 — Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o
Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,
33 — e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino
não terá fim.
34 — E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não
conheço varão?
35 — E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o
Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que
também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
HINOS SUGERIDOS
21, 489 e 620 da
Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar os anjos como
seres espirituais reais, cujo serviço glorifica a Deus e auxilia seu povo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Expor a identidade dos anjos;
II. Explicar a natureza e o ofício dos anjos;
III. Elencar a ordem hierárquica dos anjos;
IV. Destacar a relação de Jesus com os anjos a partir do
Arcanjo Miguel.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A época contemporânea
está em volta em misticismos de diversas origens. O Ocidente tem sido
influenciado por religiões orientais e, por isso, há inclinações sobejas para
uma espiritualidade centrada em criaturas espirituais e não no Criador. Porém,
a Bíblia mostra que os anjos não são mitos nem lendas, mas seres espirituais
que atuam na vida dos que se entregam a Cristo e o tem como Senhor de suas
vidas. Portanto, nesta lição, devemos falar a respeito da identidade dos anjos,
a natureza e ofício, a organização e a relação de Jesus, o Filho de Deus, com
eles. Nesta semana contemplaremos a beleza do mundo espiritual.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Os anjos estão presentes na Bíblia desde o livro de Gênesis
até o livro de Apocalipse, e o número deles é incontável. Eles apareceram a
muitas pessoas na história do povo de Deus, trazendo uma missão específica. A
presente lição pretende mostrar que eles não são mitos nem lendas, mas seres
reais, e continuam atuando na vida da Igreja.
PONTO CENTRAL
Os anjos são seres celestiais a serviço de Deus para
auxiliar os salvos em Cristo.
I. OS ANJOS
1. Quem são eles? Os anjos são uma classe de seres criados
por Deus, assim como os seres humanos foram também criados. A palavra “anjo”
chegou à nossa língua pelo latim angelus, uma transliteração do termo grego
angelos, que a Septuaginta empregou para traduzir o hebraico mal‘ak,
“mensageiro, anjo”. Na nossa cultura, quando se fala em anjo, todos entendemos
o que isso significa; vêm à nossa mente os seres espirituais e sobrenaturais
que habitam o céu. Mas o termo tem significado mais amplo.
2. Os gregos e os romanos. O mundo grego usava angelos para
um mensageiro ou embaixador em assuntos humanos, alguém que fala ou age em nome
de quem o enviou. Foi essa a palavra usada na Septuaginta para traduzir o
hebraico mal‘ak. Entre os romanos, a ideia não era diferente dos gregos.
3. Na Bíblia. O termo mal‘ak, na cultura judaica, indicava
um ser celeste e espiritual dotado de poderes sobrenaturais e acima de qualquer
humano (Sl 103.20; 2Pe 2.11). Eles pertencem à corte de Javé no céu, onde o
louvam e o servem (Is 6.2,3; Ap 5.11; 7.11). Convém nunca perder de vista que
essa palavra se aplica também a mensageiros humanos; o profeta Ageu foi chamado
de mal‘al Yahweh, “o embaixador do SENHOR” (ARC) ou “enviado do SENHOR” (ARA).
João Batista é outro exemplo do uso do termo para os humanos (Ml 3.1; Mc
1.2-4).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A palavra anjo significa mensageiros. Nas Escrituras, os
anjos sempre desempenharam essa função.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Quem são os anjos? O que eles fazem? Essas perguntas podem
ser elaboradas na lousa ou em um slide, ou ainda, em um retroprojetor. Iniciar
a aula fazendo essas perguntas, levando os alunos à reflexão acerca da
identidade das criaturas espirituais que eles conhecem desde a infância. É
possível que haja na classe pessoas que ouviram sobre a existência de anjos em
outras tradições religiosas, mas nunca tiveram a oportunidade de refletirem de
maneira madura sobre o que a Bíblia diz a respeito deles. Esta é uma grande
oportunidade de apresentar o que as Escrituras dizem a respeito desses seres
espirituais.
Aproveite também para mostrar a herança da palavra
portuguesa “anjo” pela palavra latina “angelus”. Mostre como exemplo de quanto
somos devedores ao idioma que ajudou a fundar o Ocidente: o Latim.
II. OS SERES
CELESTIAIS PARA SERVIR
1. Natureza. Os anjos são criaturas espirituais e invisíveis
aos seres humanos. Eles são sobrenaturais e, como os humanos, possuem natureza
racional. São em grandes multidões no céu (Hb 12.22; Ap 5.11). Como criaturas,
não são autônomos nem independentes; não agem como tal e nunca receberam
adoração. A habitação deles é o céu, e eles veem sempre a face do Pai (Mt
18.10). Não possuem corpo físico ou material, mas podem se apresentar na forma
humana, quando ocorrem as manifestações angelofânicas. Essas aparições
ocasionais são bíblicas (Jz 13.6; Hb 13.2). Os anjos são assexuados, não se
reproduzem nem estão sujeitos à morte (Mc 12.25; Lc 20.36).
2. Ofício. Não é possível descrever todas as atividades dos
anjos em tão pouco espaço. A Bíblia mostra a atuação deles nas diversas esferas
no céu e na terra. Uma de suas atividades, e a principal delas, é louvar e
glorificar a Deus (Sl 148.2; Ap 7.11,12). Eles executam obras em favor de
homens e mulheres para socorrer e ajudar nas suas dificuldades, e são eles que
levam os salvos ao lar eterno (Lc 16.22).
3. A ação dos anjos durante o ministério de Jesus. Sua
participação já começa antes mesmo do nascimento de Jesus, quando o anjo
Gabriel anunciou a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc 1.18,19), e seis
meses depois, o nascimento de Jesus a Maria (vv.26-31). Os anjos assistiram a
Jesus durante todo o seu ministério terreno, na tentação do deserto, na agonia
do Getsêmani, na sua ressurreição e na ascensão ao céu (Mc 1.13; Lc 22.43; Mt
28.2-6; At 1.10).
SÍNTESE DO TÓPICO
(II)
Os anjos são criaturas espirituais invisíveis às pessoas. As
principais funções deles são glorificar a Deus e fazer obras em favor dos seres
humanos.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“Esses seres
angelicais executam as obras de Deus tanto no julgamento dos inimigos do povo
de Deus como também dos crentes quando estes desobedecem a Deus. Eles revelam e
comunicam a mensagem de Deus aos seres humanos. Há inúmeros fatos dessa
natureza nas Escrituras, como o anúncio a Zacarias sobre o nascimento de João
Batista e a Maria, sobre o nascimento do Senhor Jesus. Esses mensageiros
celestiais assistiram os apóstolos Pedro e Paulo e o próprio Senhor Jesus.
Foram eles que anunciaram às mulheres a ressurreição de Jesus e estiveram
presentes na sua ascensão. […] A Bíblia mostra diversas vezes os anjos
socorrendo os servos e servas de Deus em suas lutas e dificuldades” (Declaração
de Fé das Assembleias de Deus. RJ: CPAD, 2017, p.87).
III. AS HOSTES ANGELICAIS
A Bíblia menciona as categorias angelicais sem apresentar
detalhes de sua natureza; somente se manifesta em alguns casos, como veremos a
seguir.
1. As hierarquias angelicais. O apóstolo Paulo inclui nessas
hierarquias duas duplas de seres: “tronos e dominações” e “principados e
potestades” (Cl 1.16). Alguns acham que a primeira dupla seja uma referência às
“coisas visíveis”; e as outras duas, às “coisas invisíveis”. Uma tentativa sem
sucesso. Os tronos estão localizados no céu (Dn 7.9; Ap 4.4), mas a literatura
pseudoepígrafa dos antigos rabinos tem os tronos como seres celestes. A maioria
dos expositores do Novo Testamento reconhece o termo “tronos” nesse contexto
como classificação angelical. As dominações se referem aos poderes celestes (Ef
1.20,21). A explicação sobre os principados e potestades foi dada na lição
passada.
2. Serafins e querubins. São outras duas categorias de anjos
sobre as quais a Bíblia revela algo mais do que as categorias anteriores. O
termo serafim significa “flamejante, brilhante, refulgente”. Os serafins são
criaturas sobrenaturais associadas à glória de Javé e representam a presença, a
grandeza e a majestade divinas (Is 6.2). Os querubins simbolizam a
transcendência de Deus, o qual “habita entre os querubins” (1Sm 4.4). Eles são
representados como criaturas aladas colocadas no propiciatório da Arca do
Concerto (Êx 25.18-20; 37.7-9).
3. Arcanjos. Esse termo significa chefe ou líder dos anjos.
Essa palavra só aparece duas vezes na Bíblia, em: “com voz de arcanjo” (1Ts
4.16) e “mas o arcanjo Miguel, quando contendia…” (Jd 9). Os tratados de
teologia costumam incluir Gabriel como arcanjo. Miguel e Gabriel são os únicos
anjos mencionados por nome na Bíblia. O nome “Miguel”, mikhael em hebraico,
significa “quem é semelhante a Deus?”; e “Gabriel”, gvriel, “varão de Deus”. As
Escrituras Sagradas revelam existir mais seres no céu, da mesma natureza e com
a mesma posição de arcanjo: “e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio
para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia” (Dn 10.13). Veja que a
expressão “um dos primeiros príncipes” mostra existirem outros como Miguel.
SÍNTESE DO TÓPICO
(III)
Há uma organização clara dos anjos no céu, mas sobre a
natureza dessa hierarquia a Bíblia nos revela muito pouco.
IV. JESUS E O ARCANJO
MIGUEL
O ministério dos anjos em relação a Jesus vem desde o
anúncio do seu nascimento até a sua ascensão ao céu. Miguel é anjo e se inclui
também nesse ministério.
1. A identidade de Miguel. As Escrituras falam muito pouco a
respeito desse anjo. O seu nome aparece cinco vezes na Bíblia, como “príncipes”
(Dn 10.13,21; 12.1), arcanjo (Jd 9) e combatente contra Satanás e seus anjos
(Ap 12.7). Alguns grupos religiosos ensinam que Miguel é o próprio Jesus
Cristo. Esse pensamento não nos surpreende, pois um desses grupos é arianista.
O que nos chama a atenção é o fato de outros grupos cristãos, que afirmam crer
na Trindade, confundam o Criador com a criatura.
2. Uma diferença abissal. Não é verdade que o Senhor Jesus
Cristo seja o mesmo Miguel, pois há uma diferença abissal entre ambos: Jesus é
Deus, o Criador e transcendente, Miguel é anjo, portanto, criatura (Jo 1.1-3;
Cl 1.16,17; Jd 9). Jesus é adorado até pelos anjos, e isso inclui o próprio
Miguel; no entanto, Miguel, sendo anjo, não pode ser adorado (Hb 1.6; Ap 19.10;
22.8,9). Jesus é o Senhor dos senhores, e Miguel é príncipe (Ap 17.14; Dn
10.13,21). Não se deve, portanto, confundir o Criador com a criatura.
SÍNTESE DO TÓPICO
(IV)
Há uma diferença abissal entre Jesus Cristo e o Arcanjo
Miguel: este é príncipe, aquele é o Senhor dos senhores.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“A Bíblia afirma com
frequência que Jesus é Deus: ‘No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus’ (Jo 1.1); ‘Porque nele habita corporalmente toda a
plenitude da divindade’ (Cl 2.9). […] As suas obras revelam também a sua
divindade. Ele é o absoluto soberano e criador de todas as coisas, Ele é a
fonte de vida, autor do novo nascimento, habita nos fiéis, dá a vida eterna,
inspirou também os profetas e apóstolos, perdoa pecados, é adorado pelos
humanos, pelos anjos, na terra e no céu. Possui títulos divinos, como ‘Eu Sou’,
o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, e o Senhor dos Senhores” (Declaração de
Fé das Assembleias de Deus. RJ: CPAD, 2017, p.51).
CONCLUSÃO
A Bíblia traz muitas informações acerca dos anjos e, apesar
das inúmeras referências bíblicas, ainda muito pouco sabemos a respeito de quem
eles são e do que fazem. A diferença entre os anjos e os humanos está, entre
outras, no fato de que a nós o Criador deu a capacidade reprodutiva e, para
tal, quando criou o ser humano, criou um casal que geraria outros da mesma
espécie. Os anjos não se reproduzem.
PARA REFLETIR
A respeito de “A Natureza dos Anjos” responda:
O que indica, na cultura judaica, o termo hebraico para
anjo?
O termo mal‘ak, na cultura judaica, indicava um ser celeste
e espiritual dotado de poderes sobrenaturais e acima de qualquer humano (Sl
103.20; 2Pe 2.11).
O que são as
manifestações angelofânicas na Bíblia?
Manifestações angelofânicas são os anjos, que não possuem
corpo físico ou material, se apresentarem na forma humana.
Que são os serafins e
os querubins?
Os serafins são criaturas sobrenaturais associadas à glória
de Javé e representam a presença, a grandeza e a majestade divinas (Is 6.2). Os
querubins são representados como criaturas aladas colocadas no propiciatório da
arca do concerto (Êx 25.18-20; 37.7-9).
Cite uma passagem bíblica que mostra existirem mais seres
angelicais da mesma categoria do arcanjo Miguel.
“E eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para
ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia” (Dn 10.13).
Por que o Senhor
Jesus não pode ser o mesmo arcanjo Miguel? Cite duas razões e as respectivas
citações bíblicas.
Jesus é adorado até pelos anjos, e isso inclui o próprio
Miguel; no entanto, Miguel, sendo anjo, não pode ser adorado (Hb 1.6; Ap 19.10;
22.8,9). Jesus é o Senhor dos senhores, e Miguel é príncipe (Ap 17.14; Dn
10.13,21).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A natureza dos anjos
— A beleza do mundo espiritual
Caro professor,
prezada professora, o assunto desta semana é objeto de muitos desvios
doutrinários. Fundamentalmente, há uma disposição mística no Brasil para cultos
a diferentes criaturas. Os anjos entram nessa dinâmica porque há no Brasil um
cruzamento sincrético religioso que perpassa o catolicismo romano, o candomblé
e o espiritismo kardecista. Nunca foi tão atual em nossa terra a advertência do
apóstolo Paulo acerca do culto aos anjos (Cl 2.18,19). Assim, o melhor caminho
para demover as falsas compreensões sobre o assunto é identificar com clareza o
que o texto bíblico ensina a respeito dos anjos.
Da identidade bíblica
dos anjos
Em primeiro lugar, é preciso reconhecer que em relação às
outras doutrinas da Bíblia, como Cristologia (doutrina da pessoa de Jesus) ou
Soteriologia (doutrina da salvação), as informações a respeito da doutrina dos
anjos são mais escassas. Em segundo, talvez essa constatação deva nos ensinar a
sermos cuidadosos quando o assunto refere-se ao mundo espiritual.
O teólogo pentecostal Myer Pearlman, em sua obra “Conhecendo
as Doutrinas da Bíblia”, mostra que a Bíblia apresenta os anjos como criaturas,
ou seja, seres criados (Ap 19.10; 22.8,9); como espíritos, pois eles não se
encontram nas condições naturais e físicas do homem (Gn 19.1-3); como imortais,
ou seja, os anjos não estão sujeitos à morte (Lc 20.34-36); como numerosos,
pois eles são “milhares de milhares, […] milhões de milhões” (Dn 7.10), bem
como Mateus 26.53, Lucas 2.13 e Hebreus 12.22 mostram que há legiões de anjos
que fazem parte de uma multidão dos exércitos celestiais; como sem sexo, ou
seja, não podem se reproduzir (Lc 20.34,35). Essas informações são importantes
para que no primeiro tópico, prezado professor, prezada professora, a identidade
e a natureza dos anjos sejam elucidadas para a classe.
Da função dos anjos
A epístola aos Hebreus diz o seguinte acerca da função dos
anjos: “Não são porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para
servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (1.14). Essa promessa de
auxílio não quer dizer que temos um anjo protetor individual como ensina uma
conhecida tradição cristã. Entretanto, sabemos pelas Escrituras que de acordo
com a vontade de Deus, Ele dá ordem aos anjos a nosso respeito (Sl 91.11-13).
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