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domingo, 19 de fevereiro de 2012

PERGUNTAS SOBRE CATOLICISMO COM RESPOSTAS IMPORTANTES



Pergunta: "Sou católico. Por que devo considerar tornar-me um cristão?"

Resposta:
Em primeiro lugar, por favor, entenda que não temos a intenção de ofender com as palavras desta resposta. Nós verdadeiramente recebemos perguntas de católicos, dizendo: “Qual a diferença entre católicos e cristãos?” Em conversas cara a cara com católicos, já ouvimos, literalmente “Não sou cristão. Sou católico.” Para muitos católicos, os termos “cristão” e “protestante” são sinônimos. Dito isto, a intenção deste artigo é que os católicos possam estudar o que a Bíblia diz sobre ser um cristão, e talvez considerem que a fé católica não é a melhor representação daquilo que a Bíblia descreve.


Uma distinção chave entre católicos e cristãos é a visão da Bíblia. Os católicos vêem a Bíblia como tendo autoridade igual à tradição da igreja. Os cristãos vêem a Bíblia como a suprema autoridade de fé e prática. A pergunta é: como a Bíblia se apresenta? II Timóteo 3:16-17 nos diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” As Escrituras, por si só, são suficientes para que o cristão seja perfeitamente instruído para toda a boa obra. Este texto nos diz que as escrituras não são “apenas o começo”, ou “apenas o básico”, ou o “alicerce para uma tradição da igreja mais completa”. Ao contrário, as Escrituras são perfeitamente e completamente suficientes para tudo na vida cristã. As escrituras podem nos ensinar, admoestar, corrigir, treinar e equipar. Cristãos não negam o valor das tradições da igreja. Ao contrário, os cristãos apóiam que para que uma tradição da igreja seja válida, esta deve ser baseada nos claros ensinamentos das Escrituras, e deve estar em total concordância com as Escrituras. Amigo católico, estude a Palavra de Deus por si só. Na Palavra de Deus você achará a descrição e intenção de Deus para Sua Igreja. II Timóteo 2:15 declara: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

A segunda diferença básica entre os católicos e os “cristãos bíblicos” é a compreensão de como podemos chegar a Deus. Os católicos têm a tendência de chegar a Deus através de intermediários, como Maria ou os santos. Os cristãos chegam diretamente a Deus, orando a ninguém que não seja o próprio Deus. A Bíblia proclama que nós mesmos podemos chegar ao trono de graça de Deus com confiança (Hebreus 4:16). A Bíblia é perfeitamente clara ao dizer que Deus deseja que oremos a Ele, que tenhamos comunicação com Ele, que peçamos a Ele as coisas das quais precisamos (Filipenses 4:6; Mateus 7:7-8; I João 5:14-15). Não há necessidade de mediadores ou intermediários, pois Cristo é nosso único mediador (I Timóteo 2:5), e tanto Cristo como o Espírito Santo já estão intercedendo em nosso favor (Romanos 8:26-27; Hebreus 7:25). Amigo católico, Deus ama você intimamente e deixou uma porta aberta para comunicação direta através de Jesus.

A diferença mais importante entre os católicos e os “cristãos bíblicos” está na questão da salvação. Os católicos vêem a salvação quase completamente como um processo, enquanto os cristãos vêem a salvação tanto como algo completo quanto como um processo. Os católicos se vêem como “sendo salvos”, enquanto os cristãos se vêem como “tendo sido salvos”. I Coríntios 1:2 nos diz: “...aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos...” As palavras “santificados” e “santos” vêm do mesmo radical grego. Este verso declara que os cristãos são tanto santificados quanto santos. A Bíblia apresenta a salvação como um presente que é recebido no momento em que a pessoa coloca sua fé em Jesus Cristo como Salvador (João 3:16). Quando alguém recebe a Cristo como Salvador, esta pessoa está justificada (declarada justa – Romanos 5:9), redimida (resgatada da escravidão do pecado – I Pedro 1:18), reconciliada (alcançando paz com Deus – Romanos 5:1), santificada (separada para os propósitos de Deus – I Coríntios 6:11) e nascida de novo como uma nova criatura (I Pedro 1:23; II Coríntios 5:17). Cada uma destas coisas é fato consumado no momento da salvação. Os cristãos então são chamados a viver, na prática (chamados a serem santos) o que já é verdadeiro (santificados).

O ponto de vista católico é que a salvação é recebida pela fé, mas então deve ser “mantida” por boas obras e participação nos Sacramentos. Os cristãos bíblicos não negam a importância das boas obras ou que Cristo nos chama a observar as ordenanças em memória Dele e em obediência a Ele. A diferença é que os cristãos vêem estas coisas como resultado da salvação, não como requisitos para a salvação, ou meios para se manter a salvação. A salvação é uma obra alcançada, comprada pelo sacrifício expiatório de Jesus Cristo (I João 2:2). Deus oferece a nós salvação e garantia da salvação porque o sacrifício de Jesus foi totalmente, completamente e perfeitamente suficiente. Se recebermos o precioso presente de Deus da Salvação, podemos saber que somos salvos. I João 5:13 declara: “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.”

Podemos saber que temos vida eterna e que podemos ter certeza de nossa salvação por causa da grandeza do sacrifício de Cristo. O sacrifício de Cristo não precisa ser novamente oferecido ou novamente apresentado. Hebreus 7:27 diz: “Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.” Hebreus 10:10 declara: “Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” I Pedro 3:18 exclama: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” O sacrifício de Cristo, feito de uma vez por todas, foi absolutamente e perfeitamente suficiente. Jesus declarou na cruz: “Está consumado” (João 19:30). O sacrifício expiatório de Jesus foi o pagamento completo por todos os nossos pecados (I João 2:2). Como resultado, todos os nossos pecados estão perdoados e a nós é prometida vida eterna no Céu no momento em que recebemos o presente que Deus oferece a nós – salvação através de Jesus Cristo (João 3:16).

Amigo católico, você deseja esta “tão grande salvação” (Hebreus 2:6)? Se deseja, tudo o que precisa fazer é receber (João 1:12), através da fé (Romanos 5:1). Deus nos ama e nos oferece salvação como um presente (João 3:16). Se recebermos Sua graça, pela fé, temos salvação como nossa eterna posse (Efésios 2:8-9). Uma vez salvos, nada pode nos separar de Seu amor (Romanos 8:38:39). Nada pode nos arrancar de Sua mão (João 10:28-29). Se você deseja esta salvação, se você deseja ter todos os seus pecados perdoados, se você deseja ter certeza da salvação, se você deseja acesso direto ao Deus que o ama – receba e é seu. Esta é a salvação que Jesus providenciou ao morrer e que Deus oferece como um presente.


 
Pergunta: "O Catolicismo é uma falsa religião? Os católicos são salvos?"

Resposta:
O mais urgente problema com a Igreja Católica Romana é sua crença de que somente a fé em Cristo não é suficiente para a salvação. A Bíblia claramente e consistentemente afirma que recebendo a Jesus Cristo como Salvador, pela graça através da fé, nos é concedida a salvação (João 1:12; 3:16,18,36; Atos 16:31; Romanos 10:9-10,13; Efésios 2:8-9). A Igreja Católica Romana rejeita isto. A posição oficial da Igreja Católica Romana é que uma pessoa deve crer em Jesus Cristo E ser batizada E receber a Eucaristia junto com os outros sacramentos E obedecer aos decretos da Igreja Católica Romana E fazer boas obras E não morrer com qualquer pecado mortal E etc., etc., etc... A divergência do Catolicismo com a Bíblia nestes assuntos tão importantes como a salvação faz com que sim, o Catolicismo seja uma falsa religião. Se uma pessoa crê no que a Igreja Católica oficialmente ensina, ela não será salva. Qualquer afirmação de que obras ou rituais devem ser acrescentados à fé para se alcançar a salvação é uma afirmação de que a morte de Jesus não foi suficiente para comprar completamente a salvação.

Enquanto a salvação pela fé é a questão mais importante, se compararmos o Catolicismo Romano com a Palavra de Deus, há também muitas outras diferenças e contradições. A Igreja Católica Romana ensina muitas doutrinas que estão em contradição com o que a Bíblia declara. Entre elas estão a sucessão apostólica, a adoração a santos ou Maria, a oração a santos ou Maria, o papa/papado, o batismo de bebês, a transubstanciação, as indulgências plenárias, o sistema de sacramentos e o purgatório. Apesar da afirmação dos católicos de que há base nas Escrituras para estes conceitos, nenhum destes ensinamentos tem base sólida e clara nos ensinamentos das Escrituras. Estes conceitos são baseados em tradição católica, não na Palavra de Deus. De fato, todos eles claramente contradizem os princípios bíblicos.

A segunda pergunta, “Os católicos são salvos?”, é mais difícil de responder. É impossível dar uma afirmação universal a respeito da salvação de todos os membros de alguma denominação do Cristianismo. NEM TODOS os Batistas são salvos. NEM TODOS os Presbiterianos são salvos. NEM TODOS os Luteranos são salvos. A salvação é determinada pela fé pessoal somente em Jesus Cristo para a salvação, não por títulos ou identificação denominacional. Apesar das crenças e práticas não-bíblicas da Igreja Católica Romana, cremos que há crentes genuínos que frequentam as Igrejas Católicas Romanas. Cremos que há alguns católicos que verdadeiramente colocaram sua fé somente em Jesus Cristo para a salvação. Entretanto, estes cristãos católicos são crentes, apesar do que a igreja católica ensina, e não por causa do que ensina. Em graus variáveis, a Igreja Católica ensina a partir da Bíblia e mostra às pessoas Jesus Cristo como o Salvador. Como resultado, as pessoas são às vezes salvas nas Igrejas Católicas. A Bíblia tem impacto sempre que proclamada (Isaías 55:11). Os cristãos católicos continuam na Igreja Católica por ignorância do que a Igreja Católica realmente significa, por motivo de tradição familiar e pressão de pessoas próximas, ou por desejo de alcançar outros católicos para Cristo.

Ao mesmo tempo, a Igreja Católica também leva muitas pessoas para longe de um genuíno relacionamento de fé com Cristo. As crenças e práticas não-bíblicas da Igreja Católica Romana têm frequentemente dado aos inimigos de Cristo oportunidade para blasfemar. A Igreja Católica Romana não é a igreja que Jesus Cristo estabeleceu. Ela não é a igreja que é baseada nos ensinamentos dos Apóstolos (como descrito no Livro de Atos e nas epístolas do Novo Testamento). Apesar das palavras de Jesus em Marcos 7:9 terem sido direcionadas aos fariseus, elas descrevem com precisão a Igreja Católica Romana: “Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.”

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