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terça-feira, 27 de novembro de 2012

ESTUDOS NO EVANGELHO DE MATEUS - CAPITULOS 06 e 07


ESTUDOS NO EVANGELHO DE MATEUS – CAP. 06 e 07

MATEUS  6.1 ATOS DE JUSTIÇA DIANTE DOS HOMENS. O princípio aqui em evidência tem a ver com o motivo para o cristão praticar o que é justo. Se o crente, seja leigo ou ministro, faz o bem para ser admirado pelos homens, ou por motivos egoístas, perderá seu galardão e louvor da parte de Deus. Em vez disso será desmascarado como hipócrita, porque, sob o disfarce de glorificar a Deus, o que ele realmente buscava era glória para si mesmo. O motivo subjacente no coração é um desafio para muitas das atividades cristãs contemporâneas, inclusive a competição por grandeza, a -propaganda exagerada do sucesso e o desejo egoísta -de ser o primeiro ou o melhor (cf. 1 Co 3.13-15; 4.5).

MATEUS  6.6 TU, QUANDO ORAIS. Todo filho de Deus deve ter um lugar para estar a sós com Deus a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a duração desejada ou será algo casual. Jesus tinha seus lugares -secretos para orar (14.23; Mc 1.35; Lc 4.42; 5.16; 6.12). Nós, também, devemos disciplinar nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com Deus e demonstrar nosso amor por Ele. A oração secreta é especialmente importante:
(1) de manhã cedo, para dedicarmos a Deus o nosso dia;
(2) no fim da tarde, para render-lhe graças por suas misericórdias; e
 (3) nos momentos em que o Espírito nos impulsiona a orar. A promessa é que nosso Pai nos recompensará abertamente com a resposta à nossa oração, com sua presença íntima, e com honra genuína por toda a eternidade (ver 6.9 ).

MATEUS  6.9 ORAREIS ASSIM. Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da oração do cristão. Esta oração contém seis petições: três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12).

MATEUS  6.9 SANTIFICADO SEJA O TEU NOME. O maior empenho em nossas orações e na nossa vida deve concentrar-se na santificação do nome de Deus. É da máxima importância que o próprio Deus seja reverenciado, honrado, glorificado e exaltado (cf. Sl 34.3). Em nossas orações e em nosso viver diário, devemos ter o máximo zelo com a reputação de Deus, da sua igreja, do seu evangelho e do seu reino. Fazer algo que cause escândalo para o nome e o caráter do Senhor é um pecado horrível que o expõe à vergonha pública.

MATEUS  6.9 PAI NOSSO... NOS CÉUS. A oração envolve a adoração ao Pai celestial.
(1) Como Pai, Deus nos ama, cuida de nós e anela comunhão e intimidade conosco. Em Cristo, temos acesso ao Pai, em todo tempo, para adorá-lo e expressar-lhe as nossas necessidades (vv. 25-34).
(2) Deus, como nosso Pai, não significa que Ele seja como um pai terrestre, que tolera o mal nos filhos ou que deixa de discipliná-los corretamente. Deus é um Pai santo, que se opõe terminantemente ao pecado. Ele não tolera a iniqüidade, mesmo naqueles que o chamam de Pai. Seu nome deve ser santificado (v. 9).
(3) Logo, como Pai celeste, Ele pode castigar, tanto quanto abençoar; reter, tanto quanto dar; agir com justiça e também com misericórdia. Sua maneira de atender seus filhos depende da nossa fé e obediência para com Ele.

MATEUS  6.10 VENHA O TEU REINO. A oração deve ocupar-se com o reino de Deus na terra agora e com seu pleno cumprimento no futuro.
(1) Devemos orar pela volta de Cristo e pelo estabelecimento do reino eterno de Deus no novo céu e na nova terra (Ap 21.1; cf. 2 Pe 3.10-12; Ap 20.11; 22.20).
(2) Devemos orar pela presença e manifestação espiritual do reino de Deus agora. Isso inclui a operação do poder de Deus entre o seu povo para destruir as obras de Satanás, curar os enfermos, salvar os perdidos, promover a justiça e derramar o Espírito Santo sobre seu povo.

MATEUS  6.10 SEJA FEITA A TUA VONTADE. Orar seja feita a tua vontade significa que anelamos sinceramente que a vontade e o propósito de Deus sejam cumpridos em nossa vida e na vida dos nossos familiares, segundo seu plano eterno. Podemos conhecer a vontade de Deus, primeiramente através da Bíblia, que é a sua vontade revelada, e através da direção do Espírito Santo em nosso coração (cf. Rm 8.4-14 ;) A vontade de Deus é cumprida quando oramos para que o reino de Deus e a sua justiça prevaleçam entre nós (v. 33;)

MATEUS  6.11 O PÃO NOSSO DE CADA DIA. A oração deve conter petições concernentes às nossas necessidades diárias (Fp 4.19; ver Lc 11.3).
MATEUS  6.12 PERDOA... ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS. Na oração devemos tratar dos nossos pecados e também estar dispostos a perdoar aqueles que nos fizeram mal (vv. 14,15; Hb 9.14; 1 Jo 1.9).
MATEUS  6.13 LIVRA -NOS DO MAL. Todos os crentes são objeto especial da hostilidade e dos maus propósitos de Satanás. Por essa razão nunca devemos esquecer de orar para que Deus nos livre do poderio e das tramas do inimigo (ver Lc 11.26; 18.1; 22.31; Jo 17.15; 2 Co 2.11;)

MATEUS  6.15 SE, PORÉM... PERDOARDES AOS HOMENS. Esta declaração de Jesus salienta o fato de que o crente deve estar pronto e disposto a perdoar as ofensas sofridas da parte dos outros. Caso ele não perdoe seu ofensor arrependido, Deus não o perdoará e suas orações não terão resposta. Aqui está um princípio essencial para obtermos o perdão de Deus (18.35; Mc 11.26; Lc 11.4).

MATEUS  6.16 QUANDO JEJUARDES. Na Bíblia, jejuar refere-se a abstenção de alimento por motivos espirituais. Embora o jejum apareça freqüentemente vinculado à oração, ele por si só deve ser considerado uma prática de proveito espiritual. Na realidade, o jejum bíblico pode ser chamado de oração sem palavras .
(1) Há três formas principais de jejum, vistas na Bíblia:
(a) Jejum normal a abstenção de todos os alimentos, sólidos ou líquidos, mas não de água (ver 4.2);
(b) jejum absoluto a abstenção tanto de alimentos como de água (Et 4.16; At 9.9). Normalmente este tipo de jejum não deve ir além de três dias, pois a partir daí o organismo se desidrata, o que é muito nocivo à saúde. Moisés e Elias fizeram jejum absoluto por 40 dias, mas sob condições sobrenaturais (Dt 9.9,18; Êx 34.28; 1 Rs 19.8);
(c) o jejum parcial uma restrição alimentar, e não uma abstenção total dos alimentos (Dn 10.3).

(2) O próprio Cristo praticava a disciplina do jejum e ensinava que a mesma devia fazer parte da vida consagrada do cristão (6.16), além de ser um ato de preparação para a sua volta (ver 9.15 nota). A igreja do NT praticava o jejum (At 13.2,3; 14.23; 27.33).

(3) O propósito do jejum com oração:
 (a) um ato para Deus, visando à sua honra (6.16-18; Zc 7.5; Lc 2.37; At 13.2);
(b) o crente humilhar-se diante de Deus (Sl 69.10; Ed 8.21; Is 58.3), para receber mais graça (1 Pe 5.5) e desfrutar da presença íntima de Deus (Is 57.15);
(c) expressar pesar por causa de pecados e fracassos pessoais cometidos (1 Sm 7.6; Ne 9.1,2);
(d) pesar por causa dos pecados da igreja, da nação e do mundo (1 Sm 7.6, Ne 9.1,2);
(e) buscar graça divina para novas tarefas e reafirmar nossa consagração a Deus (4.2);
(f) como um meio de buscar a Deus, aproximar-nos dEle e prevalecer em oração contra as forças espirituais do mal que lutam contra nós (Ed 8.21,23,31; Jl 2.12; Jz 20.26; At 9.9);
(g) como um meio de libertar almas da escravidão do mal (Is 58.6-9; Mt 17.14-21);
(h) demonstrar arrependimento e assim preparar o caminho para Deus mudar seus propósitos declarados de julgamento (Jn 3.5,10; 1 Rs 21.27-29; 2 Sm 12.16,22; Jl 2.12-14 );
(i) obter revelação, sabedoria e entendimento no tocante à vontade de Deus (Dn 9.3,21,22; Is 58.6,11; At 13.2,3); e
(j) abrir caminho para o derramamento do Espírito e para a volta de Cristo à terra para buscar o seu povo (ver 9.15).

MATEUS  6.24 AS RIQUEZAS. No original é mamom, um termo aramaico significando dinheiro ou outros bens terrenos valiosos. Jesus deixou bem claro que uma pessoa não pode ao mesmo tempo servir a Deus e às riquezas.
(1) Servir à riqueza é dar-lhe um valor tão alto que:
(a) colocamos nela nossa confiança e fé; (b) esperamos da parte dela nossa segurança máxima e felicidade; (c) confiamos que ela garantirá o nosso futuro; e
(d) a buscamos mais do que o reino de Deus e sua justiça.
(2) Acumular riquezas é um trabalho tão envolvente, que logo passa a controlar a mente e a vida da pessoa, até que a glória de Deus deixa de ter a primazia em nosso ser (Lc 16.13;)
MATEUS  6.25 NÃO ANDEIS CUIDADOSOS. Jesus não está dizendo que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais (cf. 2 Co 12.14; 1 Tm 5.8). O que Ele realmente reprova aqui é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus (Ez 34.12; 1 Pe 5.7,).

MATEUS  6.30 SE DEUS ASSIM VESTE A ERVA. As palavras deste versículo contêm a promessa de Deus a todos os seus filhos nesta era de aflições e incertezas. Deus prometeu tomar as providências para nosso alimento, vestuário e demais necessidades. Não precisamos preocupar-nos nesse sentido, mas fazer a nossa parte, viver para Deus e deixá-lo reinar em nossa vida (v. 33), certos de que assumirá a plena responsabilidade por uma vida totalmente entregue a Ele (1 Pe 5.7; Fp 4.6;).

MATEUS  6.33 BUSCAI PRIMEIRO O REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA. Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar acima de tudo o mais, o reino de Deus e a sua justiça. O verbo buscar subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo (cf. 13.45). Cristo menciona dois objetos da nossa busca:
(1) O Reino de Deus devemos buscar diligentemente a demonstração da soberania e do poder de Deus em nossa vida e em nossas reuniões. Devemos orar para que o reino de Deus se manifeste no grandioso poder do Espírito Santo para salvar pecadores, para destruir a influência demoníaca, para curar os enfermos e para engrandecer o nome do Senhor Jesus(ver).
(2) Sua justiça com a ajuda do Espírito Santo, devemos procurar obedecer aos mandamentos de Cristo, ter a sua justiça, permanecer separados do mundo e demonstrar o seu amor para com todos (cf. Fp 2.12,13).

MATEUS  7.1 NÃO JULGUEIS. Jesus condena o hábito de criticar os outros, sendo nós mesmos faltosos. O crente deve primeiramente submeter-se ao justo padrão de Deus, antes de pensar em examinar e influenciar a conduta de outros cristãos (vv. 3-5.
(1) Cristo não está aqui abolindo a necessidade do exercício do discernimento e de fazermos avaliação dos pecados dos outros. O crente é ordenado a identificar falsos ministros dentro da igreja (v. 15) e avaliar o caráter de certas pessoas (v. 6; cf. Jo 7.24; 1 Co 5.12; ver Gl 1.9; 1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1). (2) Mt 7.1 não deve servir de desculpa para a omissão do exercício da disciplina eclesiástica (ver 18.15).

MATEUS  7.7,8 PEDIR, BUSCAR, BATER. Jesus estimulava a perseverança na oração. Os tempos dos verbos gregos do versículo 8 indicam continuidade. Devemos continuar a pedir, a buscar e a bater. Pedir, fala da consciente necessidade e da confiança que Deus ouve nossa oração. Buscar, fala de fervente petição associada a submissão à vontade de Deus. Bater, fala da perseverança em buscar a Deus quando Ele não responde imediatamente. A garantia de Cristo de que o suplicante receberá o que pede baseia-se em:
(1) buscar em primeiro lugar o reino de Deus (ver Mt 6.33);
(2) a bondade e amor paternais de Deus (6.8; 7.11; Jo 15.16; 16.23,24,26; Cl 1.12);
(3) orar de conformidade com a vontade de Deus (1 Jo 5.14; 3.22; Mc 11.24);
(4) cultivar a comunhão com Cristo (Jo 15.7); e
(5) obedecer a Cristo (1 Jo 3.22)

MATEUS  7.11 VOSSO PAI... DARÁ BENS. Cristo promete que o Pai celestial não decepcionará seus filhos. Ele nos ama com um amor maior do que aquele de um bom pai terrestre e quer que lhe peçamos tudo quanto necessitamos, pois Ele promete dar-nos o que é bom para nós. Ele deseja prover solução para nossos problemas e pão para nossas necessidades diárias. E, mais do que tudo, Ele nos dará o Espírito Santo para estar conosco, como nosso Conselheiro e Ajudador (Lc 11.13; Jo 14.16-18).

MATEUS  7.14 ESTREITA É A PORTA... E POUCOS OS QUE A ENCONTREM. Cristo ensinou que não devemos esperar que a maioria o siga pelo caminho que leva à vida.
(1) São poucos os que querem entrar pela porta humilde do verdadeiro arrependimento e, em seguida, negar-se a si mesmo para seguir a Jesus, esforçar-se sinceramente para obedecer aos seus mandamentos, buscar zelosamente o seu reino e a sua justiça e perseverar até o fim com verdadeira fé, pureza e amor.
(2) Jesus, no Sermão do Monte, descreve as grandes bênçãos que pertencem aos discípulos do seu reino (5.3-12), mas Ele também ressalta que esses discípulos não escaparão à perseguição (5.10-12). Além disso, contrastando com alguns evangelistas que pregam que ser salvo é uma das coisas mais fáceis neste mundo, Jesus ensinava que segui-lo importa em sérias obrigações no tocante à justiça, à aceitação da perseguição, ao amor aos inimigos e à renúncia pessoal.

MATEUS  7.16 POR SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS. Os falsos mestres exteriormente parecem justos, mas interiormente são lobos devoradores (v. 15). Eles devem ser identificados pelos seus frutos . Os frutos dos falsos mestres consistem, principalmente, no caráter dos seus seguidores (1 Jo 4.5,6). O falso mestre produzirá discípulos que manifestarão as seguintes características:
(1) serão cristãos professos, cuja lealdade é dedicada mais a indivíduos do que à Palavra de Deus (v. 21). Honram e servem a criatura mais do que ao seu Criador (cf. Rm 1.25).
(2) Serão seguidores que se ocupam mais com seus próprios desejos do que com a glória e a honra de Deus. Sua doutrina será mais antropocêntrica do que teocêntrica (vv. 21-23; ver 2 Tm 4.3).
(3) Serão discípulos que aceitam doutrinas e tradições dos homens, mesmo que isso contradiga a Palavra de Deus (vv. 24-27; 1 Jo 4.6).
(4) Serão seguidores que buscam mais as experiências religiosas e as manifestações sobrenaturais do que a Palavra de Deus e seus padrões de justiça. A sua experiência religiosa ou manifestações espirituais são a sua autoridade final quanto a autenticidade da verdade (vv. 22,23), e não todo o conselho da Palavra de Deus.
 (5) Serão seguidores que não suportarão a sã doutrina, mas procurarão mestres que lhes ofereçam a salvação, em conjunto com o caminho largo da injustiça (vv. 13,14, 23; ver 2 Tm 4.3).

MATEUS  7.21 AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI. Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai celestial é uma condição prévia essencial para a entrada no reino dos céus (cf. vv. 22-25; 19.16-26; 25.31-46). Isto, no entanto, não significa que a pessoa pode ganhar ou merecer a salvação mediante seus próprios esforços ou obras. Isto é verdadeiro pelas seguintes razões:
(1) O perdão divino o homem obtém mediante a fé e o arrependimento, concedidos pela graça de Deus e a morte vicária de Cristo por nós (ver 26.28 ; Lc 15.11-32; 18.9-14).
(2) A obediência à vontade de Deus, requerida por Cristo, é uma condição básica conducente à salvação, mas Cristo também declara ser ela uma dádiva ligada à salvação dentro do reino. Embora seja a salvação uma dádiva de Deus, o crente deve buscá-la continuamente; recebê-la e evidenciá-la mediante uma fé sincera e decidido esforço. Esse fato é visto na Oração Dominical (6. 9-13) e nas muitas exortações para que o crente mortifique o pecado e se apresente a Deus como sacrifício vivo (cf. Rm 6. 1-23; 8. 1-17; 12.1,2; ver 5.6,).
 (3) O crente pode fazer a vontade de Deus e viver uma vida justa em virtude dessa dádiva, i.e., a graça e o poder de Deus e a vida espiritual que lhe são comunicados continuamente mediante Cristo. As Escrituras declaram: Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus... Porque somos feitura sua (Ef 2.8-10).
(4) Deus sempre torna possível a prática da obediência que Ele requer de nós. Isto é atribuído à ação redentora de Deus. Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade (ver Fp 2.13).
(5) Todavia, o dom da graça de Deus não anula a responsabilidade nem a ação humanas. O crente deve corresponder positivamente ao dom divino da obediência (ver Fp 2.12 nota; Jd 20,21,24; Ef 4.22-32), todavia ele é livre para rejeitar a graça de Deus, para recusar aproximar-se de Deus por meio de Cristo (ver Hb 7.25), e para recusar orar por uma vida de obediência e viver essa vida (ver Mt 5.6)

MATEUS  7.22 MUITOS ME DIRÃO NAQUELE DIA. Nos versículos 22,23, Jesus declara enfaticamente que muitos que profetizam, pregam ou realizam- milagres em seu nome estão enganados, pensando que são servos de Deus quando, na realidade, Ele não os conhece. Para não ser enganado nos últimos dias, o dirigente de igreja, ou qualquer outro discípulo, deve apegar-se totalmente à verdade e à justiça reveladas na Palavra de Deus (ver Ap 22.19), e não considerar o sucesso ministerial como padrão de avaliação no seu relacionamento com Cristo.

MATEUS  7.23 NUNCA VOS CONHECI. Estas palavras de Cristo deixam plenamente claro que uma pessoa pode pregar o evangelho em nome de Cristo, expulsar demônios e operar milagres, sem essa pessoa ter genuína fé salvífica em Cristo.

(1) As Escrituras nos ensinam que a pregação evangélica eloqüente, um manifesto zelo pela justiça e a operação de milagres podem ter lugar nesta era mediante a influência e o poder de Satanás. Paulo nos adverte que o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz . Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça (2 Co 11.14,15; cf. Mt 24.24). Paulo torna claro que a simulação de uma unção poderosa pode ser operação de Satanás (ver 2 Ts 2.9,10; Ap 13.3,12).
(2) Muitas vezes, Deus aniquila a atividade de Satanás nos falsos pregadores, a fim de salvar ou curar aqueles que, sinceramente, recebem a Palavra de Deus (ver Fp 1.15-18). Deus sempre deseja que aqueles que proclamam o evangelho sejam justos (ver 1 Tm 3.1-7); porém quando uma pessoa má ou imoral prega a Palavra de Deus, ainda assim Ele pode operar no coração daqueles que recebem a sua Palavra e entregam-se a Cristo. Deus não aprova nenhum falso pregador do evangelho, mas Ele certamente confirmará a verdade bíblica, e aqueles que a aceitam pela fé

FONTE DE PESQUISA:
BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.

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