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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

ESTUDOS BIBLICOS

 DEUS CHAMA MOISÉS
Êxodo - capítulos 1 a 4

Esta série de lições trata sobre as grandes intervenções de Deus para livrar Seu povo. Procure ministrar com emoção, interação e ênfase na ação de Deus. Evite a simples exposição monótona dos fatos! Interaja com os alunos e seja um apreciador com eles dos eventos relatados na Bíblia.

Leitura inicial: Êxodo 1.7-14. Professor: mostre num mapa a localização do Egito.

Faraó teve medo do povo israelita, que multiplicava-se e espalhava-se pelo Egito. Qual foi a ordem dada por ele para limitar a expansão do povo de Israel? Ex 1.15-16.

Como a mãe de Moisés o protegeu? Ex 2.2-3.

Quem o vigiou? Ex 2.4. Quem viu o cesto e o que aconteceu? Ex 2.5-9.

Moisés = "tirado das águas" - Ex 2.10.

Deus estava protegendo Seu povo (os israelitas) e a Moisés, pois tinha um plano definido para libertá-los.

Também para nós Deus tem planos específicos:

1. que sejamos salvos do mal e do pecado;
2. que sejamos santificados (isto é, separados para Ele);
3. que nos tornemos Suas testemunhas neste mundo;
4. que O glorifiquemos em nosso corpo, alma e espírito.

Moisés tentou resolver as injustiças de sua maneira (Ex 2.11.12), e precisou fugir. Ele precisava compreender que Deus agiria de forma diferente. Foi morar no deserto, em Midiã. Professor: mostre no mapa a localização desta terra, ao noroeste da atual Arábia Saudita.

Lá ele ficou durante 40 anos, mas Deus o chamou para uma missão especial: Êxodo 3.1-5, 10. Isto aconteceu no monte Horebe (também chamado de Monte Sinai), no sul da península do Sinai (mostre no mapa para os alunos).

Mas Moisés tinha outros planos, e apresentou várias objeções ao seu chamado, revelando suas fraquezas:

1. sentimento de inferioridade - "quem sou eu para apresentar-me...?" (Ex 3.11)
2. dúvidas sobre a ação de Deus - "e se..." (Ex 4.1)
3. timidez - "...nunca tive facilidade para falar..." (Ex 4.10)
4. preguiça - "...peço-te que envies outra pessoa." (Ex 4.13)
 
Hoje, a tarefa da igreja é ser proclamadora (divulgadora) da mensagem de libertação do evangelho (boas novas). Quais os obstáculos que você coloca na sua vida para servir a Deus?

Versículo para decorar: "Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas" (Salmo 25.4)


LIBERTAÇÃO DO EGITO
Êxodo - capítulos 5 a 12

O povo de Deus era escravo no Egito, e Moisés é chamado por Deus para ser o líder dos eventos da libertação. Êxodo (grego) = “saída”.

Observe que Moisés foi o líder, mas Deus foi o condutor de cada evento, mostrando Sua soberania sobre a história. Mesmo a oposição de faraó (o homem com maior poder na terra na época) não impediu o agir de Deus.

Moisés e seu irmão Arão dirigem-se ao faraó, mas este mostra desprezo pelo Todo-Poderoso - Êxodo 5.1-2. A bíblia afirma: "Diz o tolo em seu coração: Deus não existe." (Salmo 14.1).

Além de não deixar o povo hebreu ir, faraó aumentou as cargas de trabalho - Ex 5.6-8. Mas de Deus não se zomba, agora o Egito sofreria as consequências de seu líder opor-se à vontade do Senhor Todo-Poderoso. Iniciam-se as 10 pragas:

1. Águas tornam-se sangue - Ex 7.19
2. Invasão de rãs - Ex 8.5-6
3. Piolhos - Ex 8.16
4. Enxames de moscas - Ex 8.24
5. Peste sobre os animais - Ex 9.3-4
6. Úlceras - Ex 9.8-9
7. Fogo e pedras - Ex 9.22-25
8. Invasão de gafanhotos - Ex 10.12,15
9. Trevas sobre o Egito - Ex 10.21-22
10. Morte dos primogênitos - Ex 11.4-5.

O que os israelitas deveriam fazer para se proteger da 10ª praga? Ex 12.3,7,13. Estas ações são símbolo do sacrifício de Cristo (sangue derramado), que nos redime para a vida eterna.

Porém, em todas estas pragas Deus poupava Seu povo. Assim também Deus poupará a Sua igreja da ira vindoura - Rm 5.9. Esta ira é reservada aos ímpios - Cl 3.6.

Faraó, ao permitir que seu coração endurecesse à vontade de Deus, trouxe humilhação e morte ao seu povo. Um coração obstinado é a pior coisa que pode acontecer, pois impede de crermos no que fatalmente irá ocorrer, por força da determinação do que Deus planejou. Finalmente, o faraó aceita as evidências do agir de Deus e permite ao povo de Israel que saia do Egito - Ex 12.31-32.

A libertação do Egito marca o início do calendário judaico - Ex 12.1-2. Deus é soberano, e condutor da história, seus planos eternos não poderão ser frustrados!

Versículo para decorar: "Diz o tolo em seu coração: Deus não existe." (Salmo 14.1).


LIVRAMENTO DO POVO DE DEUS
Êxodo - capítulos 13 a 15

Debate inicial: ser livre é importante? O que é liberdade? Observe que liberdade não é a mesma coisa que libertinagem - liberdade implica em escolher as melhores coisas, enquanto libertinagem implica em escolher qualquer coisa, inclusive aquelas que irão prejudicar a mim e aos outros.

O povo de Israel sai do Egito, e seu número é estimado em 3 milhões de pessoas, com base em Ex 12.37-38.

Primeiramente, vagaram pelo deserto, próximo ao Mar Vermelho (professor, mostre num mapa a localização do Mar Vermelho - trata-se de um evento histórico, valorize as informações e demonstre a historicidade dos eventos) - Ex 13.18.

Vamos pesquisar na Bíblia os versículos que relatam vários detalhes desta caminhada (não responda diretamente para os alunos, procure envolvê-los na leitura e na formação da resposta):

- Como Deus dirigia o povo de Israel? Ex. 13.21-22.
- O que os israelitas levaram? Ex 13.19
- Quem correu atrás dos israelitas? Ex 14.5-7
- Qual foi a resposta de Moisés ao povo? Ex 14.13-14
- Qual foi a ordem de Deus? Ex 14.16
- O que Deus fez para atrapalhar o exército egípcio? Ex 14.19-20

Debate: precisava o povo temer os egípcios? Porquê?

A travessia do Mar Vermelho ocorreu em seco, para os israelitas (leiam Ex 14.21-22).

Entretanto, os egípcios, ao tentarem segui-los, pereceram totalmente (leiam Ex 14.27-28).

O que os israelitas fizeram, após este livramento? (leiam Ex 15.1-2) Eles louvaram o Senhor, reconhecendo que todos os acontecimentos foram dirigidos por Ele, e nenhum israelita pereceu, somente os egípcios.

Debate: do que Deus nos livra hoje? (pela cruz, ele nos livra do pecado, do mal e da morte eterna).

Versículo para decorar: "O Senhor é a minha força e a minha canção; Ele é a minha salvação!" (Êxodo 15.2).


                                       A ENTREGA DA LEI
                                       Êxodo - capítulos 19 e 20

Debate inicial: o que é lei? Porque existem leis?

Na lei existem regras ou mandamentos que regem uma sociedade. Pela lei, por exemplo, todos nós devemos pagar impostos e obedecer as normas de trânsito. Sem a existência de leis, a sociedade seria caótica, confusa, ainda mais injusta e perversa - sem lei não há ordem!

Leitura em classe: Êxodo 20.1-17 - explique aos alunos o sentido das palavras ou expressões que talvez não conheçam bem:

Deuses (v. 3) = qualquer pessoa ou entidade que se atribua poderes que somente Deus, o Criador, tenha
Ídolo (v.4) = imagem para adoração
Tomar em vão (v.7) = falar de qualquer jeito, sem respeito
Adulterar (v.14) = infidelidade entre os cônjuges, sexo fora do casamento monogâmico (entre um homem e uma mulher)
Furtar (v. 15) = roubar
Falso testemunho (v. 16) = mentira, engano
Cobiçar (v. 17) = desejar

Debate: qual o mandamento mais importante?

O objetivo dos mandamentos: o equilíbrio do homem com Deus e seus semelhantes. Quando um dos mandamentos é violado, rompe-se este equilíbrio, e a paz e harmonia são prejudicados. O homem é o principal interessado e beneficiado por estes mandamentos, já que eles são princípios universais de convivência, em defesa da família, da propriedade, da vida e da saúde espiritual e mental.

Qual o mandamento quebrado pelo aborto? (Ex 20.14)
Quando se faz "cola" na prova? (Ex 20.15) - colar equivale a "furtar a nota"!
Pelo desprezo dos pais? (Ex 20.12)
Pela inveja e ciúmes? (Ex 20.17)

Jesus resumiu os mandamentos de Deus em Mateus 22.36-40:

- Amar a Deus, acima de tudo - esta é a ênfase dos primeiros 4 mandamentos.
- Amar ao próximo, como a si mesmo - esta é a ênfase dos últimos 6 mandamentos.

Versículo para decorar: "A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma" - Salmo 19.7.


A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO 

Leitura inicial: Lucas 15.1-2 e 11-24 

Parábola: estória que ilustra verdades espirituais.

Pródigo = gastador, esbanjador. 

Debate em classe: (professor, procure estimular o debate, sem apresentar as respostas de imediato ou os versículos relacionados, ensine com o método de instigar a investigação bíblica). 
- Quem estava presente quando Jesus contou esta parábola? (v. 1 e 2)

Nota: publicanos: classe de pecadores – fariseus – grupo religioso judaico que acreditava que só a estrita observância da lei poderia permitir nos aproximar de Deus. Mestres da Lei – interpretavam as Escrituras e resumiam-nas em forma de ensinos e preceitos. 

- Quais as 3 atitudes do filho mais novo?
(1. pediu a herança antes do pai morrer – v. 12
2. Foi para uma região distante – v.13
3. desperdiçou seu dinheiro vivendo irresponsavelmente – v.14) 
- Qual destas 3 atitudes foi a mais errada? Por quê? 
- Porque o filho mais novo pediu sua parte na herança? (para ele, seu pai estava como que morto, ausente de seus sentimentos e convívio – não tinha mais alegria de conviver com seu irmão e pai). 
- O que aconteceu naquela região? (v.14) 
- O que o rapaz fez? (v.15) 
- Qual era sua situação? (v.16) 
- O que aconteceu depois? (v. 17) 
- Qual foi então a decisão dele? (v. 18) 
- Esta decisão estava correta? Por quê?

(Todo o dinheiro e amigos se foram, só restou recorrer ao pai – ele não tinha mais nenhuma alternativa! Ele esperava que o pai o recebesse, pelo menos como um empregado). 

- Qual a confissão deste rapaz? (v.18) 
- O que ele queria agora? (v.19) 
- Qual a atitude do pai ao vê-lo? (v.20) 
- O que o pai decidiu fazer? (vv. 22-24)


PARÁBOLAS DA OVELHA E DA MOEDA PERDIDA

Leitura: Lucas 15: 1-10

Introdução: muitas pessoas consideram-se boas e melhores que outras. Mas Jesus acentuou o valor do arrependimento do homem e do perdão de Deus, em contraste com o orgulho religioso. Fariseus e mestres da lei (Lucas 15.2) arrogavam-se o direito de estar com Jesus, mas negavam este direito para pecadores. Então Jesus os surpreende com uma parábola (estória que ilustra verdades espirituais) bem simples sobre o valor da graça de Deus.

Debate em classe: (professor: utilize o método interativo, visando incentivar que os alunos pesquisem na Bíblia a resposta às questões apresentadas – o método narrativo não é o mais apropriado para a faixa etária de 9 a 12 anos).

- Você já perdeu alguma coisa? O quê? Como fez para recuperá-la?

- Porque publicanos e pecadores estavam reunidos para ouvir Jesus? (v. 1)
Lembrando: publicanos: classe de pecadores desprezados pelos fariseus e mestres da lei.

- O que Jesus fazia que era alvo da crítica de fariseus e mestres da lei? (v.2)

- O que aconteceu na parábola para que a pessoa deixasse 99 ovelhas e fosse procurar somente uma? (v.2)

- Por que uma ovelha perdida é tão importante para o pastor?
(Todas as ovelhas são importantes, mas aquela que se perdeu precisa de ajuda imediata, pois caso não for auxiliada, pode ser devorada por um lobo)

- Qual o sentimento da pessoa ao encontrar a ovelha perdida? (v. 6: “coloca-a alegremente nos ombros” – ou seja, o pastor reencontrou a ovelha sem demonstrar zanga, mas fez com alegria o trabalho de trazê-la de volta ao rebanho!).

- A que Jesus compara esta parábola? (v.7: nenhuma atitude agrada mais a Deus do que arrependimento e humildade!)

- Quais as atitudes da mulher ao perder sua moeda? (v.8)
Nota: dracma = antiga moeda da Grécia.

- O que esta mulher fez semelhante ao pastor, ao reencontrar o que havia perdido? (v.9)

Uma ovelha que foge do pastor costuma ficar deitada e sem forças e não consegue mais mexer, levantar-se e andar. Não sobra ao pastor senão carregá-la, o que, em longas caminhadas, só é possível, se ele puser o animal aos ombros. Assim é Deus conosco, além de nos amar e buscar, nos dá seu perdão, livrando-nos de culpas e liberando-nos do mal, ao oferecer-nos sua graça salvadora. Lembre-se que graça é um favor imerecido, ou seja, Deus é que nos providencia a salvação, cabendo a nós apenas a fé (confiança) para recebê-la.

O que é arrependimento? (deixe os alunos falarem livremente, mas no final, caso não tiverem concluído adequadamente, destaque que o arrependimento é “mudar de rumo” -atitude contrária àquela tomada anteriormente – abandonar o pecado e seguir obediente a Cristo).

Encenação: caso houver tempo disponível, peça para 2 alunos (um menino representando o pastor e uma menina representando a mulher) façam dramatização das 2 parábolas – peça para um outro aluno narrar cada parábola durante a encenação).


PARÁBOLA DO JOIO E DO TRIGO

Mateus 13:24-30  e 36-43

(Professor: evite simplesmente narrar a parábola. Busque interatividade com seus alunos, estimulando-os a pesquisar e responder por si próprios as questões levantadas).

Leitura inicial: Mateus 13.24-30

- Quem está lembrado o que é uma parábola? (uma pequena estória que ilustra uma verdade espiritual)
- O que significa “Reino dos céus” no v. 24? (é o Reino de Deus – o governo do Senhor Jesus sobre todas as coisas, que começa em nosso coração e irá – no final dos tempos – ser claramente visível sobre todas as coisas).
- Quais os 2 tipos de sementes lançadas nesta estória? (v. 25 e 26 – o joio e o trigo).

PROFESSOR: EXPLIQUE: - 
O joio é muito semelhante ao trigo enquanto as hastes estão verdes; mas, quando o campo fica pronto para a colheita, a erva inútil nada se parece com o trigo, que verga ao peso das espigas cheias e maduras.

- Quem lançou estas sementes? (vv. 24-25)
- Quais foram as 2 perguntas que os servos fizeram a seu senhor? (vv. 27-28)
- Por que o senhor não permitiu que se arrancasse o joio? (v. 29 – o joio é muito parecido com o trigo)
- Quais foram as instruções do senhor para seus servos? (v.30)

Jesus mesmo explicou aos seus discípulos o significado desta parábola. Leiam Mateus 13.36-43 e debatam:
- Quem é aquele que semeia a boa semente? (v. 37 – o Filho do Homem, o próprio Jesus)
- Quem semeia o joio? (v.39, o Diabo)
- A quem é comparado o joio? (v. 38 – “filhos do maligno”, aqueles que recusam-se a se submeter a Cristo).

Há 2 classes de pessoas neste mundo: os comparados ao trigo, são os filhos do Reino, os que, pela fé, aceitam de bom grado a boa nova de salvação e geram fruto para a vida eterna, e os filhos do maligno, os que rejeitam o plano de salvação de Deus. Percebam que não há “meio termo”, Jesus não cita que possa existir qualquer neutralidade espiritual – ou somos de Deus ou somos do maligno!
- O que acontecerá ao joio? (v. 40 – “fim desta era” é o tempo que Deus determinou para que a presente situação de convivência do bem com o mal termine, com a purificação do mundo – v.41).
- Quem fará a separação do joio e do trigo? (v. 41 – os anjos)
- Qual o destino do joio? (v. 42a - o fogo – símbolo do inferno)
- O que tais filhos do maligno sofrerão? (v. 42b)

Uma dura realidade espiritual é a existência do inferno. Por mais que desejássemos amenizar tal realidade, ela é especificamente citada por Jesus como sofrimento – veja Mt 13.42b - “choro e ranger dos dentes” referem-se à situações de consciência. As pessoas que ali se encontrarem terão consciência e sofrerão por sua negligência espiritual passada.
- Qual a aparência dos justos? (v. 43).
- Jesus fez uma solene advertência no verso 43: “aquele que tem ouvidos, ouça.” Como  você entende esta expressão? (negligenciar a verdade espiritual é jogar fora a oportunidade de salvação, somos dotados de ouvidos, de compreensão e consciência, para decidirmos onde passaremos a eternidade).

Atividade: Separe 2 grupos e dê a cada um pacote de grãos misturados (feijão, arroz, lentilha, milho...). Cada grupo deverá separar em pilhas de acordo com o tipo – ganha quem primeiro separar tudo.
Assim também, no final dos tempos, Deus separará as pessoas que insistem em rejeitar o seu plano de salvação daquelas que são chamadas “justas”.
Versículo para decorar: Mt 13.43. 


A QUEDA

Leitura: Gênesis 3.1-6 e 17-19.

Deus fez o homem livre, inclusive para obedecê-lo. Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. O Criador não tencionou formar pessoas movidas a bateria. Ele queria gente de verdade a quem Ele pudesse amar e de quem pudesse ser amado. Queria que fossem livres para escolher. A isto chamamos de “livre-arbítrio”.

Satanás ocultou-se atrás de uma serpente para questionar a aliança Edênica (v.1). A mulher respondeu corretamente (vv.2-3).

Professor: deixe os alunos pesquisarem na Bíblia os versículos entre parênteses – apenas mencione a questão:

Qual foi a mentira que a serpente disse à mulher? (Gn 3.4)
Compare com o que Deus havia dito: (Gn 2.16,17).
Porque a serpente quis mentir?
Quais são os propósitos de Satanás? Jo 10.10
Qual seu apelido? Jo 8.44.
Qual o nome do fruto que não poderia ser comido? (Gn 2.17)
O que o homem poderia comer? (Gn 2.16)
O que aconteceu imediatamente após a desobediência? (Gn 3.7)

A percepção da nudez foi de que perderam a proteção do corpo que tinham antes da queda – conheceram e enxergaram o mal, sabendo que haveria uma conseqüência para isto. A primeira coisa que fizeram foi cobrirem-se com folhas, tentando afastar o desconforto físico e espiritual que sentiam. O pecado é assim: causa-nos embaraço!

Quem Adão acusou (3.12)? E a mulher? (3.13).

·      Resultados da queda:
1.    Conhecimento do mal (3.22)
2.    Perda da comunhão com Deus (3.23-24)
3.    Morte espiritual e física
4.    Maldição da terra (3.19)
5.    Dores (3.16)
6.    Expulsão do Éden (3.23-24)

Por causa da desobediência, o homem perdeu sua comunhão com Deus, foi expulso do paraíso e o pecado passou para todos nós. Não era este o plano de Deus. Mas o homem teve liberdade para decidir se seguia ou não as instruções divinas.

Até hoje, o homem tem liberdade para aceitar ou não a vontade de Deus em sua vida. E você? Está submisso ao que Deus deseja?

A misericórdia de Deus se evidencia em Gn 3.14-15. Também em Gn 3.21. É a “Aliança Adâmica”:
1. Deus promete um Salvador: Gn 3.15
2. Sacrifício de sangue: Gn 3.21 e 4.4
3. Cultivo da terra para alimentação: Gn 3.23

Versículo para decorar: João 10.10.


CAIM E ABEL
Gênesis - Capítulo 4

Professor: deixe os alunos pesquisarem os versículos e encontrarem eles mesmos as respostas:

- Caim e Abel eram filhos de ....? (Gn 4.1-2)
- O que cada um se tornou? (Gn 4.2)
- O que Caim fez? (Gn 4.3)
- O que Abel fez? (Gn 4.4)
- De quem o Senhor aceitou a oferta? (Gn 4.4)

Segundo a Bíblia, Abel era um homem de fé (Hb 11.4). Esta é a diferença entre as ofertas: Abel consagrou sua oferta, pela fé, e Caim trouxe sua oferta para agradar a Deus pelas obras, e não pela fé.

Caim confiou em sua oferta e não em Deus. Abel confiou em Deus e não na sua oferta. O elemento divisor para agradar a Deus é a fé (Hb 11.6).

- O que aconteceu com Caim? (Gn 4.5)
- Quais foram os conselhos do Senhor com Caim? (Gn 4.6-7)

Infelizmente, o coração de Caim permaneceu desgostoso e incrédulo. Não seguiu os conselhos que o Senhor lhe havia dado e deu vazão a seus impulsos, matando Abel - Gn 4.8.

Questões a serem debatidas na classe:
1. Por que Caim estava errado? (Sua oferta não foi agradável a Deus porque não foi feita pela fé, como a de Abel. O desgosto dele levou à ira, e esta ao descontrole de suas atitudes a ponto de matar seu irmão)
2. Por que a fé é tão importante em nossa relação com Deus? (É pela fé que recebemos a graça de Deus – Ef 2.8, nossas boas obras nunca pagarão nossos pecados – Gl 2.16, Ef 2.5)

Versículo para decorar: “Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim” – Hebreus 11.4.


NOÉ E O DILÚVIO
Gênesis - Capítulos 6 a 8

Professor: uma das motivações para o ensino bíblico é que o próprio aluno encontre a resposta em sua Bíblia. Leiam em conjunto Gn 6.9-22, 7.1, 4, 9-10 e 12-13 e deixe as questões abaixo para que seus alunos pesquisem e respondam (não mencione o versículo, deixe eles procurarem!):

- Porque Deus decidiu tirar toda a vida na terra? (Gn 6.5, 11-12)
- Qual seria o método de destruição? (Gn 6.17)
- O que a Bíblia fala sobre Noé? (Gn 6.9)
- Qual seria o tempo que choveria sem cessar? (Gn 7.4)
- Quantas pessoas entraram na Arca? (Gn 7.13)
- Além de construir a arca, o que mais Noé deveria fazer? (Gn 6.19-21)
- Qual foi o método de captura dos animais? (Gn 6.20 e 7.9)
- Quantos dias Noé ficou na arca antes que chovesse? (Gn 7.10)
- Número de dias que as chuvas caíram (Gn 7.12)

Apesar de Deus amar o homem, odeia o pecado. A situação na terra era insuportável – somente um homem foi chamado de justo entre todos! A violência, a corrupção e a disseminação do pecado precisavam um freio, e Deus resolveu agir antes que o próprio Noé, o último homem justo (Gn 7.1), viesse a perecer.

Vamos ler a descrição da arca: Gn 6.14-16. Noé recebeu uma tarefa pesada e difícil: construir uma arca de 133 metros de comprimento, 22 metros de largura e 13,5 metros de altura, com 3 compartimentos (andares).

Questões a serem debatidas na classe:
1. Existe semelhança entre nossa época e a época de Noé? (Destaque a violência, incentivada por filmes e games, e a corrupção desenfreada na política e nos empreendimentos humanos)
2. Qual a arca de salvação para nossos dias? (Jesus Cristo é o único caminho de salvação – At 4.12).

Versículo para decorar: “Não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” – Atos 4.12.


ABRAÃO – O PAI DA FÉ
Gênesis 12 a 18

O homem caiu em pecado e perdeu a comunhão com seu Criador. Deus, entretanto, promete intervir e enviar um Salvador, logo após a queda do homem. Vamos ler Gênesis 3.15. “Descendente” quer dizer uma única pessoa, que pisaria a cabeça da serpente (inimiga do homem, que simboliza Satanás). Através desta pessoa, Deus estabeleceria a redenção (livramento) da humanidade caída no pecado.

Então, muitos anos depois, Deus chama um homem, Abrão, para dar sequência a seu plano de salvação. Leia Gênesis 12.1-3 e 17.1-5 e procurem responder em conjunto às seguintes questões:

- O que ele deveria fazer? Gn 12.1
- O que Deus prometeu a ele? Gn 12.2
- O que Abrão traria a todas as nações da terra? Gn 12.3
- Porque seu nome foi mudado? Gn 17.5

Abrão (com um “a) quer dizer “pai exaltado”
Abraão (com 2 “a”) quer dizer “pai de nações”. Em Gênesis 17.5, Deus muda o nome de Abrão para Abraão, com isto significando que sua descendência seria numerosa. Mas ele não tinha filhos, e estava então com 99 anos!

Deus é assim: usa nossas fraquezas e impossibilidades para demonstrar Sua força e poder! Abraão teve que crer nas promessas de Deus. Apesar da sua idade e da sua esposa, que era estéril e também idosa, Deus agiu na vida deles, como também age em nossas vidas.

Mas porque era tão importante que Abraão tivesse filhos e seus descendentes constituíssem uma nação?

Através da descendência de Abraão, Deus estabeleceria uma nação – os hebreus. Desta nação, viria a nascer o Salvador, que é o Messias (Jesus Cristo).

O plano de Deus foi assim traçado e nada impediria de isto ocorrer. Nem a esterilidade de Sara, nem a avançada idade de Abraão iriam impedir Deus de agir. A isto chamamos de “soberania de Deus”: Ele tem o poder de fazer todas as coisas ocorrerem conforme Seu santo e perfeito desejo! Abraão creu em Deus, e é um exemplo de fé confiante para todos nós. Leia Gênesis 15.4-6 e Romanos 4.16.

Abraão obedeceu a Deus, e peregrinou na terra de Canaã, saindo do lugar onde morava e indo para a terra que Deus lhe havia prometido – de Ur à Canaã são quase 1.000 km, numa época em que o principal meio de transporte era através de animais (camelos). Isto se compara também a nós, que somos chamados do mundo para a pátria celestial (céu) – somos apenas peregrinos (viajantes) aqui neste tempo!

Curiosidade: só existem 3 livros na Bíblia (Jó, Lucas e Atos) que não foram escritos pelos descendentes de Abraão. Todos os demais livros (63) foram revelados a seus descendentes!

Versículo para decorar: “Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça” – Gn 15.6.


JACÓ MUDA DE VIDA
Gênesis 28 a 33

Jacó agora é um fugitivo e tem que enfrentar aquilo que semeou. Parte para uma terra distante, Padã-Arã, onde viviam seus parentes.
Professor: mostre num mapa o local onde Jacó morava (Canaã, atual Palestina) e para onde fugiu de Esaú (Padã-Arã na região de Harã, atual sul da Turquia).
O sonho de Jacó (Gn 28.10-15):
- Onde ele se encontrava? (em viagem)
- O que ele utilizou como travesseiro? (pedras)
- O que ele sonhou? (com uma escada cujo topo alcançava o céus, e os anjos subiam e desciam por ela)
- Quem lhe apareceu no sonho? (Deus)

Neste sonho, Deus lhe promete 3 coisas:
1. A terra (Gn 28.13)
2. Que sua descendência será enorme (Gn 28.14)
3. Que estaria com ele (Gn 28.15)
Professor: não dê as respostas de imediato, incentive-os a buscarem nos versículos os detalhes, assim você enriquecerá o interesse de seus alunos pela história
Apesar de tantos erros e pecados de Jacó, Deus o amava, e o guiaria a uma nova vida. Deus também nos ama, apesar de nossos pecados!

Jacó chega a Padã-Arã e conhece Raquel, sua futura esposa, e seu tio Labão (irmão de Rebeca, sua mãe). Qual foi a proposta de Jacó para Labão (Gn 29.18)?

O que aconteceu no dia do casamento? Gn 29.22-26. Jacó sentiu o gosto amargo de ser enganado - teve que trabalhar mais 7 anos para obter Raquel - Gn 29.30. Infelizmente, ele seria enganado várias vezes por seu sogro (Labão), mas o Senhor estava com ele, ajudando-o e fazendo-o prosperar.

Jacó decide retornar à sua casa após 20 anos, em obediência ao que Deus lhe ordena - Gn 31.13, 38-41. Na volta, Deus muda seu nome para "Israel" - que significa "que luta como príncipe", por ter lutado com o anjo do Senhor - Gn 32.28.

Nota: a luta de Jacó não foi contra um homem comum, mas contra o anjo do Senhor - representando uma luta de oração (Oséias 12.3-4). Vemos aí a fé de Jacó, em insistir na luta e na bênção, pois sabia que sua vida precisava de mudança e da aprovação de Deus.

Humilde, se arrepende de ter enganado seu irmão Esaú, e reconcilia-se com este - Gn 33.4-5.

Questões a serem debatidas:

1. Quais foram as atitudes de Jacó ao ser enganado por Labão, repetidas vezes? (Ele não procurou se vingar, mas agiu com cautela, até que, cansado de tantas dificuldades, decidiu retornar à casa de seu pai). Professor: valorize as mudanças de atitudes de Jacó: de enganador a enganado - mas não retribuindo engano a seu sogro, recusando-se a guardar rancor e humilhando-se ao pedir perdão a Esaú.
2. Jacó arriscou-se muito ao ir ao encontro de Esaú, pois este lhe vinha ao encontro com (Gn 32.6). Você está disposto a arriscar para reconciliar-se com alguém que ofendeu?

Versículo para decorar: "Espere pelo Senhor, e Ele dará a vitória a você" - Provérbios 20.21.



ESAÚ E JACÓ
Gênesis 25 a 27

Isaque e Rebeca tiveram 2 filhos gêmeos, mas bem diferentes - vamos ver suas características em Gênesis 25.25-27:
Professor: lembre-se de envolver os alunos na aula, não dê as respostas de imediato, incentive-os a lerem os versículos e detalharem o que aprenderam.
Esaú - peludo, caçador, ruivo, o preferido de Isaque.
Jacó - liso, agricultor, o preferido de Rebeca.

O nome de Esaú significa "peludo", enquanto Jacó significa "suplantador, vencedor". Infelizmente, como veremos adiante, Jacó quis suplantar seu irmão pelos meios errados, desviando-se da vontade de Deus para sua vida e trazendo sobre si inúmeros problemas que poderiam perfeitamente serem evitados.

Quando buscamos interesses próprios acima de qualquer norma de conduta ou ética, erramos tremendamente!

Afinal, o que Jacó fez de errado?

1. Aproveitou-se da fraqueza de seu irmão - vamos ler detalhes em Gênesis 25.29-34. Naquela época, o direito de primogenitura (o primogênito, ou o filho mais velho) era muito importante. Quando morria o pai, recebia ele porção dobrada na distribuição dos bens de família (Dt 21.17). Esaú, por ter nascido primeiro, era que detinha este direito, mas Jacó comprou-o por um valor aviltante, injusto. A injustiça é uma das causas de grandes problemas nas famílias, em nossos relacionamentos e no mundo atual. O cristão deve extirpar de sua conduta a injustiça e a exploração das fraquezas dos outros para obter vantagem (professor: aproveite este momento para exemplificar algumas condutas incorretas, tais como pressionar alguém para fazer algo que não deseja, fazer um negócio injusto - receber muito dinheiro por algo que vale pouco, etc.).

2. Mentiu descaradamente - leia os detalhes em Gênesis 27.6-10, 18-19 e 24. Jacó e Rebeca se aliaram para enganar Isaque, que nesta época estava cego  (Gn 27.1). A mentira é um pecado especialmente incentivado por Satanás, é ele o pai da mentira (João 8.44). Definitivamente, nós não precisamos de qualquer desonestidade para recebermos as bênçãos de Deus!
Professor: incentive os alunos a refletirem sobre honestidade, procurando alertá-los que a mentira e o engano são destruidoras da confiança, da fidelidade e das verdadeiras amizades, além de ser nitidamente contrário à vontade de Deus.
As consequências dos pecados de Jacó: ódio, brigas na família, separação, tristeza - Gn 27.4145. O pecado sempre traz consequências, ainda que não sejam imediatas.

Tempo de reflexão (faça deste momento um período especial em que cada aluno examinará sua vida em relação às questões propostas):

a) O que você tem feito que o afasta de ter paz com Deus e com outros (familiares, parentes, amigos, colegas de escola)?
b) Você já eliminou o pecado da mentira da sua vida?
c) Quem pode ajudá-lo na luta contra o pecado? (O Espírito Santo, Gl 5.22-25).

Versículo para decorar: "Se os maus tentarem seduzi-lo, não ceda!" - Provérbios 1.10.

FONTE:
www.ebdonline.com.br























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