LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
- ADULTOS
1º Trimestre de 2019
Título: Batalha Espiritual — O povo de Deus e a guerra
contra as potestades do mal
Comentarista: Esequias Soares
Lição 1: Batalha Espiritual — A realidade não pode ser
subestimada
Data: 06 de Janeiro de 2019
VERDADE PRÁTICA
Batalha Espiritual é uma realidade bíblica que consiste
na luta contínua da Igreja contra o reino das trevas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 10.17-19
Jesus deu poder à sua Igreja para subjugar os demônios
Terça — At 13.9-11
A pregação do Evangelho é a declaração de guerra contra o
reino das trevas
Quarta — At 16.16-18
Devemos nos precaver contra as manifestações malignas
Quinta — 2Co 10.4
As armas da nossa milícia são espirituais e poderosas em
Deus
Sexta — Ef 6.13
Podemos, com ajuda do Senhor, resistir ao mal e continuar
firme
Sábado — Tg 4.7
Duas coisas importantes: submissão a Deus e resistência
ao Diabo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Pedro 5.5-9.
5 —
Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos
uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos,
mas dá graça aos humildes.
6 — Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus,
para que, a seu tempo, vos exalte,
7 — lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele
tem cuidado de vós.
8 — Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso
adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
9 — ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas
aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
HINOS SUGERIDOS
28, 270 e 305 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Expor a realidade bíblica da Batalha Espiritual,
identificando as crenças errôneas de uma pseudobatalha espiritual.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar o conceito de Batalha Espiritual,
ressaltando sua realidade bíblica e distorções;
II. Pontuar as principais “crenças” da pseudobatalha
espiritual;
III. Desconstruir por meio da análise bíblica as
“crenças” da pseudobatalha espiritual.
Vamos iniciar mais um trimestre. Estudaremos a respeito
da “Batalha Espiritual”. Por meio das Escrituras, veremos que o assunto não
pode ser ignorado, pois há uma Batalha Espiritual real, mas também devemos ser
cuidadosos quanto à superstição religiosa muito viva em nosso país. Precisamos
de uma visão bíblica e equilibrada!
Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste
trimestre. Trata-se do pastor Esequias Soares, líder da igreja evangélica
Assembleia de Deus em Jundiaí. Presidente da Comissão de Apologética da CGADB.
É graduado em Hebraico pela Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências da
Religião. É também autor de diversos livros, dentre eles: Manual de Apologética
Cristã, Heresias e Modismos e A Razão da Nossa Fé, todos publicados pela CPAD.
COMENTÁRIO
A Batalha Espiritual é o tema do trimestre que estamos
iniciando. Basta uma olhada na leitura diária para confirmar a menção do
assunto nas Escrituras. Mas existe uma onda extravagante que surgiu na década
de 1960 e que tenta se passar por batalha espiritual. A presente lição
apresenta o equilíbrio doutrinário que servirá como ajuda para ninguém subestimar
o assunto.
PONTO CENTRAL
A Batalha Espiritual consiste na luta contínua da Igreja
contra o reino das trevas.
A autêntica batalha espiritual tem fundamentos bíblicos,
mas nem tudo o que se diz ser batalha espiritual tem sustentação nas
Escrituras.
1. Conceito de Batalha Espiritual. A Bíblia afirma “que
todo o mundo está no maligno” (1Jo 5.19). Assim, existem seres malignos e
espirituais que desde o princípio conspiram contra Deus e contra a humanidade
para a destruição e o caos no mundo. Primordialmente, os demônios existem; eles
são reais e manifestam-se de várias maneiras, em princípio, nas pessoas
possessas, e tais espíritos precisam ser expulsos. Por conseguinte, os cristãos
se opõem a essas forças malignas pela pregação do evangelho, a oração e o poder
da Palavra de Deus. A essa oposição dos crentes denominamos “batalha
espiritual”.
2. Uma realidade bíblica. O tema principal da Primeira
Epístola do apóstolo Pedro é o sofrimento do crente por causa do nome de Jesus.
Esse sofrimento resulta da nossa contínua luta espiritual contra o pecado e
contra o indiferentismo religioso. Mas, ao encerrar a sua epístola, o apóstolo
esclarece que tudo isso parte de Satanás e seus agentes: “Sede sóbrios, vigiai,
porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar” (v.8).
3. O que não é Batalha Espiritual. O que geralmente se
chama de “batalha espiritual” por alguns é um modelo não bíblico e nocivo à fé
cristã. Os mentores dessa doutrina pinçam a Bíblia aqui e ali e adaptam as
passagens selecionadas para ajustá-las às suas próprias experiências. Trata-se
de uma cosmovisão abrangente de culturas antigas como a da Mesopotâmia e do
Egito, influenciada pela magia e pelo ocultismo. Era na época um mundo cheio de
forças ocultas em que os homens viviam procurando se proteger de deuses e
demônios malévolos. É uma estrutura muito próxima do ocultismo contemporâneo
com a doutrina dos espíritos territoriais, maldição hereditária ou de família
com os rituais de libertação.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Há fundamento bíblico para a verdadeira Batalha
Espiritual, mas é preciso ter cautela com as superstições religiosas.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Após introduzir a
lição e “apresentar” o pastor Esequias Soares, mostre aos alunos os objetivos
da presente lição. Diga a eles que, como introdução ao estudo deste trimestre,
o objetivo da presente aula é conceituar a expressão “Batalha Espiritual”,
pontuar as falsas crenças da “pseudobatalha espiritual” e desconstruí-las por
meio das Escrituras Sagradas. A lição desta semana está estruturada nesse
tripé.
CONHEÇA MAIS
Sobre o Ocultismo
“Ocultismo é a crença nas forças ocultas e práticas
adivinhatórias da magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios,
quiromancia, necromancia, numerologia, reencarnação, ufologia, ioga, meditação
transcendental, hipnose e outras ciências ocultas. Todas essas coisas são a
marca registrada da Nova Era. A palavra vem do latim occultus, que significa
‘secreto, misterioso’. Foi Eliphas Lévi, na França, em 1856, que usou pela
primeira vez a palavra ‘ocultismo’ e seus derivados com o sentido de
esoterismo”. Leia mais em Manual de Apologética Cristã, CPAD, pp.364,365.
II. PRINCIPAIS CRENÇAS DA PSEUDOBATALHA ESPIRITUAL
As inovações mais chocantes que se pregam por aí são o
mapeamento espiritual, a maldição hereditária e a ideia de que um salvo pode
ser possuído pelos demônios.
1. Mapeamento espiritual. A doutrina consiste na crença
de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade.
O evangelho só pode prosperar nesses lugares quando alguém, cheio do Espírito
Santo, expulsar esse espírito maligno. Em decorrência, surgiu a necessidade de
uma geografia espiritual, o mapeamento espiritual. Os espíritos territoriais
são identificados por nomes que eles mesmos teriam revelado, com as respectivas
regiões que eles supostamente comandam. Essas pessoas acreditam que tudo isso
se baseia na Bíblia (Dn 10.13,20; Mc 5.10).
2. A maldição hereditária. A doutrina resume-se nisso: se
uma pessoa tem problemas com adultério, pornografia, divórcio, alcoolismo ou
tendências suicidas é porque, no passado, alguém de sua família, não importa se
avós, bisavós ou tataravós, teve esse problema. Desse modo, a pessoa afetada
pela maldição hereditária deve, em primeiro lugar, descobrir em que geração
seus ancestrais deram lugar ao Diabo. Uma vez descoberta a tal geração, pede-se
perdão por ela, e, dessa forma, a maldição de família será desfeita. É uma
espécie de perdão por procuração, muito parecido com o batismo pelos mortos
praticado pelos mórmons. Os que defendem essa doutrina pinçam as Escrituras em
busca de sustentação bíblica (Êx 20.5; Dt 5.9; Is 8.19).
3. “Crentes endemoninhados”. Esses pregadores ensinam que
“o homem é um espírito que tem alma e habita num corpo” (Kenneth Hagin).
Partindo desse falso conceito teológico, afirmam que o Espírito Santo habita no
espírito humano no processo de salvação; e que os espíritos imundos “estão
relegados à alma e ao corpo do cristão”. Os promotores dessa doutrina costumam
apelar para o estado psicológico de Saul depois que ele se afastou de Deus (1Sm
16.14; 18.10; 19.9), o caso de Judas Iscariotes (Lc 22.3), além de Ananias e
Safira (At 5.3).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
As principais “crenças” da pseudo-batalha espiritual são
o Mapeamento Espiritual, a Maldição Hereditária e Possessão Demoníaca de
Cristãos.
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
“[Sobre o Mapeamento Espiritual] É verdade, ‘o príncipe
do reino da Pérsia’ impediu, por três semanas, que o anjo (presumivelmente,
Gabriel) viesse até Daniel (Dn 10.12,13). No entanto, Daniel estava aspirando à
visão profética, e jamais pensou em ‘amarrar’ o ‘espírito territorial’ da
Pérsia. Nem o anjo o instruiu para empreender tal ‘batalha’. Na verdade, em
lugar algum da Bíblia sugere-se a ideia de que certos demônios tenham
autoridade específica sobre certas cidades ou territórios e que devam ser
‘amarrados’. […] Paulo nunca tentou ‘amarrar espíritos territoriais’ para
ensinar o evangelho ao mundo de sua época, portanto, por que deveríamos
fazê-lo?” (HUNT, Dave. Em Defesa da Fé Cristã: Respostas a perguntas difíceis.
RJ: CPAD, 2006, pp.223,224).
III. VAMOS À BÍBLIA
Ninguém tem o direito de fazer o que quiser com a Bíblia.
Vejamos, portanto, o que Bíblia ensina nas passagens reivindicadas pelos
líderes defensores dessa inovação:
1. Sobre o mapeamento espiritual. As duas passagens de
Daniel falam sobre o “príncipe do reino da Pérsia” (Dn 10.13) e o “príncipe da
Grécia” (v.20). São citações fora de contexto, pois se trata de guerra
angelical, e não há indícios da presença humana. O gadareno “rogava-lhe muito
que os não enviasse para fora daquela província” (Mc 5.10) porque Jesus havia
mandado os tais espíritos para o abismo: “E rogavam-lhe que não os mandasse
para o abismo” (Lc 8.31). Essa é a razão de pedirem para ficar na região; não
se refere, portanto, a espíritos territoriais. Assim, fica claro que se trata
de uma doutrina baseada numa interpretação equivocada.
2. Sobre a maldição hereditária. No segundo mandamento do
Decálogo, Deus afirma visitar “a maldade dos pais nos filhos até à terceira e
quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êx 20.5; Dt 5.9). Essas palavras não
podem se aplicar à doutrina da maldição hereditária porque, quando alguém se
converte a Cristo, deixa de aborrecer a Deus; logo, essa passagem bíblica não
pode se aplicar aos crentes (Rm 5.8-10), pois estes se tornam nova criatura,
“as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17). O que eles
fazem com a expressão “espíritos familiares” é uma fraude. O termo usado na
Bíblia hebraica é ov, ou ovoth, plural, “médium, espírito, espírito de mortos,
necromante e mágico” (Lv 19.31; 20.6). Isso está muito longe de serem espíritos
que passam de pai para filhos.
3. Sobre a possibilidade de o cristão ser possesso. É bom
lembrar que Saul já estava desviado nessa época (1Sm 15.23); além disso, a
Bíblia não fala de demônio, mas que “o assombrava um espírito mau da parte do
SENHOR” (1Sm 16.14). Quem foi que disse que Judas Iscariotes era crente? Foi
Jesus quem disse: “Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo. E
isso dizia ele de Judas Iscariotes” (Jo 6.70,71). E, quanto a Ananias e Safira,
a Bíblia declara que eles mentiram ao Espírito Santo, e não que ficaram
possessos. O crente em Jesus tem a promessa de Deus de que “o maligno não lhe
toca” (1Jo 5.18).
4. O homem segundo a Bíblia. Jesus disse que “um espírito
não tem carne nem ossos” (Lc 24.39). Se o espírito não tem carne nem ossos,
logo se conclui que não é verdade que o homem seja um espírito. A Bíblia
declara que Deus formou “o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o
fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Isso mostra que o
ser humano é uma combinação do pó da terra com o sopro de Deus. O Senhor Jesus
se fez homem, pois “o verbo se fez carne” (Jo 1.14).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Não há base bíblica para sustentar o Mapeamento
Espiritual, a Maldição Hereditária e a Possessão Demoníaca do Cristão.
SUBSÍDIO BÍBLICO
“Entre estes dois momentos na narrativa está a estranha
conversa entre Jesus e o endemoninhado, nos versículos 6 a 12. […] No versículo
10 (‘E rogava-lha muito que os não enviasse para fora daquela província’),
então, de novo no versículo 12 (‘E todos aqueles demônios lhe rogaram dizendo:
Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles’). A imagem está
densamente acondicionada, com referências repetidas à submissão e humilhação.
Entrosado com a imagem de mesura está o fato de quem o
demônio tenta ameaçar e dominar Jesus, deixando escapar o nome e o título do
Senhor (v.7) e afirmando ser chamado por ‘Legião’, […] porque somos muitos’
(v.9). Talvez mais distintivo seja o uso que o demônio faz da linguagem de
libertação ao se dirigir a Jesus: ‘Conjuro-te por Deus que não me atormente’
(v.7). Esta expressão é frase técnica usada por exorcistas no desempenho do
exorcismo (e.g., At 19.13). Que estranho que tal linguagem fosse usada por um
demônio! E que esquisito que Jesus concedesse o pedido do demônio, no versículo
13. Estas imagens são fundidas num tipo de quebra-cabeça narrativo: Há algo
mais do que os olhos percebem, mas o quê?
Esse ‘algo mais’ é a batalha pela alma humana. Na luta
entre o povo da cidade, o homem e o demônio, está claro quem até agora tem
vencido. O poder selvagem do endemoninhado é compendiado nas correntes
quebradas e neste animal humano que se esquiva da sociedade, dilacera a própria
carne e à noite uiva de agonia num cemitério.
O ponto é que Jesus não vê um animal humano, mas um ser
humano, que foi saqueado por este espírito maligno e violento” (STRONSTAD,
Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. RJ: CPAD, 2003, pp.214,215).
CONCLUSÃO
Há necessidade de equilíbrio para que os exageros dessas
aberrações doutrinárias não levem o crente ao ceticismo, porque a batalha
espiritual existe e ninguém deve subestimá-la. Os fatos estão registrados na
Bíblia, e nenhum cristão ousa negar essa realidade. Por outro lado, os crentes
devem ter maturidade suficiente para não entrar no fanatismo, mas discernir
entre o que é verdadeiramente espiritual e o que é manipulação esotérica.
PARA REFLETIR
A respeito de
“Batalha Espiritual - A realidade não pode ser subestimada”, responda:
Os cristãos se
opõem às forças malignas; como denominamos essa oposição dos crentes?
A essa oposição dos crentes denominamos “Batalha
Espiritual”.
Em que se baseia a
doutrina do mapeamento espiritual?
A doutrina consiste na crença de que Satanás designou
seus correligionários para cada país, região ou cidade.
Por que as
palavras do segundo mandamento do Decálogo não se aplicam à doutrina da
maldição hereditária?
Essas palavras não podem se aplicar à doutrina da
maldição hereditária porque, quando alguém se converte a Cristo, deixa de
aborrecera Deus.
Qual a promessa do
crente em Jesus que ele tem em Deus?
O crente em Jesus tem a promessa de Deus de que “o
maligno não lhe toca” (1Jo 5.18).
O que se conclui do fato de o espírito não ter carne nem
ossos?
Se o espírito não tem carne nem ossos, logo se conclui
que não é verdade que o homem seja um espírito.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Batalha Espiritual — A Realidade não pode ser subestimada
Prezado professor e prezada professora, neste trimestre
trataremos sobre o tema “Batalha Espiritual”. Um assunto por alguns ignorado,
mas por outros muito valorizados. É preciso equilíbrio com as coisas
espirituais. Não podemos ignorar um assunto por causa dos devaneios de alguns,
muito menos supervalorizá-lo em detrimento de doutrinas fundamentais das
Escrituras ou que são até mais urgentes.
Do conceito de Batalha Espiritual
A aula desta semana tem como um dos objetivos conceituar
com clareza a expressão Batalha Espiritual. O que é uma batalha espiritual? É
uma realidade bíblica? O que não é batalha espiritual? Note que essas perguntas
norteiam o primeiro tópico. Respondendo-as, o professor, a professora,
estabelecerá o conceito de Batalha Espiritual com a classe. Parta do princípio
conceituai apresentado na lição: “Batalha Espiritual é a oposição dos crentes
às forças malignas pela pregação do evangelho”.
Das crenças propaladas pelo ativismo da Batalha
Espiritual
Após expor o conceito, o próximo passo é descrever as
principais crenças do movimento de batalha espiritual. “Mapeamento espiritual”,
“maldição hereditária”, “crentes endemoninhados”. Há espíritos responsáveis por
determinados territórios? É possível maldições ancestrais atuarem na geração
atual? Pode um crente ser possesso por demônios? Perceba que, em maior ou menor
grau, a maioria dos crentes teve contato com pelo menos um aspecto dessas
crenças. Explicá-las é o objetivo do tópico segundo.
O que a Bíblia diz sobre as crenças da Batalha
Espiritual?
A partir da explicação dos textos de Daniel 10.13, Marcos
5.10 e Lucas 8.31, é possível mostrar que em nenhum momento eles defendem a
ideia de espíritos territoriais. Por isso, estude os textos com base em bons
comentários bíblicos a fim de esclarecê-los para a classe.
Além de fazer o mesmo exercício com os textos de Êxodo
20.5 e Deuteronômio 5.9, visite o tema na “Teologia Sistemática — Uma
Perspectiva Pentecostal” (CPAD). Veja o tópico “Obra Expiatória de Cristo”.
Aqui, o professor e a professora verão que a obra da cruz tem efeito remidor em
toda a realidade espiritual do pecador. Como desdobramento da doutrina da
Expiação de Cristo, o professor estará apto a afirmar aos alunos: “O que de
Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (1Jo 5.18).
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