Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
1º Trimestre de 2014
Título: Uma jornada de fé — A formação do povo de Israel e
sua herança espiritual
Comentarista: Antonio Gilberto
Lição 12: A consagração dos sacerdotes
Data: 23 de Março de 2014
TEXTO ÁUREO
“E quase todas as
coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue
não há remissão” (Hb 9.22).
VERDADE PRÁTICA
O sacrifício expiador
de Cristo no Calvário foi perfeito, único e capaz de nos purificar de todo
pecado.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 28.1 A
instituição do sacerdócio
Terça - Êx 29.1-9 A
cerimônia de consagração
Quarta - Lv 16.11-14 A
oferta do sacerdote pelo seu pecado
Quinta - Hb 6.20 Jesus,
nosso Sumo Sacerdote eterno
Sexta - Hb 4.15,16 Jesus,
Sumo Sacerdote compassivo
Sábado - Hb 9.11 Jesus,
Sumo Sacerdote dos bens futuros
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 29.1-12.
1 - Isto é o que lhes
hás de fazer, para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um
novilho, e dois carneiros sem mácula,
2 - e pão asmo, e bolos asmos amassados com azeite, e
coscorões asmos untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás.
3 - E os porás num cesto e os trarás no cesto, com o novilho
e os dois carneiros.
4 - Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda
da congregação e os lavarás com água;
5 - depois, tomarás as vestes e vestirás a Arão da túnica, e
do manto do éfode, e do éfode mesmo, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de
obra de artífice do éfode.
6 - E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade
porás sobre a mitra;
7 - e tomarás o azeite da unção e o derramarás sobre a sua
cabeça; assim, o ungirás.
8 - Depois, farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir
túnicas,
9 - e os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e
lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e
sagrarás a Arão e a seus filhos.
10 - E farás chegar o novilho diante da tenda da
congregação, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho;
11 - e degolarás o novilho perante o Senhor, à porta da
tenda da congregação.
12 - Depois, tomarás do sangue do novilho, e o porás com o
teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derramarás á base
do altar.
INTERAÇÃO
Chegamos ao capítulo que detalha o cerimonial de consagração
sacerdotal para o serviço no Tabernáculo: Êxodo 29. Este capítulo descreve o
rito consagratório dos sacerdotes. Ele consistia na apresentação de um bezerro
e dois carneiros sem mácula; pão asmo (sem fermento) e bolos asmos amassados
com azeite; bolinhos asmos untados com azeite e feito com flor de farinha de
trigo. Todos estes itens eram elementos que compunham todo o ritual para
consagrar, isto é, separar, para o ministério sacerdotal, Arão e os seus
filhos. Esta linhagem representaria o sacerdócio oficial da Casa de Israel.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar como se dava a cerimônia de consagração sacerdotal.
Citar os elementos do sacrifício de posse.
Compreender que Cristo é o perpétuo e o mais perfeito Sumo
Sacerdote.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor,
para ampliar a conclusão do primeiro tópico da aula desta semana, reproduza na
lousa o seguinte texto: “O Novilho [Bezerro]. Quando os sacerdotes impunham as
mãos na cabeça do novilho, isso simbolizava a sua identificação com o animal,
como seu substituto e, talvez, a transferência dos pecados do povo para o
animal. Assim, o novilho tornava-se um sacrifício vicário, que morria por causa
dos pecados do povo (v.14). Essa cerimônia aponta para o sacrifício vicário de
Cristo, que tornou-se a nossa oferta pelo pecado (Is 53.5; Gl 3.13; Hb
13.11-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.165). Em seguida, explique
que a suficiência do sacrifício de Jesus Cristo é a garantia de que Ele é o
Sumo Sacerdote perfeito.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Consagração: Ação de dedicar-se a Deus; dedicação, sagração.
Deus ordenou que Moisés separasse Arão e seus filhos para o
sacerdócio. O vestiário, bem como o modo de proceder dos sacerdotes, foram
dados por orientações do próprio Deus. Antes de oferecer sacrifícios em favor
do povo, Arão deveria oferecer sacrifício para a remissão dos seus próprios
pecados. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do ato de consagração e
purificação do sacerdócio, conforme as determinações de Deus.
I. A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS
1. A lavagem com
água. “Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e
os lavarás com água” (Êx 29.4). Muitos eram os rituais de preparação que os
sacerdotes deveriam realizar antes de se achegarem à presença de Deus. Uma
parte dos rituais era a lavagem com água, que simbolizava pureza e perfeição.
Deus é santo e requer santidade do seu povo: “Santos sereis, porque eu, o
Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2). Atualmente o crente é limpo pela
Palavra (Jo 15.3) e pelo sangue de Cristo (1Jo 1.7). Sem pureza e santidade não
podemos nos achegar à presença de Deus.
Uma importante razão pela qual o crente deve santificar-se é
que a santidade de Deus, em parte, é revelada através do procedimento justo e
da vida santificada do crente.
2. A unção com azeite (Êx 30.23-33). O azeite da unção
deveria ser derramado sobre a cabeça de Arão e seus filhos. O azeite é símbolo
do Espírito Santo que viria habitar no crente pelo ministério intercessor de
Jesus (Jo 14.16,17,26), bem como o batismo com o Espírito Santo (At 1.4,5,8).
Assim também a igreja recebeu o penhor do Espírito (2Co 1.21,22), mas alguns de
seus membros são individualmente separados para ministérios específicos,
segundo os propósitos de Deus.
3. Animais são imolados como sacrifício (Êx 29.10-18). Era
necessário que antes de ministrar em favor do povo, o sacerdote oferecesse
sacrifícios de holocausto por sua própria vida. Arão e seus filhos deveriam
levar um cordeiro, sem mancha ou defeito, diante do altar. O cordeiro morto
tipificava a morte vicária de Jesus Cristo, que “morreu por nossos pecados,
segundo as Escrituras” (1Co 15.3). A morte vicária de Cristo proporciona ao
homem pecador a reconciliação com Deus. Jesus morreu para expiar os nossos
pecados (1Pe 1.18,19).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A consagração do
sacerdócio de Arão e de seus filhos decorria pela passagem da água, a unção com
azeite e a imolação de animais como sacrifício.
II. O SACRIFÍCIO DA POSSE
1. O segundo carneiro
da consagração (Êx 29.19-35). Era necessário que outro animal inocente fosse
morto. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, “parte do sangue era colocada
primeiramente na orelha direita, no dedo polegar da mão direita e no dedo
polegar do pé direito”. O restante do sangue deveria ser derramado sobre o
altar. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado (Hb 9.22). Tudo
apontava para o Calvário, onde Cristo derramou seu sangue por nós.
2. Sacrifícios diários. Diariamente eram oferecidos
sacrifícios pelo pecado. Pela manhã e a tarde havia sacrifícios e um animal
inocente era morto em resgate da vida de alguém. O sacrifício de Cristo foi
perfeito e único. Por isso, hoje podemos nos achegar a Deus para adorá-lo
livremente.
No Tabernáculo, tudo deveria estar sempre pronto a fim de
que o culto diário a Deus nunca fosse interrompido. Os sacerdotes cuidavam para
que o fogo do altar nunca se apagasse. A cada manhã, este era alimentado com
nova lenha e novos holocaustos (Lv 6.12,13). Da mesma forma Deus quer que nos
apresentemos a Ele, prontos e renovados espiritualmente (2Co 4.16).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O sacrifício da posse
consistia na consagração do segundo carneiro e nos sacrifícios diários.
III. CRISTO, PERPÉTUO SUMO SACERDOTE
1. Sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. A primeira
referência a Melquisedeque como sacerdote encontra-se no livro de Gênesis
14.18. Poucos sabemos a respeito de Melquisedeque: “sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida” (Hb 7.3).
Melquisedeque é um tipo de Cristo.
2. O sacrifício perfeito de Cristo. Arão e seus descendentes
deveriam oferecer diariamente sacrifícios por seus pecados e também do seu
povo. Hoje não precisamos fazer esses tipos de sacrifícios, pois o sacrifício
de Cristo foi único, perfeito e perpétuo (Hb 7.25-28).
3. O sacrifício eterno de Cristo. “Mas este, porque
permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo” (Hb 7.24). O vocábulo
“perpétuo” significa “inalterável”. Jesus não pertencia à tribo de Levi, mas
seu sacerdócio era segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.6,10; 7.11,12), logo,
seu sacerdócio era superior ao de Arão. O sacerdócio de Cristo é superior,
eterno e imutável.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O sacrifício de
Cristo é perfeito, eterno e perpétuo segundo a ordem de Melquisedeque.
CONCLUSÃO
Deus estabeleceu o
sacerdócio e as cerimônias de purificação e consagração. Estas cerimônias
apontavam para o sacrifício perfeito e o sacerdócio eterno de Cristo. Ele se
ofereceu como holocausto em nosso lugar. Sem Cristo, jamais poderíamos nos
achegar à presença santa e eterna de Deus e ter comunhão com Ele.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GOWER, R. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos
Bíblicos. 2 ed., RJ: CPAD, 2012.
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O
reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Geográfico
“O sistema
sacrificial
Quando os seres humanos entram em relação de aliança com
Deus e mantêm o seu lado do trato, evitando todos os pecados conhecidos, surge
o desejo de relacionar-se mais intimamente com Deus — entregar-se ao seu
serviço, expressar agradecimento, apoiar seus servos, ter comunhão, e
desculpar-se pelo mal cometido acidentalmente. O sistema sacrificial demonstrou
que uma relação mais profunda com Deus era possível, mas para que isso
acontecesse havia necessidade de uma purificação contínua do pecado.
Ao mesmo tempo, o sistema demonstrou suas próprias
deficiências e resultou na necessidade de encontrar outro meio não só para
estabelecer uma relação mais profunda com Deus, como também para tratar com
todo o problema do pecado deliberado. Esse outro meio foi tornado possível
mediante Jesus (Hb 10.1-8)” (GOWER, R. Novo Manual dos Usos & Costumes dos
Tempos Bíblicos. 2 ed., RJ: CPAD, 2012, p.325).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“A Origem dos Sacrifícios
Em relação à origem dos sacrifícios, existem duas opiniões:
(1) que eles têm sua origem nos homens, e que Israel apenas reorganizou e
adaptou os costumes de outras religiões, quando inaugurou seu sistema
sacrificial; e (2) que os sacrifícios foram instituídos por Adão e seus
descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha
ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn
3.21). O segundo sacrifício mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta
do ‘fruto da terra’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua
satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das
suas ovelhas e da sua gordura’ como forma de expressar a contrição de seu
coração, o arrependimento e a necessidade da expiação de seus pecados (Gn 4.3,4).
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao
conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e explica a
apostasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não
o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’. Depois do Dilúvio, ‘edificou
Noé um altar ao Senhor; e tomou de animal limpo e de toda a ave limpa e
ofereceu holocaustos sobre o altar’ (Gn 8.20). Muito tempo antes de Moisés, os
patriarcas Abrão (Gn 12.8;13.18; 15.9-17; 22.2ss.), Isaque (Gn 26.25), e Jacó
(Gn 33.20; 35.3) também ofereceram verdadeiros sacrifícios” (Dicionário Bíblico
Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1723).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Cerimônia de Consagração do Sacerdócio
Moisés, segundo as instruções divinas, separou a Arão e seus
filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar para o sacerdócio (Êx 28.1). Todos os
dias o sacerdote deveria oferecer no altar do holocausto sacrifícios. Primeiro
era necessário que um animal inocente fosse morto em resgate da vida do próprio
sacerdote, e em seguida outro animal morreria em favor do povo de Deus.
Vários eram os ritos de purificação que os sacerdotes eram
submetidos diariamente. Eles não poderiam jamais se apresentar diante do
Altíssimo de qualquer maneira. As roupas deveriam estar limpas e em ordem, e os
cabelos bem penteados. A Antiga Aliança não permitia falhas. Tudo apontava para
Jesus Cristo, o homem perfeito, único capaz de cumprir toda a lei.
Água era aspergida sobre Arão e seus filhos, pois se tratava
de uma lavagem simbólica: “Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da
tenda da congregação e os lavarás com água” (Êx 29.4). Qual era o propósito da
lavagem? Era apontar para a pureza e perfeição de Cristo. A purificação se dava
na porta da tenda para que todos os israelitas vissem. Deus é santo e o
sacerdote deveria também ser santo: [...] “Santos sereis, porque eu, o Senhor,
vosso Deus, sou santo” (Êx 19.2). Nossa santidade precisa ser vista por aqueles
que não conhecem a Cristo a fim de que glorifiquem a Deus. Somos chamados para
sermos “sal” e “luz” deste mundo, precisamos fazer a diferença no meio de uma
sociedade perversa.
A água simboliza também a Palavra de Deus. Jesus declarou :
“Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). A Palavra
de Deus é pura e santa, por isso ela pode nos tornar limpos. Ela também tem o
poder de penetrar no mais íntimo do nosso ser, ela chega onde nenhum homem pode
alcançar (Hb 4.12).
O azeite da santa unção era derramado sobre a cabeça de Arão
e seus filhos: “E disto farás o azeite da santa unção, o perfume composto
segundo a obra do perfumista; este será o azeite da santa unção” (Êx 30.15).
Este azeite era santo (separado) e só poderia ser utilizado neste ritual. O
templo do Senhor, assim como seus móveis e objetos são santos e só devem ser
utilizados na obra de Deus. Sabemos que um dos símbolos do Espírito Santo é o
azeite.
Em o Novo Testamento vemos que Jesus, nosso Sumo Sacerdote,
recebeu a unção do Espírito Santo antes de iniciar seu ministério, durante o
seu batismo. Jesus foi ungido para servir (At 10.38; Lc 4.18,19). O batismo com
o Espírito Santo nos torna aptos para o serviço a Deus.
SUBSIDIOS
INTRODUÇÃO
Êxodo 29
Versículos 1-37: O sacrifício e a cerimônia de consagração
dos sacerdotes; 38-46: Os sacrifícios contínuos; a promessa de Deus de habitar
em Israel.
Vv. 1-37. Arão e seus filhos seriam separados para o ofício
sacerdotal em uma cerimônia solene. O nosso Senhor Jesus Cristo é o grande Sumo
Sacerdote de nossa profissão de fé, chamado por Deus Pai, Ungido com o Espírito
Santo, pelo que é chamado de Messias, o Cristo; revestido de glória e beleza;
santificado por seu próprio sangue; aperfeiçoado ou consagrado por meio dos
sofrimentos (Hb 2.10). Todos os crentes são sacerdotes espirituais para
oferecer sacrifícios espirituais (1 Pe 2.5), lavados no sangue de Cristo, e
deste modo feitos sacerdotes para o nosso Deus (Ap 1.5,6). Além do mais, estão
vestidos com a beleza da santidade e receberam a unção (1 Jo 2.27). O Espírito
de Deus é, às vezes, chamado de dedo de Deus (Lc 11.20; compare com Mateus
12.28), e Ele aplica o mérito de Cristo à nossa alma. Esta consagração
significa a admissão de um pecador no sacerdócio espiritual, aceitável a Deus
através de Jesus Cristo.
Vv. 38-46. Um cordeiro deveria ser oferecido no altar a cada
manhã, e outro ao entardecer. Isto tipifica a intercessão contínua de Cristo,
que sempre vive para interceder por sua Igreja. Após oferecer a si mesmo, de
uma vez por todas, esta oferta única se torna uma dádiva contínua. Este fato
também nos ensina a apresentar a Deus sacrifícios de oração è louvores todos os
dias, de manhã e à tarde. As nossas devoções diárias são as nossas obras
diárias mais necessárias, e os mais prazenteiros de nossos consolos diários. O
tempo de oração deve ser observado, do mesmo modo que respeitamos o horário das
refeições. Aqueles que não se apresentam constantemente perante o trono da
graça tornam as suas próprias almas famintas; a constância na fé produz o
consolo nela.
SUBSIDIOS 001
Êxodo 29
A Consagração dos
Sacerdotes. 29:1-37.
"Embora a santidade do seu oficio se refletisse em sua
roupa, era necessário, por causa de sua natureza pecadora, que fossem
santificados por meio de uma consagração especial para o exercício do seu oficio"
(KD). A orientação agora dada para a consagração foi executada em Levítico 8.
Uma vez que um exame completo do significado da orientação deve aguardar a
discussão das leis relativas ao sacrifício em Levítico 1-7, parece-nos melhor
agora tratar apenas da orientação propriamente dita e não do seu significado
espiritual.
1-3. Preparação dos Sacrifícios. Três tipos de pães
acompanhavam os sacrifícios: o pão asmo costumeiro; bolos, isto é, pão asmo
misturado com azeite; e obreias, isto é, uma espécie de panquecas untadas com
azeite (v. 2).
4-9. A Investidura de Arão e Seus Filhos. Os sacerdotes
tinham de ser lavados, vestidos e ungidos com azeite. É claro que isto é uma
indicação muito clara de sua purificação espiritual, do revestimento com a
justiça de Deus e do recebimento do poder do Espírito Santo.
10-14. A oferta pelo pecado. Um novilho era oferecido como
oferta pelo pecado dos sacerdotes nomeados. Os homens que tipificavam o Grande
Sacerdote por vir, tinham primeiro de ser purificados dos seus próprios pecados
(cons. Hb. 7:27). Redenho (v.13). O apêndice ou lóbulo que há sobre o fígado.
15-18. O Cordeiro da Dedicação. O cordeiro, todo queimado
sobre o altar, simbolizava os sacerdotes, inteiramente dedicados a Deus.
Jogarás (v. 16). Na realidade, jogar representa melhor o hebraico do que
espalhar, E.R.C.
19-28. O Cordeiro da Consagração. Os sacerdotes, purificados
e dedicados, comungavam simbolicamente com o seu Senhor, ao participar do
cordeiro sacrificado. Ouvidos, mãos e pés (v. 20) eram dedicados a Deus para
ouvirem e obedecerem à Sua palavra. O sangue purificador e o azeite
santificador eram aspergidos não apenas sobre os homens, mas também sobre suas
vestimentas oficiais (v. 21), consagrando-se e concedendo-lhes poder para o
serviço.
Cauda gorda. Ovelhas de cauda gorda ainda continuam sendo
criadas na Palestina, sendo o rabo considerado um prato especial. Movendo-as
(v. 24). As porções especificadas do cordeiro e do pão eram movidas, isto é,
colocadas sobre o altar e então retiradas; isto era uma maneira simbólica de
oferecê-las a Deus. A porção de Deus (v. 25) era consumida sobre o altar. O
peito e a coxa do cordeiro da consagração eram oferecidos a Moisés e também ao
sacerdote oficiante (vs. 26-28). Comumente, conforme aqui estabelecido, esta
porção ficava para o sacerdote.
29-30. As vestes sacerdotais deviam passar de geração para
geração. A consagração dos sacerdotes nas gerações sucessivas seriam de sete
dias, como foi esta consagração inicial(v.35 ).
31-34. A Ceia Sacrificial. Pelo fato dos sacerdotes terem de
participar da própria oferta pela qual foram expiados e consagrados, faz-nos
lembrar da comunhão cristã no Cordeiro, por cujo sacrifício fomos redimidos.
35-37. Durante sete dias, a consagração não somente dos
sacerdotes, mas também do altar dos sacrifícios, tinha de ser repetida.
O Sacrifício da Manhã e da Tarde. 29:38-42.
Diariamente, de manhã e de tarde, em benefício de toda a
congregação de Israel, com a ceia e as libações que os acompanhavam. Assim, dia
a dia, a dedicação de todo o povo era renovada.
Promessa de Bênção. 29:43-46.
Em resposta a uma tal dedicação contínua, Jeová prometeu Sua
presença constante e Suas bênçãos. Ele habitará no meio do Seu povo, e os meios
indicados da mediação – sacerdote, tabernáculo e altar – deviam-Lhe ser santificados.
SUBSIDIOS 002
EXODO 29
29.1 — A palavra traduzida do hebraico como santificar
descreve ações que tornariam os sacerdotes diferentes, santos, e os separariam
para o propósito divino: serem pessoas que se aproximam do Senhor para
executarem Sua obra. A instrução de apresentar animais sem mácula nos lembra
que o sacrifício não era uma oportunidade de livrar-se de um animal doente ou
que não servia mais. A oferta dos melhores animais era um ato de fé e expressava
agradecimento e confiança nas provisões do Senhor. Inocente, o Salvador Jesus representou o sacrifício perfeito por nossos
pecados, pois Ele não possuía culpa alguma.
29.2 — Pão asmo. Como aconteceu na Páscoa (veja Êx 12.8), o
uso do fermento também foi proibido nesta cerimónia. Entretanto, sua utilização
era permitida nas refeições rotineiras.
2 9 .3 ,4— E os lavarás com água. O banho era um luxo raro
no deserto do Sinai, e o dos sacerdotes simbolizava a necessidade de estarem
totalmente limpos perante o Senhor.
29.5-7 — A instrução para a mistura do azeite da unção é
dada em Êxodo 30.22-33. A orientação derramarás sobre a sua cabeça foi
transmitida a Moisés porque esse era um generoso gesto, celebrado tempos depois
por um salmista (SI 133.2). Assim como os sacerdotes eram ungidos para o ofício
sagrado, o Messias (muitas vezes chamado de o Ungido) também seria ungido para a
grande obra de sacrifício ao Deus vivo.
29.8,9 — Os filhos deveriam ser vestidos após o pai. O verbo
traduzido como sagrarás significa literalmente preencher a mão de alguém. A
ideia parece ser de autorização. Um rei segurava seu cetro como uma indicação
de poder político, assim como a mão de um sacerdote era preenchida com poder
espiritual.
29.10,11 — O sacrifício do novilho aconteceria apenas após
os sacerdotes colocarem suas mãos sobre a cabeça do animal. Este gesto indicava
que o animal fora designado como seu substituto, recebendo sobre si os pecados
dos sacerdotes. Para matar o novilho, os sacerdotes cortavam uma artéria no
pescoço do animal, o que causava uma morte instantânea.
29.12 — Sangue. A aplicação do sangue nas pontas do altar
pode ter sido realizada para tornar a exibição do sangue mais proeminente (Êx
12.7). Toda essa operação não se dava em uma área coberta. O sacrifício de um
grande animal, ao ar livre, debaixo de sol forte e com moscas voando ao redor,
era uma tarefa formidável. O restante do sangue era derramado à base do altar.
29 .1 3 ,1 4 — Sacrifício por pecado. A queima da gordura,
das vísceras, do fígado e dos rins produzia um odor acre. Entretanto, o pecado estava
sendo consumido. Por isso, esses ritos são
descritos como cheiro suave ao Senhor (v. 18). O resto do animal era queimado
fora do arraial, pois tais partes não eram agradáveis ao Senhor (para mais
informações a respeito da oferta pelo pecado, leia Lv 4).
29.15-18 — Holocausto é a tradução do termo em hebraico que
pode ser compreendido como aquele que sobe (em fumaça). Arão e seus filhos precisavam
oferecer sacrifícios por si próprios, assim como por seus companheiros
israelitas (Hb 5.1-4). Entretanto, nenhum sacrifício foi necessário pelo
Salvador, Jesus. Ele veio à terra como um sacerdote sem pecados.
A oferta queimada ao Senhor produzia um cheiro suave, expressão
usada em tom irónico, pois o odor da carne queimada, da pele, dos pelos e das
entranhas certamente era fétido e ativo. Contudo, por causa do benefício
produzido por esse cheiro (o perdão dos pecados), o Senhor o mencionou como uma
oferta de aroma agradável (veja Nm 7).
29.19-28 — Um dos mais obscuros ritos no livro de Êxodo é o
uso do carneiro das consagrações. A expressão no hebraico significa o cordeiro do
preenchimento, isto é, o carneiro resulta no preenchimento das mãos dos
sacerdotes em sua divina tarefa (v. 9). Muitas partes desta passagem continuam,
de certa forma, um mistério para nós. Contudo, compreendemos que os sacerdotes preparavam
cuidadosamente esse tipo de sacrifíciopara adoração ao Deus santo.
2 9.19 — O termo outro carneiro se refere ao segundo dos
dois carneiros mencionados no versículo 1 (compare com o primeiro carneiro, v.
15-18). 29.20,21 — Espargir o sangue nos sacerdotes significa que eles estavam
inteiramente sob o sangue que reparava o pecado (Ex 12.7). É possível que o ato
de aspergi-lo na orelha represente a audição da Palavra de Deus, e, no polegar
da mão direita, o cumprimento da vontade do S e nhor. Já a unção do dedo do pé
direito pode significar a jornada e a caminhada junto a Yahweh. Não só os homens
deveriam ser aspergidos com sangue e azeite da unção, mas também suas vestes. Desta
forma, as belas roupas dos sacerdotes seriam
consagradas ou santificadas. A morte de um animal apontava para a posterior
morte de Cristo (Hb 10.1-14).
29.22-24 — Uma oferta com movimento deveria ser feita com a
gordura do carneiro e com o pão asmo (descrito no v. 2). Os elementos tinham de
ser erguidos e depois movidos para trás e para frente diante do altar. A oferta
deixava claro que tudo acontecia em prol do Senhor, mas recebiamse muitas
bênçãos como presentes de Deus. [Para mais informações acerca das ofertas
movidas, leia Lv7.30;10.14.]
29.25 — Após esse ato simbólico (v. 22-24), a gordura e os
pães asmos eram queimados como holocaustos (v. 18). Isso também é chamado de oferta
queimada.
29.26 — O peito do carneiro era movido diante do altar do
Senhor como gesto simbólico de dar e receber, e depois era usado pelos
sacerdotes para o consumo, representando assim um presente do Senhor.
29.27 — Uma oferta de movimento e uma oferta alçada são
termos gerais que representam diferentes tipos de sacrifícios. As expressões
são usadas neste versículo como partes da oferta de comunhão (Lv 7.29-34). Mas
elas também são empregadas para se referir à oferta especial de grãos (Nm
15.19-21) e ao dízimo (Nm 18.24-29).
2 9 .2 7 ,2 8 — A palavra traduzida como oferta alçada (hb.
terúmâ) significa algo que se ergueu (diante do Senhor). Outro significado é
contribuição.
29.29-34 — Os sacerdotes deveriam comer a carne do carneiro
das consagrações (v. 19-28) em uma refeição de celebração junto com o pão (v. 2,23)
que não fora queimado. Uma pessoa de fora não podia consumir esses alimentos,
nem mesmo as sobras. Tudo que não fosse comido na cerimónia tinha de ser
queimado.
29.35-39 — Os ritos de consagração (v. 9) duravam sete dias.
A repetição desses atos, dia após dia, enfatizava o quão necessárias eram a santidade
e a fidelidade na adoração.
29.40,41 — A décima parte de um efa corresponde a aproximadamente
um litro para secos (NVI); a quarta parte de um him, a uma medida entre 3 e 6 litros. As ofertas deveriam ser
apresentadas de manhã e ao entardecer. Esta oferta provavelmente tinha um aroma
mais agradável do que a oferta queimada do versículo 18, por causa da adição de
vinho e azeite.
29.42,43 — Nesta passagem, os propósitos do tabernáculo e de
suas ofertas são reiterados. Era nesse local que Deus encontrava Seu povo,
falava com ele e manifestava Sua glória.
29.44 — Santificarei. A mesma ideia, de separar pessoas para
servir a Deus com ofícios específicos, é apresentada no versículo 9 com a
expressão idiomática do hebraico preencher a mão, traduzida no vocábulo
sagrarás.
29.45 — As palavras lhes serei por Deus nos remetem ao
propósito de Yahweh em Sua obra redentora e Sua gloriosa aliança com Israel (Êx
6.1-8).
29.46 — Eu sou o Senhor, seu Deus. Usando Seu nome pessoal,
Deus declarou aos israelitas que Ele era o seu Deus. Ele os libertara e
resgatara, a fim de que pudessem tornar-se o Seu povo, e o Senhor, seu Deus (Ex
15.2).
SUBSIDIOS 003
CRISTO, PERPETUO SUMO SACERDOTE
HEBREUS 3.1 APÓSTOLO
E SUMO SACERDOTE. Segundo o antigo concerto, Moisés (vv. 2-5) era o apóstolo
(i.e., pessoa enviada por Deus, com a sua autoridade) e, Arão (5.1-5), o sumo
sacerdote do povo de Deus. Agora, sob o novo concerto, esses dois ofícios,
apostólico e sacerdotal estão reunidos na pessoa de Jesus.
HEBREUS 5.1 TODO O
SUMO SACERDOTE. Duas qualificações são necessárias para um verdadeiro
sacerdócio.
(1) O sacerdote deve ser compassivo, manso e paciente com
aqueles que se desviam por ignorância, por pecado involuntário e por fraqueza
(v. 2; 4.15; cf. Lv 4; Nm 15.27-29).
(2) Deve ser designado por Deus (vv. 4-6). Cristo satisfaz
ambos requisitos (ver Lv 8.2 nota).
HEBREUS 7.1
MELQUISEDEQUE. Melquisedeque, contemporâneo de Abraão, foi rei de Salém e
sacerdote de Deus (Gn 14.18). Abraão lhe pagou dízimos e foi por ele abençoado
(vv. 2-7). Aqui, a Bíblia o tem como uma prefiguração de Jesus Cristo, que é
tanto sacerdote como rei (v. 3). O sacerdócio de Cristo é "segundo a ordem
de Melquisedeque" (6.20), o que significa que Cristo é anterior a Abraão,
a Levi e aos sacerdotes levíticos e maior que todos eles.
HEBREUS 7.3 SEM PAI,
SEM MÃE. Isso não significa que Melquisedeque, literalmente, não tivesse pais
nem parentes, nem que era anjo. Significa tão-somente que as Escrituras não
registram a sua genealogia e que nada diz a respeito do seu começo e fim. Por
isso, serve como tipo do Cristo eterno, cujo sacerdócio nunca terminará (vv.
24,25).
HEBREUS 7.11 A
PERFEIÇÃO. Por ser o sacerdócio levítico imperfeito (cf. 10.4) e exercido por
homens pecadores (vv. 27,28), foi substituído pelo sacerdote perfeito, o Filho de
Deus. Cristo é um sacerdote perfeito porque é totalmente justo. Precisou morrer
uma só vez como sacrifício pelos nossos pecados. Permanece como nosso sacerdote
eterno diante de Deus no céu, e vive para sempre (vv. 24-28). Por isso, Ele
pode salvar completamente e para sempre todos aqueles que por Ele se chegam a
Deus (ver v. 25).
HEBREUS 7.19 A LEI
NENHUMA COISA APERFEIÇOOU. A lei do AT era imperfeita porque não podia
comunicar vida divina, nem o poder de cumprir as suas -exigências, nem oferecia
acesso perfeito e completo a Deus (v. 25; ver Gl 3.19).
HEBREUS 7.25 VIVENDO
SEMPRE PARA INTERCEDER. Cristo vive no céu, na presença do Pai (8.1),
intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a
vontade do Pai (cf. Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1; ver o estudo A
INTERCESSÃO).
(1) Pelo ministério da intercessão de Cristo, experimentamos
o amor e a presença de Deus e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados
em qualquer tipo de necessidade (4.16), tentação (Lc 22.32), fraqueza (4.15;
5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39).
(2) A oração de Cristo como sumo sacerdote em favor do seu
povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o Espírito Santo sobre todos os
crentes (At 2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de
intercessão (ver Jo 17.1).
(3) Mediante a intercessão de Cristo, aquele que se chega a
Deus (i.e., se chega continuamente a Deus, pois o particípio no grego está no
tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser salvo
"perfeitamente". A intercessão de Cristo, como nosso sumo sacerdote,
é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e
ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de
Deus, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de Satanás, e incorrendo
em justa condenação. Nossa única esperança é aproximar-nos de Deus por meio de
Cristo, pela fé (ver 1 Pe 1.5 nota).
(4) Note que Cristo não permanece como advogado e
intercessor dos que se recusam a confessar e abandonar o pecado e que se
apartam da comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1.5-7,9; 3.10). Sua intercessão para
salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por Ele se
chegam a Deus" (7.25). Não há segurança nem garantia para quem
deliberadamente peca e deixa de se chegar a Deus por Ele (10.21-31; ver 3.6).
(5) Posto que Cristo é nosso único mediador e intercessor no
céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como mediadores e de
oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto antibíblico.
HEBREUS HEBREUS 9.14 O SANGUE DE CRISTO. O sangue de Jesus
Cristo é o ponto principal do conceito de redenção no NT (1 Co 10.16; 11.27; Ef
2.13; 1 Pe 1.2; Ap 7.14; 12.11). Cristo, ao morrer na cruz, deu seu sangue
inocente a fim de remover nossos pecados e nos reconciliar com Deus (5.8; Rm
5.19; Fp 2.8; cf. Lv 16). Pelo seu sangue, Cristo efetuou as seguintes coisas.
(1) O perdão dos pecados de todos aqueles que se arrependem
e crêem (Mt 26.28).
(2) O resgate dos crentes do poder de Satanás e dos poderes
malignos (At 20.28; Ef 1.7; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9; 12.11).
(3) A justificação de todos os que nEle crêem (Rm 3.24,25).
(4) A purificação da consciência do crente a fim de que este
possa servir a Deus sem culpa e com toda a certeza (9.14; 10.22; 13.18).
(5) A santificação do povo de Deus (13.12; 1 Jo 1.7-10).
(6) A abertura do caminho para o crente chegar diretamente
diante de Deus por meio de Cristo para obter graça, misericórdia, ajuda e
salvação (10.19; 7.25; Ef 2.13,18).
(7) A garantia de todas as promessas do novo concerto
(10.29; 13.20; Mt 26.28; 1 Co 11.25).
(8) A contínua aplicação do poder reconciliador e
purificador do sangue de Cristo no crente à medida que este se aproxima de Deus
por meio de Cristo (7.25; 10.22; 1 Jo 1.7).
HEBREUS 9.28 APARECERÁ SEGUNDA VEZ. Sob o antigo concerto, os israelitas
ficavam em intensa expectativa para ver se o sumo sacerdote reapareceria depois
de entrar no santuário para fazer expiação. Da mesma forma os crentes, sabendo
que seu sumo sacerdote entrou no santuário celestial como seu advogado,
aguardam com ardente esperança o seu reaparecimento trazendo uma salvação plena
e completa (ver Jo 14.3; 2 Tm 4.8).
Elaborada pelo Evangelista Natalino dos Anjos
Professor da E.B.D. e Pesquisador
Dirigente da Congregação A.D(Missão) no Bairro Novo Horizonte
Cidade de Guiratinga - Mt.
Pastor Presidente: Pr. Edseu Vieira.
Fonte de Pesquisa:
Comentario Biblico Mathew Henry – Velho Testamento.
Comentário Bíblico Moody – Velho Testamento.
O Novo Comentario Biblico Velho Testamento - Earl D. Radmacher - Ronald B. Allen - H. Wayne House.
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