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terça-feira, 5 de junho de 2012

TRES ESTUDOS SOBRE JESUS.

 Jesus, O Verbo de Deus

TEXTO ÁUREO

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade(Jo 1.14).

VERDADE PRÁTICA

Cristo Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós, a fim de nos redimir do pecado.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - 1 Jo 1.1-4
Jesus é a Palavra da Vida
 Terça - Ap 19.13http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus é a Palavra de Deus
 Quarta - Cl 1.15-17http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus é o Criador do Universo
 Quinta - Rm 9.5http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus existe eternamente
 Sexta - Jo 17.5,24http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus com o Pai antes da criação do mundo
 Sábado - Mt 1.23http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus é Deus entre os homens

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

JOÃO  1.1-10,14. (LEIA NA SUA BIBLIA)



 OBJETIVOS

             Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Explicar o texto de João 1.1.
·         Descrever as qualidades divinas do Verbo.
·         Aplicar o conteúdo da lição à sua vida cristã.

 introdução
          Nesta lição, estudaremos a vida de Jesus em seus aspectos humanos e divinos (Jo 1.14). Iniciaremos com uma reflexão acerca do Filho de Deus como o Verbo divino encarnado. Esta doutrina, claramente exposta no prólogo do evangelho de João, apresenta Jesus como aquEle que possui os atributos exclusivos e únicos da divindade. Nesta lição, portanto, destacaremos a eternidade e o poder criador de nosso Senhor Jesus.

I. O SIGNIFICADO DO TERMO “VERBO”
       1. A revelação gloriosa. O prólogo do Evangelho de João revela várias verdades a respeito da natureza e deidade de nosso Senhor Jesus Cristo. Aprouve ao Espírito Santo revelar oito maravilhosos títulos divinos de Cristo em Jo 1.1-51: Verbo (v.1); Vida (v.4); Luz (v.7); Filho Unigênito de Deus (vv.18,49); Cordeiro de Deus (v.29); Messias (v.41); Rei de Israel (v.49); e Filho do Homem (v.51). A deidade, natureza, identidade, encarnação e missão de nosso glorioso Salvador manifestos em apenas um capítulo! Prostremo-nos reverentemente diante do Senhor, e, assim como o salmista, declaremos: “Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir” (Sl 139.6; Rm 11.33; Ef 1.3).
2. O Verbo Divino. O termo “Verbo”, aplicado a Jesus, procede do original Logos e, apesar de seu amplo significado secular, “palavra”, “razão”, ou “pensamento”, é usado no versículo 1 com o sentido de “Verbo ou Palavra divina”. O mesmo vocábulo aparece em 1 Jo 1.1 descrevendo o “Verbo da vida”, e no capítulo 5 versículo 7 da mesma epístola, apenas como “Palavra”.
Na Bíblia, o termo “palavra”, quando vinculado a Deus, revela o seu infinito poder criador, protetor e sustentador de todas as coisas criadas, visíveis e invisíveis (Gn 1.3; Sl 33.6,9; 107.20; Hb 1.3; 11.3).
Por conseguinte, em Deus, o crente sempre estará seguro, pois Ele cuida dos seus filhos e, com a sua destra, protege-os do mal (Sl 60.5; 118.15; Is 45.2-8; Mt6.13).
Quando o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo foi anunciado pela igreja cristã no Século I, os vocábulos, “A Palavra” e “O Verbo”, foram satisfatoriamente compreendidos pelos judeus e gregos, pois essas expressões lhes eram conhecidas.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Apesar de seu amplo significado secular, “palavra”, “razão”, ou “pensamento”, o termo “Verbo” é usado com o sentido de “Palavra Divina”. O vocábulo expressa a eternidade e deidade de Jesus.

II. AS AFIRMAÇÕES DOUTRINÁRIAS DE JOÃO 1.1

1. “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1a). Esse trecho afirma que Jesus é eterno. A Bíblia assevera: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Porém, em Jo 1.1 a Sagrada Escritura vai infinitamente além do fato expresso em Gn 1.1 ao afirmar que “No princípio era”, ou seja, o Verbo já existia. O Senhor Jesus existe antes de todas as coisas, inclusive antes de o tempo ter início: “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.17).
O Filho de Deus, além de existir por si mesmo (Jo 5.26), estava com o Pai antes da criação do mundo (Jo 17.5,24). Ele existe por si mesmo e sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3). Isto é consolo e restauração espiritual para o crente, pois o propósito dessa gloriosa encarnação do Verbo divino é prover a “purificação dos nossos pecados”, como afirma a parte final de Hb 1.3 (cf. Jo 1.14). Louvemos ao Verbo, o Criador, Sustentador e Fim de todas as coisas (Ap 1.8).
2. “E o Verbo estava com Deus” (Jo 1.1b). O texto é inequívoco: O Filho Unigênito estava com o Pai (Jo 1.18). O Verbo, o Emanuel, não é apenas eterno, mas também distinto do Pai. Essa ortodoxa afirmação aniquila o falso ensino dos modalistas e unicistas que, embora defendam a divindade de Jesus, negam a santa doutrina bíblica da Trindade. Segundo os hereges, Pai, Filho e Espírito Santo são uma só pessoa. Eles não crêem na doutrina da existência de um só Deus que subsiste em três distintas e Santíssimas Pessoas (Mt 28.29). Todavia, esse ensinamento está claramente exposto nas Escrituras. O batismo de Jesus (Mt 3.16,17), sua oração sacerdotal (Jo 17), e a declaração da sua suprema autoridade são refutações clássicas contra essas heresias (Jo 8.17, 18; 1 Jo 2.22-24). Crer e defender a santa doutrina da Trindade não é um privilégio, mas um dever de cada cristão (1 Pe 3.15; Jd v.3).
3. “E o Verbo era Deus” (Jo 1.1c). Observe que o conceito expresso nesse versículo é progressivo. Uma declaração (1a; 1b) esclarece a outra até culminar com uma verdade enfática: “e o Verbo era Deus” (1c). Se o prólogo do evangelho de João (1.1-14) fosse o único lugar nas Escrituras em que a divindade do Verbo é afirmada, já teríamos subsídios suficientes para crer e confessar a doutrina. Todavia, esse ensino é asseverado em todo o contexto bíblico (Jo 5.18, 10.30; Cl 2.9). Portanto, inúmeras e inegáveis provas bíblicas atestam que a crença na divindade de Jesus é indispensável para a salvação da alma (1 Co 15.1-4; 1 Tm 6.15,16; Hb 1.1-3; 1 Pe 1.2-5; 1 Jo 5.5.1-13).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

As três afirmações doutrinárias de João 1.1 são: “No princípio era o Verbo”; “o Verbo estava com Deus”, e “o Verbo era Deus”.

III. QUALIDADES DIVINAS DO VERBO

Após apresentar o Verbo divino, enfatizando sua preexistência, natureza e igualdade com o Pai, João descreve alguns de seus atributos e prerrogativas.
1. Criador (vv.3,10). O Verbo é apresentado nas Escrituras como o Deus Criador: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (v.3). Ele “estava no mundo, e o mundo foi feito por ele” (v.10). Essa doutrina invalida a crença dos grupos religiosos que dizem ser o Verbo uma mera criatura, e não o Criador. Contudo, a Bíblia é categórica: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há no céu e na terra” (Cl 1.16). O Verbo divino não faz parte da criação; transcende-a, pois é o Criador de todas as coisas (Hb 1.1,2,10). Quando a Bíblia afirma que Jesus é o Criador, atribui-lhe o mesmo título pelo qual o Pai é conhecido no Antigo Testamento (Gn 1.1; Jó 33.4; Sl 138.13-18). Assim como o salmista prorrompeu em júbilo diante do Deus Criador, façamos o mesmo perante o Filho, o Criador de todas as coisas: “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do Senhor que nos criou” (Sl 95.6).
2. “Nele estava a Vida” (v.4). Jesus declarou que além de possuir a “vida em si mesmo” (Jo 5.26) era a “ressurreição e a vida” (Jo 1 1.25; 5.25). No Antigo Testamento, o Pai é identificado como a fonte e o manancial da vida (Gn 2.7; Dt 30.20; Sl 36.9). Era um título que pertencia exclusiva e unicamente ao Criador de toda vida (Sl 133.3).
Cristo, entretanto, atribuiu a si mesmo essa designação divina (Jo 5.21,26) e, como tal, foi reconhecido seja através de seus ensinos (Jo 5.32-35; 11.25) seja por meio de seus atos milagrosos (Jo 11.42-45; Mt 9.18,19,23-25).
A vida em Cristo é eterna não apenas no sentido de sua duração, mas por sua qualidade (Cl 3.4; 1 Tm 1.1; 2 Tm 1.10). A vida que provém de Deus é cheia de gozo, paz e alegria. Jesus asseverou-nos: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
3. “A luz verdadeira” (v.9). A Palavra de Deus ensina enfaticamente que Deus é Luz (1 Jo 1.5; Sl 27.1) e que “habita na luz inacessível” (1 Tm 6.16). Esse título divino seria também uma designação do Messias, o Servo do Senhor (Is 42.6,7; 9.2; Mt 4.16). O termo “luz” aparece cerca de 20 vezes no evangelho de João (1.4,5,89; 3.19; 8.12; 12.46), e, na maioria das ocasiões, refere-se a Jesus como a luz do mundo (Jo 8.12). No relato da Criação, lemos que Deus, pelo poder de sua Palavra, fez surgir a luz, que desfez o caos (Gn 1.2,3). O Senhor Jesus é a “luz que alumia a todo homem que vem ao mundo” (v.9), e por isso, desfaz o caos da vida humana (2 Co 4.6).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Três qualidades divinas do Verbo são afirmadas no prólogo do Evangelho de João: Criador, Fonte da vida e Luz verdadeira.

CONCLUSÃO

Em Jesus estão reunidas todos os atributos divinos que o descrevem como o único e suficiente Salvador da humanidade. Sua história e suas obras não se limitam ao período entre seu nascimento e sua morte (Hb 13.8). O Filho de Deus esteve presente eternamente, atuando especialmente na História da Salvação. Ele veio como homem e sua glória foi vista pelos de sua geração; realizou a obra da redenção na cruz do Calvário, e retornou ao Céu, de onde dirige a sua Igreja e voltará em glória para estabelecer a paz universal.


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 Jesus, o Filho de Deus

 TEXTO ÁUREO

Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus(1 Jo 4.15).

VERDADE PRÁTICA

A expressão “Filho de Deus” refere-se à relação particular do Unigênito com o Pai e ao relacionamento espiritual de Deus com os seres humanos mediante o sacrifício de Cristo no Calvário.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Sl 2.7
Jesus Cristo e sua encarnação
 Terça - Jo 3.16http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
O Filho Unigênito foi enviado para nos trazer vida eterna
 Quarta - Jo 8.36http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
O Filho foi enviado para libertar os oprimidos
 Quinta - Jo 5.18http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
O Filho é igual ao Pai
 Sexta - 1 Jo 5.10http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Negar o Filho é negar o Pai
 Sábado - Gl 1.10http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
O Filho de Deus morreu pelos pecadores

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 1.1-8.(LEIA NA SUA BIBLIA)

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Explicar as expressões “Filho de Deus” e “Filho Unigênito”.
·         Descrever o conceito bíblico de “primogênito”.
·         Analisar o conceito soteriológico de “Filho” nas Escrituras.
·         
      introdução

Palavra Chave
Filho de Deus: Expressa a divindade de Cristo e a relação eterna com o Pai.

No estudo anterior, estudamos a Pessoa de Jesus como o Verbo divino, enfatizando três aspectos importantes da cristologia: Jesus como Deus, como Eterno e como Criador. Nesta lição, estudaremos Jesus como Filho, Primogênito e Unigênito de Deus. O objetivo é mostrar que, apesar desses títulos, sua eternidade e divindade precedem a tudo.

I. JESUS, O FILHO DE DEUS

1. Filho gerado por Deus (v.5). “Tu és meu Filho, hoje te gerei” [...] “eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho”. Temos aqui uma profecia messiânica cumprida cabalmente em Jesus (At 13.33; Sl 2.7; Hb 5.5; 2 Sm 7.14). A expressão “Filho de Deus” nas Escrituras, indica claramente a natureza divina de Jesus. Sua procedência revela que ele compartilha a mesma essência e natureza do Pai. O Mestre mesmo o disse: “Saí e vim do Pai ao mundo” (Jo 16.28).
2. Filho desde a eternidade (v.2). O ensino de que o Verbo tornou-se Filho a partir da sua encarnação não tem apoio entre os teólogos realmente bíblicos, piedosos e conservadores. O Filho de Deus é eterno; sempre existiu; Ele é o Pai da Eternidade. Ele já era chamado Filho mesmo antes da sua encarnação, como vemos em 1 João 4.9: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos”.
3. O Filho é Deus (v.8). O termo “Deus”, no versículo oito, é uma referência ao Deus de Israel (Sl 45.6,7). No Salmo 45.7 há duas menções proféticas de Deus. A primeira, “por isso, Deus”, é uma referência a Cristo. A segunda, “o teu Deus”, é uma alusão a Deus, o Pai Eterno (Hb 1.8,9).
A relação de Jesus com o Pai revela sua deidade (Jo 10.30-36). Portanto, é uma heresia e blasfêmia afirmar que Jesus é o Filho de Deus, mas que não é Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

“Filho de Deus” indica tanto a origem divina de Jesus quanto à sua deidade.

II. JESUS, O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS

1. Origem e significado do termo “Unigênito”. O termo aparece cinco vezes nos escritos de João, todas relacionadas a Jesus (Jo 1.14, 18; 3.16, 18; 1 Jo 4.9). Isso revela claramente sua divindade.
“Unigênito”, na Bíblia, conduz a idéia de natureza, caráter, tipo, e não de geração. Jesus é o “unigênito do Pai” no sentido do seu relacionamento exclusivo com Ele. Cristo não foi criado por Deus, Ele preexiste eternamente, por isso é chamado de Pai da Eternidade (Is 9.6).
2. O Filho é superior aos anjos (v.4). Os anjos são criaturas espirituais, mas limitadas. Eles estiveram presentes no ministério terreno de Jesus como afirma o apóstolo Paulo: foi “visto dos anjos” (1 Tm 3.16). Aliás, Jesus é adorado pelos próprios anjos: “E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

“O Filho Unigênito” não reflete a idéia de nascimento, mas de natureza, caráter e tipo.

III. JESUS, O PRIMOGÊNITO DE TODA A CRIAÇÃO

1. A expressa imagem de Deus (1.3). Cristo é “a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15). Essa expressão confirma a divindade de Jesus. A palavra original para “imagem” comunica dois conceitos importantes: aparência e manifestação; ambos relacionados a Cristo e à sua obra. Ele “é a expressa imagem de Deus” e também a sua manifestação (Jo 1.18). É o que ensina a Bíblia em 1 Timóteo 3.16: “Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória”.
2. O conceito bíblico de “primogênito” (1.6). O termo “primogênito”, aplicado a Cristo, não contradiz a sua eternidade. A Palavra de Deus declara, em muitos textos, que o Filho é eterno (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8; Jo 1.3). Na Bíblia, o vocábulo original para “primogênito”, além do sentido natural e humano de “filho mais velho”, abrange também o significado de primazia, preeminência, supremacia, predomínio, autoridade total. Apesar de Davi ser “o filho mais novo de Jessé” (1 Sm 16.11), foi chamado de “primogênito” (Sl 89.20,27). O mesmo aconteceu com Efraim. Era este o filho mais novo de José (Gn 48.18,19), mas fora apresentado como primogênito (Jr 31.9). A Igreja de Jesus Cristo também é formada de “primogênitos” (Hb 12.23).
As Escrituras, em Colossenses 1.15-18, apresenta-nos Jesus como “o primogênito de toda a criação”. Isso não quer dizer que Ele seja a primeira criatura de Deus, pois nos versículos 16 e 17, o Filho é apresentado como Criador e, também, como um ser à parte da criação. Portanto, Cristo como “primogênito” tem a ver com posição, e não com criação. A Palavra de Deus é taxativa ao concluir esse ponto: “para que em tudo tenha a preeminência” (Cl 1.18).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Primogênito não significa “o primeiro criado”, mas “primeiro em categoria”.

IV. OS FILHOS DE DEUS

1. Na época da Lei. O conceito de filhos de Deus no Antigo Testamento, concernente a Israel, denota relacionamento com Deus mediante uma aliança ou concerto coletivo (Os 1.11). O hebreu devoto naquela época não se apresentava individualmente como filho de Deus. Os judeus não ousam chamar Deus de Pai, embora o Antigo Testamento apresente-o como o Pai de Israel (Êx 4.22; Jr 31.9).
2. Na época da graça. Em o Novo Testamento, a filiação espiritual do crente com Deus ocorre por adoção. Não no sentido jurídico e moderno, mas na acepção bíblica e espiritual. Por isso clamamos a Deus “Aba, Pai” (Rm 8.15). Essa filiação não é coletiva como a de Israel no Antigo Testamento; é individual. A expressão “Filho de Deus”, aplicada a Cristo, tem sentido bem diferente quando aplicada a nós. Deus nos concedeu a posição de filhos pelos méritos da obra redentora de Cristo: “a fim de recebermos a adoção de filhos. E, por que sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.5,6).

SINOPSE DO TÓPICO (IV)

Jesus Cristo é o verdadeiro Filho de Deus e, por meio dEle, o cristão pode clamar: “Aba, Pai” (Rm 8.15).

CONCLUSÃO

A posição singular de Jesus como Filho, Primogênito e Unigênito aponta para a sua divindade. O sentido de “Filho” e de “Primogênito” não deve ser entendido pela perspectiva meramente humana. Estudemos esses termos teológicos com muito esmero, a fim de compreendermos sua verdadeira significação, pois ajudar-nos-á a desfazer a visão distorcida dos muitos grupos religiosos não-cristãos.


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 Jesus, verdadeiro Homem, verdadeiro Deus

 TEXTO ÁUREO

Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!(Rm 9.5).

VERDADE PRÁTICA

Assim como é heresia negar a divindade de Cristo, também é heresia negar-lhe a humanidade. A natureza divina e a humana estão juntas na pessoa única de Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Is 9.6
Os cinco nomes do Messias
 Terça - Jr 23.5,6http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
A divindade do Renovo de Davi
 Quarta - 1 Tm 2.5http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus é o verdadeiro homem
 Quinta - Cl 2.9http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus é o verdadeiro Deus em toda a sua plenitude
 Sexta - 1 Jo 5.20http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna
 Sábado - Mt 1.23http://www.estudantesdabiblia.com.br/images/cr1.gif
Jesus é o Deus em forma humana

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 1.1-7.(LEIA NA SUA BIBLIA)

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Descrever as duas naturezas de Cristo.
·         Contestar as heresias cristológicas.
·         Explicar a união das duas naturezas.

 introdução

Palavra Chave
União Hipostática: Expressão teológica que descreve a perfeita união entre as naturezas divina e humana na Pessoa única de Jesus.

Esta lição fala das duas naturezas de Cristo: a humana e a divina. Jesus viveu entre nós, empregando as qualificações e características humanas, exceto o pecado. Como Deus, Ele manifestou todo o seu poder e glória. Ele é o Eterno e verdadeiro Deus, e ao mesmo tempo, verdadeiro e perfeito homem, algo desconhecido na raça humana devido à Queda no Éden.

I. A NATUREZA HUMANA DE JESUS

1. “Nasceu da descendência de Davi segundo a carne” (v.3). Essa expressão, usada amiúde por Paulo, revela a identificação de Jesus com a humanidade.
O apóstolo empregou o termo “carne” com esse mesmo sentido em Romanos 9.5. Era conveniente que Jesus viesse ao mundo como homem; se assim não fora, não poderia sofrer e, por conseguinte, ser o Salvador da humanidade (Hb 2.17). Além disso, a Bíblia mostra a humanidade de Jesus, inclusive sua linhagem (Sl 22.22; Fp 2.6-11; 1 Tm 2.5; 2 Tm 2.8). Sua genealogia encontra-se em Mateus 1.1-17 e Lucas 3.2-38.

2. Características humanas. Os Evangelhos revelam que Jesus possuía atributos próprios do ser humano.
Embora gerado por ato sobrenatural do Espírito Santo, o Mestre nascera de uma mulher (Mt 1.18,20; Lc 1.35) e teve irmãos e irmãs (Mt 12.47; 13.55-56). Sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 21.18; Mc 4.38; Jo 4.6; 19.28). Sofreu, chorou, angustiou-se (Mt 26.37; Lc 19.41; Hb 13.12) e, por fim, passou pela agonia da morte.
Mas, ressuscitou glorioso, poderoso e triunfante ao terceiro dia (1 Co 15.3,4).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Embora gerado pela ação sobrenatural do Espírito Santo, Jesus possuía todos os atributos humanos, exceto o pecado: sentiu sono, fome, sede e cansaço.

II. A NATUREZA DIVINA DE JESUS

1. Explícita na declaração “Filho de Deus” (v.4). A expressão “Filho de Deus”, conforme vimos na lição passada, é uma das revelações da divindade de Jesus (Jo 5.18, 10.33-36).
O Senhor Jesus declarou “ser um com o Pai”; isso significa ser o mesmo Deus e não a mesma pessoa (Jo 10.30).
A divindade de Cristo é ensinada em toda a Bíblia de maneira direta: “e o Verbo era Deus” (Jo 1.1), “este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5.20) e, também, através dos seus atributos divinos, tais como onipresença, onipotência, onisciência, eternidade entre outros (Mt 18.20; 28.18; Jo 21.17; Hb 13.8).

2. Explícita em seu ministério terreno. Jesus nunca disse “eu acho”, “eu penso”, “eu suponho”; jamais afirmou não poder resolver este ou aquele problema. Para o Mestre, não há impossível. Jesus não somente declarou ser Deus, mas revelou suas qualidades divinas, demonstrando seu poder sobre a natureza, o pecado, as enfermidades, o inferno, e a morte.
Os Evangelhos estão repletos de suas manifestações divinas e sobrenaturais (Lc 24.19; At 2.22) Claro exemplo disso é o fato de Jesus ter perdoado os pecados do paralítico de Cafarnaum (Lc 5.21,24) e, por diversas vezes, ter recebido adoração (Mt 8.2; 9.18; Jo 9.38). Ele afirmou ser o grande “Eu Sou”: “antes que Abraão existisse, eu sou” (Êx 3.14; Jo 8.58).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

A natureza divina de Jesus é comprovada pelo seu extraordinário ministério terreno, seus nomes e títulos, e por suas incontestáveis declarações explícitas.

III. PRINCIPAIS HERESIAS SOBRE AS NATUREZAS DE JESUS

1. Gnosticismo. Os gnósticos deram muito trabalho às igrejas dos tempos apostólicos. Seu pior período ocorreu em 135-160 d.C. Seus ensinamentos não passavam de enxertos das filosofias pagãs nas doutrinas cristãs mais importantes. Eles negavam o cristianismo histórico, afirmando que o Senhor Jesus jamais teve um corpo como o nosso. Segundo eles, o corpo de Cristo existia apenas aparentemente.
A Bíblia é incisiva: “O Verbo se fez carne” (Jo 1.14); “todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus” (1 Jo 4.3). É bom lembrar que os escritos de João são do final do primeiro século e compostos na cidade de Éfeso, então capital da Ásia Menor, onde surgiu o gnosticismo.
 2. Apolinarismo. Apolinário, bispo de Laodicéia, nasceu em 310 d.C. e morreu em 392. Ele afirmava que Jesus não tinha espírito humano porque, em sua encarnação, o “Logos” ocupou o lugar da alma. Afirmou ainda que, quem põe em Cristo sua confiança como homem, destitui-se de racionalidade e torna-se indigno de salvação. Essa doutrina contraria a ortodoxia bíblica, pois a Palavra de Deus afirma que o Senhor Jesus é o verdadeiro homem (1 Tm 2.5). Em Hebreus 2.14,17,18; 4.15, as Escrituras declaram que a humanidade de Jesus é igual à nossa, exceto quanto ao pecado: “Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”.
 3. Monofisismo. Trata-se da falsa doutrina que afirma haver apenas uma única natureza em Cristo: só a divina ou divina e humana amalgamadas. Ou seja: mista. Assim, Jesus teria uma natureza híbrida; nem totalmente Deus nem totalmente homem. Todavia, a Bíblia ensina que o verdadeiro Deus veio ao mundo como um verdadeiro homem. Sendo homem, podia fazer a reconciliação pelos homens; sendo Deus, a sua reconciliação torna-se infinitamente valiosa.

SINOPSE DO TÓPICO (III)

O gnosticismo, apolinarismo e monofisismo são heresias históricas que se opuseram à doutrina das duas naturezas divinas de Cristo.

IV. A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS DE JESUS

1. O perfeito homem e o perfeito Deus. Convém ressaltar que Jesus não é metade Deus nem metade homem. Ele é o perfeito homem Jesus Cristo (1 Tm 2.5), e o perfeito Deus, em toda a plenitude “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
 2. O kenoticismo. A doutrina kenótica diz que Jesus não era Deus quando esteve aqui na Terra. Afirmam isso, por interpretarem erroneamente, em Fp 2.7, o termo “aniquilou-se”, ou “esvaziou-se”, concernente a Cristo. Esse “esvaziamento”, porém, não é de sua divindade, mas de sua glória. Jesus jamais “deixou no céu” a sua divindade para recuperá-la depois. É impossível a nós, seres frágeis, mortais e pecadores, encontrar nas Escrituras Sagradas a linha divisória entre a divindade e a humanidade de Jesus; trata-se de um mistério oculto aos seres humanos (1 Tm 3.16; Rm 9.20; Jó 9.3-14).

SINOPSE DO TÓPICO (IV)

Ao contrário do que afirma o kenoticismo, as naturezas divina e humana de Jesus coexistem com suas diferenças, mantendo suas características peculiares na pessoa única de Jesus: Ele é perfeito em humanidade e deidade.

CONCLUSÃO

Assim como é herético negar a divindade de Cristo, da mesma forma o é negar a sua humanidade. Devemos reconhecer e defender a ortodoxia bíblica a respeito das duas naturezas de Jesus, pois, Ele é verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

ESTUDOS COMENTADOS PELO PASTOR:
ESEQUIAS SOARES.
CPAD.





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