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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL - LIÇÃO 09 - DIZIMOS E OFERTAS


DÍZIMOS E OFERTAS
Texto Áureo: II Co. 9.7 – Leitura Bíblica: Ml. 3.10, 11; II Co. 9.6-8
                       Pb. José Roberto A. Barbosa
INTRODUÇÃO
Existe fundamento bíblico para o ensinamento dos dízimos e ofertas. Mas a Teologia da Ganância distorceu de tal modo essa doutrina que se faz necessário esclarecê-la a fim de evitar alguns abusos. Na aula de hoje estudaremos a respeito dos dízimos e ofertas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e, ao final, avaliaremos a aplicação dessa prática para a igreja, atentando para as orientações bíblicas.

1. DÍZIMOS E OFERTAS NO ANTIGO TESTAMENTO



No Antigo Testamento existem diferentes palavras que se referem a dízimo. Asar – dez ou décima parte – se encontra em Gn. 28.22; Dt. 14.22; 26.12; I Sm. 8.15,17; Ne. 10.37,38. Maaser – também significa décima parte – pode ser encontrada em Gn. 14.20; Lv. 27.30-32; Nm. 18.24, 26; Dt. 12.6,11,17. A análise histórica do termo e da prática remete a um costume antigo, anterior à cultura judaica, muito antes da lei mosaica (Gn. 14.17-20). Nesse texto, nos deparamos com Abrãao apresentando a décima parte dos despojos de guerra a Melquisedeque. Posteriormente, Jacó faz um voto ao Senhor, pedindo que o abençoe, e, em retorno, promete entregar o dízimo de tudo o que viesse a possuir (Gn. 28.20-22). No tempo da Lei, colheitas, frutas e animais do rebanho deveriam ser dizimados (Lv. 27.30-32). Os dízimos eram entregues aos levitas (Nm. 18.21), esses gerenciavam os recursos (Lv. 14.22-27), beneficiando também os estrangeiros, órfãos e viúvas (Lv. 14.28,29). Os dízimos deveriam ser conduzidos a Jerusalém (Dt. 12.5-17). Em algumas ocasiões o povo judeu deixou de atentar para essa prática, como após o cativeiro, deixando de levar os dízimos à casa do tesouro, por isso, o Senhor conclama o povo a retornar a esse aspecto do Pacto, fazendo prova dEle, que responderia com bênçãos de prosperidade agrícola, e repreendendo o devorador (Ml. 3.10,11). As ofertas tinham um caráter mais específico no Antigo Testamento, poderiam ser requisitadas, com vistas a algum serviço (Ex. 36.4-6). Mesmo assim, ninguém era obrigado a trazê-las, pois se tratava de atitudes voluntárias - nadabah em hebraico (Lv. 7.1; Ed. 1.1-6; 7.16). As ofertas de paz - neder em hebraico - eram entregues como agradecimento por algum feito do Senhor (Lv. 7.11-12), bem como a dos votos – neder em hebraico (I Sm. 1.11,24).

2. DÍZIMOS E OFERTAS NO NOVO TESTAMENTO
Os defensores da Teologia da Ganância impõem, através de passagens isoladas do Antigo Testamento, que o dízimo deva ser obrigatório e que as pessoas devam dar muito mais do que isso, mesmo contra as suas possibilidades, para tanto, citam Lc. 21.1-4. No Novo Testamento o dízimo, dekatóo (Hb. 7.6,9), - apodekatóo – Mt. 23.23; Lc. 11.42; Hb. 7.5) em grego, não é um mandamento, mas um princípio a ser observado, já que cada um deve dar de acordo com sua prosperidade (I Co. 6.1,2). O voto pessoal de Jacó, que se encontra em Gn. 28.20-22 não pode ser generalizado, muito menos aplicado diretamente à igreja. No Novo Testamento a lei maior é a da generosidade, pautada pelo amor (Rm. 13.8). Os dízimos e ofertas devem ser entregues não como barganha ou mandamento, mas com amor, sobretudo em gratidão pela providência de Deus. Dar com alegria é um critério fundamental (II Co. 9.6,7), para tanto é preciso exercitar a liberalidade (I Co. 16.2), reconhecendo que não passamos de mordomos e que Deus é o dono de todas as coisas (I Co. 4.1,2). A partir dessa percepção bíblica, não é errado dizimar, tendo em vista que esse é um princípio orientado pelo Senhor, antes da Lei (Gn. 14.20), na Lei (Lv. 27.30), nos livros históricos (Ne. 12.44), poéticos (Pv. 3.9,10) e proféticos (Ml. 3.8-11). Lembremos que Jesus não se opôs à observância dos dízimos dos fariseus, mas sua mera exterioridade, sem levar em conta a justiça, misericórdia, fé e amor (Mt. 23.23; Lc. 11.32) Não precisamos mais fazer prova de Deus hoje, pois Ele já provou Seu amor para conosco (Rm. 5.8), por isso, em gratidão, devemos levar nossos dízimos e ofertas à igreja, certos de que ceifaremos bênçãos para a eternidade (II Co. 9.6; Lc. 6.38)

3. DÍZIMOS E OFERTAS NA IGREJA DE HOJE
A Teologia da Ganância tem deturpado a doutrina bíblica dos dízimos e ofertas. Seus mentores, interessados em fazer fortuna com o dinheiro dos fiéis, estão incentivando a barganha, utilizando indevidamente passagens bíblicas para justificarem a ostentação. Alguns deles não pedem apenas os dízimos, mas que as pessoas entreguem tudo o que têm, se aproveitando da ignorância das pessoas. Diferentemente do que esses propõem, a igreja deve instruir aos irmãos a serem generosos, a trazerem os dízimos e ofertas ao Senhor, não por medo de serem amaldiçoados ou rotulando de ladrões aqueles que não o fazem, mas a o fazerem com alegria e gratidão ao Senhor, reconhecendo Sua providência. Em uma sociedade que colocou o dinheiro acima de todos os valores, governada por Mamom (Mt. 6.24), muitos crentes se deixaram contaminar pela ideia de acumularem o máximo que podem. O maior investimento, no entanto, não é a bolsa de valores, mas o Reino de Deus, ganhando almas para Cristo (Lc. 16.9) e suprindo as necessidades dos domésticos na fé (Gl. 6.10). Os líderes da igreja precisam dar exemplo na administração dos dízimos e ofertas para não acontecer como nos tempos de Neemias (Ne. 12.1-5) e para servir de estímulo à contribuição (Ne. 12.44). Investir em pessoas, não apenas em coisas, deve ser o alvo primordial de toda igreja séria. De nada adianta ter templos vultosos, enquanto a maioria dos fiéis padecem necessidade. A igreja de Jerusalém nos deu exemplo ao demonstrar sensibilidade em relação aos mais pobres (At. 2.42). Os crentes também precisam estar atentar às carências pastorais, lembrando sempre que digno é o obreiro do seu salário (Mt. 10.10; Lc. 10.7; I Co. 9.7-14; I Tm. 5.17,18).

CONCLUSÃO

A doutrina dos dízimos e ofertas precisa ser sabiamente aplicada na igreja, evitando extremos, de um lado daqueles que se opõem totalmente a essa prática, do outro, os que extorquem os fiéis. O ensinamento sobre os dízimos e ofertas deve ser orientado à luz das Escrituras, sem coerção, avaliando os contextos das passagens do Antigo e do Novo Testamento. As aplicações devem considerar o principio bíblico da gratidão, que resulta em generosidade e liberalidade.




Lição 09 - Dízimos e Ofertas - Cleiton José (1)

Definição — Décima parte.

Ordenado pelo Senhor — Lv 27.30-32; Ml 3.10.

Propósito do dízimo no AT — O dízimo de Israel era entregue para o sustento dos levitas (Nm 18.21) e dos sacerdotes (Nm 18.28), para ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22-27), e para socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas (Dt 14.28,29).

Qual a lição a ser aprendida — Deus é dono de tudo — Êx 19.5; Sl 24.1; Ag 2.8.

Propósito dos dízimos no NT — Promoção do Reino de Deus e ajuda aos necessitados (1 Co 9.9-14; Cl 2.10).

Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, segundo o AT (Êx 25.1,2) e o NT (2 Co 9.7)!


COMENTÁRIO


Palavra Chave


Dízimo: Décima parte de tudo aquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens.

A lição de hoje tem como objetivo estudar um tema muito conhecido e ainda tratado de forma equivocada por alguns. As distorções provenientes da Teologia da Prosperidade comprometem as práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor. Nesta aula, porém, você terá oportunidade de verificar o assunto à luz das Escrituras Sagradas.


I. DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA


1. O Antigo Testamento. O vocábulo dízimo quer dizer “a décima parte”. No contexto bíblico, refere-se àquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens (Pv 3.9). Já a oferta tem o sentido de contribuição voluntária. O que deve ficar claro é que a lei mosaica não criou as práticas do dízimo ou das ofertas, mas apenas deu-lhes conteúdo e forma através das diversas normas ou leis que as regulamentaram. Tal verdade fica patente ao constatar que o ofertar já era uma prática observada nos dias de Abel (Gn 4.4), e que o dízimo já era praticado pelos patriarcas (Gn 14.20; 28.22).


No período mosaico, o dízimo aparece como preceito de um princípio já existente no período patriarcal. Os preceitos mudam e até desaparecem, todavia, os princípios são imutáveis e permanentes. De acordo com a Lei de Moisés, os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e também para o sustento dos levitas, já que estes não tinham possessão em Israel (Nm 18.20-32).

2. O Novo Testamento. Os que supõem estar a prática do dízimo restrita ao Antigo Testamento precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. Mudou apenas a forma e a liturgia, mas não a sua função: a adoração a Deus deve ser em espírito e verdade! O culto levítico com seus rituais já não existe. Todavia, o princípio da adoração continua o mesmo (1 Pe 2.9; Ap 1.6). O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Todavia, o dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque que é eterna e, portanto, anterior à Lei de Moisés (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4).

Jesus não veio ab-rogar a lei, mas cumpri-la (Mt 5.17). Ele não apenas reconheceu a observância da prática do dízimo, mas a recomendou (Mt 23.23). Nas epístolas, Paulo faz referência ao dízimo levítico para extrair dele o princípio de que o obreiro é digno do seu salário (1 Co 9.9-14; Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo não reconhecesse a legitimidade da prática do dízimo, jamais teria usado esses textos do Antigo Testamento.

II. A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO

1. Reconhecimento da soberania e da bondade de Deus. Um dos princípios básicos da prática do dízimo é o reconhecimento de que Deus é soberano sobre todas as coisas. Tudo vem dEle e é para Ele (Ag 2.8; Cl 1.17). Quando o crente devolve a Deus o seu dízimo, demonstra que reconhece o Senhor como a fonte de todas as coisas. À saudação de Melquisedeque: “Bendito seja o Deus Altíssimo!”, respondeu Abraão dando-lhe o dízimo (Gn 14.20). O princípio da devolução do dízimo demonstra que somos dependentes de Deus. É lamentável que alguns crentes ignorem esse fato e ajam como se as suas conquistas materiais fossem apenas mérito de seus esforços (Jz 7.2).


2. Reconhecimento do valor do próximo. Deuteronômio registra que havia um tipo de dízimo que deveria ser repartido entre os pobres (Dt 14.28,29; 26.12-15). Esse “dízimo comunitário” devia ser praticado a cada três anos. O propósito é mostrar apreço pelos menos favorecidos. Inclusive, há uma promessa de a bênção do Senhor estar sobre todas as atividades de quem cumprir esse preceito.

III. DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS

1. A bênção da multiplicação. Tanto o Antigo como o Novo Testamento demonstram que Deus reconhece e recompensa a fidelidade do seu povo. Quando o crente é liberal em contribuir para o Reino de Deus, uma decorrência natural do seu gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor. Deus promete derramar bênçãos sem medida e fazer abundar em toda graça (2 Co 9.6-10). Malaquias relaciona a prosperidade do povo de Israel à devolução dos dízimos e das ofertas (Ml 3.10,11). O mesmo princípio é destacado em o Novo Testamento quando Paulo diz que Deus é poderoso para fazer abundar em toda graça aqueles que demonstram voluntariedade em contribuir para o Reino de Deus.


2. A bênção da restituição. A Bíblia revela que o Senhor é um Deus de restituição (Jl 2.25). O profeta Joel mostra que a terra de Israel era atacada constantemente por gafanhotos que, em diferentes estágios de desenvolvimento, destruíam as suas lavouras. Para garantir a sobrevivência do povo, Deus promete restituir o que a praga consumiu (Jl 1.4; 2.25; Na 3.16). Malaquias associa o devorador àquele “que consome o fruto da terra” (Ml 3.11). A referência aplica-se, num primeiro plano, às pragas de gafanhotos, e num segundo plano a toda ação do mal sobre o povo.

3. A bênção da provisão. Na Antiga Aliança, o Senhor prometeu “derramar bênçãos sem medida” sobre o seu povo (Ml 3.10). Na Nova Aliança, Ele deseja que o crente tenha “toda suficiência” (2 Co 9.8). A prosperidade bíblica é viver na suficiência de Cristo (2 Co 3.5; 9.8). Tal suficiência é vista como sendo a provisão divina para os filhos de Deus. Deve ser lembrado, no entanto, que essa suficiência não deve ser confundida simplesmente com a aquisição de posses materiais, mas o ter o necessário para viver com dignidade e, principalmente, possuir paz com Deus e alegrar-se nEle (Fp 4.11; 2 Ts 3.16). Por toda a Escritura, observamos o cuidado do Senhor no sentido de prover para o seu povo aquilo que é necessário para o seu viver (Mt 6.25-33). Quando conscientizarmo-nos que estamos honrando o Senhor com nossos dízimos e ofertas, Ele derramará sobre nós sua provisão.

CONCLUSÃO


Vimos, pois, que a prática dos dízimos e das ofertas sempre esteve presente na história do povo de Deus. Evidentemente que fica para nós o princípio de que somos abençoados não porque contribuímos, mas contribuímos porque já somos abençoados. Deus reconhece a voluntariedade do crente em contribuir para o seu Reino e, por graça e misericórdia, derrama sobre nós as suas muitas e ricas bênçãos.

Fonte: EBDistas 

Aula 09 - DÍZIMOS E OFERTAS

                 Texto Básico: 2Corintios 9:6-8
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria”(2Co 9:7).


INTRODUÇÃO
Todos os recursos financeiros que as igrejas evangélicas, comprometidas como reino de Deus, retém são advindos dos seus membros e congregados. É bom ressaltar que a igreja evangélica não recebe subsídios estatais para se manter. Para que se mantenham, pagando contas lícitas, como energia elétrica e água, entre outros, como também realizar manutenção dos templos, prestar serviços sociais e desempenhar a pregação do evangelho, a igreja depende da contribuição financeira trazidas pelos fiéis, em obediência à Palavra de Deus.
Caro irmão, você contribui financeiramente para a obra do Senhor? Você faz isso impulsionado pelo amor ao reino de Deus, ou por constrangimento ou por obrigação ou por interesse em barganhar com Deus? De que adianta contribuir por constrangimento ou obrigação ou mesmo por interesse? Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro - “Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl 24:1; Dt 10:14; 1Co 10:26). Logo, somos cônscios de que tudo pertence a Deus e que somos apenas mordomos, devendo prestar contas ao verdadeiro dono do universo do que nos foi dado para administrar. Temos, portanto, de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. Um detalhe importante: Deus não está preocupado com a quantia que entregamos à sua obra, mas com o nível de desprendimento, amor e fé. Que sejamos mordomos fieis do Senhor, sabendo que “o meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”(Fp 4:19).

I. DÍZIMO

1. O QUE O DÍZIMO É. Dízimo é a décima parte, um décimo de algo. Assim, se dividirmos uma laranja em dez partes, uma parte será o dízimo da laranja.
a) O dízimo é um ato de gratidão a Deus, de agradecimento pela concessão dos meios pelos quais se podem amealhar os recursos financeiros necessários à nossa sobrevivência. Quando dizimamos, estamos agradecendo a Deus, porque lhe devolvemos a décima parte do que Ele nos deu, para que a sua obra, que, como uma atividade feita entre os homens, depende de recursos financeiros para a sua manutenção, possa ser realizada. Deus tem escolhido homens e mulheres para que se dediquem ao reino de Deus, para que se envolvam com as tarefas destinadas à salvação e aperfeiçoamento espiritual das vidas e,  por causa deste envolvimento, tais pessoas não têm condições de obter, para si, um sustento, de efetuar um trabalho material que lhes possa proporcionar o pão de cada dia. Quando dizimamos, estamos permitindo que estas pessoas possam continuar atendendo ao chamado do Senhor e supram as suas necessidades.
b) O dízimo é um ato de fidelidade e de compromisso com Deus. À medida que separamos parte do nosso patrimônio para o sustento da obra do Senhor, com certeza estamos demonstrando que não somos indiferentes à obra de Deus, damos uma prova concreta de que estamos comprometidos e envolvidos com os planos e propósitos de Deus para a humanidade. A fé sem obras é morta (Tg 2:17) e, quando dizimamos, estamos praticando uma atitude que mostra que temos uma verdadeira fé, revelamos que amamos a Deus.
2. O QUE O DÍZIMO NÃO É
a) O dízimo não é um investimento, como muitos têm pregado por aí. Não devemos dizimar visando obter maiores lucros, como se o dízimo fosse uma aplicação financeira ou um investimento de grande retorno. Os teólogos da prosperidade têm, muitas vezes, dito que o dízimo ou “o sacrifício" (como muitos têm denominado a contribuição bem superior à décima parte, envolvendo, não poucas vezes, todo o patrimônio de alguém, "o seu tudo”, como dizem) é o caminho mais rápido e eficaz para a riqueza e para a ampla prosperidade material. Mas, dízimo não é investimento, nem um modo santo de se canalizar a ganância, algo que é próprio dos mais miseráveis de todos os homens (1Co 15:19).
b) Dízimo não é uma fonte de obrigações para Deus. Muitos acham que, dizimando, criam para Deus obrigações. Assim, entregam seus dízimos porque, assim, Deus estaria obrigado a lhes dar bênçãos de prosperidade material, de saúde ou, até mesmo, de salvação. Pensam que o dízimo vincula Deus a seus caprichos, desejos e aspirações. Deus é soberano e não deve satisfação à sua criação, de modo que é totalmente enganoso esse ensino. Deus não tem que dar satisfação a ninguém, a não ser a Ele mesmo.
c) Dízimo não é meio de salvação. Todo salvo é dizimista, mas nem todo dizimista é salvo. Querer dizer que, com a entrega do dízimo, estaremos dando passos importantes para a nossa salvação é o mesmo que dizer que, pelas obras, nós seremos salvos. É ressuscitar o odioso conceito da doutrina das indulgências que fez com que Deus levantasse homens como Martinho Lutero para recuperar a santidade e a biblicidade na Sua Igreja.
d) Dízimo não é um meio de enriquecimento de inescrupulosos e mercenários da fé. Muitos têm se aproveitado da doutrina do dízimo para amealharem riquezas e fazerem do evangelho um negócio rentável e cada vez mais crescente. Esta possibilidade não passou despercebida do Senhor que, em Sua Palavra, já nos primórdios da fé cristã, já advertia os crentes que muitos seriam feitos negócio com palavras fingidas de pessoas inescrupulosas (2Pe 2:3). Certamente, para esses falsos pastores que escandalizam o reino de Deus, Jesus diz: “... ai daqueles por quem vierem os escândalos! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar”  (Lc 17:1,2).
e) Dízimo não é um meio de logro dentro da igreja. Muitas pessoas acham que, por entregarem fartos dízimos têm o direito de opinar ou de estabelecer as diretrizes para o ministério da igreja local. Na verdade, há, mesmo, ministros do Evangelho que dão satisfações ou procuram agradar um determinado grupo na igreja local por causa do papel que eles representam no sustento seu e da obra do Senhor. Todas estas atitudes são amplamente reprovadas pelas Escrituras, que não admitem a acepção de pessoas e tratam aos que assim procedem como pecadores (Tg 2:1-9). Os dons divinos não se adquirem nem se exercem por dinheiro (At 8:18-23).

3. O DÍZIMO NA BÍBLIA
1. Na época dos patriarcas. Não temos relato de alguma regra sobre dízimos antes da lei de Moisés. Sabemos que Abrão pagou a Melquisedeque o dízimo (10%) dos despojos de uma vitória militar (Gn 14:18-24). Neste caso, Deus não nos revelou o motivo e não falou se era ou não o costume de Abrão dar o dízimo de tudo que recebia. Se houve alguma lei atrás disso, exigindo que Abrão desse o dízimo, as Escrituras não a relatam.
É bom ressaltar que Abraão não usou o Dízimo como um instrumento de troca, não deu para receber, não deu para ser abençoado, ele usou o dízimo como instrumento de gratidão, ele era abençoado -E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era Sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abraão do Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra! E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E deu-lhe o dízimo de tudo(Gn 14: 18-20). As pessoas que alegam algum tipo de lei geral do dízimo com base neste texto bíblico estão ultrapassando a Palavra do Senhor.
Jacó foi outro patriarca que pagou o dízimo antes da lei mosaica - E Jacó votou um voto, dizendo: se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestido para vestir, e eu tornar em paz à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus... E de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo(Gn 28:20-22). Aqui, o texto trata de um voto, ou uma obrigação que a própria pessoa assumiu, e nada diz de lei ou dever imposto por Deus. Ao contrário do que muitos pensam, ele não disse “se eu ficar rico”, ou “se eu ganhar muito dinheiro”. Não foi esta a sua oração. Ele pediu a Deus o básico, as condições necessárias para a sua sobrevivência: alimento e roupa. Ele prometeu dar o dízimo “de tudo quanto me deres”, ou seja, pouco ou muito. O Dízimo nunca teve o objetivo de ser um instrumento para gerar riquezas. Ele deve ser exercitado como uma prova de obediência e de fé. 
2. Na Lei de Moisés. É incontestável que o Dízimo é um mandamento ordenado pela Lei aos filhos de Israel, para que cumprissem o pagamento de 10% sobre toda produção da terra e toda criação de animais (ver Lv 27:30-34).
Os dízimos são mencionados em mais de 20 versículos, de Levítico a Malaquias. Todas essas citações se referem ao povo de Israel. O trecho de Malaquias 3:6-12, frequentemente citado em algumas igrejas, hoje em dia, para obrigar as pessoas a dar o dízimo, refere-se a um povo material (os israelitas), que habitava numa terra material (Israel) onde produzia frutos do campo e tinha obrigação de dar os dízimos. Assim fazendo, este povo seria abençoado materialmente por Deus. Quando o povo não deu a devida importância aos dízimos, foi repreendido pelo Senhor por meio do profeta Malaquias. Desta feita, quem utiliza as palavras de Malaquias para fazer regras sobre dízimos, hoje, está distorcendo as Escrituras. A igreja de Jesus é um povo espiritual que habita no Espírito e recebe bênçãos espirituais.
2.1. VEJA OS MOTIVOS DA EXIGÊNCIA DO DÍZIMO AOS FILHOS DE ISRAEL:
a) Para o sustento da tribo de Levi que não recebeu herança. Depois de os filhos de Israel saírem da terra do Egito, após peregrinarem 40 anos pelo deserto chegaram à terra de Canaã, prometida por Deus, por intermédio de Moisés, às 12 tribos de Israel. A cada tribo, o Senhor concedeu as respectivas possessões de terras. Somente à tribo de Levi, não foi permitido por Deus que se distribuísse qualquer posse - " Pelo que Levi não tem parte nem herança com seus irmãos; o Senhor é a sua herança, como o Senhor teu Deus lhe disse"(Dt 10:9). "Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação" (Nm 18:21). "Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao Senhor em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão" (Nm 18:24).
b) Auxiliar os necessitados (ver Dt 14.28,29). No terceiro ano, devia usar os dízimos na sua cidade, para alimentar o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva. Vemos aqui como o Senhor prioriza os pobres e necessitados. “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu beneficio”(Pv 19:17).
3. O Dízimo como mandamento (ler Lv 27:30-33) -Estes são os Mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai”(Lv 27: 34). O Dízimo está incluso nos mandamentos ordenados pelo Senhor. Tendo sido incluso na Lei, o Dízimo se tornou uma obrigação legal. O não cumprimento de uma obrigação legal é crime em qualquer país do mundo. Por esta razão, para Israel, reter o dízimo seria tomar para si aquilo que não era seu - o dízimo, legalmente, era propriedade do Senhor, de acordo com a Lei de Israel. Por esta razão, Israel quando deixou de entregar os Dízimos, no tempo de Malaquias, foi acusado de estar roubando o Senhor -“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas”(Ml 3: 8). Não cumprir a Lei perante os homens é crime, perante Deus é pecado. Assim, de acordo com a Lei de Israel, não se pode negar que os que deixavam de dar os Dízimos estavam roubando o Senhor.

4. Na dispensação da graça, o crente pode ser considerado ladrão se não cumprir o dispositivo da lei civil judaica? Pessoalmente, e este é um pensamento nosso, não concordamos que o crente, nesta dispensação da graça, possa ser acusado de ladrão por não dar o Dízimo. Os dízimos foram incluídos na legislação civil e religiosa de Israel. Não estamos debaixo dessa legislação. Em nossas leis o dízimo não é obrigatório, é voluntário (2Co 9:7). Portanto, retê-lo não é crime. Todavia, se a Igreja entender que o não dizimista é um ladrão, biblicamente então ele deve ser excluído da Igreja. A Igreja não pode ter um ladrão confesso no rol de seus membros. De acordo com a Bíblia, o ladrão está equiparado aos adúlteros, aos sodomitas, aos efeminados (ler1Co 6: 10). Todavia, acusar um crente de ladrão pelo fato de não ser dizimista pode acarretar para o acusador problemas de ordem penal, visto que nossa legislação não contempla essa figura jurídica para caracterizar um ladrão. Pessoalmente, e este é um pensamento nosso, dar o Dízimo é uma questão de fé.
O Novo Testamento, a aliança que governa o povo de Deus nos dias atuais, não exige que todos doem 100% de suas posses, e nem estipula 10% (o dízimo) como oferta obrigatória. Devemos contribuir ao trabalho do reino de Deus conforme a nossa prosperidade (1Co 16:2), com alegria e sinceridade (2Co 8:8; 9:7), segundo proposto no coração (2Co 9:7), com generosidade (2Co 9:11) e com um espírito de sacrifício (2Co 8:5; Fp 4:18). Seguindo esses princípios, muitos discípulos de Cristo darão até mais de 10% de sua renda, mas farão isso com alegria e por livre vontade, não pela imposição de exigências humanas. Cristãos verdadeiros que fazem parte de igrejas dedicadas ao Senhor terão prazer em participar do trabalho de Deus.

II. OFERTAS

A oferta é uma demonstração material de reconhecimento da soberania divina. Pelo que podemos deduzir das Escrituras Sagradas, desde os primórdios da civilização, ainda na primeira geração de homens após a queda do Éden, havia o costume de se cultuar a Deus com a apresentação de produtos do trabalho humano, como demonstração de gratidão e de reconhecimento da soberania de Deus sobre todas as coisas. Assim, vemos Caim e Abel, os dois filhos mais velhos do primeiro casal, apresentando ofertas ao Senhor, num gesto que se infere fosse costumeiro e resultado do ensino dos pais a estes filhos. Entendemos, desta forma, que o primeiro casal tinha plena consciência de que Deus era o dono de todas as coisas e que o resultado do trabalho humano, que Deus dissera que seria penoso, era fruto da misericórdia divina que, apesar do pecado, não tinha deixado de amparar o homem.
De pronto, pois, observamos que a oferta era apenas uma demonstração material de reconhecimento da soberania divina. Deus Se agrada do gesto de gratidão e reconhecimento, do que está no coração do homem, não do que está sendo apresentado em termos materiais. Tanto assim é que, ao indagar Caim sobre sua oferta, Deus diz que ele deveria ter feito bem, ou seja, não como um mero formalismo, não como um mero ritual, mas como algo espontâneo e que proviesse do fundo da alma, pois, somente neste caso é que haverá aceitação por parte do Senhor (Gn 4:7). No Novo Testamento, este Deus que não muda nem nEle há sombra de variação (Tg 1:17), torna a nos ensinar que Ele ama àquele que dá com alegria (2Co 9:7).
A Nova Aliança coloca a oferta no contexto de um reino espiritual com uma grande e urgente missão. As contribuições feitas na igreja não são impostos pagos num sistema teocrático. No ensinamento dado aos discípulos de Cristo, não encontramos tributação obrigatória. Em contraste com as leis específicas do Velho Testamento, o Novo nos ensina sobre a importância das nossas ofertas para cumprir a missão que Deus deu à igreja. Cada pessoa verdadeiramente convertida a Cristo dará conforme as suas condições por querer participar do trabalho importantíssimo da igreja.
1. O QUE DEUS PEDE AOS CRISTÃOS.
a) Ofertas conforme a nossa prosperidade (1Co 16:1,2). Embora este trecho trate de uma necessidade específica (os santos necessitados em Jerusalém), ele ensina um princípio importante que ajuda em outras circunstâncias. As necessidades podem ser diferentes, mas a regra de ofertas continua a mesma. Devemos dar conforme nossa prosperidade. Quem não possui nada e não ganha nada não terá condições de ofertar (veja 2Co 8:12). Mas, qualquer servo do Senhor que goza de alguma prosperidade deve ofertar.
b) Ofertas feitas com amor e sinceridade (2Co 8:8-15). Paulo comenta sobre as contribuições dos coríntios: Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor; pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos (vv 8 e 9). Paulo está dizendo que o motivo maior é o amor, sem negar a responsabilidade já dada por mandamento. O cristão que recusa dar, dizendo que não é mandamento, não mostra o amor que Deus pede.
A pessoa que tem prosperidade deve ofertar por obrigação? Não. O amor sincero é motivo muito maior. O amor é citado inúmeras vezes nas Escrituras como motivo para nosso serviço cristão. Isso inclui as ofertas.
c) Ofertas segundo o que tiver proposto no coração (2Co 9:7). O amor, a generosidade e a prontidão para a obra do Senhor são características do servo de Deus. Antes de ofertar o nosso dinheiro, devemos nos entregar ao Senhor (2Co 8:5).
d) Ofertas feitas como sacrifícios agradáveis a Deus (Fp 4:17-18). As ofertas do cristão não são apenas o que sobra depois de satisfazer os nossos próprios desejos. Pessoas que sempre querem receber, ao invés de procurar dar liberalmente, não servem a Cristo (veja a repreensão forte de Tiago 4:1-4). Paulo disse que as ofertas são sacrifícios. Dinheiro que poderíamos empregar em outras coisas, até coisas egoístas, será doado para fazer a obra do Senhor.
2. PERGUNTAS PRÁTICAS.
a) Quanto se deve ofertar? Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial. Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1Co 16:1,2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2Co 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar 10%, ou mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus.
c) Como devem ser aplicadas as ofertas? Dinheiro dado para o trabalho da igreja deve ser aplicado exclusivamente nas coisas que Deus autorizou que a igreja fizesse. Os homens que desviam o dinheiro da oferta para criar ou manter instituições humanas ou outras obras não ordenadas pelo Senhor estão ultrapassando a doutrina dele (veja 1Co 4:6; 2João 9).
3. Alguns erros referentes à Contribuição Financeira e que devem ser evitadosSão muitos os erros referentes à contribuição financeira que é entregue na Igreja Local, cometidos por pessoas até bem intencionadas, porém, sem conhecimento da Palavra de Deus. Vejamos dois.
a) É um erro pensar que o dinheiro vai ser mal aplicado. O diabo tem posto no coração de alguns que não devem contribuir porque o dinheiro vai ser mal administrado e mal aplicado pelos pastores. Por analogia, no que diz respeito aos nossos impostos, se pensarmos assim, todos deixariam de pagar. Estamos cansados de saber que o dinheiro público é roubado e mal aplicado. No entanto, temos que continuar pagando. Na Igreja Primitiva os fiéis traziam suas contribuições e “... depositavam nos pés dos Apóstolos”(Atos 4: 34). Feito isto tanto os israelitas como os crentes da Igreja Primitiva cumpriam suas obrigações. Fiscalizar a aplicação do dinheiro entregue não era função deles. Era responsabilidade dos que recebiam as contribuições. Assim, se o dinheiro das contribuições, for mal aplicado, o problema não será de quem deu, mas, será de quem aplicou mal. É preciso crer na Palavra de Deus, e ela diz: “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”(Rm 14: 12). Lembremos do caso de Judas, ele era o tesoureiro. Roubou! Aplicou o dinheiro em beneficio próprio - morreu pendurado numa corda e foi para o inferno! É preciso crer na Justiça de Deus!
b) É um erro pensar que não vai contribuir por não simpatizar com o pastor. Em todas as cidades há um lugar público para a adoração, conhecido como a casa do Senhor, que, num sentido popular, chamamos de nossa Igreja, também conhecida como Igreja Local. O Senhor Jesus comparou cada membro desta Igreja a uma ovelha, e a comunidade a um rebanho. A ovelha é um animal cem por cento útil. Uma fazenda de criação de ovelhas é mantida com a lã, com o leite, com a carne e com a reprodução das ovelhas. Não é a ovelha que escolhe onde ela vai entregar sua produção, seja a fazenda grande ou pequena. Sua produção é recolhida pelos seus pastores, na fazenda onde ela vive. O mesmo acontece com nossos Impostos. Se moramos numa cidade grande e muito rica, não podemos pagar nossos impostos numa cidade pequena e pobre. Cada um paga onde reside, não importando se a cidade é rica ou pobre, gostando ou não do seu governante. Imagine se cada cidadão pudesse escolher onde pagar; não haveria estabilidade administrativa. Seria o caos. Nenhum município poderia prever sua receita. Não haveria orçamento. Portanto, pagar os tributos não é uma questão de escolha, de poder ou não confiar no governante, de gostar ou não dele. Pagar tributos é uma exigência legal.
Com a Igreja Local, a “nossa” Igreja, acontece a mesma coisa. Não importa se ela é grande e rica, ou se é pequena e pobre. É ali o seu lugar de adoração, é ali a Casa do Senhor, é ali onde você é abençoado, e é ali que você tem seus compromissos financeiros. A igreja precisa de nossa contribuição financeira para honrar os seus compromissos, que não são poucos. Pense nisso!

CONCLUSÃO

Mostremos ao Pai toda a nossa gratidão; contribuamos não para sermos abençoados, mas porque já fomos abençoados. A contribuição financeira faz parte tanto do nosso culto público como individual. A mordomia cristã estabelece como verdade que somos criaturas, Deus é o Criador; somos súditos, Deus é o Rei; somos servos ou mordomos, Deus é o Senhor - “A ele seja a glória e o poderio para todo o sempre. Amém (1Pedro 5: 11).

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com



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