4º Trimestre
de 2012
Título: Os
Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da
Igreja de Cristo
Comentarista:
Esequias Soares
Lição 5: Obadias — O princípio da retribuição
Data: 4 de Novembro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Porque o dia do SENHOR está perto, sobre
todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá
sobre a tua cabeça” (Ob 1.15).
VERDADE PRÁTICA
Obadias mostra que a lei da semeadura e o
princípio da retribuição constituem uma realidade da qual ninguém escapará.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Gn 25.22,23 A inimizade desde a
gestação
Terça - Sl 137.7 O clamor pela punição de Edom
Quarta - Os 8.7 Quem semeia vento colhe
tempestade
Quinta - Na 1.3 Deus não terá o culpado por
inocente
Sexta - Gl 6.7 A lei da semeadura e o
princípio da retribuição
Sábado - Hb 2.2 A desobediência receberá justa
retribuição
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Obadias 1.1-4,15-18.
INTERAÇÃO
Soberania de Deus e livre-arbítrio são temas
que geram conflitos e levam muitos a tomadas de posições extremadas. Por
conceder o livre-arbítrio ao homem, Deus deixa de ser soberano? De maneira
nenhuma! Isso só denota o seu poder em criar uma pessoa que, sendo imagem e
semelhança de Deus, decide seguir ou não o caminho da Justiça. Mas é bem
verdade que, nalgumas circunstâncias, o Eterno intervém sem respeitar o
arbítrio humano (Ml 1.2,3 cf. Rm 9.14-16). Há contradição nisso? De forma
alguma! O homem continua livre em seu arbítrio e Deus eternamente soberano. Nas
Sagradas Escrituras, o livre arbítrio e soberania divina são essencialmente
dialogais.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conceituar soberania divina e livre arbítrio.
Elencar os elementos contextuais do livro de
Obadias.
Saber o
princípio da retribuição divina.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
reproduza o esquema abaixo no quadro de giz. Utilize-o na introdução da aula.
Explique que o livro de Obadias é constituído apenas de um capítulo (1) e vinte
e um versículos (21). Podemos dividi-lo em duas partes principais. A primeira
parte fala respeito dos oráculos contra Edom; e a segunda dos oráculos sobre o
Dia do Senhor. Explique que o propósito principal do livro é mostrar aos
israelitas a ira divina contra os edomitas. Em seguida pergunte aos alunos:
“Por que Deus estava irado com os edomitas?”. Ouça os alunos com atenção e
explique que o Senhor estava aborrecido pelo fato de eles terem se alegrado
diante da dor e do sofrimento de Judá.
ESBOÇO DO LIVRO DE OBADIAS
Parte I: Oráculos contra Edom (vv.1-14.15b)
vv.1-9
Orgulho e destruição de Edom
vv.10-14
Traição de Edom contra Judá
v.15b
Condenação de Edom
Parte II: Oráculos sobre o Dia do Senhor
(vv.15a.,16-21)
vv.15a.,16
Julgamento das nações
vv.17,18
Volta e restauração de Israel
vv.19-21
Apêndice: Volta e restauração de Israel
COMENTÁRIO
Introdução: Palavra Chave
Soberania:
Qualidade ou condição de soberano.
A soberania
divina é um tema importante e atual, porque lembra-nos que Deus está no
controle de tudo e que toda ação humana está exposta diante de seus olhos. A
lei natural da semeadura ilustra o princípio da retribuição no campo
espiritual, e é justamente essa a mensagem que encontramos no livro do profeta
Obadias, em seus oráculos contra Edom.
I. A SOBERANIA DE DEUS
1. Conceito. A soberania divina é o direito
absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas segundo a sua vontade
(Sl 115.3; Is 46.10). Calvinistas e arminianos concordam com esse conceito. A
diferença entre ambos acerca da soberania está apenas no exercício desta. Segundo os calvinistas, não há limite para o
exercício desse governo, de modo que a vontade divina não pode ser anulada. Os
arminianos, por outro lado, admitem que, no exercício da soberania divina,
existe uma auto-limitação suficiente para permitir o livre-arbítrio humano.
2.
Livre-arbítrio. A vontade de Deus é que todos sejam salvos (Ez 18.23,32; Jo
3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Entretanto, não são poucos os que se perderão. Tal
acontece justamente pelo fato de sermos livres, autoconscientes e, por isso,
responsáveis diante de Deus por nossos atos (Ec 12.13,14). Isso se explica pelo
livre-arbítrio, e não significa negar a soberania divina. Trata-se da liberdade
humana. Deus é soberano em todo o Universo e, por seu amor e poder, preserva
sua criação até a consumação de todas as coisas (Ne 9.6; Hb 1.2,3).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livre-arbítrio não nega a soberania divina;
pelo contrário, a confirma.
II. O LIVRO DE OBADIAS
1. Contexto histórico. A vida pessoal de
Obadias é desconhecida. O profeta apresenta-se apenas com o seu nome, sem
oferecer nenhuma informação adicional (família e reinado sob o qual viveu e
profetizou). Ele simplesmente diz: “Visão de Obadias” (v.1). A data em que
exerceu o seu ministério é uma das mais disputadas entre os estudiosos: vai de
848 a 460 a.C. Tudo indica que os versículos 10 a 14 refiram-se à destruição de
Jerusalém por Nabucodonosor, rei de Babilônia, em 587 a.C. Portanto, qualquer
data, nesse período, como 585 a.C. por exemplo, é aceitável.
2. Estrutura e mensagem. Com apenas 21
versículos, Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento. Excetuando-se a
introdução, o seu estilo é poético. O texto divide-se em três partes
principais: a destruição de Edom (vv.1-9); a sua maldade (vv.10-14) e o dia do
Senhor sobre Edom, Israel e as demais nações (vv.15-21). O tema do livro é o
julgamento divino contra Edom. Obadias, porém, não é o único profeta incumbido
de anunciar a condenação dos filhos de Esaú (Is 21.11,12; Jr 49.7-22; Ez
25.1-14; Am 1.11,12; Ml 1.2-5).
3. Posição no Cânon. Em nossa Bíblia, Obadias
situa-se entre Amós e Jonas. O critério para a ordem desses livros é ainda
desconhecido. Sabe-se, todavia, que não foi baseado na
cronologia.
Há quem justifique tal posição pelo slogan “o dia do SENHOR” (v.15; Am 5.20) e
pela afirmação de que a casa de Jacó possuirá a herdade de Edom (v.17; cp. Am
9.12). Devido ao Cânon Judaico considerar a coleção dos Doze Profetas um só
livro, a citação de Obadias, em o Novo Testamento, é apenas indireta.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Com apenas vinte e um versículos, Obadias é o
livro mais curto do Antigo Testamento.
III. EDOM, O PROFANO
1. Origem. Os edomitas eram descendentes de
Esaú. Por causa do guisado que Jacó usou para comprar de Esaú a sua
primogenitura, o nome da tribo passou a ser “Edom” que, em hebraico, significa
“vermelho” (Gn 25.30). Eles povoaram o monte Seir (Gn 33.16; 36.8,9,21) e,
rapidamente, transformaram-se em uma poderosa nação (Gn 36.1-43; Êx 15.15; Nm
20.14). Seu rei negou passagem a Israel por seu território, quando os filhos de
Jacó saíram do Egito e peregrinavam no deserto a caminho da Terra Prometida.
Mesmo assim, Deus ordenou aos israelitas que tratassem os edomitas como a
irmãos (Dt 23.7). Contudo, o ódio de Edom contra Israel cresceu e atravessou
séculos.
2. O Deus soberano. “Assim diz o Senhor JEOVÁ
a respeito de Edom” (v.1). Esta chancela destaca a soberania de Deus sobre os
povos e reis da terra. Apesar de Edom não ser reconhecido como povo de Deus, o
Eterno tinha legítima autoridade sobre ele.
3. Preparativos do assédio a Edom (v.1c). A
expressão: “temos ouvido a pregação” parece indicar que Obadias falava em nome
de outros profetas (Jr 49.14). Ele ouviu o oráculo divino e soube de um
embaixador que fora enviado aos povos vizinhos para ajuntá-los em guerra contra
Edom. Tal embaixador não era profeta, mas um diplomata de alguma nação inimiga
dos edomitas.
4. O rebaixamento de Edom. No Antigo
Testamento hebraico, existe um recurso retórico que consiste em um
acontecimento futuro, que é descrito como se já tivesse sido cumprido. Por
isso, o profeta emprega o verbo no passado: “Eis que te fiz pequeno entre as
nações” (v.2a). Esse recurso é conhecido como perfeito profético (não se trata
de um perfeito gramatical especial). Seu emprego, aqui, indica o cumprimento
certeiro da ameaça quanto à sucessão dos dias e das noites. Ou seja, o fato é
descrito como já realizado, pois Deus reduzirá (como de fato, reduziu) Edom a
um povo insignificante e desprezível entre as nações, até que este veio a
desaparecer (v.2b).
5. O orgulho leva à ruína. Por viverem nas
cavernas montanhosas de Seir (v.3), os edomitas confiavam na segurança que lhes
proporcionava a topografia de seu território — uma fortaleza naturalmente
inexpugnável. Edom não sabia que aquilo que é inacessível ao homem é acessível
a Deus (v.4). A arrogância humana é insuportável, mas a soberba espiritual é
repugnante; os que assim agem estão destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe
5.5).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A arrogância humana e a soberba espiritual
levaram os edomitas à ruína.
IV. A
RETRIBUIÇÃO DIVINA
1. O princípio da retribuição. Retribuição
significa “pagar na mesma moeda”. Tal princípio acha-se na Lei de Moisés (Êx
21.23-25; Lv 24.16-22; Dt 19.21). Segundo Charles L. Feinberg, a passagem
compreendida entre os versículos 10 até 14 pode ser chamada de o “boletim de
ocorrência” dos crimes cometidos pelos edomitas contra os judeus. O acerto de
contas aproxima-se, e Deus fará com os edomitas o mesmo que eles fizeram a
Judá. Nessa profecia, Edom serve de paradigma para outras nações (e até
pessoas) que igualmente procedem (v.15).
2. O castigo de Edom. Os edomitas beberam e
alegraram-se com a desgraça de seus irmãos. Mas, agora, chegou a hora de eles
receberem a sua paga na mesma moeda. Os descendentes de Esaú provarão do cálice
da ira divina para sempre (v.16). É bom lembrar que esse princípio vale também
para indivíduos (Jz 1.6,7; Hb 2.2). É o princípio da semeadura (Os 8.7; Gl
6.7).
3. Esaú e Jacó (v.18). Os nomes “Sião” e
“Jacó” (v.17) indicam Jerusalém e Judá, respectivamente. E “José”, o Reino do
Norte formado pelas dez tribos e, muitas vezes, identificado como “Israel” e
“Efraim” (Os 7.1). José, como pai de Efraim (Gn 41.50-52), é usado para
identificar os irmãos do Norte. Assim, a profecia fala sobre a reunificação de
Judá e Israel (Os 1.1; Ez 37.19). A metáfora de Israel como fogo que consumirá
a casa de Esaú indica a destruição total de Edom. O orgulho e o ódio dos
edomitas contra os seus irmãos judeus os levaram à ruína definitiva.
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
O princípio
da retribuição acha-se na lei de Moisés e se confirma no princípio da semeadura
em o Novo Testamento.
CONCLUSÃO
Assim como ninguém pode desafiar as leis
naturais sem as devidas consequências, não é possível ignorar as leis
espirituais e sair ileso. A retribuição é inevitável, pois “tudo o que o homem
semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Só o arrependimento e a fé em Jesus
podem levar o homem a experimentar o amor e a misericórdia de Deus (2 Co 5.17).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento:
Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas
Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5 ed., RJ: CPAD, 2005.
SUBSIDIOS
Autor:
Obadias
Tema: O
Juízo de Edom
Data: Cerca
de 840 a.C.; (podendo chegar a ser até 586 a.C.)
Considerações Preliminares
O autor
deste breve livro é um profeta chamado Obadias. No livro, não é mencionada a
sua genealogia, nem outro pormenor a seu respeito. Obadias é um nome bastante
comum, e significa “servo do Senhor”. Doze ou treze pessoas com tal nome são
mencionadas na Bíblia (e.g., 1 Rs 18.3-16; 2 Cr 17.7; 34.12,13). Dependemos da
data desta profecia para sabermos se o Obadias que escreveu este livro é citado
noutra parte do AT. Como nenhum rei é mencionado, não sabemos com certeza a
data em que foi escrito. A única alusão histórica diz respeito a uma ocasião em
que os edomitas regozijaram-se com a invasão de Jerusalém, e até mesmo tomaram
parte na divisão dos despojos (vv. 11-14). Não fica claro, porém, qual invasão
Obadias tinha em mente. Houve cinco invasões de monta contra a cidade santa
durante os tempos do AT:
(1) a de
Sisaque, rei do Egito, em 926 a.C., durante o reinado de Roboão (1 Rs
14.25,26);
(2) a dos
filisteus e árabes no reinado de Jorão, entre 848 e 841 a.C. (ver 2 Cr
21.16,17);
(3) a do rei
Jeoás de Israel no reinado de Amazias, em 790 a.C. (2 Rs 14.13,14);
(4) a de
Senaqueribe, rei da Assíria, no reinado de Ezequias, em 701 a.C. (2 Rs 18.13);
e
(5) a dos
babilônios entre 605 e 586 a.C. (2 Rs 24;25).
Acredita-se
que Obadias tenha profetizado em conexão com a segunda ou quinta invasão. A
destruição de Jerusalém por Nabucodonosor parece a menos provável, porque não
há nenhum indício, no livro, da destruição completa de Jerusalém ou da
deportação de seus habitantes. Os profetas que se referem à destruição de Jerusalém identificam sempre o inimigo como
sendo Nabucodonosor, e não simplesmente “forasteiros” e “estranhos” (v. 11).
Sendo assim, a ocasião da profecia de Obadias é mais provavelmente a segunda
das cinco invasões, quando filisteus e árabes reuniram-se para pilhar a cidade.
Por essa época, os edomitas, que se achavam sob o controle de Jerusalém, já
haviam consolidado sua liberdade (2 Cr 21.8-10). Seu júbilo, motivado pela
queda de Jerusalém, fica bem patente e compreensível. Levando-se em conta que o
período do reinado de Jorão vai de 848 a 841 a.C., e que a pilhagem de
Jerusalém já era realidade, considera-se 840 a.C. uma data provável à
composição da profecia. Parte do contexto da profecia relembra Gn 25.19-34;
27.1—28.9, i.e., a longa rivalidade entre Esaú (pai dos edomitas) e Jacó (pai
dos israelitas). Embora leiamos em Gênesis a respeito da reconciliação entre
ambos os irmãos (Gn 33), o ódio entre seus descendentes irrompia freqüentemente
em guerras no decurso da história bíblica (cf. Nm 20.14-21; 1 Sm 14.47; 2 Sm
8.14; 1 Rs 11.14-22). Em consonância com suas hostilidades, os edomitas
regozijaram-se com as adversidades de Jerusalém.
Propósito
Este livro
foi escrito:
(1) para
revelar a intensa ira de DEUS contra os edomitas por terem se regozijado com o
sofrimento de Judá; e
(2) para
entregar a palavra do juízo divino contra Edom. Obadias profetiza o resultado
final da atuação de DEUS: para os edomitas — destruição; para Israel, o povo de
DEUS — livramento no futuro dia do Senhor.
Visão Panorâmica
O livro de
Obadias possui duas seções principais:
Na primeira (vv. 1-14), DEUS expressa, através
do profeta, sua ardente ira contra Edom, e exige deste uma prestação de contas
por sua soberba originada de sua segurança geográfica, e por ter-se regozijado
com a derrota de Judá. O juízo divino vem sobre eles; não há nenhuma esperança
da comutação da pena; nenhum convite lhes é feito para se arrependerem e
voltarem ao Senhor. Serão exterminados para sempre! (v. 10).
A segunda
seção (vv. 15-21) refere-se ao dia do Senhor, quando Edom será destruído
juntamente com todos os inimigos de DEUS, ao passo que o povo escolhido será
salvo, e seu reino triunfará.
Características Especiais
Quatro
aspectos básicos caracterizam a profecia de Obadias.
(1) É o
livro mais breve do AT.
(2) É um dos
três profetas vocacionados por DEUS a dirigirem sua mensagem quase que,
exclusivamente, a uma nação gentia (os outros dois são Jonas e Naum).
(3) Há muita
semelhança entre Obadias e Jeremias 49.7-22. (4) O livro não é citado nem
aludido no NT.
O Livro de Obadias ante o NT
Embora o NT
não se refira diretamente a Obadias, a inimizade tradicional entre Esaú e Jacó,
que subjaz a este livro, também é mencionada no NT. Paulo refere-se à inimizade
entre Esaú e Jacó em Rm 9.10-13, mas passa a lembrar da mensagem de esperança
que DEUS nos dá: todos os que se arrependerem de seus pecados, tanto judeus
quanto gentios, e invocarem o nome do Senhor, serão salvos (Rm 10.9-13;
15.7-12).
LIÇÃO 05 – OBADIAS – O PR INCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO INTRODUÇÃO
Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento, contendo apenas 21 versículos. Seu conteúdo é uma
mensagem profética de ameaça contra Edom, os descendentes de Esaú e inimigos implacáveis de Israel, porque este povo ajudou os caldeus durante o cerco de Jerusalém e se alegrou com a sua queda e destruição; mas, também, de restauração para Judá. No entanto, nesta lição, estudaremos
não apenas sobre o profeta Obadias e seu livro, mas, também, sobre alguns temas relevantes que estão relacionados a mensagem do livro de Obadias, tais como: o princípio da retribuição, a soberania divina e o livre arbítrio do homem.
I – O PROFETA OBADIAS
Obadias foi um profeta de Judá que profetizou o juízo divino contra os edomitas. Seu nome, do hebraico Obad'yah significa “servo de Jeová” ou “adorador de Yahweh”. Era um nome muito comum no AT (I Rs 18.3; I Cr 7.3; 12.9; II Cr 17.7; 34.14; Ed 8.9; Ne 10.5;12.25). Nada se sabe sobre o profeta Obadias: nem sobre a sua genealogia, nem sobre seus contemporâneos, e nem sobre o exato período que ele profetizou, alguns estudiosos sugerem (de 848 a 460 a.C.). Obadias anunciou os pecados de Edom, nação situada a leste e ao sul do mar Morto e que teve suas origens em Esaú, irmão de Jacó (Gn 36.1-8; Ob 6.8,10,18,19,21).
II – O LIVRO DE OBADIAS
2.1 Características especiais do livro. Encontramos pelos menos quatro características principais:
É o livro mais breve do Antigo Testamento; É um dos três profetas (além de Jonas e Naum) chamados por Deus para transmitir uma mensagem a uma nação gentílica; Existe uma grande semelhança entre Obadias e a profecia de Jeremias (Jr 49.7-22); O livro não é mencionado diretamente no Novo Testamento.
2.2 A mensagem do livro. O livro de Obadias descreve uma profecia contra os descendentes de Esaú, os edomitas, pelo tratamento que deram aos judeus quando estes foram invadidos pelos babilônicos, chegando a ajudar os saqueadores (v 11,13,14) e se alegrarem pela ruína e destruição dos seus irmãos (v. 12). Pelo menos três coisas os edomitas não deveriam ter feito: Não deveriam ter visto com prazer a destruição do seu irmão. A invasão estrangeira por parte dos babilônios que ocorreu por volta de 586 a.C. é descrita como dia de desterro, de ruína e de angústia; e os edomitas se alegraram nesta ocasião (v 12);
Não deveriam ter entrado pela porta do meu povo. Como se não bastasse o regozijo pela derrota de seus irmãos, os edomitas tiraram vantagem da situação, invadindo Jerusalém em busca de despojos (v. 13);
Não deveriam ter parado nas encruzilhadas. Eles se colocaram nas encruzilhadas das estradas para matar os judeus que tentavam escapar do massacre ou entregá-los aos inimigos (v. 14).
2.2.1 Quem eram os edomitas. Os edomitas, vizinhos de Judá, eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó (Gn 36.8,9; Ob 6,10). Apesar disso, eles se tornaram ferrenhos inimigos do povo de Deus (Gn 36.1; Nm 14.20,21; II Cr 20.1,2; 21.8, 16,17; 28.17; Sl 137.7;
Ez 25.12). Os edomitas eram orgulhosos e ousados (v. 3) e conhecidos pela sua sabedoria e força. Eles se orgulhavam por causa de suas riquezas (v. 6); de suas alianças com povos vizinhos (v. 7); de sua sabedoria (v. 8) e de seus militares (v. 9).
2.2.2 O julgamento dos edomitas. Por causa de sua maldade, o profeta anuncia o inevitável juízo divino sobre os edomitas: “Porque o dia do Senhor está perto” (v. 15). O dia do Senhor neste texto representa um juízo futuro, que ocorrerá por ocasião da Grande Tribulação “... sobre todas as nações...”; mas, também, um juízo que sobreviria sobre os edomitas como resultado da lei da semeadura: “... como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça” (v.15).
2.2.3 A restauração de Judá. Por intermédio do profeta, Deus anuncia, também, a restauração de Judá do cativeiro babilônico: “Mas no monte Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (v. 17). A destruição de Judá foi, portanto, parcial; pois, o Senhor prometeu restaurar-lhes novamente, devolvendo-lhes a sua terra. Esta restauração foi também
predita por outros profetas (Is 49.8-13; Jr 30.1-24; Jl 2.32; 3.17).
III – O DEUS DA RETRIBUIÇÃO
Deus tinha motivos para abater Edom, pois Ele nunca age trazendo julgamento sem uma razão coerente (Sl; 9.8; Sl 89.14; Jr 9.24). A Bíblia registra, pelo menos, outras quatro ocasiões em que os filhos de Esaú investiram contra os israelitas: no reinado de Jeorão (2 Cr 21), no reinado de Amazias (2 Cr 25), no reinado de Acaz (2 Cr 28) e no reinado de Zedequias (2 Cr 36). Por isso, o juízo divino sobre os edomitas era iminente. A Bíblia ensina claramente sobre o princípio da retribuição. Vejamos:
“Portanto, vivo eu, diz o Senhor Deus, que procederei conforme a tua ira, e conforme a tua inveja, de que usaste, no teu ódio contra eles; e me farei conhecer entre eles, quando te julgar” (Ez 35.11);
“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Dt 32.35; Rm 12.19);
“Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Dt 32.36; Hb 10.30,31); “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Segundo historiadores, a profecia de Obadias cumpriu-se cabalmente: os edomitas foram destruídos por Nabonido, o último dos governantes babilônicos; e, no século V a.C. os edomitas caíram sob o poder dos árabes; e, após a destruição de Jerusalém, por volta de 70 d.C. eles desapareceram da história.
IV – A SOBERANIA DE DEUS E O LIVRE ARBÍTRIO
De acordo com as Sagradas Escrituras, a soberania divina e o livre arbítrio humano, apesar de parecerem antagônicos, são doutrinas perfeitamente harmônicas, como veremos a seguir:
4.1 A soberania divina. É a autoridade absoluta e inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, na terra e no céu (1 Cr 29:11,12; Jó 42:2; Sl 10:16; 24:8; 29:10; 48:2; 115:3; 135.6; Dn 4:35). Esta soberania está baseada em Sua sabedoria, justiça, santidade, onipotência, onipresença e onisciência divina. Podemos dizer que Deus, como Criador de todas as coisas, é dono de tudo, e tem o direito absoluto de governar sobre tudo e todos (Mt 20:15; Rm 9:20,21). Ele verdadeiramente exerce autoridade no universo(Ef. 1:11). No entanto, esta soberania não é arbitrária, pois está baseada no amor. Vejamos o que a Bíblia diz sobre a soberania divina:
(a) Os reis da terra estão sob o controle de Deus (Pv 21.11; Ap 19.16);
(b) Os acontecimentos humanos estão sob o seu controle (Dn 2.7; 4.17; Is 55.11);
(c) Os anjos estão sob o seu controle (Cl 1.16; Jó 1.6; 2.1);
(d) Os anjos maus estão sob o seu controle (Ef 1.21; Fl 2.10; Is 45.22,23).
(e) O próprio Satanás está sob o seu controle (Jó 1.6; 2.1; Mt 8.29; Ap 12.9,12).
4.2 O livre arbítrio do homem. Entende-se por livre-arbítrio a capacidade que possui o ser humano de pensar, ou agir, tendo como única motivação a sua vontade (Gn 2:26.). Esta capacidade é nata do ser humano, pois Deus, que é um ser pessoal, criou o homem dotado de razão, emoção e volição.
4.2.1 O livre arbítrio antes da Queda. Ao criar o homem, Deus o colocou no jardim no Éden e lhe delegou algumas responsabilidades, como arar a terra, cuidar do jardim e dominar sobre a criação (Gn 1.28; 2.15). O Senhor advertiu a Adão que ele não deveria comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal (Gn 2.17). Logo, ele era capaz de tomar decisões.
4.2.2 O livre arbítrio depois da queda. Mesmo após a Queda, o homem não perdeu a capacidade de fazer suas escolhas e de tomar suas próprias decisões (Gn 4.7; Dt 30.19; Js 24.15; Mt 11.28-30; Jo 7.17; 12.32; At 2.38; Rm 8.32; Tt 2.11; Fp 1.22; Hb 11.25). Como se pode observar, a doutrina do livre arbítrio é bíblica. Caso contrário, o homem não poderia ser responsabilizado por seus atos. Como Deus poderia exigir o arrependimento do homem, caso ele não pudesse se arrepender? (Mt 3:2; 4:17; Mc 1:15; At
2:38; 3:19; 17:30, 1 Tm 2:4).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, o livro do profeta Obadias é o mais curto dos profetas menores, bem como do AT. Sua mensagem destina-se aos edomitas, descendentes de Esaú e inimigos de Judá, por causa de sua crueldade para com os judeus. Obadias profetizou a ruína dos edomitas e a posterior restauração de Jerusalém. Por causa de suas más escolhas, os edomitas experimentaram o juízo divino, demonstrando assim, o princípio da retribuição divina, ou seja, a lei da semeadura, bem como a soberania divina e o livre arbítrio do homem.
REFERÊNCIAS
SECVTLHINAIASEMSM, EPWPNSL.,,E I DSN, toe,a ntRn aal.ellNd.y .D.C OCi.c oBiAonínnbhátleiirgçaiao od mTeV eEeinslshteato.um rCd eoPon AAPtoDen nIt.intgetoceo rTspteraseltt.a a mCdoPen AvteDor..s VícIuDloA p. or Versículo. HAGNOS.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.
PRINCIPIOS DA RETRIBUIÇÃO.
Oseias 8.7 SEMEARAM
VENTOS E SEGARÃO TORMENTAS. Israel havia semeado o vento do pecado e idolatria;
agora, ceifaria as tormentas das investidas assírias. Os crentes devem
lembrar-se de que atitudes pecaminosas são sementes que hão de lhes produzir
frutos malignos (ver Jó 4.8; Gl 6.7; cf. Sl 126.5,6; Pv 11.18; 2 Co 9.6).
Colossenses 3.25 Mas
quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.
QUEM FIZER AGRAVO. Com respeito aos relacionamentos no lar,
na igreja e no trabalho, Paulo é solícito quanto à demonstração do amor, da
justiça e da lealdade entre as pessoas. Se estes versículos fossem levados a
sério, boa parte do tratamento desamoroso e injusto para com o próximo, em
nossos lares e igrejas seria eliminada. Aprendemos aqui, em termos específicos,
que:
(1) O maltrato ao próximo por um cristão é algo grave, que
afeta a nossa glória futura no céu (cf. 2 Co 5.10).
(a) Aqueles que tratam o próximo com amor e bondade,
receberão recompensa do Senhor (v. 24; Ef 6.8).
(b) Um crente que maltrata a outro, ou lhe faz injustiça,
"receberá o agravo que fizer" (v. 25). Quem assim procede levará
consigo sua injustiça para o tribunal de Cristo, e sofrerá as conseqüências
disso sem parcialidade (Dt 10.17; 2 Cr 19.7; At 10.34; Rm 2.11).
(2) O fato de termos que prestar contas de nossa vida a
Deus, como acabamos de ver, deve nos motivar a expressar o nosso amor, bondade
e misericórdia às pessoas. Que todo crente saiba que Deus o terá como
responsável pela maneira como trata os outros (Gl 6.7; ver Mt 22.37,39; Jo
13.34 nota;)
A LEI
DA SEMEADURA
(Gálatas 6:6-10)
(Gálatas
6:6) - E o que é instruído na palavra
reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
(Gálatas
6:7) - Não erreis: Deus não se deixa
escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
(Gálatas
6:8) - Porque o que semeia na sua carne, da
carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a
vida eterna.
(Gálatas
6:9) - E não nos cansemos de fazer bem,
porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
(Gálatas
6:10) - Então, enquanto temos tempo,
façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
Introdução:
Você
acha que tem a vida que merece?
Se
você pudesse escolher, como seria sua vida?
Você
consegue ver algo em sua vida que seja fruto de alguma semente que você plantou?
Como
você acha que deveria ser sua vida financeira, emocional e familiar?
Não
se pode negar o fato de que ninguém escolhe O LUGAR onde nasce.
E
o quanto o destino de uma criança que nasce no interior da Índia, pode ser
diferente daquela que nasce no centro de Londres.
Assim
como não escolhemos A FAMÍLIA que temos, o que pode definir o destino entre uma
pessoa criada num ambiente familiar estável e outra que cresceu em meio a
brigas, bebedeiras e descaso familiar?
Além
disso, é inegável também o fato de que o A VIDA SOCIAL não é uma opção de quem
está nascendo.
Algumas pessoas acreditam que a vida humana é destinada ou para o sucesso ou para o fracasso.
Muitos
acham que estão debaixo de uma força determinante que os conduz para situações
das quais constantemente estão fugindo.
·
A
Bíblia fala seriamente sobre a LEI DA SEMEADURA.
·
A
vida da gente é uma grande semeadura. Todos os dias acontece algo em nossa vida,
fruto de alguma semente.
·
A
lei da semeadura funciona muito bem em nossa experiência de vida.
(Atos
20:35) - Tenho-vos mostrado em tudo que,
trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do
Senhor Jesus, que disse: Mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber.
Foi
meditando nesse texto que entendi o desafio de vivermos uma vida generosa.
Deve
ser rica na doação antes de estendermos as mãos para receber.
Transição:
Precisamos
aprender algumas lições básicas para que possamos ter uma boa colheita para a
nossa plantação.
1. A Lei da Semeadura pressupõe a plantação da semente.
É
necessário que haja a intenção de semear. É preciso que o coração esteja cheio
de desejo de plantar a boa semente.
(II
Corintios 9:6) - E digo isto: Que o
que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em
abundância ceifará.
(Mateus
13:3) - E falou-lhe de muitas coisas por
parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
É
interessante que quem planta enterra as melhores sementes, as selecionadas. É
necessário perder a semente para recebê-la de volta muitas vezes mais.
Jesus disse:
(João
12:24) - Na verdade, na verdade vos digo
que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se
morrer, dá muito fruto.
2. A plantação da semente deve-se dar sempre:
(Eclesiastes
11:6) - Pela manhã semeia a tua semente, e
à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se
aquela, ou se ambas serão igualmente boas.
CUIDADO:
mesmo plantando a boa semente, muitas vezes a má semente plantada por outros
irá ter a mesma aparência daquela boa semente plantada. Mas a colheita irá
revelar os resultados (A parábola do joio e do trigo).
(Mateus
13:25) - Mas, dormindo os homens, veio o seu
inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
3. A Lei da Semeadura pressupõe a plantação da boa semente.
Nós
temos o poder de plantar tudo aquilo que queremos.
Conforme
lemos em:
(Gálatas
6:8) - Porque o que semeia na sua carne, da
carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida
eterna.
Existe
uma grande variedade de sementes:
Existem
sementes que são semeadas na carne (ruins) e outras no espírito (boas).
Ruins: ira, inveja,
maledicência, ódio, porfia, contendas, ciúmes, intrigas, etc.
Isso
é semear na carne
(Jó 4:8) - Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e
semeiam mal, segam o mesmo.
(Provérbios
22:8) - O que semear a perversidade segará
males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.
(Oséias
8:7) - Porque semearam vento, e segarão
tormenta, não haverá seara, a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os
estrangeiros.
Boas: bondade, mansidão,
misericórdia, amor, compaixão, etc.
Isso
é semear no espírito.
(Salmos
126:6) - Aquele que leva a preciosa semente,
andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus
molhos.
Os
justos:
(Salmos
92:14) - Na velhice ainda darão frutos;
serão viçosos e vigorosos,
A
Bíblia nos conta a história de Davi e Jônatas. Eles construíram uma amizade
sincera, na base da honestidade e compreensão. Jônatas não concordava com as
atitudes erradas do seu pai, o rei Saul, por isso defendeu a Davi em várias
ocasiões, livrando-o da morte, pois o rei, seu pai queria matá-lo.
Mais
tarde, após a morte do príncipe Jônatas, quando Davi já era rei, o filho de
Jônatas, Mefibosete, aleijado de ambos os pés, vivia isolado e pobre em um
lugar distante do reino.
Paralítico
e longe de sua família ele vivia, até que o rei Davi o descobriu e lhe
restituiu a honra, o colocou como um príncipe morando no palácio do rei até o
fim dos seus dias.
·
Jônatas plantou a semente da amizade e nem viu quando o
seu filho colheu as bênçãos da sua atitude.
Por
isso plante a semente do amor e das boas obras e colherá excelentes frutos.
Ilustração 1:
A
PROCURA DE UM PRESENTE
Fui
a uma loja no céu, entrei e vi um anjo no balcão.
Maravilhado, disse lhe: - Santo Anjo do
Senhor, o que vendes?
Respondeu-me:
- Todos os dons de Deus.
Voltei
a perguntar: Custa caro?
-
Não é tudo de graça. Respondeu-me o anjo.
Contemplei
a loja e vi jarros e vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação
e sabedoria.
Tomei
coragem e pedi:
-
Por favor, quero muito amor de Deus, todo o perdão dele, um vidro de fé,
bastante felicidade e salvação eterna para mim e para minha família.
Então
o anjo do Senhor preparou-me um pequeno embrulho que cabia na minha mão.
Maravilhado,
perguntei-lhe: - É possível caber tudo aqui?
Sorrindo
o anjo respondeu-me:
-
Meu querido, na loja de Deus não entregamos frutos. Apenas sementes.
Ilustração 2:
Buscando o conselho de um psicólogo, uma mulher lhe disse o quanto
odiava seu marido e que queria divorciar-se dele.
"Eu quero machucá-lo o mais que puder," disse ela.
"Nesse caso," completou o psicólogo, "eu a
aconselho a inundá-lo com todo tipo de elogios e palavras de carinho. Quando,
então, ele pensar que você o ama desesperadamente, comece a ação de divórcio.
“Esse é o melhor caminho para feri-lo.”
Alguns meses mais tarde a esposa retornou ao psicólogo para contar o que havia acontecido ao seguir seus conselhos.
Alguns meses mais tarde a esposa retornou ao psicólogo para contar o que havia acontecido ao seguir seus conselhos.
"Bom," disse ele, "agora chegou o momento de você
começar com a papelada do divórcio."
"Divórcio? Exclamou a mulher com indignação, "jamais! Eu apaixonei-me por ele."
"Aquilo que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7b)
"Divórcio? Exclamou a mulher com indignação, "jamais! Eu apaixonei-me por ele."
"Aquilo que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7b)
E não há semente que produza uma colheita mais agradável do que a
semente do amor.
A Lei da Semeadura
aponta para o óbvio.
Quem
semeia pouco, colhe pouco.
Quem
semeia muito, colhe muito.
É o contrário da
poupança:
Poupança:
"Quanto mais guarda mais têm"
Semeadura:
"Quanto mais semeia (dá) mais colhe (recebe)
Nesta
vida, tudo o que fazemos é considerado uma "semeadura"
Qualquer
ato que fizermos aqui é uma verdadeira plantação. Seja para o bem ou para o
mal, um dia colheremos o que plantamos.
A
lei da semeadura é infalível. Nunca se colhe apenas o que se plantou.
·
Planta-se
um grão de milho e colhe-se uma espiga com centenas de grãos, ou mais.
·
Planta-se
uma mudinha de abacate e colhem-se frutos, por uma vida toda.
Há
um ditado popular, que diz: "Quem planta vento, colhe tempestade".
Portanto, ninguém colhe apenas o que plantou, mas muitas vezes mais.
Conclusão:
É
preciso apenas um momento para ser amável, e o resultado pode durar para
sempre.
Nós
fomos chamados para dar frutos. Os frutos surgem com a plantação da boa
semente.
Hoje,
nós podemos decidir o que vamos colher ainda nesta vida e principalmente na
vida futura.
Então,
ousemos decidir em favor da boa semente.
ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL E PESQUISADOR.
FONTE DE PESQUISA - AS REFERIDAS E BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.
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