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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A VIUVA DE SAREPTA - LIÇÃO 06 COM SUBSIDIOS





Lição 6
1 0 de Fevereiro de 2013
A Viúva de Sarepta
TEXTO ÁUREO

“Em verdade vos digo que muitas viúvas
existiam em Israel nos dias de Elias,
quando o céu se cerrou por três anos e
seis meses, de sorte que em toda a terra
houve grande fome; e a nenhuma delas
foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom,
a uma mulher viúva” (Lc 4.25,26).

VERDADE PRATICA
Para socorrer e sustentar os seus filhos, Deus usa os meios mais inesperados.

HINOS SUGERIDOS 28, 126, 245

LEITURA DIARIA
Segunda -1 Rs 1 7 4 Provisão em Querite
Terça - 1 Rs 17.12 Escassez em Sarepta
Quarta - 1 Rs 1 7.1 Deus em primeiro lugar
Quinta - 1 Rs 1 7.14 A suficiência divina
Sexta -1 Rs 1 7.19 O poder da oração intercessória de Elias
Sábado-1 Rs 17.21 O poder da oração perseverante
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
I Reis 17.8-16

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que Deus é o nosso provedor.
Explicitar o poder da graça de Deus para com os povos gentílicos.
Conscientizar-se do poder da Palavra de Deus e da oração.

INTRODUÇÃO
A visita do profeta Elias a terra de Sarepta, onde foi acolhido por uma viúva pobre, é emblemática por algumas razões. Primeiramente, a história revela o cuidado de Deus para com os que se dispõem a fazer sua vontade. Não importa onde estejam, Deus cuida de cada um   de seus filhos. Elias foi o agente de Deus para confrontar a apostasia no reino do Norte. Necessitava, pois, de um lugar seguro para refugiar-se. Em segundo lugar, o episódio revela a soberania de Deus sobre as nações. Mesmo tratando-se de uma terra pagã, Deus escolhe dentre os moradores de Sarepta, uma mulher que servirá como instrumento na construção de seu propósito.

I - UM PROFETA EM TERRA ESTRANGEIRA
1. A fonte de Querite. Logo após profetizar uma grande seca sobre o reinado de Acabe, Elias recebeu a orientação divina: “Vai-te daqui, e vira-te para o oriente,e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do jordão”(1 Rs 1 7.3). Elias havia se tornado uma persona non grata no reinado de Acabe. E, devido a esse fato, precisava sair de cena por um tempo. Seguindo a orientação divina, ele refugia-se primeiramente próximo à fonte de Querite. Era um lugar de sombra e água fresca, mas não representava o ponto final de sua jornada. Ele não poderia fixar-se naquele local porque ali não havia uma fonte permanente, mas uma provisão em tempos de crise (1 Rs1 7.7). Quem faz de “Querite” seu ponto final terá problemas porque certamente secará!

2. Elias em Sarepta. Elias afasta-se de seu povo e de sua terra, indo refugiar-se em território fenício(1 Rs 1 7.9). A geografia bíblica informa-nos que Sarepta  era uma pequena localidade situada a cerca de quinze quilômetros de Sidom, terra da temida  jezabel (1 Rs 16.31).Às vezes o Senhor faz coisas que parece não ter lógica alguma! No entanto, esse foi o único lugar no qual o rei Acabe jamais pensaria em procurar o profeta (1 Rs 18.10).São nas coisas menos prováveis que Deus realiza seus desígnios! Sarepta parecia ser uma terra de ninguém, mas estava no roteiro de Deus para a efetivação do seu propósito.

SINOPSE DO TOPICO 01
Num momento de crise Elias se afastou de seu povo e de sua terra e refugiou-se em território fenício.

II - UMA ESTRANGEIRA NO PLANO DE DEUS
1.       A soberania e graça de Deus. Quando o Senhor ordenou ao profeta que se deslocasse até Sarepta, revelou-lhe também qual era o seu propósito: “Ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente”(1 Rs 1 7.9). Elias precisava sair da região controlada por Acabe e isso, como vimos, aconteceu quando ele se dirigiu a Sidom, na Fenícia. O texto é bem claro em referir-se à viúva como sendo um instrumento que o Senhor usaria para auxiliar a Elias: “Ordenei alia uma mulher viúva”. Quem era essa viúva ninguém sabe. Todavia, foi a única escolhida pelo Senhor, dentre milhares de outras viúvas, para fazer cumprir seu projeto soberano (Lc 4.25,26).Era uma gentia que, graças ao desígnio divino, contribuiu para a construção e desenvolvimento do projeto divino.

2. A providência de Deus. A providência divina para com Elias revelou-se naquilo que Paulo, muito tempo depois, lembrou (1 Co 1.27).Um gigante espiritual ajudado por uma frágil mulher! Sim, uma mulher viúva e pobre. Muito pobre! Ficamos a pensar o que teria passado pela cabeça do profeta quando o Senhor lhe disse que havia ordenado a uma viúva que o sustentasse. Era de se imaginar que a mulher possuísse algum recurso. Como em toda a história de Elias, a provisão de Deus logo fica em evidência. A providência divina já havia se manifestado nos alimentos trazidos pelos corvos(1 Rs 17.4-6). Agora revelar-se-ia através de uma viúva pobre.

SINOPSE DO TÓPICO (2)
Pela sua soberania e graça, Deus incluiu uma estrangeira em seu plano.

III - O PODER DAPALAVRA DE DEUS
1. A escassez humana e a suficiência divina. A mulher que Deus havia levantado para alimentar Elias durante o período da seca disse não possuir nada ou quase nada: “nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos.” (1 Rs 17.12). De fato o que essa mulher possuía como provisão era algo humanamente insignificante! A propósito, o termo hebraico usado para punhado, dá a ideia de algo muito pouco! Era pouco, mas ela possuía! Deus queria operar o milagre a partir do que a viúva tinha. A suficiência divina se revela na escassez humana. O pouco com Deus torna-se muito!

2. Deus, a prioridade maior. O profeta entrega à viúva de Sarepta a chave do milagre quando lhe diz: “porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para tie para teu filho” (1 Rs 17.13). O profeta era um agente de Deus, e atendê-lo primeiro significava colocar a Deus em primeiro lugar. O texto sagrado afirma que “foi ela e fez segundo a palavra de Elias” (1Rs 1 7.1 5). Tivesse ela dado ouvidos à sua razão, e não obedecido as diretrizes do profeta, certamente teria perdido a bênção. O segredo, pois, é colocar a Deus sempre em primeiro lugar (Mt 6.33).

SINOPSE DO TÓPICO (3)
Na escassez humana vemos a suficiência divina através do poder da Palavra de Deus.

IV - O PODER DA ORAÇÃO
1. A oração intercessória. O texto de 1 Reis 17.1 traz a profecia de Elias sobre a seca em Israel. E, de fato, a seca aconteceu. Tiago, porém, destaca que a predição de Elias foi acompanhada de oração:  “Elias era homem sujeito às mesmas ,paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre sa terra" (Tg 5.17). Novamente o profeta encontra-se diante de um novo desafio e somente a oração provará a sua eficácia. O filho da viúva morreu e Elias toma as dores da pobre mulher, pondo-se em seu lugar e clama ao Senhor (1 Rs1 7.19,20). Deus ouviu e respondeu ao seu servo.

2. A oração perseverante. Elias orou com insistência (1 Rs *17.21). Ele estendeu-se sobre o „menino três vezes! Isso demonstra a natureza perseverante de sua oração. Muitos projetos não se concretizam, ficam pelo caminho porque não são acompanhados de oração perseverante. O Senhor Jesus destacou a necessidade de sermos perseverantes na oração ao narrara parábola do juiz iníquo(Lc 18.1). É com tal perseverança que conseguiremos alcançar nossos objetivos.

SINOPSE DO TÓPICO (4)
O clamor intercessório e perseverante confirmam o poder da oração.

CONCLUSÃO
A soberania de Deus sobre a história e sobre os povos e o seu cuidado para com aquele que o teme se revelam de forma maravilhosa no episódio envolvendo o profeta Elias e a sua visita a Sarepta. Não há limites quando Deus quer revelar a sua graça e tampouco há circunstância demasiadamente difícil que possa impedi-lo de mostrar o seu poder provedor.




PRIMEIRO SUBSIDIO
INTRODUÇÃO
                       A história da visita do profeta Elias à terra de Sarepta, onde foi acolhido por uma viúva pobre, é exemplar por  duas razões.
Primeiro a história revela o cuidado de Deus para com os seus servos que se dispõem a fazer sua vontade. Não importa onde estejam, Deus cuida deles (Gn 39.1,2;I Rs17.1,2). Em segundo lugar, o episódio revela a soberania de Deus sobre as nações, e que, mesmo em se tratando de um povo pagão, Deus escolhe dentre uma de suas moradas aquela que será o instrumento usado por Ele na construção de seu projeto (Tg 2.25; Hb 11.31).

I – INFORMAÇÕES SOBRE O RIBEIRO DE QUERITE E A CIDADE DE SAREPTA
a) Ribeiro  de Querite – Um ribeiro existente no território da atual  Transjordânia, onde o profeta Elias escondeu-se, após fugir da rainha Jezabel (I Rs 17.3,5). Um local proposto é o Wadi Kelt (palavra árabe que indica uma corrente de água que só é ativada em tempos chuvosos e quando a neve se derrete), um riacho de águas revoltas que desagua no vale do Jordão. Quando chegava a estação seca, o Wadi se secava. O fim daquele suprimento exigia uma mudança. Às vezes é o  que se sucede em nossa vida, mudança (I Rs 17. 7 - 9).

b) Sarepta – Lugar que fazia parte das terras do pai de Jezabel esposa do rei Acabe (I Rs 16.31). Em algumas traduções, esse nome também aparece grifado como Zarepta. O profeta Elias residiu nesta cidade durante a última grande seca (I Rs 17.1,7). Esse lugar é comumente identificado como a aldeia moderna de Sarafand, cerca de 14,5 quilômetros  ao sul de Sidom, na costa do mar Mediterrâneo. Cidade originalmente Fenícia, a principio pertencia a Sidom; mas, após 722 a.C., passou para território de Tiro, quando as duas cidades entraram em conflito, e esta ultima se saiu vitoriosa. Isso pôs Elias em território estrangeiro, onde ele estaria em segurança dos planos de Acabe e da sua horrenda esposa,  Jezabel (I Rs 17. 10).

II – A VIÚVA DE SAREPTA RECONHECE O PROFETA ELIAS COMO SERVO DE DEUS
            Quando a viúva conheceu o profeta Elias, pensou consigo que iria preparar a sua última refeição (I Rs 17.12). Mas, um simples ato de fé produziu o milagre (I Rs 17.14,15). Ela confiou na mensagem do profeta e deu-lhe umbolo pequeno(I Rs 17.13) do que restava da farinha e do azeite que tinha para sua última refeição. A fé é o passo entre a promessa e a certeza do seu cumprimento (Hb 11.1;11,33; 10.38; Rm 4.16; Hc 2.4). Os milagres podem parecer fora do alcance de nossa fé, mas todo prodígio, grande ou pequeno, começa com um ato de obediência (Gn 26.5; Dt 28.13; I Sm 15.22; Jr 42.6). Não enxergamos a solução da situação em que nos encontramos, até darmos o primeiro passo de fé (Mt 8.10; 15.28; 21.21; Mc 2.5; 4.40; 5.34; At 14.9).

2.1 As circunstância da viúva - Morava em Sarepta, lugar entre Sidom e Tiro, onde quase um milênio depois, o Senhor Jesus Cristo exerceu uma missão de compaixão para com uma mulher que não era da descendência de Israel (Mc 7.24-31; Mt 15.21-28). Eis as circunstâncias:
 Tinha um filho (I Rs 17.13);
 Era muito pobre e desanimada (I Rs 17.12);
 Não conhecia o Deus de Israel (I Rs 17.12);
 Sofria os danos causado pela seca (I Rs 17.7).

2.2  A viúva e o seu encontro com o profeta Elias – O profeta Elias parece ter sido bastante egoísta e sem coração com a viúva,  pedindo que lhe trouxesse  água e pão , fazendo primeiro para ele (I Rs 17.10,11). Contudo, devemos olhar para o plano do Senhor Deus na vida daquela viúva e do seu filho; havia um grande milagre da parte do Senhor para acontecer, isto é, o milagre da abundância dafarinha e do azeite no tempo da crise (I Rs 17.16).

2.3  Mesmo sem entender, a viúva atende a voz do homem de Deus. Vejamos:
a) ...Traze-me, peço-te, numa vasilha um pouco de água que beba (I Rs 17.10) -  Não é de surpreender que a água é algo de grande importância a necessidade da existência humana (I Sm 25.11; I Rs 18.4). O desejo de uma vida espiritual plena, são descritos como alguém que tem sede de água (Am 8.11; Mt 5.6; Sl 63.1; 143.6). Da mesma forma como o nosso corpo físico precisa da água para sobreviver (Jo 4.13), a nossa alma também precisa da água celestial para continuar com vida (Jo  4.14; 7.38).

b) ...Traze-me, agora, também um bocado  de pão na tua mão (I Rs 17.11) -  No hebraico, Lechem palavra usada por mais  de duzentas e trintas vezes no Antigo Testamento, que significa pão comum, e em termos gerais, “ alimento” ou “sustento”(Gn 3.19; Ml 1.7; Dt 8.3; Is 3.1; Jr 37.21).  O melhor pão era feito de farinha de trigo ( Jz 6.19; II Sm 1.24; I Rs 4.22), com a massa bem amassada (Gn 18.6; Lv 2.1). Já o pão mais popular era feito de cevada ( Jz 7.13; Jo 6.9-13). Não esqueçamos que o pão que o profeta Elias pediu a viúva, é o pão que perece, que sacia apenas o corpo humano (Mt 14.15-21; 15.32-38) e não a alma. Porém, o Senhor Jesus se mostra como o pão dá vida (Jo 6.35). Lembremo-nos que a Palavra de Deus é o alimento genuíno para um crescimento sadio da nossa alma perante o Senhor nosso Deus (Sl 19.14; 33.4,6; 119.11).

2.4  Recompensa por atender a voz do homem de Deus
a) A viúva fez conforme a palavra do profeta Elias – A mulher acreditou na afirmação do homem de Deus. Em primeiro lugar, ela o serviu, e por conseqüência o milagre aconteceu. Ela, seu filho e Elias tiveram abundância de alimentos. É maravilhoso vermos o milagre acontecer, como resultado de um grande ato de obediência e fé (I Rs 17.15).
b) Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou  – O suprimento de farinha e o azeite se multiplicava milagrosamente, por causa da intervenção divina, na vida daquela viúva (I Rs 17.16).

III – A MULHER RECONHECE O DEUS DE ELIAS COMO O VERDADEIRO DEUS
            A provisão do Senhor nunca é dada com o proposito de nos fazer ficar inerte (Fl 4.19; 4.12;  Sl 40.17; 107.41) mas, para que possamos aprender as lições, de não colocarmos limitações à capacidade de Deus prover o que precisamos ter (Pv 8.11; 15.2; 16.16; 24.3; 31.26), sobretudo nas adversidades. Precisamos aprender a depender do Senhor Deus ao enfrentarmos cada dificuldade. Felizes são aqueles que podem assim acreditar e a obedecer na esperança, contra a esperança, ou seja, confiarmos em Deus apesar das cirunstâncias (Rm 4.18; Sl 65.5; 78.7; 146. 5).

IV – O SENHOR JESUS UTILIZA A HISTÓRIA DA VIÚVA DE SAREPTA
            O Senhor Jesus fez referência ao profeta Elias, à grande fome e a viúva de Sarepta de Sidom (Lc 4.25,26). O texto deixa claro que a viúva de Sarepta fica em evidência nas palavras do Senhor Jesus. O que faz a história dessa mulher ser diferente das demais viúvas de sua época? Por que ela foi abençoada e as outras não? Por que ela recebeu uma menção tão honrosa por parte do próprio Cristo? Sabemos que no texto o Senhor Jesus estava se referindo a falta de credibilidade do profeta em sua própria pátria, conforme

(Lc 4.24). Contudo, queremos ainda extrair três lições das atitudes da viúva:
4.1 Deus prepara o ambiente para sermos recebidos. O Senhor Deus preparou o coração da viúva para recepcionar e atender as necessidades do profeta (I Rs 17.15).

4.2 Arecompensa é assegurada pela obediência. Deus trouxe provisão àquela mulher por sua submissão aos interesses divinos através do ministério do profeta Elias, não permitindo que o seu suprimento lhe faltasse, antes ocorresse um transbordamento da provisão em seu lar (I Rs 17.16).

4.3 O milagre acontece quando Deus é colocado em primeiro lugar. O profeta entrega ou à viúva de Sarepta a chave do milagre quando  lhe disse: “primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho”       (I Rs 17.13). O profeta era um agente de Deus e atendê-lo primeiro significava pôr Deus em primeiro lugar.

V – DEUS É O  PROVEDOR DO PROFETA ELIAS, DA VIÚVA DE SAREPTA  E DA SUA IGREJA
            A soberania de Deus sobre a historia e sobre os povos e o seu cuidado para com aquele que lhe obedece (Gn 26.5; Dt 28.13,14; I Sm15.22; Jr 42.6; Lc 8.25; Hb 5.9; Hb 11.8) se revelam de uma forma maravilhosa no episódio envolvendo o profeta Elias e a sua visita a Sarepta. Não há limites quando a soberania divina quer revelar a sua graça (Sl 45.2; 84.11; 90.17; Is 12.1) e tampouco não há circunstância demasiadamente difícil que possa impedir o Senhor de revelar o seu poder provedor. Deus é Deus dentro e fora dos limites que os homens costumam conhecer ou estabelecer (Ef 3.20; Sl 139.17).

CONCLUSÃO
            Em uma nação onde era exigido por lei cuidar de seus profetas, é irônico que Deus tenha recorrido aos corvos     (I Rs 17.4) e a uma viúva (I Rs 17. 8,9) para cuidar do profeta Elias (I Rs 17.15,16). O Senhor traz o auxilio de onde menos esperamos. Ele provê o que necessitamos (Sl 40.17; 107.41; Pv 14.31; 31.20; Is 14.30) de uma forma que ultrapassa nossas restritas definições ou expectativas. Não importa quão amargas sejam as nossas tribulações, ou quão sem esperança a nossa situação possa parecer; devemos buscar o cuidado de Deus. Podemos encontrar Sua providência, o Seu socorro, o Seu milagre  em lugares  ou situações que nos pareçam estranhos (Êx 17.5-7; Nm 20.7-11).  

REFERÊNCIAS
 * CHAMPLIN, R.N. O AT Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
* STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.
* CHAMPLIN, R.N. Enciclopedia de Bíblia Teologia e Filosofia. HAGNOS.
* GONÇALVES, José. Porção Dobrada. CPAD
* COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
* VINE, W.E, et al. Dicionário Vine. CPAD.
* Cox, Mildred. Mulheres da Bíblia - Antigo
Testamento.UFMBB..
 * Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.


SEGUNDO SUBSIDIO
I -  CUIDADO E PROVIDENCIA DE DEUS.
“ordenei a uma viúva”. Quem era essa viúva ninguém sabe, todavia foi a única escolhida pelo Senhor dentre várias para fazer cumprir seu projeto (Lc 4.25,26). Era uma gentia que, graças à soberania divina, contribuiu para a construção do projeto divino (1 Rs 17.8-16).
- Meu comentário: Deus não precisa de popularidade para executar seus planos. Deus precisa de pessoas com disposição. Com visão e amor pelo Reino de Deus.
- Deus não quer que nosso nome seja grande, ou conhecido mundialmente. Nosso nome não precisa ser conhecido, e sim, o nome de Jesus. Não precisamos ser grandes para fazer algo para Deus. Precisamos, sim, nos colocar na posição correta. Se conseguirmos um dia sermos “grandes” na Obra do Senhor, amém. Que seja tudo para glória de Deus.
- Voce pode nem ser conhecido na sua igreja local. Mas se ficar na brecha, com certeza, Deus vai usá-lo para executar Seu plano na terra. Seja um anônimo. Mas seja como a viúva de sarépta: Deixa Deus te usar, para que o nome de Jesus seja conhecido no mundo.

A providência divina para com o profeta Elias se revelou naquilo que Paulo, o apóstolo, muito tempo depois lembrou — Deus usa as coisas fracas para envergonhar as fortes! (1 Cor 1. 27). Um gigante espiritual ajudado por uma frágil mulher! Uma mulher viúva e pobre. Muito pobre!
Até o dia em que secou, o ribeiro proveu água e, a cada manhã e tarde, os corvos levaram carne e pão ao profeta. Na lista mosaica de animais e de alimentos proibidos (Lv 11.13-15; Dt 14.14), o corvo era considerado “imundo” e, no entanto, Deus usou esses animais para ajudar a sustentar a vida de seu servo.

-Meu comentário:  Os corvos eram animais imundo, no entanto foram usados por Deus. Deus usa os menores como Gideão. Deus usa os jovens como Davi. Deus usa os que não sabem falar, como Moisés e Jeremias. Deus usa uma mulher adúltera como a samaritana para fazer missões. Deus usa um rico como José de Arimatéia para emprestar um túmulo novo pra Jesus.
- Não se preocupe com o “ribeiro”. Ele pode até secar, mas você não morrerá de sede. Deus sempre tem uma fonte no deserto(Hagar e Ismael). Deus sempre tem uma rocha pra verter água(Israel e a rocha que verteu agua com abundancia). A luta pode até vir. Mas Deus tem sempre uma solução para cada problema. Mas faça como Elias, só saia de perto do ribeiro se o Senhor mandar.

Os corvos não levaram a Elias as carcaças que estavam acostumados a comer, pois esse tipo de comida seria imunda para um israelita devoto. O Senhor proveu a comida, e os pássaros forneceram o meio de transporte!

-Meu comentário: O mundo está cheio de carcaças(pecado, vaidade, materialismo, ganância, etc.). Devemos nos renovar a cada dia. Velhos costumes precisam ser esquecidos. Agora somos novas criaturas em Cristo Jesus.
- A Obra de Deus merece o melhor. As vezes queremos oferecer carcaças para Deus(Não temos tempo para Ele, culto sem adoração verdadeira, formalismo, a menor oferta, vida sem oração, esquecemos das missões, e até dos dízimos do Senhor, etc.).
- carcaça, representa nosso pior para Deus. O nosso melhor deve ser ofertado para Deus(Abraão e Isac).  O nosso melhor deve ser ofertado para o crescimento do Reino de Deus. O nosso melhor deve ser ofertado àqueles que estão na linha de frente(Os trabalhadores no Reino de Deus).

Assim como Deus fez cair maná sobre o acampamento de Israel durante sua jornada pelo deserto, também enviou o alimento necessário a Elias enquanto o profeta aguardava um sinal para mudar-se de lá. Deus alimenta os animais e os corvos (SI 147.9; Lc 12.24) e os usou para levar comida a seu servo”.1

-Meu comentário: Fique tranquilo, que o maná de Deus não vai falhar. Mesmo que seja uma medida a cada dia. Mesmo que seja em última instância, mas Deus chega na hora certa(Lázaro, depois de quatro dias).
Querite, portanto, era um lugar de sombra e água fresca, mas Querite não era o ponto final da jornada do profeta. Elias não poderia fixar-se naquele local porque Querite não era uma fonte permanente (1 Rs 17.7). Querite é uma provisão divina em tempos de crise! Quem faz de Querite seu ponto final terá problemas, porque Querite secará!
- Meu comentário: “Sombra e água fresca”. Materialismo. O profeta não se prendeu a isso. Deixando tudo para traz seguiu na direção que Deus lhe mostrou. O materialismo não pode ser impedimento para a chamada de Deus na nossa vida. A vida farta e abundante, as vezes tem que dar lugar à vida regrada. Nem o materialismo, nem as coisas efêmeras desta vida, nem o mundo podem ofuscar a visão que temos do Reino de Deus.
-Tomemos cuidado com a sombra e a água fresca!!!

“Com a intensificação da seca, a torrente secou, deixando o profeta sem água; mas ele não tomou atitude alguma enquanto a Palavra de Deus não lhe veio para dizer o que fazer. Alguém disse bem que a vontade de Deus nunca nos conduz a um lugar em que Deus não pode nos proteger ou cuidar de nós, e Elias descobriu isso por experiência própria (ver Is 33.15,16).”2

- Meu comentário: Ali não era lugar permanente para o profeta. Todavia, ele esperou por um sinal de Deus(Como Gideão pediu). A seca não foi motivo de desespero. A falta de água não abalou sua fé. Ele cria que Deus tinha uma mensagem para sua vida.
- O homem de Deus não se assusta com situações e circunstâncias. Ele jamais sai do seu lugar sem antes de ouvir a vóz de Deus. O homek de Deus, mesmo no deserto, sabe que Deus tem a melhor direção para sua vida.
-  O ribeiro não era o lugar permanente de Elias. A jornada era ainda longa. A igreja sabe que aqui não é seu lugar permanente. “Nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Senhor Jesus Cristo”. A igreja caminha rumo à fonte permanente(a Nova Jerusalém).

II – DEUS TINHA UMA NOVA DIREÇÃO PARA A VIDA DE ELIAS.


Ainda em Querite, o profeta recebe o chamado de Deus para se deslocar para a Fenícia. Se já vimos em capítulos anteriores como a Escritura revela como age o Deus de Elias, aqui podemos observar como age o Elias de Deus.

VEJAMOS ALGUMAS LIÇÕES PRECIOSAS DESTA ETAPA DA VIDA DO PROFETA:
Em primeiro lugar, Elias se dispôis — ‘Dispõe-te, e vai a Sarepta, que pertence a Sidom, e demora-te ali, onde ordenei a uma mulher viúva que te dê comida” (1 Rs 17.9). Disposição aqui pode ser entendida como sinônimo de atitude. De nada adianta recebermos um chamado divino se não tomarmos uma atitude com relação a mesma. Elias se dispôs e dessa forma criou condições para que o plano de Deus em sua vida se concretizasse. Não vale, portanto, somente as boas intenções, é preciso tomarmos uma atitude em relação ao desafio imposto. Esse fato é percebido na história do filho pródigo, conforme registrado no Evangelho de Lucas: “E, levantando-se, foi para seu pai” (Lc 15.20).

Em segundo lugar, ele soube esperar — “demora-te ali” (17.9). Alguns intérpretes falam que a estadia de Elias na casa da viúva levou cerca de dois anos, mas pode ter sido mais já que a seca durou três anos e meio. O certo mesmo é que Elias obedeceu a ordem divina sabendo esperar. Na nossa cultura fast food, estamos acostumados a querer as coisas rapidamente, mas no reino espiritual as coisas não andam dessa maneira. É preciso saber esperar. Foi Davi quem disse: “Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o Senhor. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro” (SI 40.1).

Em terceiro lugar, Elias demonstrou humildade quando pedia a uma mulher, viúva, estrangeira e pobre que lhe desse alimento — “traze-me também um bocado de pão na tua mão” (1 Rs 17.11). Na cultura antiga as mulheres eram desvalorizadas. Não era, portanto, comum um homem se dirigir a uma mulher, muito menos se essa era estrangeira e pobre. Mas Elias seguia a direção divina e não teve dúvidas que aquela era a viúva a qual o Senhor se referira.

Em quarto lugar, Elias demonstrou fé e confiança quando se dirigiu pedindo ajuda à viúva de Sarepta (1 Rs 17.9). Pedir água em tempo de seca e alimento em um período onde imperava a fome é sem dúvida alguma uma clara demonstração de fé do profeta de Tisbe. Elias apenas sabia que o Senhor “havia ordenado a uma viúva” que lhe desse alimento, mas a forma como isso seria feito não lhe fora revelado. A fé no Deus da provisão estava operando na vida do profeta.

Em quinto lugar, Elias foi um profeta de ação — “Então, ele se levantou e se foi”(l Rs 17.10). Já falamos da atitude do profeta e, essa atitude é demonstrada de uma forma objetiva pela prática. Antonio Vieira disse que a “omissão é um pecado que se faz não fazendo”. Omissão é falta de ação! Todos nós somos desafiados todos os dias, mas as respostas dadas a esses desafios é que vão nos distinguir um dos outros. Alguns apenas contemplam, mas não tem coragem de encarar o desafio à sua frente. Com Elias foi diferente — o profeta de Tisbe esperou quando foi preciso esperar e agiu quando foi necessário agir.

III – O CHAMAMENTO DE DEUS, E A PROVIDENCIA PARA ESCONDER ELIAS.
Elias se afasta de seu povo e de sua terra indo se refugiar em território fenício (1 Rs 17.9). A geografia bíblica nos informa que Sarepta era uma pequena localidade situada a poucos quilômetros de Sidom, terra da temida Jezabel (1 Rs 16.31).4

- Meu comentário: Não importava quantas pessoas tinham na pequena cidade. Deus tinha um projeto especial para o profeta executar lá. Pequenas vilas, povoados e aldeias, também são dignos de ouvir as Boas Novas de salvação. “Uma alma salva, vale mais que o munto inteiro perdido”.
- O pregador não deve visar apenas lugares de grandes multidões. O verdadeiro pregador, que foi realmente chamado por Deus, prega para multidões, mas também vai aonde tem uma pessoa para ouvir falar de Jesus.

As vezes o Senhor faz coisas que parece não ter lógica nenhuma! No entanto, esse foi o único lugar no qual o rei Acabe jamais pensou em procurar o profeta: “Não houve nação nem reino aonde o meu senhor (Acabe) não mandasse homens a tua procura” (1 Rs 18.10). São nas coisas menos prováveis que Deus realiza seus desígnios! Sarepta parecia ser uma terra de ninguém, mas estava no roteiro de Deus para a efetivação do seu propósito.

- Meu comentário: Deus não trabalha com a lógica humana. Deus não depende de nada e nem de ninguém para executar os seus desígnos. Deus tinha um lugar seguro para o profeta. Quando Ele nos chama, podemos contar com seu cuidado e proteção.
- Deus age aonde não vemos como nem por onde. Deus age quando tudo é impossível aos nossos olhos(Sara gerou na velhice). De uma terra de ninguém, Sarépta passou a ser local dos milagres de Deus. Deus vê muito, onde nós não vemos nada. Deus faz tudo, onde nós não podemos fazer nada. Podemos achar alguém pequeno demais, ou sem capacidade alguma, mas para Deus é um gigante e cheio de capacidade. Para o homem você pode não ser nada, mas para Deus você poderá ser escolhido para executar Seus projetos.

IV -  A CASA DA VIÚVA
A casa da viúva é o local onde os milagres acontecem. Milagres na Bíblia são comuns, mas não são naturais já que se tratam de fenômenos sobrenaturais. E é na casa da viúva de Sarepta que conhecemos a dinâmica de um milagre.

Meu comentário: Quem poderia imaginar, que na casa daquela pobre viúva, fosse o lugar escolhido para a operação de Deus? O Senhor opera quando quer, onde quer e na vida de quem Ele quer.
- Deus opera na sua vida, e através da sua vida. “Operando Ele quem impedirá”? Se você se acha pequeno, coloque-se na brecha e serás um grande instrumento nas mãos do Todo Poderoso. O lugar de Deus operar, é onde Ele ocupa o primeiro lugar.

VAMOS VER A DINAMICA DO MILAGRE:
1. Primeiramente convém dizer que o milagre acontece a partir do que se tem — “Há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija” (1 Rs 17.12). Deus é poderoso para fazer o existente a partir do inexistente! Todavia o texto bíblico mostra que o normal é o Senhor abençoar-nos a partir do que dispomos! O que temos? Pode ser pouco, mas se Deus puser a sua bênção então fica muito.

2. O milagre acontece quando Deus é colocado em primeiro lugar — “Elias lhe disse: Não temas; vai e faze o que disseste; mas primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho” (1 Rs 17.13). O profeta entrega à viúva de Sarepta a chave do milagre quando lhe diz: “primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho” (1 Rs 17.13). O profeta era um agente de Deus e atendê-lo primeiro significava pôr Deus em primeiro lugar. O texto sagrado afirma que “foi ela e fez segundo a palavra de Elias” (1 Rs 17.15).

3. O milagre acontece quando obedecemos à Palavra de Deus —“Foi ela e fez segundo a palavra de Elias; assim, comeram ele, ela e a sua casa muitos dias” (1 Rs 17.15). A mulher que Deus havia levantado para alimentar Elias durante o período da seca disse não possuir nada ou quase nada: “nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar esse resto de comida para mim e para o meu filho; comê-lo-emos e morreremos” (1 Rs 17.12).

V – O PODER DA ORAÇÃO
E. M. Bounds (1835-1913), autor de diversos livros sobre oração, escreveu:
O que seria dos líderes de Deus sem a oração? Se fosse retirado o poder de Moisés na oração, precisamente o dom que o fez eminente diante dos pagãos, e se a coroa fosse retirada de sua cabeça, tanto o alimento, quanto o fogo de sua oração se acabariam. Elias, sem a oração, não teria lugar ou registro no legado divino, e sua vida teria sido insípida e covarde, sua energia, destemor e fogo teriam desaparecido.
Paulo, Lutero, Wesley, o que seria destas pessoas escolhidas por Deus sem que fossem distinguidos e controlados pelo advento da oração?

A) – A oração intercessória:
O texto de 1 Reis 17.1 trás as palavras de Elias em uma profecia sobre a seca em Israel. A seca de fato aconteceu. Todavia o apóstolo Tiago destaca que essa predição profética de Elias foi acompanhada de oração: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra” (Tg 5.17).
Foram palavras proféticas, mas uma profecia construída com oração. Talvez isso explique porque hoje há muitas profecias, mas poucos resultados. Não há oração. Novamente o profeta se encontra diante de um novo desafio e somente a oração provará a sua eficácia. O filho da viúva morreu e Elias toma as dores daquela pobre mulher pondo-se em seu lugar e clama ao Senhor (1 Rs 17.19,20). Deus ouviu e respondeu ao seu servo.

B) – A oração perseverante.
Elias orou, mas orou com insistência: “E estendendo-se três vezes sobre o menino, clamou ao Senhor e disse: O Senhor, meu Deus, rogo que faças a alma desse menino tornar a entrar nele” (1 Rs 17.21). Elias se estendeu sobre o menino três vezes! Isso demonstra a natureza perseverante de sua oração. Muitos projetos não se concretizam, ficam pelo caminho, porque não são acompanhados de oração perseverante. O Senhor Jesus destacou a necessidade de sermos perseverantes quando narrou a parábola do juiz iníquo: “E ensinou-lhes uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18.1). É com perseverança que conseguiremos alcançar nossos objetivos.

VI – CONCLUSÃO

1REIS  17.1 NEM ORVALHO NEM CHUVA HAVERÁ. Elias, na qualidade de mensageiro de Deus, pronunciou uma palavra de juízo da parte do Senhor contra a nação rebelde de Israel. Deus ia reter a chuva durante três anos e meio (cf. Dt 11.13-17). Esse juízo humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas colheitas. O NT declara que essa seca em Israel resultou das ferventes orações de Elias (Tg 5.17).

1REIS  17.4 EU TENHO ORDENADO AOS CORVOS QUE ALI TE SUSTENTEM.
(1) Deus sustentou Elias junto ao ribeiro Querite, porque esse profeta tomara posição firme ao lado de Deus contra a apostasia do povo (vv. 3-7; cf. Sl 25.10).
(2) Assim, como Elias sustentou a luta pela causa de Deus, o Senhor cuidaria agora da sua causa, i.e., sua subsistência (cf. Sl 68.19,20).

1REIS  17.7 O RIBEIRO SE SECOU. Quando o ribeiro se secou, Deus dirigiu Elias a ir a uma terra pagã, habitada por adoradores de Baal, e ali Deus o sustentou através de uma viúva pobre (v. 9).
(1) Tal experiência reforçou ainda mais a confiança que Elias tinha na providência divina. Às vezes nos surgem adversidades, mesmo quando estamos na vontade de Deus.
(2) Em meio a experiências deste tipo, Deus poderá nos assistir de uma maneira diferente e maravilhosa, além do que podemos esperar.

1REIS  17.15 E ASSIM COMEU ELA... E A SUA CASA MUITOS DIAS. Deus estava atento às necessidades e aflições de uma viúva pobre.
(1)  Ele enviou Elias para fortalecer-lhe a fé e trazer-lhe bênçãos materiais no momento em que ela julgava que tudo estava perdido (v. 12).
(2) A fé que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra, através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo incerto, e o visível pelo invisível (vv. 10-16; cf. Hb 11.27).
(3) A viúva crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma bênção material, como também uma bênção espiritual.

1REIS  17.17 O FILHO... NELE NENHUM FÔLEGO FICOU. Aqui ficamos perplexos ante um dos mistérios mais intrincados da vida.
(1)  Precisamente no momento em que Deus, por um milagre, estava a prover farinha e azeite, surgiram aflição e tristeza.
(2) Às vezes, enfermidade ou tragédia ainda maior pode ocorrer à quem está fazendo a vontade de Deus e grandemente ocupado na obra do seu reino.

1REIS  17.22 O SENHOR OUVIU A VOZ DE ELIAS.
(1) Deus restaurou a vida do menino em resposta à oração de Elias. Este é o primeiro caso bíblico de alguém ressuscitado dentre os mortos (2 Rs 4.34; At 20.10).
(2) Os três milagres relatados no cap. 17 manifestam notavelmente a glória e o amor de Deus.
(3) Demonstraram a Elias e à viúva que, no meio de circunstâncias trágicas, o poder e o amor de Deus estão em evidência a favor daqueles que o amam e que são chamados segundo o seu propósito (ver Rm 8.28).

ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E.B.D e PESQUISADOR
PASTOR DA ASSEMBLEIA DE DEUS NA CIDADE DE TESOURO-MT
FONTE DE PESQUISA:
BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL
LIVRO: PORÇÃO DOBRADA – PR. JOSÉ GONÇALVES




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