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quarta-feira, 18 de abril de 2012

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL - LIÇÃO 04

Lições Bíblicas - 2º Trimestre de 2012


Liçao 4
22 de Abril de 2012
Esmirna, a Igreja CONFESSANTE E MArTIR
TEXTO AUREO

"Sê fiel ate a morte,
e dar-te-ei a coroa da vida"
(Ap 2.10c).

Verdade prática:
Nada poderá calar a igreja de Cristo,
Nem mesmo a morte.

LEITURA DlARIA
Segunda-Ex 1.1-22
A perseguiçao de Israel no Egito
Terça-Ex 17.8-16
A perseguiçao de Israel no deserto
Quarta - Ester 3.1-15
A perseguiçao de Israel no Imperio Persa
Quinta- At 8.1-3
A Igreja e perseguida em Jerusalem
Sexta-Ap 2.8-11
A Igreja e perseguida no mundo romano
Sabado - Ap 7.9-17
A Igreja sera perseguida no final dos tempos

LEITURABIBLICA  EM CLASSE
Apocalipse 2.8-11
8-E ao anjo da igreja que esta em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Ultimo, que foi mono e reviveu:
9 - Eu sei as tuas obras, e tribulacao, e pobreza (mas tu es rico), e a blasfemia dos que se dizem judeus e nao o sao, mas sao a sinagoga de Satands.
10 - Nada temas das coisas que has de padecer. Eis que o diabo lancara alguns de vos na prisao, para que sejais tentaados; e tereis uma tribulacao de dez dias. Se fie I ate a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11- Quern tern ouvidos ouca o que o Espirito diz as igrejas: O que vencer nao recebera o dano da segunda morte.

OBJETIVOS
Apos esta aula, o aluno devera estar apto a:
Identificar as principais caracteristicas da igreja de Esmirna (confessante e martir).
Descrever como Jesus se apresentou a
igreja de Esmirna.
Saber as condicoes da cidade de Esmirna.

ORIENTACAO PEDAGOGICA
Professor, a licao deste domingo ensina como a igreja de Cristo deve se por-tar num contexto social e economico distinto do dela. Para introduzir o topico III, explique o paradoxo que pode existir entre duas igrejas que servem ao mesmo
Senhor. Use o auxilio do esquema da pagina seguinte. Fale que mesmo tendo opulenda, poder politico e economico, nao significa que esta agrade ao Senhor. Conclua dizendo que a Esmirna o Senhor disse: "Nao temas". Mas de Cristo, Laodiceia ouviu: "Tu estas pobre, cega e nua".

INTRODUCAO
A Igreja de Cristo esta sendo impiedosamente perseguida. Embora localmente pareca tran-quila, universalmente esta sob fogo cerrado. A perseguicao nao e apenas fisica. Os santos sao pressionados tanto pela cultura, quanto pelas instituicoes de um seculo que, por jazer no maligno, repudia e odeia os que sao luz do mundo e sal da terra.
Esmirna e o emblema da igreja martir. Se Laodiceia e a cara do mundo, Esmirna e o rosto do Cristo humilhado e ferido de Deus. Por isso, devota-lhe o mundo uma aversao insana e inexplicavel. Mas como calar a voz daqueles, cujo sangue continua a clamar ao Juiz de toda a terra? Seu testemu-nho nao sera silenciado. Havera de erguer-se tanto dos tumulos como dos labios que se abrem com mansidao, para mostrar as razoes da esperanca crista. Compartilhemos o testemu-nho de Esmirna. Mesmo pressio-nada pelo inferno, soube como manter-se nas regioes celestiais em Cristo Jesus.
PALAVRA-CHAVE
Martir
Queem e submetido
a suplicios ou a
morte, pela recusa
de renunciar os seus
principios.

I. ESMIRNA, UMA IGREJA MARTIR
1.   Esmirna, uma cidade soberba. A cidade de Esmirna, apesar de inferior a Efeso e de nao possuir os atrativos de Laodiceia, ufanava-se de ser a mais importante da regiao. Afinal, tinha la as suas vantagens. Lo-calizada na regiao su-doeste da Asia Menor, era tambem afamada por seu porto e pela mirra que produzia. Utilizada na conserva-cao de cadaveres, a essencia era obtida espremendo-se a madeira da commiphora myrrha. Nao e uma figura perfeita para uma igreja confessante e martir?

2.  A igreja em Esmirna. Informa Lucas que, durante a estadia de Paulo em Efeso, toda a Asia Menor foi alcancada pelo Evangelho: "E durou isto por es-paco de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Asia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos" (At 1 9.1 0). Infere-se, pois, tenha sido a igreja em Esmirna estabe-lecida nesse periodo. Conquanto plantada numa cidade opulenta, ela era pobre, mas ricamente florescia em Deus (Ap 2.9).
Urn dos mais notaveis bispos de Esmirna foi Policarpo (69-155 d.C). Diante do carrasco romano, nao negou a fe em Cristo.

3. Esmirna, confessante e martir. A igreja em Esmirna era confessional e martir. Pro-fessando a Cristo, demonstrava estar disposta a sustentar-lhe o testemunho ate o fim; sua fide-lidade ao Senhor era inegociavel (Ap 2.10). Como esta a nossa confissao nestes tempos dificeis e trabalhosos?

SINOPSEDOT6PICO(l)
A natureza da igreja de Esmirna era ser confessante e martir. Professando Cristo, estava disposta a testemunha-lo ate a morte.

II. APRESENTACAO DO MISSIVISTA
A uma igreja ameacada no tempo, apresenta-se Jesus como
a propria eternidade: "Isto diz o Primeiro e o Ultimo, que foi morto e reviveu" (Ap 2.8). Nem a morte pode separar-nos do amor de Deus (Rm 8.35).

1.  O Primeiro e o Ultimo. | Sendo Jesus o Primeiro, todas f as coisas foram criadas por seu f intermedio. Sem Ele nada existi- < ria, porque Ele e antes de todas as coisas (Jo 1.1-3). Por isso, o Senhor lembra ao anjo da Igreja -em Esmirna que tudo estava sob
o seu controle. Ate mesmo os que Ihe moviam aquela perseguicao f, achavam-se-lhe sujeitos; tudo era 4 criacao sua. Alias, o proprio Dia- | bo estava sob a sua soberania, pois tambem era criatura sua, apesar de reivindicar privilegios de criador (Ez 28.14,15).
Sendo tambem o Ultimo, Jesus estara na consumacao de todas as coisas como o Supremo Juiz Go 5.27; Rm 2.16; 2 Tm 4.1). Portanto, os que se levantavam contra Esmirna ja estavam julga-dos e condenados, a menos que se arrependessem de suas mas obras.

2.  Esteve morto e tornou a viver (Ap 2.8). Conformejesus antecipara ao pastor de Esmirna, o Diabo estava para lancaralgumas de suas ovelhas na prisao, onde seriam postas a prova (Ap 2.10). Todavia, nada deveriam temer, pois ao seu lado estaria Aquele que e a ressurreicao e a vida Qo 11.25). Somente Jesus tern auto-ridade para fazer-nos semelhante exortacao, pois somente Ele venceu a morte e o inferno. Nao desejava o Senhor Jesus que o anjo de Esmirna temesse aqueles, cujo poder limita-se a tirar-nos a vida fisica, mas aquele que, alem de nos ceifar a vida terrena, tern suficiente autoridade para lancar-nos no lago de fogo (Mt 10.28). Por conseguinte, o martirio daqueles santos iria tao-somente antecipar-lhes a glorifi-cacao ao lado de Cristo.

SINOPSE DO TOPICO (2)
Jesus Cristo apresentou-se a igreja de Esmirna como o Primei-ro e o Ultimo; o que esteve Morto e Reviveu.

III. AS CONDICOES DA IGREJA EM ESMIRNA
1.  Tribulacao (Ap 2.9). 0
anjo da igreja em Esmirna sabia perfeitamente que a tribulacao e um legado que recebemos do Senhorjesus: "Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflicoes, mas tende bom animo; eu venci o mundo" (Jo 16.33). Tranquilizado por essa promessa, o pastor de Esmirna refugiava-se na paz que excede todo o entendimento (Fp 4.7). Roguemos, pois, ao Senhor que console os que, neste momento de suprema provacao, estao selando a fe com o proprio sangue. Oremos pelos martires do seculo XXI.

2.  Pobreza. Se Laodiceia de nada tinha falta, Esmirna carecia de tudo. 0 proprio Senhor reconhece-Ihe a extrema pobreza: "Conheco a tua (...) pobreza" (Ap 2.9). Essa pobreza, todavia, era rica. Com-plementa o Cristo: "Mas tu es rico". Sim, ela era rica, pois fora compra-da por um elevadissimo preco: o sangue de Jesus (1 Pe 1.18,19).

3.   Ataques dos falsos crentes. Alem dos ataques ex-ternos, internamente a igreja em Esmirna era perseguida por falsos crentes a quern o Senhor Jesus desmascara: "Eu sei as tuas obras, e tribulacao, e pobreza (mas tu es rico), e a blasfemia dos que se dizem judeus e nao o sao, mas sao a sinagoga de Satanas." (Ap 2.9). 0 que buscava essa gente? Corromper a graga de Cristo atra-ves de artificios humanos. Eles eram tao afoitos na disseminacao de suas heresias e modismos, que se desfaziam em blasfemias contra o pastor e a sua igreja. Mas na verdade estavam blasfemando de Cristo. Todavia, nao haviam de ir adiante, pois em breve seriam julgados por aquele que sonda mentes e coracoes (Ap 2.23).
A Igreja de Cristo, nestes ulti-mos dias, vem sendo atacada por falsos mestres e doutores. Disse-minando heresias e modismos em nossos redis, fazem comercio dos santos. E abertamente blasfemam o nosso bom nome. Nao irao, po-rem, adiante; sobre os tais paira o juizo de Deus.

4.  Os crentes em prisao. Alem dessas contrariedades, alguns membros da igreja em Esmirna (talvez os integrantes do ministerio) seriam lancados na prisao, onde uma tribulacao de dez dias aguardava-os (Ap 2.1 0). Foram eles executados? 0 que sabemos e que perseveraram ate o fim, pois almejavam receber a coroa da vida.
Nao sao poucos os crentes que, neste momento, acham-se presos pelo unico crime de profes-sar a fe em Cristo (Mt 24.9). Nossos irmaos sao torturados e executados. Em nossas oragoes, nao nos esquegamos dos martires.
Oremos para que o nosso pais jamais caia sob ideologias totalita-rias e tiranicas como o nazismo e o comunismo.

SINOPSE DO TOPICO (3)
As condiçoes humanas da igreja de Esmirna eram de tribulaçao, pobreza material e ataques caluniosos de falsos crentes.

REFLEXAO
"Nao ha repreensdo para Esmirna. Nenhum membro e censurado. Embora nao haja igreja perfeita aos olhos de Cristo, diante  de quern todas as coisas estao    ««' expostas e descobertas, Esmirna não apresenta nenhuma faIIha gritante."
Steven J. Lawson

CONCLUSAO

Somente os que conhecem a natureza da segunda morte nao temem as angustias da primeira. Esta, posto que e morte fisica, termina uma Jornada temporal; aquela, ainda que morte, nao morre: inicia um suplicio eterno. Eis porque Esmirna sujeitava-se a primeira, porque temia o dano da segunda. Mas a sua principal moti-vagao nao era o medo da segunda morte e, sim, o amor que tinha por aquele que e a ressurreigao e a vida.
Oremos pela igreja persegui-da e martir! As catacumbas de Roma nao ficaram no passado. I Num seculo que se diz tolerante e » democratico, acham-se catacumbas e covas tanto nas metropoles I do Oriente quanto nas megalopo-les do Ocidente.



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