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domingo, 22 de abril de 2012

E. B. D. SUBSIDIOS DA LIÇÃO 05 - PÉRGAMO, A IGREJA CASADA COM O MUNDO.


Lições Bíblicas - 2º Trimestre de 2012
CARTA Á IGREJA DE  PERGAMO  - APOCALIPSE 2.12-17
V 12 - E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:  Espada fala de juízo.
A Palavra do Senhor tem poder para livrar da ira futura bem como para julgar os que permanecerem praticando a iniquidade. Jesus tem a espada por que recebeu todo poder nos céus e na terra. Por isso tem toda autoridade do Pai, tanto para salvar os que a Ele se chegam, como para condenar aos que preferirem continuar amando o presente século. A espada de Jesus, por vir em juízo, tanto ao que negar a sua Palavra, como àqueles que estão na igreja, mas não esqueceram o padrão da vida do mundo. Tomemos cuidado!!



V 13 - Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.  
1 -  O Senhor é aquele que conhece tudo de nós. Ele vê o interior, e não como nós, que somente vemos o exterior. Por isso Jesus pode fazer uma análise completa de cada um, ou da igreja que O serve. Nossas obras estão patentes diante Dele.  Se elas forem boas, receberão o seu reconhecimento, porém, se forem más, seremos por Ele repreendidos. Toda e qualquer ação, jamais passará despercebido, diante daquele que tem os olhos como chama de fogo. Jesus conhecia tudo da igreja de Pérgamo. Ele está sempre atento à caminhada de seu povo.
2 – Jesus acompanhava de perto os acontecimentos na igreja de Pérgamo. Ele sabia de toda a ação contrária, de toda força maligna que combatia contra sua igreja. Jesus chegou a considerar que aqueles irmãos  estavam vivendo numa cidade onde o próprio Satanás tinha acentado o seu trono.  Fica aqui uma observação, se o trono de Satanás estava acentado naquela cidade ou definitivamente dentro da própria igreja. Que o Senhor nos livre de abrirmos a porta de nossas igrejas para as ações e manifestações do poder do Diabo. Embora isso aconteça, quando abrimos mão da verdadeira doutrina de Cristo. 

3 – Jesus sabia da força das trevas, que soprava contra aquela igreja. Ele sabia                que aquele mesmo que apareceu no deserto para tentá-lo sem sucesso, agora combatia continuamente contra seu povo. Porém, firmados na promessa do Senhor, que “as portas do inferno não prevalecerão contra sua igreja”, aqueles irmãos permaneciam firmes e não negavam a fé em Cristo, mesmo sobre ferrenha perseguição e o martírio de seu líder, não desanimaram, mas continuavam leais àquele que também sofreu perseguição, foi rejeitado, humilhado, ferido e condenado sem culpa. Um grande exemplo para aqueles que em todo o mundo sofrem perseguição e as vezes até são martirizados por causa de Cristo.

4 – Mais uma vez o Senhor cita aquele que se opõe dia e noite contra a sua obra. Isso deixa claro que Satanás com todos os seus demônios  não cansavam de combater contra aqueles irmãos. E não é diferente nos nossos dias, nosso arqui inimigo não cansa de combater contra nossa vida, por isso estejamos vigiando e revestidos de toda armadura de Deus. Isso nós sabemos, pois, que ele vive ao nosso derredor “bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.

V  14- Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim como Jesus via todo o esforço daquela igreja, o desempenho nas boas obras, no trabalho, na lealdade a Ele e bem como eles enfrentavam todos os ardis de Satanás, não é de se admirar que Jesus também tinha algo contra o anjo daquela igreja.
1 – Doutrina de Balaão. Jesus faz menção da jornada de Israel no deserto, quando Balaque contrata Balaão, o profeta mercenário, para amaldiçoar o povo de Deus. Sendo isso impossível, ele então ensina como fazer a nação escolhida pecar contra Deus, se misturando com os povos pagãos, participando de cultos à suas divindades e prostituindo com suas mulheres.
2 – Este acontecimento ficou denominado como a doutrina de Balaão, servindo para qualificar toda e qualquer doutrina herege, disseminada por aqueles que torcem as escrituras, transtornando a mente dos incautos e trazendo dúvidas e prejuízos à vida dos menos esclarecidos.
3 – Por isso a importância do ensino sistemático da Palavra de Deus, pois assim estaremos refutando à luz da Bíblia, toda e qualquer doutrina de Balaão, que infelizmente tem surgido em nossos dias. Não são poucos, os que como Balaão, escancaram a porta para as heresias, fazendo o povo pecar, enquanto os interesses e projetos pessoais são colocados em primeiro plano. A esses o Senhor Jesus diz: “O que tem a espada aguda de dois fios”. Se não se arrependerem o juízo será sem misericórdia.

V 15 -  Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.  A Bíblia não identifica esta doutrina. Mas, diz que Jesus odiava as obras dos nicolaítas e elogia os efésios por rejeitar esses ensinamentos (2:6). Infelizmente, a igreja em Pérgamo tolerava esses falsos mestres. Em Éfeso, eram apenas as obras, agora em Pérgamo, o que era apenas obras se transformaram em doutrina, isso quer dizer que toda a congregação teria que seguir à risca, pois doutrina é pra se cumprir.
V 16 - Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. O arrependimento exigido é da igreja, pois ela tolerava esses falsos mestres. Os professores das doutrinas de Balaão e dos nicolaítas precisariam se arrepender, também, ou serem rejeitados (veja Romanos 16:17-18; Tito 3:10-11). Uma igreja que tolera falsos professores se torna cúmplice do pecado. Se ela não se arrepender, Jesus usará a espada de dois gumes (2:12; 1:16) para trazer seu castigo sobre ela.

V 17 -  Quem tem ouvidos, ouça. Como em todas as sete cartas, Jesus chama os ouvintes a darem a atenção devida a sua palavra. A uma igreja como Pérgamo, a solução era dar ouvido ao Espirito Santo. O Espírito fala, e quando ouvimos a sua vóz, o caminho é aberto para restauração de nossa comunhão com Deus.
V 17 -  Ao vencedor. Todas as cartas, também, incluem a promessa sobre a vitória. Aqueles que persistem até o final receberão a recompensa. Nesta carta, a bênção para o vencedor é descrita em duas partes:
● O maná escondido: Aqueles que recusaram qualquer participação na mesa dos demônios seriam sustentados pelo maná de Deus. Jesus é o maná dado pelo Pai (veja João 6:31-65). Ele sustenta os fiéis e lhes dá vida. A mensagem de Jesus continua oculta para os sábios deste mundo (veja 1 Coríntios 2:6-10).
● Uma pedrinha branca com um nome novo escrito: Um nome novo, freqüentemente, sugeria uma nova direção na vida, especialmente de uma pessoa abençoada por Deus (exemplos: Abrão > Abraão; Sarai > Sara; Jacó > Israel). Em Isaías 62:2-4, Desamparada e Desolada recebem nomes novos: Minha-Delícia e Desposada, mostrando a bênção de estar com Deus. Veja, também, 3:12.
A pedrinha branca pode incluir vários significados, conforme os costumes da época: * Pedras brancas foram usadas para indicar a inocência de pessoas acusadas de crimes; Jesus inocenta os seus seguidores fiéis.
* Pedras brancas foram dadas a escravos libertados para mostrar sua cidadania; os fiéis não são mais escravos do pecado, pois se tornaram cidadãos da pátria celestial (Filipenses 3:20).
* Foram usadas pelos romanos como um tipo de ingresso para alguns eventos; Jesus permite os fiéis entrarem na presença dele para o seu banquete (veja 19:6-9).
* Também foram dadas aos vencedores de corridas e aos vitoriosos em batalha. Os fiéis são vencedores que receberão o prêmio (2 Timóteo 4:7-8).
Conclusão
Devemos imitar a perseverança dos discípulos em Pérgamo, mantendo firme a nossa fé, mesmo se encararmos ameaças e perseguições. Ao mesmo tempo, não devemos negligenciar outras responsabilidades diante de Deus. Servimos um Deus puro, e devemos manter e defender a doutrina pura que ele revelou. Qualquer doutrina que incentiva a idolatria ou a imoralidade vem do diabo. Procuremos o maná que vem de Deus para nos sustentar para sempre.





O relacionamento entre Crente o o Mundo





“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” 1Jo 2.15,16


A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de Cristo. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.


(1) Satanás (ver Mt 4.10, nota sobre Satanás) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31 nota; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).


(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a Deus e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7).


(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31 nota); a igreja pertence exclusivamente a Deus (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo.


(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11).
(a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2 nota), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4).
(b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a Deus e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; Deus não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.


(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a Deus:
(a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14).
(b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por Deus, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28).
(c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece Deus como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).


(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 nota; 2Co 6.14 nota) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 nota), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para Cristo (Mc 16.15; Jd 22,23).


(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de Deus dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).


(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por Deus (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10 nota; Ap 18.2).

SUBSIDIO ELABORADO PELO
EVANGELISTA; NATALINO DOS ANJOS.
PROFESSOR DA E. B. D. E PESQUISADOR.
FONTE DE PESQUISA; BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL

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