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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA

Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos
 3º Trimestre de 2013
 Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista: Elienai Cabral
 Lição 11: Uma vida cristã equilibrada
Data: 15 de Setembro de 2013

TEXTO ÁUREO
 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).

VERDADE PRÁTICA
 A fim de termos uma vida cristã equilibrada e frutífera, precisamos ocupar a nossa mente com tudo àquilo que é agradável a Deus.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Lc 8.10-15 Cultivando a Palavra
 Terça - Tt 1.13-16 A verdade produz fé saudável
 Quarta - Sl 86.11-13 Verdade e misericórdia
 Quinta - 1Jo 3.15-18 Quem odeia anda em trevas
 Sexta - Ec 7.10-14 O melhor tesouro do homem
 Sábado - Sl 50.14-23 Quem anda em retidão será salvo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 Filipenses 4.5-9.
 5 - Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
6 - Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
7 - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
8 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
9 - O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.

INTERAÇÃO
 Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito das virtudes que acompanham aqueles que já experimentaram o novo nascimento. A vida do cidadão do Reino dos Céus é regida por alguns princípios e valores que transcendem a vida terrena. A salvação em Jesus não somente nos garante a vida eterna, ela também nos proporciona um novo caráter, uma nova forma de pensar e agir. O crente deve ter os seus pensamentos e ações pautados segundo os valores do Reino. Na epístola aos Filipenses, Paulo exorta os crentes de Filipos a respeito do cuidado que eles deveriam ter com aquilo que iria ocupar suas mentes. O apóstolo apresenta no capítulo quatro, versículo oito, uma relação do que deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.

OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se a respeito da excelência da mente cristã.
Compreender o que deve ocupar a mente do cristão.
Analisar a conduta de Paulo como modelo. Uma relação do que deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
 Professor para introduzir o tópico I da lição escreva no quadro de giz a seguinte afirmação de Myer Pearlman: “O pensamento é o pai da ação”. Discuta com seus alunos o significado desta afirmação. Explique que o cérebro é o quartel general do nosso corpo, por isso temos que ter muito cuidado com a nossa mente, com os nossos pensamentos, pois eles antecedem as nossas ações. Em seguida, peça que os alunos leiam Romanos 12.2 e discuta com eles os efeitos que os pensamentos têm sobre o nosso caráter e as nossas ações. Conclua lendo com toda a classe o texto áureo da lição.

COMENTÁRIO
 introdução
 Palavra Chave

Mente: Parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano; pensamento, entendimento.
 Na lição de hoje, veremos algumas virtudes que acompanham aqueles cujas vidas foram transformadas pelo Evangelho de Jesus. O Evangelho não apenas proporciona salvação à humanidade, mas também um conjunto de princípios de vida para cada crente, seja na igreja, na família, na sociedade ou com Deus. Não são meras prescrições ou exigências frias de um código de leis, mas valores que transcendem a vida terrena.
Veremos que o Evangelho é poderoso para mudar o caráter de uma pessoa e torná-la apta a tomar para si o “jugo suave” e o “fardo leve” de Cristo Jesus (Mt 11.30).

I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ
 1. Nossos pensamentos. O versículo oito da leitura bíblica em classe na versão ARA diz: “seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. O apóstolo quer mostrar que a experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das pessoas sem Deus. Paulo exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16).

Aqui surge uma pergunta inevitável: “O que tem ocupado as nossas mentes no mundo de hoje?”. Infelizmente, deparamo-nos com uma geração atraída pela ideologia do consumismo e do materialismo, onde o ter é mais importante do que o ser. Tal postura anula o ser humano, e faz com que os relacionamentos sejam pensados em termos de vantagens, ou seja, se não houver algum benefício imediato, logo são descartados. Esse comportamento nos aproxima do modo de vida mundano, e nos distancia das coisas do Alto.

2. Pensando nas coisas eternas. Além da epístola aos Filipenses, o tema do processo de pensar é tratado por Paulo em muitas outras ocasiões (Rm 12.2; Cl 3.2). Pensar nas coisas que são de cima, por exemplo, não sugere que devamos viver uma espiritualidade irreal, e sim equilibrada, conjugando mente e coração a partir dos valores espirituais na vida terrena (cf. Jo 17.15,18; 1Co 5.9,10).
Os maus pensamentos são frutos da inclinação humana para o mal. Daí a recomendação de que a nossa mente deve ocupar-se com a Palavra de Deus, com os princípios eternos do reino divino, “levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2Co 10.5).

3. Agindo sabiamente. Sabemos que a sociedade atual é dominada por ideologias contrárias ao Evangelho. E é exatamente a esse mundo que o Senhor Jesus nos enviou a fazer a sua obra (Jo 17.18; cf. Mt 28.19). Temos de atender o seu chamado! Não com medo, mas com coragem; não com ignorância, mas sabiamente; não como quem impõe uma verdade particular, mas como quem expõe e testemunha verdades eternas. À luz do exemplo de Jesus Cristo, sejamos sal da terra e luz do mundo tendo “luz na mente, mas fogo no coração”.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
 A Palavra de Deus exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16).

II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)
 1. “Tudo o que é verdadeiro e honesto”. O apóstolo Paulo inicia a sua reflexão com a verdade. Percebemos que, com essa virtude, o apóstolo entende tudo o que é reto e se opõe ao falso. É tudo aquilo que é autêntico, não baseado em meras suposições, ou em algo que não possa ser comprovado. Lamentavelmente, o espírito da mentira entrou até mesmo entre os crentes e vem produzindo grandes males. Difamações e rumores negativos acabam sendo comuns entre nós. E isso desagrada profundamente a Deus.

Quando o apóstolo dos gentios afirma que devemos pensar “em tudo o que é honesto”, de fato, está nos exortando a desenvolvermos uma conduta transparente e decorosa, digna de alguém que age bem à luz do dia (Rm 13.13). O mundo não pode ver em nós um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente aos princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade. Ele não mente nem calunia seu irmão.

2. “Tudo o que é justo”. Aqui, de acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD), as “coisas que são ‘justas’ obedecem aos padrões de justiça de Deus” para desenvolvermos uma relação positiva com os que nos rodeiam.
O padrão de justiça divina deve nortear o nosso comportamento moral em relação a Deus e às pessoas. O verdadeiro cristão deve pautar a sua conduta pela defesa de tudo o que é justo (Mt 5.6), agindo contra tudo aquilo que promove injustiça e gera opressão.

3. “Tudo o que é puro e amável”. Pureza sugere inocência, singeleza ou sinceridade em relação a algo não contaminado ou poluído. Uma mente pura significa uma mente casta. A ideia de “ser puro” é defendia por Paulo na perspectiva de que as palavras, as ações e os pensamentos dos crentes de Filipos fossem francos e sinceros.
A fim de que toda impureza seja eliminada de sua vida, o crente tem de dar lugar para que o Espírito Santo limpe continuamente o seu coração e consciência (Ef 5.3). Assim, estaremos prontos a desejar tudo o que promove o amor fraternal. Desse modo, “tudo o que é amável” é aquilo que edifica os relacionamentos entre irmãos.

4. “Tudo o que é de boa fama”. O sentido de “boa fama” é simples e objetivo, pois a expressão se refere ao cuidado que devemos ter com as palavras e ações em nosso dia a dia. Então, podemos afirmar que boa fama é tudo o que é digno de louvor, de elogio e graça. Algumas versões bíblicas traduzem a mesma expressão por bom nome. Tal se refere ao que uma pessoa é, pois possuir um bom nome é o mesmo que ter um bom caráter.

SINOPSE DO TÓPICO (II)
O crente não deve ter um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente com os princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade.

III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)
 1. Paulo, uma vida a ser imitada. No versículo nove, o apóstolo dos gentios utiliza cinco verbos que denotam ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer. Paulo utilizou tais recursos para que os irmãos filipenses percebessem que poderiam viver as virtudes da Palavra de Deus.Ele, inclusive, assume um papel referencial a ser imitado. Paulo não tem a presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos filipenses a serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la. Eles deveriam, pois, ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes.

2. Paulo, exemplo de ministro. Os obreiros do Senhor devem aprender com Paulo uma verdade pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente. Assim como o Deus da graça chamou os fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos chamou para administrarmos o seu rebanho com lisura, amor e muita boa vontade (1Pe 5.2,3). Essas qualidades pastorais são indispensáveis na experiência ministerial dos líderes cristãos nos dias de hoje.

3. O Deus de paz. Se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: “E o Deus de paz será convosco”. A presença do “Deus de paz” descreve uma segurança inabalável para aqueles que confiam no seu nome.
Ele nos orienta, guarda e protege. Por isso, devemos experimentar da constante e doce presença do “Deus de paz”, e manter uma vida irrepreensível diante dEle, pois nas circunstâncias mais adversas lembraremos estas palavras: “E o Deus de paz será conosco”.



SINOPSE DO TÓPICO (III)
 Buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama “o Deus de paz será convosco”.

CONCLUSÃO
 Disse alguém, certa vez, que “o homem é aquilo que pensa”. Devemos, portanto, guardar a nossa mente de tudo quanto é vil, pernicioso, egocêntrico e imoral. Só desfrutaremos de uma vida cristã saudável e equilibrada se alimentarmos a nossa mente com tudo o que é do Alto. Por isso, leia continuamente a Palavra de Deus.
Apesar de a verdade, a honestidade, a pureza, a justiça, o amor e a boa fama parecerem estar fora de moda, e até ignorados por grande parte da sociedade, para o Altíssimo continuam a ser virtudes que autenticam os valores do seu Reino. E nós, os que cremos, somos chamados a vivê-las aqui e agora (Mt 5.13-16).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
 Subsídio Teológico
 “Os assuntos do pensar correto
Meus pensamentos produzem maus modos de viver; por outro lado, o pensar correto levará a uma vida correta. Paulo faz uma lista de assuntos que devem alimentar os pensamentos do cristão. ‘Nisso pensai’. (1) ‘Tudo o que é verdadeiro’. As coisas verdadeiras se opõem à falsidade em palavras e conduta. (2) ‘Tudo o que é honesto’. Honesto aqui significa literalmente o que é honroso ou reverente. Refere-se às coisas consistentes com santa dignidade e respeito e corresponde àquele amor que ‘não se conduz inconvenientemente’. (3) ‘Tudo o que é justo’. O trato justo em todos os nossos relacionamentos. O cristão auferirá todos os seus pensamentos com a Regra Áurea. (4) ‘Tudo que é puro’ refere-se à pureza no seu sentido mais lato — pensamentos, motivos, palavras e ações livres de elementos que rebaixam e maculam. ‘Bem-aventurados os limpos de coração’. (5) ‘Tudo que é amável’ se refere à delicadeza, humildade e caridade que atraem o amor e tornam amáveis as pessoas. (6) ‘Tudo que é de boa fama’ se refere às coisas que todos concordemente recomendam: a cortesia, agradabilidade, justiça, temperança, verdade e respeito pelos pais. É impossível realizar coisas boas com modos tais que lancem opróbrio sobre a causa de Deus. ‘Não seja, pois blasfemado o vosso bem’ (Rm 14.16). [...] ‘Se há alguma virtude, [...] nisso pensai’” (PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, pp.151-52).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
 Subsídio Teológico
 “As epístolas escritas na prisão refletem o casamento da profunda teologia de Paulo com as preocupações pastorais. Deus triunfa na cruz e na ressurreição de Jesus. Assim, o Pai estendeu sua libertação àqueles que vão a Ele pela fé. Isso quer dizer que os crentes fazem parte do que Deus usa para refletir a redenção de toda a criação. Essa esperança suprema quer dizer que a vida neste mundo também é transformada. Vida, quer dizer servir a Deus (não a si mesmo), refletindo a cidadania celestial (não a terrena), valendo-se da capacitação concedida por Deus para conquistar o pecado e para resplandecer como luz em um mundo necessitado. É estar disposto a sofrer e a permanecer unidos diante de um mundo de trevas em necessidade, ao mesmo tempo em que revelamos o evangelho, a bondade e o caráter de Deus na forma como nos relacionamos uns com os outros e com os que precisam da obra redentora de Deus.
Paulo foi um teólogo profundo que escreveu sobre temas de dimensões cósmicas, mas ele não estava tão voltado para o céu a ponto de não ser um bem terreno. Ele era um pastor que guiava os santos em seu chamado. O desejo de Paulo para os crentes é simples: seja um bom cidadão do céu e tenha a mente tão voltada para o céu de forma a ser bom para a terra. Ele também lembra aos crentes que Deus os capacita para realizar a tarefa e que, à medida que eles mantêm o foco em Jesus, podem ir, unidos em seu serviço a Ele, no encalço desse objetivo. Eles nunca devem esquecer que, nEle, são uma nova comunidade. No contexto da obra soberana de Deus e à luz da vitória e capacitação dEle, os crentes devem refletir a presença, o amor e o caráter dEle até que Ele traga esperança da realização e todas as coisas que sejam sintetizadas na restauração que, por fim, Cristo trará” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008. p.367).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
 Uma vida cristã equilibrada

É notório que o sistema de pensamento do mundo se volta contra tudo o que tem haver com Deus. Panoramicamente, três são os pensamentos predominantes na sociedade atual: Materialismo, Hedonismo e Relativismo.
O materialismo, ou naturalismo, é um sistema de pensamento que trabalha com a hipótese de que não há Deus, não há mundo espiritual, nem muito menos juízo final. A ideia central deste sistema é que não há nada transcendente além da matéria, do físico. As pessoas que adotam esse pensamento vivem a vida aqui e agora sem se preocuparem com o além.
O hedonismo é caracterizado por uma busca intensa e transloucada pelo prazer. E um ponto de vista utilitário da vida. Os detentores desse sistema dizem: “Se me dá prazer, eu faço; se me dá prazer, eu compro; se me dá prazer, eu quero”.
O relativismo é uma concepção filosófica de meias verdades. Tudo é relativo. Não há verdade absoluta. O absoluto se relativiza. O que é verdade para mim, pode não ser para você. Cada um tem a sua própria verdade.
A mensagem do apóstolo para os filipenses é bem atual para a igreja contemporânea. Ela não nega que a fé cristã tem uma dimensão naturalista, hedonista e até relativista. Naturalista porque Deus encarnou na matéria. Fez-se carne num tempo, numa história e numa região geográfica. Hedonista porque a fé cristã possui uma dimensão de prazer em Deus. É o prazer oriundo de uma vida com Deus, onde o crente se sente preenchido por Ele. E tem uma dimensão relativista porque o Evangelho relativiza a visão de mundo que tínhamos antes de nos encontrarmos com Jesus. O Evangelho relativizou a tradição da lei e a tradição gentílica, trazendo uma novidade de vida indescritível para todo aquele que crê.
Por isso o apóstolo propõe aos crentes de Filipos a pensar aquilo que é do alto, pois o que vem de Deus gera vida. O que vem de Deus é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama. Mas o que oriunda de um sistema filosófico mundano é irremediavelmente oposto. É falso, desonesto, injusto, impuro, odioso, de má fama.
Uma pergunta que cabe a classe, prezado professor, é que tipo de pensamento os alunos tem cultivado nas mentes. E pensamento eterno ou efêmero? Não deixe de esclarecer que o que preencher a nossa mente determinará a nossa a ação. Deus chama os seus servos a relativizar o relativismo mundano.


SUBSIDIOS

LEITURA EM CLASSE: FILIPENSES 4; 5-9


4.5 PERTO ESTÁ O SENHOR. Devemos crer que o Senhor poderá voltar a qualquer momento. A perspectiva do NT é de que a volta de Jesus é iminente (ver Lc 12.35-40); logo, devemos estar prontos, trabalhando e vigiando em todo tempo (Mt 24.36; 25.1-13; Rm 13.12-14).

4.6 NÃO ESTEJAIS INQUIETOS POR COISA ALGUMA. O melhor remédio para a preocupação é a oração, e isto pelas seguintes razões:

(1) Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aquEle que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7).

(2) A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus (vv. 6,7; Is 26.3; Cl 3.15).

(3) Deus nos fortalece, para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (v. 13; 3.20; Ef 3.16).

(4) Recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16).

(5) Temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem (ver v. 11; Rm 8.28).

4.7 A PAZ DE DEUS GUARDARÁ OS VOSSOS CORAÇÕES. Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita.

(1) Essa paz consiste em uma tranqüilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite (Rm 8.15,16). Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente. (Rm 8.28,32; cf. Is 26.3).

(2) Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo (v. 6; Is 26.3,4,12; 37.1-7; Rm 8.35-39; 1 Pe 5.7).

(3) Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor (v. 4).

4.8 TUDO O QUE É PURO. O crente deve fixar sua mente nas coisas verdadeiras, puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para experimentarmos a paz de Deus e o livramento da ansiedade, fica claro no versículo 9. Se assim fizermos, "o Deus de paz será convosco". O resultado de fixar nossas mentes nas coisas do mundo será a perda da alegria, da presença íntima e da paz de Deus e, nossos corações sem proteção.

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL


LIÇÃO 11 – UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA

             3º Trimestre/2013

 Texto Básico: Filipenses 4:5-9

 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

INTRODUÇÃO


Uma vida cristã equilibrada é comparada a uma árvore plantada junto ao ribeiro de água corrente e perene: dá o seu fruto na estação própria; suas folhas não caem; é frondosa e abrigadoiro. Odomínio próprio é a “seiva” dessa árvore; é uma das virtudes mais importante do caráter do genuíno cristão (Gl 5:22; Tito 1:8). O apóstolo Pedro coloca esta virtude como uma das que deve ser buscada pelo cristão, ao lado do conhecimento, da perseverança e da piedade (2Pe 1:6). Entretanto, o domínio próprio é uma expressão bastante problemática para nossa geração, acostumada à fantasia de que a felicidade decorre do desprezo à ideia de disciplina e autocontrole. Colocando esta escolha em outros termos, podemos dizer que, para boa parte das pessoas, se a escolha for entre felicidade e autocontrole, talvez ouçamos alguém dizer-se cansado de autocontrole e que agora pretende viver a vida com toda a sua adrenalina, ou seja, de maneira desequilibrada. Prevalece a ideia que autocontrole e bem-estar são incompatíveis. No entanto, a Bíblia nos adverte a não permitir que o pecado tenha domínio sobre nós (Rm 6:14), já que não estamos mais debaixo da lei, mas sob a graça, que nos deve levar a frutificar, a ter uma vida cristã equilibrada.

I.  A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ


Somos aquilo que registramos em nossa mente. Se arquivarmos em nossa mente coisas boas, de lá tiraremos tesouros preciosos, mas se tudo o que depositamos são coisas más, não poderemos tirar dela o que é proveitoso.

1. Nossos pensamentos. Nossos comportamentos são resultados de nossos pensamentos. Pensamentos no alto, vidas no alto. Pensamentos na terra, vida na terra. Mente suja, vida suja. Mente limpa, vida limpa. Pensamentos errados levam a comportamentos errados, e comportamentos errados levam a sentimento errado. Por isso, devemos levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo (2Co 10:5). As nossas maiores batalhas são travadas no campo da mente. Nessa trincheira, a guerra é ganha ou perdida. O homem é aquilo que ele pensa. Precisamos fechar os portais da nossa mente para o que é vil e abrir as suas janelas para o que é verdadeiro, justo, amável e de boa fama. Precisamos jogar para o sacrário da nossa mente o que é elevado e esvaziar todos os porões da nossa mente de tudo aquilo que é impróprio.

2. Pensando nas coisas eternas.  O apóstolo propõe aos crentes de Filipos a pensar naquilo que é do alto, pois o que vem de Deus gera vida. O que vem de Deus é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama. Mas o que oriunda de um sistema filosófico mundano é irremediavelmente oposto: é falso, desonesto, injusto, impuro, odioso, de má fama. Que tipo de pensamento estamos cultivando em nossas mentes? Pensamento eterno ou efêmero? A Palavra de Deus exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois temos a mente de Cristo (1Co 2:16). É válido ressaltar que o que preencher a nossa mente determinará a nossa a ação.

3. Agindo sabiamente. “Portar-me-ei com inteligência no caminho reto... Andarei em minha casa com um coração sincero” (Sl 101:2). No atual estado da sociedade, com a frouxidão moral - não só dos jovens, mas dos de idade e experiência -, grande é o risco de tornarmo-nos descuidosos. O Senhor Jesus nos enviou a realizar a Sua Obra (cf . Mt 28:19) neste mundo, que está dominado por ideologias contrárias ao Evangelho. Mas, para isso devemos agir com sabedoria e de forma equilibrada. Devemos atender o chamado do Mestre, não com medo, mas com coragem; não com ignorância, mas sabiamente; não como quem impõe uma verdade particular, mas como quem expõe e testemunha verdades eternas. À luz do exemplo de Jesus Cristo, sejamos sal da terra e luz do mundo tendo "luz na mente, mas fogo coração".


II.  O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (Fp 4:8)


Paulo faz uma lista do que deve ocupar os nossos pensamentos. Diz ele: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

Aqui, Paulo nos ensina como controlar nossa mente: não pensar em coisas más, e sim, nas coisas boas. No mundo de hoje há muitas atrações que podem distrair a nossa mente quanto às nossas responsabilidades para com Deus, e assim não pensamos, nem meditamos, nem nos concentramos nas coisas do Senhor: a sua Palavra, a vida devocional com Deus, os deveres cristãos, o trabalho do Senhor, a vinda de Cristo, etc. O que nós vemos e ouvimos atualmente na televisão, o que ouvimos no rádio, o que vimos na internet, aquilo a que nos expomos, causam impacto no nosso autocontrole mental. Precisamos da ajuda do Espírito Santo para manter nossos pensamentos naquilo que lhe agrada.

1. “Tudo o que é verdadeiro”. A verdade é uma característica de Deus. Jesus é a verdade. O evangelho é a verdade. O cristão é conclamado a falar e a viver a verdade. O Espírito Santo nos conduz em toda a verdade. Se nossa mente estiver cheia do que é verdadeiro – Jesus, a Palavra e o Espírito -, estaremos livres do engano, da falsidade e da mentira.

2. “Tudo o que é honesto”. Honestidade é o contrário da duplicidade de caráter que avilta a moral, sendo incompatível com a mente de Cristo. Os crentes devem ser dignos e sinceros tanto em suas palavras quanto em seu comportamento. O decoro nas conversações, nos costumes e na moral é muito importante. A mente que se concentra em assuntos desonestos corre o perigo de tornar-se desonesta.

3. “Tudo o que é justo”. Os crentes devem fixar seus pensamentos em coisas que são justas. São pensamentos e planos que atendam os padrões de justiça de Deus. Elas devem manter a verdade; elas devem ser íntegras.

Aquele que é justo pensa nas coisas justas. Justo se refere a quem é reto diante de Deus e dos homens. Ser justo e reto é viver conforme os preceitos divinos, é guardar os mandamentos do Senhor. A Bíblia diz que Noé era um homem justo e reto em suas gerações (Gn 6:9; Ez 14:14,20; Hb 11:7; 2Pe 2:5). Por ser justo, pôde pregar a justiça e se tornar herdeiro da justiça segundo a fé. Foi tomado pelo Senhor, inclusive, como modelo e padrão de justiça. Noé observava os preceitos de Deus, tanto que, após o dilúvio, o Senhor os renovou, em pacto, com o próprio Noé.

O cristão precisa ser justo (1João 2:29; 3:7), porque Jesus é justo (At 3:14; 7:52; Cl 4:11;1João 2:1). Como serei justo? Cumprindo a Palavra de Deus, pois ser justo e reto em nossa geração é andar conforme a regra, conforme as Escrituras Sagradas. O próprio Senhor disse que Seu juízo era justo porque Ele fazia a vontade do Pai (João 5:30). Justo é aquele que serve a Deus (Ml 3:128). Temos sido justos?

4. “Tudo o que é puro e amável”. Os crentes devem fixar seus pensamentos em coisas que são:

a) puro. Paulo provavelmente estava falando da pureza moral, algo que é frequentemente muito difícil de manter nos pensamentos. Puro é quilo que não tem mancha, não é poluído. O que é puro não está manchado pelo pecado. Pureza refere-se à santidade. São os puros de coração que verão a Deus (Mt 5:8). Pureza de pensamento e de propósito é condição preliminar indispensável para a pureza na palavra e na ação. A pureza de pensamento deve ser cultivada como indispensável à obra de influenciar os outros. A alma deve ser circundada de uma atmosfera pura, santa, uma atmosfera que tenda a vivificar a vida espiritual de quantos a respirem.

b) Amável. Coisa amável é coisa agradável, aquilo que suscita amor. É aquela coisa que proporciona prazer a todos, não causando dissabor a ninguém, à semelhança de uma fragrância preciosa. É pensamento de grande moral e beleza espiritual. Uma mente positiva e agradável gera uma pessoa positiva, vencedora, altruísta.

5. “Tudo o que é de boa fama”. Os crentes devem fixar seus pensamentos em coisas que são de “boa fama”. Coisas que falam bem do pensador – pensamentos que recomendam, dão confiança, permitem a aprovação ou o elogio, revelam o pensamento positivo e construtivo. Os pensamentos de um crente, se ouvidos por outros, devem ser admiráveis, não constrangedores. No mundo, há demasiadas palavras torpes, falsas e impuras. Nos lábios do cristão e em sua mente, devem existir somente palavras que são adequadas para ser ouvidas por Deus.

III.  A CONQUISTA DE PAULO COMO MODELO (Fp4:9)

1.  Paulo, uma vida a ser imitada. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei”.

Mais uma vez, Paulo se apresenta como um padrão para os santos e os incita a praticar o que aprenderam e viram nele. O fato de isso vir após o que diz em Fp 4:8 é notável. Uma vida reta vem de uma mente pura. Se o pensar é puro, a vida também o será. No entanto, se a mente de alguém é uma fonte de corrupção, por certo o rio que sai dela há de ser imundo também. Vale lembrar que quem insiste em pensar no mal, um dia há de praticá-lo.

Os que fielmente seguem o exemplo do apóstolo tem a promessa de que o Deus de paz será com eles. Em Fp 4:7, a paz de Deus é a porção dos que oram; aqui, o Deus de paz é o Companheiro dos que vivem uma vida santa. A ideia principal aqui é que todo aquele cuja vida manifesta a verdade irá desfrutar a experiência de estar próximo de Deus.

2. Paulo, exemplo de ministro. “Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo que é a Igreja; da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a Palavra de Deus” (Cl 1:24,25).

Diríamos que nem todo que diz ser ministro pode, com sinceridade, fazer sua esta declaração de Paulo: “... eu estou feito ministro segundo a dispensação Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a Palavra de Deus”, ou, como diz a Bíblia, na Linguagem de Hoje: “E Deus me escolheu para ser servo da Igreja e me deu uma missão que devo cumprir em favor de vocês. Essa missão é anunciar, de modo completo, a mensagem dele”.

Aqui a expressão ministro foi substituída pelo vocábulo servo”, isto porque “ministro”, no seu sentido original e bíblico, significa, exatamente, servo, ou servidor. Entre nós, o sentido da expressão “ministro”, evoluiu e passou a significar uma pessoa de alta posição. É claro que ser umservo escolhido por Deus para servir na Igreja é muito mais importante que ser ministro de Estado, escolhido por um homem, para administrar os negócios do mundo.

Ministro, na Igreja, não tem o mesmo sentido de ministro, no mundo. O Senhor Jesus disse: “... Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam... mas, entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”(Mc 10:42-45).

Todo crente que possui a devida compreensão do verdadeiro sentido da palavra “ministro” e que tem a consciência, tal como Paulo tinha, da sua verdadeira função na Igreja, certamente que não corre atrás deste cargo pensando poder, com ele, desfrutar as mordomias que a ele estão ligados no seu significado para com o mundo.

Ser ministro, segundo Paulo, significava regozijar-se, ou sentir alegria em ter que sofrer por causa dos problemas que afetavam a Obra de Deus, ou a vida dos irmãos, e de poder identificar-se com Cristo nas aflições, pela Igreja.

Escrevendo aos Coríntios, Paulo após falar de seus sofrimentos físicos, pelo fato de ser ministro (2Co 11:23-27), falou depois de seus sofrimentos e aflições interiores, ou da alma, dizendo: “Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as Igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza” (2Co 11:28-30).

Paulo tinha consciência de que o exercício do ministério, ou o cargo de ministro, na Igreja, tinha o sentido de servir, tal como dissera Jesus: “O Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir”.

Paulo é, sem dúvida, um exemplo bíblico para todo ministro chamado por Deus, pois, Deus continua chamando ministros para servirem sua Igreja - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Ef 4:11).

3. O Deus de paz. “... e o Deus de paz será convosco”(Fp 4:9). A conclusão do apóstolo Paulo é majestosa. Além de termos a paz de Deus para nos guardar (Fp 4:7), agora temos o Deus de paz (Fp 4:9) para nos guiar. Ou seja, não temos apenas uma harmonia bendita em lugar da ansiedade, mas temos também a companhia divina na caminhada. Portanto, se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: “o Deus de paz será convosco”. Hoje, muitas pessoas procuram ter paz com Deus sem ter um relacionamento com Deus, que é o autor da verdadeira paz. Porém, isso não é possível. Para experimentar a paz, precisamos primeiro conhecer o Deus da paz.

CONCLUSÃO


Quando temos um relacionamento profundo com Deus, quando O servimos não perdemos o equilíbrio. O que acontece muito com as pessoas quando tem desequilíbrio é porque não conhecem o Deus a que serve. A pessoa acredita que Deus abriu o mar vermelho, mas não tem fé para acreditar que Deus dará a providência, num débito de 500 reais ou no alimento que será posto à mesa. E muitas vezes, acredita que Deus tirou José da prisão e o elevou a uma alta posição, mas não crê que Deus o possa livrar da situação em que está vivendo.

Devemos ser amigos de Deus. Ter uma amizade profunda, conversar com Ele, falar e ouvir. Conheceremos Deus: orando (conversando com Deus), lendo a Bíblia e meditando na sua Palavra de dia e de noite. Quanto mais O buscarmos, mais conhecimento teremos dEle, e estaremos caminhando para o propósito que Ele tem estabelecido para nós: a estatura de varão perfeito, que se dará na glorificação de nosso corpo e alma. Nessa busca a Deus, encontraremos áreas que precisarão de mudança, de equilíbrio, e precisaremos renunciar, precisaremos de ajuda do Espírito Santo para mudar. Essa renuncia nos fará negarmos a nós mesmos, para seguirmos o padrão de Cristo; nos fará morrer para o Eu, para que Cristo viva em nós, dia-após-dia, renunciando o pecado, renunciando as atitudes erradas e escolhendo ter uma postura correta diante de Deus. Quando momentos que nos incitem a sermos desequilibrados vierem, nós manteremos a quietude, pois sabemos o Deus a quem servimos e nada nos abalará.

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Revista Ensinador Cristão – nº 55 – CPAD.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.

Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas – Rev. Hernandes Dias Lopes.

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