Lições Bíblicas CPAD - Adultos
1º Trimestre de 2015
Título: A Lei de Deus
— Valores imutáveis para uma sociedade em constante mudança
Comentarista: Esequias
Soares
Lição 6: Santificarás
o Sábado
Data: 8 de
Fevereiro de 2015
TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: O
sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado” (Mc
2.27).
VERDADE PRÁTICA
O quarto mandamento
envolve os aspectos espiritual e social, diz respeito ao relacionamento do
homem com Deus e ao mesmo tempo com o próximo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Gn 2.2
Deus descansou no
sétimo dia da criação
Terça
- Êx 16.29,30
O sábado é um
presente de Deus para o povo de Israel
Quarta
- Êx 23.12
O sábado foi dado a
Israel para descanso
Quinta
- Rm 14.5,6
A fé cristã é
isenta de toda forma de legalismo
Sexta
- Cl 2.16,17
A lei, juntamente
com o sábado legal, foi encravada na cruz
Sábado
- Hb 4.8
O sábado
institucional se cumpre na vida da Igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo
20.8-11; 31.12-17.
Êxodo
20
8 - Lembra-te
do dia do sábado, para o santificar.
9 - Seis
dias trabalharás e farás toda a tua obra,
10 - mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu
Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o
teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está
dentro das tuas portas.
11 - Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e
a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto,
abençoou o SENHOR o dia do sábado e o santificou.
Êxodo
31
12 - Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
13 - Tu, pois, fala aos filhos de Israel,
dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre
mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos
santifica.
14 - Portanto, guardareis o sábado, porque
santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que
nele fizer alguma obra, aquela alma será extirpada do meio do seu povo.
15 - Seis dias se fará obra, porém o sétimo dia
é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer
obra, certamente morrerá.
16 - Guardarão, pois, o sábado os filhos de
Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo.
17 - Entre mim e os filhos de Israel será um
sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao
sétimo dia, descansou, e restaurou-se.
OBJETIVO GERAL
Compreender
o significado do sábado para os cristãos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os
objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada
tópico.
Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
· I. Analisar o
conceito do sábado.
· II. Considerar a
forma da instituição do sábado.
· III. Explicar os
aspectos legais e cerimoniais do sábado.
· IV. Destacar o
preceito cerimonial.
· V. Apresentar Jesus
como o Senhor do Sábado.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vivemos
em um “mundo capitalista”. Uma das características da sociedade moderna é a
ansiedade e a sensação da falta de tempo. Parece que as pessoas não têm mais
tempo para a sua família, o lazer ou, até mesmo, compromissos pessoais
considerados banais. Quando o trabalho toma o tempo de Deus, da família e da
alma, está na hora de agirmos.
A
lição desta semana falará do sábado do Senhor. Não deixe que a aula se
transforme num campo de confronto entre doutrinas adventistas e cristãs
históricas. O conteúdo da aula é o mais importante. Devemos resgatar a ideia de
guardarmos um tempo para o descanso da mente e do corpo, da consagração a Deus
e do lazer. Deus o abençoe!
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As controvérsias
deste mandamento giram em torno da sua interpretação. Temos aqui a relação
trabalho-repouso e ao mesmo tempo o relacionamento de Deus com Israel. A
necessidade de um dia de repouso após seis jornadas de trabalho é universal,
mas o sábado é um presente de Deus para Israel. O mandamento de santificar o
sábado é mais bem compreendido quando se conhece o propósito pelo qual ele foi
dado.
PONTO CENTRAL
Encarar o sábado não como a letra da
Lei, mas um princípio dado por Deus ao ser humano para desfrutar do descanso
semanal.
I.
O SÁBADO DA CRIAÇÃO
1.
O shabat. Deus celebrou o sétimo dia após
a criação e abençoou este dia e o santificou (Gn 2.2,3). Aqui está a base do
sábado institucional e do sábado legal. O sábado legal não foi instituído aqui;
isso só aconteceu com a promulgação da lei. O substantivo shabbat, “sábado”, não aparece aqui, na
criação. Surge pela primeira vez no evento do maná (Êx 16.22,23). A Septuaginta
emprega a palavra sabbaton, “sábado, semana”, a mesma usada no Novo
Testamento grego.
2.
Deus concluiu a criação no dia sétimo. Deus
completou a sua obra da criação no sétimo dia. Deus “descansou” ou seja,
cessou, é o significado do verbo hebraico usado aqui, shabat, “cessar, desistir, descansar” (Gn
8.22; Jó 32.1; Ez 16.41). Esse descanso é sinônimo de cessar de criar, e indica
a obra concluída. Não se trata de ociosidade, pois Deus não para e nem se cansa
(Is 40.28; Jo 5.17).
3.
A bênção de Deus sobre o sétimo dia. Ele
abençoou e santificou o sétimo dia como um repouso contínuo, na dispensação da
inocência, mas isso foi interrompido por causa do pecado. Agostinho de Hipona
lembra que não houve tarde no dia sétimo, e afirma que Deus o santificou para
que esse dia permanecesse para sempre (Confissões, Livro XIII, 36). O
sábado da criação aponta para o descanso de Deus ao mundo inteiro no fim dos
tempos: “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus” (Hb 4.9).
SÍNTESE
DO TÓPICO (I)
A
base institucional e legal do sábado foi a celebração de Deus no sétimo dia,
após a criação. O Criador abençoou e santificou esse dia.
II.
O SÁBADO INSTITUCIONAL
1.
Desde a criação. É o sábado para descanso de
todos os povos. É uma questão moral que Deus estabeleceu para a raça humana ao
comemorar a criação. Tornou modelo e uma forma natural para toda a raça humana.
É a ordem natural das coisas: os campos precisam de repouso, as máquinas
necessitam parar para manutenção e assim por diante (Lv 25.4). O sábado
institucional, portanto, não se refere ao sétimo dia da semana; pode ser
qualquer dia ou um período de descanso (Hb 4.8).
2.
Não era mandamento. O sétimo dia da criação não era
mandamento, mas revela a necessidade natural do descanso de toda a natureza. O
repouso noturno de cada dia não é suficiente para isso. Deus abençoou e
santificou esse dia não somente para comemorar a obra da criação mas para que,
nesse dia, todos cessem o trabalho e assim descansem física e mentalmente para
oferecer o seu culto de adoração a Deus.
3.
Os patriarcas não guardaram o sábado. O
livro de Gênesis não menciona os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó observando o
sábado. Segundo Justino, o Mártir, Abraão e seus descendentes até o Sinai
agradaram a Deus sem o sábado (Diálogo com Trifão 19.5). Irineu de
Lião diz que Abraão, “sem circuncisão e sem observância do sábado, ‘acreditou
em Deus e lhe foi imputado a justiça e foi chamado amigo de Deus’” (Contra
as Heresias, Livro IV, 16.2).
SÍNTESE
DO TÓPICO (II)
O
sábado institucional se refere à necessidade de um período de descanso para a
Criação e para o homem.
CONHEÇA MAIS
Patriarca
Título que descreve
o chefe ou o fundador de uma família ou tribo do Israel Antigo. Três são os pricipais
patriarcas de Israel: Abraão, Isaque e Jacó (Hb 7.4; At 7.8,9). Também se
aplica aos 12 filhos de Jacó e ao rei Davi, devido à linhagem messiânica. Esses
personagens remontam à era patriarcal da história de Israel.
III.
O SÁBADO LEGAL
1.
Significado. É o sétimo dia da semana no
calendário judaico, marcado para repouso e adoração. Foi introduzido no mundo
pela lei; é o sábado legal dado aos israelitas no Sinai. Nenhum outro povo na
história recebeu a ordem para guardar esse dia; é exclusividade de Israel (Êx
31.13,17). O sábado e a circuncisão são os dois sinais distintivos do povo
judeu ao longo dos séculos (Gn 17.11).
2.
O sábado do Decálogo. A expressão “Lembra-te do dia
do sábado, para o santificar” (Êx 20.8), remete a uma reminiscência histórica
e, sem dúvida alguma, Israel já conhecia o sábado nessa ocasião. Mas parece não
ser referência ao sábado da criação. Ele aparece na promulgação da lei (Êx
20.11), contudo, essa reminiscência não reaparece em Deuteronômio (Dt 5.12-15).
Trata-se, com certeza, do sábado que o povo não levou a sério no deserto (Êx
16.22-29).
3.
Propósito. A instituição do sábado legal
no Decálogo tinha um propósito duplo: social e espiritual. Cessar os trabalhos
a cada seis dias de labor era dar descanso aos seres humanos e aos animais e
dedicar um dia para adoração a Deus. É um memorial da libertação do Egito (Dt
5.15). Duas vezes é dito que o sábado é um sinal distintivo entre Deus e a
nação de Israel (Êx 31.13,17).
SÍNTESE
DO TÓPICO (III)
O
sábado legal é um dia de descanso, introduzido na cultura do povo judeu por
meio da Lei.
IV.
UM PRECEITO CERIMONIAL
1.
O sacerdote no Templo. O Senhor
Jesus Cristo disse mais de uma vez que a guarda do sábado é um preceito
cerimonial. Ele colocou o quarto mandamento na mesma categoria dos pães da
proposição (Mt 12.2-4). Veja ainda a que Jesus se referia quando falou a
respeito desse ritual mencionado em Êxodo 29.33, Levítico 22.10 e 1 Samuel
21.6. Disse igualmente que “os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem
culpa” (Mt 12.5), ao passo que não existe concessão para preceitos morais.
2.
A circuncisão no sábado. Se o oitavo
dia da circuncisão do menino coincidir com um sábado, ela tem que ser feita no
sábado, nem antes e nem depois. Assim, Jesus mais uma vez declara o quarto
mandamento como preceito cerimonial e coloca a circuncisão acima do sábado (Jo
7.22,23 cf. Lv 12.3). Um mandamento moral é obrigatório por sua própria
natureza.
SÍNTESE
DO TÓPICO (IV)
Segundo
Jesus Cristo, a guarda do sábado é um preceito cerimonial.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
“A questão do
Sábado
A questão não é o
sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo Concerto: ‘Mas
agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um
melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas’ (Hb 8.6). Leia os
versículos seguintes até o 13. A Palavra profética previa a chegada do Novo
Concerto: ‘Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a
casa de Israel e com a casa de Judá [...]’ (Jr 31.31-33). Esse ‘novo concerto’
é mencionado pelo escritor aos Hebreus, 8.8-12.
O judeu convertido
à fé cristã que quiser guardar o sábado por convicção religiosa pessoal não
está desviado por isso, pois o apóstolo Paulo diz que uns fazem separação de
dia, outros acham que podem comer de tudo. Veja Romanos 14.1-6. Convém lembrar
que o apóstolo está falando aos judeus cristãos de Roma, por causa da sua
cultura religiosa, e não aos gentios.
Ainda hoje muitos
deles usam kipar e talit (solidéo e manto), observam
o kash’rut (leis dietéticas prescritas por Moisés) e
guardam o sábado. Isso o fazem meramente para não perderem sua identidade
nacional, é uma questão cultural e não condição para salvação. Isso é diferente
dos gentios convertidos a Cristo, pois o apóstolo deixou claro que tais
práticas são um retrocesso espiritual: ‘Guardais dias, e meses e tempos, e
anos. Receio de vós que haja trabalhado em vão para convosco’ (Gl 4.10,11)”
(SOARES, Esequias. Manual de Apologética Cristã. 1ª Edição.
RJ: CPAD, 2002, pp.293-94).
V.
O SENHOR DO SÁBADO
1.
O sábado e a tradição dos anciãos. Os
quatro evangelhos registram os conflitos entre Jesus e os fariseus sobre a
interpretação do sábado. A tradição dos anciãos criou 39 proibições
concernentes ao sábado, mas o Senhor Jesus disse que é “lícito fazer bem no
sábado” (Mt 12.12). Isso Ele fez (Mc 3.1-5; Lc 13.10-13; 14.1-6; Jo 5.8-18;
9.6,7,16) e, por isso, nós devemos fazer o bem, não importa qual seja o dia da
semana.
2.
Jesus é o Senhor do sábado (Mc 2.28). O
sábado veio de Deus e somente Ele tem autoridade sobre essa instituição. Então,
não há outro no universo investido de tamanha autoridade, senão o Filho de
Deus. A expressão “o Filho do Homem”, no singular, é título messiânico, não é
usual ou comum às outras pessoas. Está claro que Jesus se referia a Ele mesmo.
Jesus disse que os seres humanos não foram criados para observar o sábado, mas
que o sábado foi criado para o benefício deles (Mc 2.27).
3.
Dia do culto cristão. O primeiro culto cristão
aconteceu no domingo e da mesma forma o segundo (Jo 20.19,26). Nesse dia o
Senhor Jesus ressuscitou dentre os mortos (Mc 16.16). O dia do Senhor foi
instituído como o dia de culto, sem decreto e norma legal, pelos primeiros
cristãos desde os tempos apostólicos (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). É o “sábado”
cristão! O sábado legal e todo o sistema mosaico foram encravados na cruz (Cl
2.16,17), foram revogados e anulados (2Co 3.7-11; Hb 8.13). O Senhor Jesus
cumpriu a lei (Mt 5.17,18), agora vivemos sob a graça (Jo 1.17; Rm 6.14).
SÍNTESE
DO TÓPICO (V)
Em
o Novo Testamento, Jesus é o Senhor do sábado e somente Ele tem autoridade
sobre esta instituição.
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
“A palavra
‘domingo’, por si só, significa ‘Dia do Senhor’, pois, foi nesse dia que o
Senhor Jesus ressuscitou. O primeiro culto cristão aconteceu num domingo:
‘Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas
onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e
pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!’ (Jo 20.19). O segundo culto
também, pois a Bíblia diz que isso aconteceu ‘oito dias depois’ (Jo 20.26). Os
cristãos se reuniam no primeiro dia da semana: ‘No primeiro dia da semana,
ajuntando os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia
seguinte [...]’ (At 20.7). O mesmo pode ser visto em Corinto, quando o apóstolo
manda levantar coletas para os irmãos pobres de Jerusalém. O texto sagrado diz
que essa reunião de adoração se fazia nos domingos: ‘No primeiro dia da semana,
cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar [...]’ (1Co 16.2). Assim,
essa prática foi se tornando comum, sem decreto e sem imposição. Foi algo
espontâneo. Constantino apenas confirmou uma prática já antiga dos cristãos.
[...] O Decálogo fala sábado e isso acontece também em muitos lugares do Velho
Testamento, mas o domingo não. Mas na Nova Aliança não há mandamento algum de
guardar dias. Dizem que o ‘domingo’ é um dia pagão, porque em inglês Sunday significa ‘dia do Sol’. Nesse
caso, todos os demais dias também seriam pagãos, porque os dias da semana, em
inglês, são de origem céltica e homenageiam antigas divindades, inclusive o
sábado, que é Saturday, ‘dia de Saturno’” (SOARES, Esequias. Manual
de Apologética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, pp.294-95).
CONCLUSÃO
A palavra profética
anunciava o fim do sábado legal (Jr 31.31-33; Os 2.11). Isso se cumpriu com a
chegada do novo concerto (Hb 8.8-12). Exigir a guarda do sábado como condição
para a salvação não é cristianismo e caracteriza-se como doutrina de uma seita.
VOCABULÁRIO
Céltico: Relativo a celta, isto é, povos indo-europeus
da Antiguidade que, no segundo e primeiro milênios antes de Cristo, habitavam
um território que ia desde a Turquia central até as ilhas Britânicas.
PARA REFLETIR
Sobre o Sábado:
Quando Deus descansou no sétimo dia,
Ele parou de trabalhar?
Não. A palavra usada na língua hebraica
para “descansar” é o sinônimo de “terminar”, “encerrar” e “concluir uma
tarefa”. A ideia, aqui, é a de que Deus concluiu a criação, parou de criar, e
não a de ficar ocioso. O Senhor Jesus disse que o Pai “trabalha até agora” (Jo
5.17).
O sábado institucional resgata a ordem
natural das coisas. Explique.
Significa que a instituição do sábado
trouxe ao ser humano a ideia de que o campo precisa de descanso, as máquinas
precisam parar para a manutenção, os animais também precisam descansar e assim
por diante (Lv 25.4).
É pecado trabalhar no domingo, o dia do
Senhor?
Não. Vivemos na perspectiva da graça.
Isso, porém, não quer dizer que não se deve considerar a importância do domingo
como o dia do Senhor. O nosso Senhor ressuscitou num domingo. A igreja do Novo
Testamento reunia-se no domingo, o primeiro dia da semana, para comer o pão,
beber o suco da vide e terem comunhão uns com os outros (Mc 16.16; At 20.7; 1Co
16.2; Ap 1.10)
Quem não guardar o sábado pode perder a
salvação?
De maneira nenhuma! A salvação é pela
graça de Deus (Ef 2.8-10).
Por que o domingo é “o dia do Senhor”
para os cristãos?
Porque Jesus ressuscitou no domingo e a
Igreja do Novo Testamento se reunia aos domingos.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Santificarás
o sábado
A palavra “sábado”
é um termo hebraico e significa “sétimo”. O mandamento do descanso foi
instituído por Deus, em primeiro lugar, para que o ser humano pudesse
descansar. Lembre de que o contexto do advento da lei era a libertação da
escravidão de Israel no Egito. Como escravos, os hebreus não tinham descanso,
eram explorados diuturnamente a fi m de produzir mais e mais para o império de
Faraó. Este via os judeus como números ou objetos necessários para enriquecerem
ainda mais o Palácio. O Faraó não via os hebreus como pessoas que precisavam
descansar e recarregar as energias porque eram pessoas, gente que precisava de
dignidade. Apesar de Faraó não ver os israelitas como seres humanos, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó contemplou todo esse processo de
escravidão humana. E ouviu o clamor do seu povo!
Por razões
culturais, religiosas e teológicas as três principais religiões monoteístas do
mundo guardam um dia da semana como o significado de descanso e reverência a
uma só divindade: os judeus, o Sábado; os árabes, a Sexta-Feira; os cristãos, o
Domingo. Mais que discutir o dia do descanso, o importante é observarmos o
sentido do Sábado, o seu descanso e a sua reverência para o Criador dos Céus e
da Terra.
Ora, para nós, que
confessamos Jesus como Salvador, o domingo é o dia do Senhor. Observamos o
domingo porque foi o dia em que Jesus de Nazaré ressuscitou dos mortos, a
Igreja Primitiva se reunia para comer o pão e confraternizar-se com alegria e
singeleza de coração. Não é verdade que foi Constantino quem inventou o
Domingo, o imperador romano apenas o legitimou e oficializou uma prática de
mais de três séculos guardada pela comunidade cristã primitiva.
Não tenha esta
pergunta como legalista, mas o que estamos fazendo com o dia do Senhor? Salva
as exceções, o dia de descanso oficial no mundo ociidental é o domingo. Numa
perspectiva bíblica e evangélica, neste dia deveríamos dedicar-nos a meditação
espiritual, adoração ao Senhor com os irmãos, o convívio com a família e a
visita aos enfermos. Um dia para se viver em comunidade! Não mero ativismo
religioso onde pessoas se cansam mais do que no trabalho secular.
A lição desta
semana não pode se deter apenas em assuntos periféricos, tais como “os
adventistas estão certos ou errados” ou em “sermos ou não legalistas”. O
sentido desta lição é mais do que esse. É fazermos uma pergunta honesta: O que
estamos fazendo com o dia do Senhor? E com a nossa vida e saúde?
SUBSIDIOS
SABADO
EXODO
20:8-11 Lembra-te do dia de sábado. 0 sábado(mencionado pela
primeira vez em Gênesis 2:1-3 e depois juntamente com o relato do maná em Êxodo
16) agora é formalmente instituído como lei à nação de Israel. Esse dia era um
símbolo do descanso que os cristãos hoje desfrutam em Cristo e também da
redenção que a criação desfrutará no milênio.
0 sábado judaico, o sétimo dia da semana, começa ao pôr-dosol da
sexta-feira e termina ao pôr-do-sol do sábado. Nenhuma passagem do NT ordena os
cristãos a observar o sábado.
O quarto mandamento, lembra-te do dia do sábado, era o símbolo especial
da aliança com Israel no monte Sinai (Êx 31.12-18). Com este mandamento, Deus
diferiu os israelitas de seus vizinhos. Outros povos possuíam seus próprios
padrões de trabalho e ociosidade, mas Israel foi instruído a reservar um dia
entre sete. A palavra Shabat (sábado) significa descanso. O dia foi santificado
e, nessa ocasião, todo tipo de tarefa deveria cessar. O Shabat era especificamente
o sétimo dia, sábado. Seu padrão foi originado no dia de descanso do Senhor, o
sétimo dia, após os seis dias anteriores de criação. Durante o Shabat, os
israelitas adoravam a Deus e relembravam sua libertação da escravidão egípcia
(Dt 5.15). Até mesmo os estrangeiros que moravam entre eles deveriam cumprir o
Shabat.
O sábado era o dia especial de Deus para os judeus que estavam sob a
Antiga Aliança, mas, para a igreja, que está sob a Nova Aliança, o Dia do
Senhor é o dia especial de Deus. O sábado simboliza a salvação por meio de
obras: seis dias de trabalho e, depois, descanso; o Dia do Senhor simboliza a
salvação por meio da graça: primeiro o descanso e, depois, o trabalho. O
sábado, os sacrifícios, as leis alimentares, o sacerdócio e os cultos do tabernáculo
acabaram todos em Cristo. Aqui se
apresenta objetivamente a razão do sábado, pelo fato de Deus ter cessado a obra
da criação no sétimo dia. Subjetivamente, em Dt. 5:14,15, há uma razão
apresentada no fato do homem precisar de descanso. Também os israelitas foram
lembrados de que Deus os redimiu da escravidão do Egito para desfrutarem do seu
repouso. A guarda do sétimo dia da semana como sendo o sábado não foi revogada
no N.T., mas o sábado da Nova Criação é mais naturalmente celebrado no dia quando
Cristo, tendo terminado Sua obra consumada, levantou-se dos mortos. A igreja
apostólica celebrava ambos, o primeiro e o sétimo dias, mas logo interromperam
o velho costume hebreu.
O Quarto Mandamento: Santificar o Sábado
(20.8-11)
O uso do verbo lembra-te (8) insinua que é fácil negligenciar o dia
santo de Deus. Tinha de ser mantido em ininterrupta consciência e santificado,
ou seja, “retirado do emprego comum e dedicado a Deus” (ATA). Todo o trabalho
comum seria feito em seis dias (9), ao passo que o sétimo dia é o sábado do
SENHOR, teu Deus (10). Era um dia dedicado, separado, a ser dado inteiramente a
Deus. Ninguém deveria trabalhar neste sétimo dia. O senhor não deveria fazer
seus servos trabalharem. Até os animais tinham de descansar do trabalho cotidiano.
Havia proibições específicas, como a ordem de não colher maná (16.26), não
acender fogo (35.3), não apanhar lenha (Nm 15.32-36). Embora o foco seja
negativo, a lei permitia o trabalho necessário, como o trabalho de sacerdotes e
levitas no Templo, o atendimento a doentes e o salvamento de animais (cf. Mt
12.5,11).
A razão para observar o sábado é que Deus fez a terra em seis dias e
ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o
santificou (111. As Escrituras não fazem uma lista de coisas que se deve fazer
no sábado. A inferência inequívoca é que o dia é de descanso e adoração. As
ocupações seculares e materialistas devem ser substituídas por atividades
espirituais. Cristo condenou o legalismo que deu ao dia a forma severa e insensível,
embora não tenha anulado a sacralidade do dia. Foi ordenado para o bem do homem
(Mc 2.23-28).
A observância do dia do Senhor (domingo) como o sábado cristão
preserva o princípio moral que há neste mandamento. A mudança do sábado judaico
para o sábado cristão foi feita gradualmente sem perder necessariamente o
propósito de Deus para este dia santo. Notamos que os versículos 9 e 10 não
especificam o sábado nem “o sétimo dia da semana” como o dia do descanso
sabático. A letra do mandamento é cumprida pela observação do dia seguinte aos
seis dias de trabalho, como faz o cristão.
EXODO 20.8 LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO. O dia do Senhor no AT era o sétimo dia
da semana. Santificar aquele dia importava em separá-lo como um dia diferente
dos demais, cessando o labor para descansar, servir a Deus e concentrar-se nas
coisas respeitantes à eternidade, à vida espiritual e à glória de Deus (vv.
9-11; Gn 2.2,3).
(1) A observância do dia do Senhor por Israel era um sinal de que ele
pertencia a Deus (31.13).
(2) Lembrava-lhes o seu livramento da escravidão do Egito (Dt 5.15;
ver Mt 12.1).
MATEUS 12.1 SÁBADO. O sábado semanal (gr. sabbaton, que
significa repouso , cessação ) era o sétimo dia da semana, separado pela lei de
Moisés como dia de descanso do trabalho normal, para repouso pessoal e adoração
ao Senhor (Êx 20.10; Dt 5.14; ver Êx 20.8). Para o cristão, o sábado judaico já
não é obrigatório. As exigências cerimoniais da lei foram canceladas na morte
de Cristo (Cl 2.14, 16; Rm 14.5,6; Gl 4.9-11). Além disso, o sábado como dia
fixo semanal de descanso foi parte do pacto entre Deus e Isaque, somente (Êx
31.13,17; Ez 20.12,20). Os cristãos observam o domingo como dia de repouso
pessoal e adoração ao Senhor. É o dia em que Jesus ressurgiu dentre os mortos,
sendo chamado no NT de o dia do Senhor . Uma vez que o cristão não é mais
obrigado a observar o sábado judaico, ele tem fortes razões bíblicas para
dedicar um dia, em sete, para seu repouso e adoração a Deus.
(1) O princípio de um dia sagrado de repouso foi instituído antes da
lei judaica. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou (Gn 2.3). Isto indica
que o propósito divino é que um dia, em sete, fosse uma fonte de bênção para
toda a humanidade e não apenas para a raça judaica.
(2) O propósito espiritual de um dia de descanso em sete é benéfico ao
cristão. No AT esse dia era visto como uma cessação do labor e ao mesmo tempo
um dia dedicado a Deus; um período para se conhecer melhor a Deus e adorá-lo;
uma oportunidade para dedicar-se em casa e em público às coisas de Deus (Nm
28.9; Lv 24.8).
(3) Assim como o sábado era um sinal do concerto de Israel como povo
de Deus (Êx 31.16,17), o dia de adoração do cristão (o domingo) é um sinal de
que este pertence a Cristo.
(4) Jesus nunca ab-rogou o princípio de um dia de descanso para o
homem. O que Ele reprovou foi o abuso dos líderes judaicos quanto à guarda do
sábado (vv. 1-8; Lc 13.10-17; 14.1-6).
(5) Jesus indica que o dia de descanso semanal foi dado por Deus para
o bem-estar espiritual e físico do homem (Mc 2.27).
(6) Nos tempos do NT os cristãos dedicavam um dia especial, o primeiro
dia da semana, para adorar a Deus e comemorar a ressurreição de Cristo (At
20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10).
(EXODO 31.12-17) A Observância do Sábado
Nesta passagem, há um retorno à importância de Israel cumprir todas as
exigências relativas ao sábado santo. Não está muito claro por que o assunto é
tratado novamente neste ponto do registro bíblico. Talvez, com as novas
instruções sobre o Tabernáculo, houvesse o temor de Israel esquecer as
declarações anteriores concernentes aos dias santos. Estes versículos
apresentam dois aspectos novos pertinentes ao sábado.
Deus dissera a Moisés que o sábado era um sinal (17; cf. 13) entre mim
e os filhos de Israel. 0 primeiro sinal dado a Israel foi a circuncisão; agora,
Deus adiciona o sinal do sábado como marca distintiva do seu povo. Este sinal
do sábado distinguia Israel das outras nações mais que a circuncisão, porque
“nenhuma outra nação jamais o adotou. Persistiu nos tempos romanos a marca e
insígnia do judeu”. Tornou-se um “vínculo sacramental” entre Israel e Deus. Nas
vossas gerações (13; cf. 16) significa “por todos os séculos” (Moffatt; cf.
NTLH).
Este texto declara que a contaminação do sábado seria punível com a
morte (14,15). Pode parecer drástico para as pessoas dos dias de hoje, mas o
concerto de Israel com Deus era exclusivo. O sábado fazia parte desse concerto
e seu sinal. Todo aquele que quebrasse o sábado cometeria infração do mais
sério caráter e, no que lhe dizia respeito, acabava completamente com o
concerto entre Deus e Israel. A pessoa que assim anulasse o concerto seria
extirpada do meio do seu povo (14), quer dizer, separada ou excomungada do meio
dele. O indivíduo perderia o direito de viver como filho de Deus.
“Devemos destacar que esta observância externa, junto com outros
sinais exteriores, como a circuncisão, as leis dietéticas, etc., são
especificamente traduzidas para o Novo Testamento em evidências internas e
espirituais do discipulado (cf. Rm 2.28,29; G1 4.9,10; Cl 2.16,17.” A prática
do sábado cristão, o domingo, é de natureza espiritual e é lei escrita no
coração. Trata-se de um dia para descanso e recomposição de forças, como era o
sábado para Israel (17).
COMPLEMENTO.
O Sábado foi primeiramente
dado a Israel,
e é o Sinal de Deus para Israel
e é o Sinal de Deus para Israel
Os Adventistas do Sétimo Dia ensinam que os homens guardavam o sábado desde os dias de Adão, mas isso contradiz o registro da própria Bíblia.
Embora seja verdade que o sábado se originou no final dos seis dias da criação (Gênesis 2:1-3), ele foi o descanso1 de Deus, não do homem. Não há registro em Gênesis de que Deus deu o sábado ao homem. Os santos em Gênesis construíram altares, oravam, ofereciam sacrifícios, e dizimavam, mas a Escritura mantém-se silenciosa em relação à guarda do sábado.
Neemias 9:13-14 diz claramente que o sábado foi dado pela primeira vez a Israel no deserto:
"E sobre o monte Sinai desceste, e dos céus falaste com eles, e deste-lhe juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. E o teu sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, estatutos e lei lhes mandaste pelo ministério de Moises, teu servo." (ACF)
Se Abraão, Isaque e Jacó guardavam o sábado, seus filhos estariam familiarizados com a prática, mas Neemias nos diz que este não foi o caso.
Êxodo 31:12-18 diz claramente que o sábado foi um sinal especial entre Deus e Israel.
“12 ¶ Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: 13 Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. 14 Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será eliminada do meio do seu povo. 15 Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá. 16 Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. 17 Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se. 18 E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.” (Êx 31:12-18 ACF)
Se o sábado tivesse sido dado a humanidade em geral após a criação, ele não poderia ter sido um sinal exclusivo para Israel. O fato é que o sábado pertence à nação de Israel e não a qualquer outro povo. Também é importante notar que o sábado será uma eterna possessão de Israel (Ex 31:16).
Este sinal nunca vai ser anulado ou transferido para outro povo. Isso explica por que os profetas anunciam que Israel guardará o sábado, mesmo após o reino de Cristo ter sido estabelecido na terra (Is 66:23). Isso também explica por que Jesus Cristo mencionou o sábado em sua profecias a respeito da tribulação (Mt. 24:20). Judeus, ainda hoje, guardam o sábado e não há restrições para sua observância na terra de Israel. As linhas aéreas El Al não possui vôos aos sábados, por exemplo.
O SÁBADO E OS SANTOS DO NOVO
TESTAMENTO
Em seus escritos para
as igrejas, os apóstolos só mencionaram o sábado três vezes:
1. O sábado é um símbolo de descanso na salvação em Cristo (Hb 4). Assim como os judeus não trabalham no sábado, assim o crente é salvo pela graça de Deus sem as obras.
2. O crente do Novo Testamento não é obrigado a guardar o sábado (Col.2:16). Quando Paulo fala de "dias de sábado", no plural, ele está se referindo a todos os dias de descanso que Deus deu a Israel, incluindo aqueles associados com as festas. Por exemplo, o Pentecostes sempre caia no primeiro dia da semana, mas era um sábado especial em que o trabalho não era realizado (Lv 23:16 -21). Os adventistas do sétimo dia e outros guardadores do sábado afirmam que Colossenses 2:16 não se refere ao sábado semanal regular, mas não há evidências de que seja este o caso.2
3. O crente do Novo Testamento tem a liberdade na questão dos dias santos (Romanos 14:4-6).
Aqueles que afirmam que o sábado é imposto ao cristão, estão ensinando uma doutrina contrária à dos apóstolos.
"O sábado se relaciona com a velha criação e foi dado exclusivamente a Israel; o Dia do Senhor refere-se à nova criação, e pertence especialmente à igreja. O sábado fala da lei, seis dias de trabalho que são seguidos do repouso, mas o Dia do Senhor fala da Graça, pois começamos a semana com o repouso, que é seguido então pelas obras." (Wiersbe do Antigo Testamento Outlines).
Por que, então, Jesus guardou o sábado? Ele guardou o sábado pela mesma razão pela qual Ele guardou todas as outras leis de Moisés. (Ele também observou as festas.) Jesus fez estas coisas, porque Ele nasceu judeu, nascido sob a lei, para que pudesse cumpri-las perfeitamente e resgatar seu povo de sua penalidade e escravidão (Gálatas 4:4, Rm 9:5).
1. O sábado é um símbolo de descanso na salvação em Cristo (Hb 4). Assim como os judeus não trabalham no sábado, assim o crente é salvo pela graça de Deus sem as obras.
2. O crente do Novo Testamento não é obrigado a guardar o sábado (Col.2:16). Quando Paulo fala de "dias de sábado", no plural, ele está se referindo a todos os dias de descanso que Deus deu a Israel, incluindo aqueles associados com as festas. Por exemplo, o Pentecostes sempre caia no primeiro dia da semana, mas era um sábado especial em que o trabalho não era realizado (Lv 23:16 -21). Os adventistas do sétimo dia e outros guardadores do sábado afirmam que Colossenses 2:16 não se refere ao sábado semanal regular, mas não há evidências de que seja este o caso.2
3. O crente do Novo Testamento tem a liberdade na questão dos dias santos (Romanos 14:4-6).
Aqueles que afirmam que o sábado é imposto ao cristão, estão ensinando uma doutrina contrária à dos apóstolos.
"O sábado se relaciona com a velha criação e foi dado exclusivamente a Israel; o Dia do Senhor refere-se à nova criação, e pertence especialmente à igreja. O sábado fala da lei, seis dias de trabalho que são seguidos do repouso, mas o Dia do Senhor fala da Graça, pois começamos a semana com o repouso, que é seguido então pelas obras." (Wiersbe do Antigo Testamento Outlines).
Por que, então, Jesus guardou o sábado? Ele guardou o sábado pela mesma razão pela qual Ele guardou todas as outras leis de Moisés. (Ele também observou as festas.) Jesus fez estas coisas, porque Ele nasceu judeu, nascido sob a lei, para que pudesse cumpri-las perfeitamente e resgatar seu povo de sua penalidade e escravidão (Gálatas 4:4, Rm 9:5).
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
DE QUE OS CRISTÃOS PRIMITIVOS ADORAVAM NO DOMINGO
1. Jesus ressuscitou dos mortos no primeiro dia da semana (Mc 16:9).
2. Jesus apareceu aos seus discípulos no primeiro dia da semana (Mc 16:9).
3. Jesus várias vezes se encontrou com os discípulos após a ressurreição, em locais diferentes, no primeiro dia da semana (Mc 16:9-11; Mt 28:8-10; Lc 24:34;. Mar. 16:12-13; Jo. 20,19-23).
4. Jesus abençoou os discípulos no primeiro dia da semana (Jo 20:19).
5. Jesus deu aos discípulos o dom do Espírito Santo no primeiro dia da semana (Jo 20:22).
6. No primeiro dia da semana, Jesus comissionou os discípulos a pregarem o evangelho a todo o mundo (Jo 20:21; com Mc16:9-15).
7. No primeiro dia, Jesus subiu ao Céu, setou-se à destra do Pai e foi feito a Cabeça de todos (Jo 20:17; Ef 1:20).
8. No primeiro dia da semana, muitos dos santos mortos ressuscitaram e saíram dos túmulos (Mt 27:52-53).
9. O primeiro dia da semana se tornou o dia de alegria e de regozijo para os discípulos (Jo 20:20; Lc 24:41).
10. No primeiro dia da semana, o evangelho de Cristo ressuscitado foi primeiramente pregado (Lc 24:34).
11. No primeiro dia da semana, Jesus explicava as Escrituras para os discípulos (Lc 24:27, 45).
12. No primeiro dia da semana o pagamento da nossa redenção foi completado (Rom. 4:25). 13. No primeiro dia o Espírito Santo desceu (Atos 2:1).
13. Foi no primeiro dia da semana que o Espírito Santo fez sua descida (At 2:1): A festa de Pentecoste era realizado no 50-ésimo dia depois do sábado que se seguia à oferta movida (Lv 23:15-16), portanto Pentecoste era sempre num Domingo.
14. Os cristãos reuniam-se para adorar no primeiro dia da semana (Atos 20:6-7, 1 Coríntios. 16:02)
(D.M. Canright, Ex-Adventista do Sétimo Dia).
Desde aqueles dias, a grande maioria dos cristãos tem sempre se reunido para o culto no dia do Senhor. Eles fazem isso em honra à ressurreição do Salvador. Cristo estava no túmulo, durante o sábado, e levantou-se como o primogênito dentre os mortos no primeiro dia da semana. O sábado significa o último dia da velha criação (Gn 2:2). O Domingo é o primeiro dia da nova criação.
EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS DE QUE CRISTÃOS
PRIMITIVOS ADORAVAM NO DOMINGO
A Epístola de Barnabé (cerca de 100 dC) - "Portanto, também nós mantemos o oitavo dia com alegria, o dia também em que Jesus ressuscitou dos mortos. "
A Epístola de Inácio (cerca de 107 dC) - "Não vos enganeis com estranhas doutrinas, nem com as fábulas antigas, que não são proveitosas. Porque, se nós ainda vivemos segundo a Lei Judaica, nós reconhecemos que não temos recebido Graça... Portanto, aqueles que foram educados na antiga ordem das coisas vieram à posse de uma nova esperança, não mais observando o sábado, mas vivendo na observância da Dia do Senhor, em que também a nossa vida surgiu novamente por Ele e por Sua morte. "
Justino Mártir (cerca de 140 dC) - "E no dia chamado domingo todos os que vivem nas cidades ou no campo se reúnem em um só lugar, e as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas são lidos. ... Mas o Domingo é o dia em que todos têm uma assembléia em comum, porque é primeiro dia da semana em que Deus ... fez o mundo; e Jesus Cristo, nosso Salvador no mesmo dia ressuscitou dos mortos. "
Bardesanes, Edessa (180 dC) - "No primeiro da semana, nós nos reunimos juntos, em assembléia. "
Clemente de Alexandria (194 dC) - "Ele, em cumprimento do preceito, segundo o evangelho, mantém o Dia do Senhor ... glorificando ao Senhor pela Sua ressurreição. "
Tertuliano (200 dC) - "Nós tornamos solene o dia depois do sábado, em contradição com aqueles que chamam este dia o seu sábado."
Irineu (cerca 155-202 dC) - "O mistério da ressurreição do Senhor não pode ser comemorado em qualquer dia senão no Dia do Senhor, e somente nele devemos observar o descanso da festa de Páscoa ".
Cipriano (250 dC) -
"O oitavo dia, isto é, o primeiro dia após o sábado, é o Dia do Senhor
".
Anatólio (AD 270) - "Nossa preocupação com a ressurreição do Senhor, que teve lugar no Dia do Senhor nos levará a celebrá-lo."
Pedro, Bispo de Alexandria (306 dC) - "Mas o Dia do Senhor, nós celebramos como um dia de alegria, porque nele, Ele [o Senhor] ressuscitou. "
Anatólio (AD 270) - "Nossa preocupação com a ressurreição do Senhor, que teve lugar no Dia do Senhor nos levará a celebrá-lo."
Pedro, Bispo de Alexandria (306 dC) - "Mas o Dia do Senhor, nós celebramos como um dia de alegria, porque nele, Ele [o Senhor] ressuscitou. "
1. A palavra hebraica sabbath significa cessar. DEUS
descansou não por que estava cansado, humanamente falando, mas por ter
descansado (cessado) da obra da criação.
2. Para uma excelente explicação a respeito de Col. 2:16-17 (e Oseias 2:11), ler o capitulo A EXTINÇÃO DO SÁBADO, do livro A GUARDA DO SÁBADO, do Dr Aníbal Pereira Reis (publicado pela Edições Caminhos de Damasco e recentemente re-publicado pelas Edições Cristãs). O Dr Aníbal de forma conclusiva identifica os dias de festas (cerimônias ANUAIS), as luas novas(cerimônias MENSAIS) e os sábados (cerimônias SEMANAIS), com as atividades cerimoniais exclusivamente judaicas, demonstrando que desde o Antigo Testamento DEUS já havia prometido fazê-las cessar.
2. Para uma excelente explicação a respeito de Col. 2:16-17 (e Oseias 2:11), ler o capitulo A EXTINÇÃO DO SÁBADO, do livro A GUARDA DO SÁBADO, do Dr Aníbal Pereira Reis (publicado pela Edições Caminhos de Damasco e recentemente re-publicado pelas Edições Cristãs). O Dr Aníbal de forma conclusiva identifica os dias de festas (cerimônias ANUAIS), as luas novas(cerimônias MENSAIS) e os sábados (cerimônias SEMANAIS), com as atividades cerimoniais exclusivamente judaicas, demonstrando que desde o Antigo Testamento DEUS já havia prometido fazê-las cessar.
ELABORADO PELO EVANGELISTA NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR
DITIGENTE DA CONGREGAÇÃO DA A.D. MISSÃO NO BAIRRO NOVO HORIZONTE
GUIRATINGA - MATO GROSSO
PRESIDENTE - PASTOR EDSEU VIEIRA
FONTES DE PESQUISA.
Comentario Bíblico BEACON VELHO TESTAMENTO
Comentario Biblico Wesbe Velho testamento
Comentario Bíblico Mood
Comentario Bíblico Popular
Comentario Bíblico Earl D. Radmacher Ronald B. Allen H. Wayne House
Bíblia de Estudo Perntecostal
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