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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

LIÇÃO 10 COM SUBSIDIOS - SOFONIAS - O JUIZO VINDOURO



4º Trimestre de 2012
Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a 

santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares


Lição 10: Sofonias — O juízo vindouro
Data: 9 de Dezembro de 2012

TEXTO ÁUREO

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).

VERDADE PRÁTICA

No juízo vindouro, Deus há de julgar todos os moradores da terra, de acordo com as obras de cada um.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jr 30.7 Um tempo de angústia para Jacó
Terça - Dn 12.1 Daniel profetizou o tempo de angústia
Quarta - Lc 21.25,26 Uma convulsão geral na sociedade
Quinta - 2 Pe 3.10 Os céus passarão com grande estrondo
Sexta - 1 Ts 5.2,3 Um tempo de destruição
Sábado - Mt 25.31,46 O juízo final

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Sofonias 1.1-10.


INTERAÇÃO

Se Deus é bom, por que Ele castigará algumas pessoas eternamente? Esta é a indagação de muitos. Nas Escrituras, Deus é descrito como o justo juiz. No Antigo Testamento Ele pronunciou juízos contra Israel e outras nações. Em o Novo Testamento o Altíssimo julgou Ananias e Safira (At 5.1-11). E no fim dessa era o Eterno, através de seu Filho, julgará todos os homens da terra, de acordo com as obras de cada um. Esses fatos demonstram um Deus que ama o bem e odeia o mal. Isso mesmo! A justiça de Deus é uma resposta retumbante contra o mal criado pelo Diabo e praticado pelos homens. O Dia do Senhor vem!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Explicar a estrutura e a mensagem do livro de Sofonias.
·   Compreender a linguagem predominante no livro de Sofonias.
·   Saber que juízo de Deus é uma doutrina bíblica irrevogável.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza, de acordo com as suas possibilidades, o esquema abaixo. Utilize-o logo na introdução para explicar que o livro de Sofonias é predominantemente poético. Ele pode ser dividido em três partes: a primeira, o juízo contra as nações, incluindo Judá; a segunda, a descrição dos povos vítimas do juízo divino e a terceira o juízo de Jerusalém e a restauração do remanescente fiel. Explique que o tema “Dia do Senhor” é o assunto central do profeta Sofonias.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave
Juízo: Ato, processo ou efeito de julgar; julgamento.

Nesta lição, estudaremos o oráculo de Sofonias. Ele se destaca pela intrepidez do juízo divino contra Judá e os gentios. O profeta anuncia o julgamento universal descrito como a reação de Deus aos pecados cometidos pelos moradores de toda a terra. Sofonias, porém, aborda o julgamento divino numa perspectiva escatológica de restauração.

1. O LIVRO DE SOFONIAS

1. Contexto histórico. Sofonias exerceu o seu ministério “nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá” (v.1). Josias reinou entre 640 e 609 a.C. A reforma religiosa do rei de Judá aconteceu em 621 a.C, “no ano décimo oitavo” do seu reinado (2 Rs 22.3). Quando ocorreu a reforma, Jeremias exercia o ofício de profeta há cinco anos. O seu chamado deu-se “no décimo terceiro ano do [...] reinado” de Josias (Jr 1.2). Esse período corresponde a 627 a.C. É possível que, na reforma, o rei fora encorajado por esses profetas. Evidências internas apontam para um tempo de pré-reforma em Judá, denunciando os desmandos dos reis Manassés e Amom (2 Rs 21.16-24).
2. Genealogia. É comum a menção do nome paterno nos livros dos profetas. Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oseias, Joel e Jonas, trazem essa informação. Sofonias, porém, descreve a sua genealogia: “Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias” (v.1). A citação do nome do pai estabelecia o direito tanto à herança quanto à posição social ou aquisição de poder. A ausência de paternidade demonstra que tal profeta não adveio de família tradicional. Sofonias era trineto de Ezequias, que também fora rei de Judá. Isso lhe garantia livre acesso no governo real, bem como noutros segmentos da sociedade.
3. Estrutura e mensagem. Os meios de comunicação dos oráculos divinos aos profetas eram a palavra e a visão. Os porta-vozes do Eterno deixam isso claro no prólogo de seus livros (v.1a). O estilo poético predomina em todo o livro de Sofonias. O oráculo está organizado em três partes principais: a primeira anuncia o juízo contra as nações da terra, incluindo Judá (1.1-2.3). A segunda especifica os povos nesse julgamento global — Filístia, Moabe, Amom, Etiópia e Assíria (2.4-15). E a terceira parte trata do castigo de Jerusalém e da restauração dos remanescentes fiéis (3.1-20). O tema do “Dia do Senhor” ocupa todo o oráculo divino.

 SINOPSE DO TÓPICO (I)

O livro de Sofonias apresenta juízo divino contra as nações e Judá; o julgamento global; o castigo de Jerusalém e a restauração do remanescente fiel.


II. O JUÍZO VINDOURO

1. Toda a face da terra será consumida (v.2). Após o dilúvio, Deus prometeu não mais destruir a terra com água (Gn 9.11-16). Desde então, a palavra profética anunciou o juízo vindouro pela destruição através do fogo (1.18; 3.8; Jl 2.3; 2 Pe 3.7; Ap 16.8). A declaração “inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra” (v.2) refere-se à tragédia global referida em 3.6-8. Note que a expressão “face da terra” é igualmente usada no anúncio da tragédia do dilúvio (Gn 6.7; 7.4).
2. A linguagem de Sofonias. A hipérbole é uma figura de linguagem que consiste em dar à sua significação uma ênfase exagerada. Ela, porém, aparece na Bíblia e, por isso, alguns expositores veterotestamentários defendem o uso de uma linguagem hiperbólica para o livro de Sofonias. Eles consideram forte demais a descrição do aniquilamento natural de aves, peixes, animais, seres humanos, nações e cidades (1.3; 3.6).
3. Descrição detalhada. É verdade que na Bíblia há o emprego de hipérbole (Mt 11.23; Jo 12.19, etc). Mas não é o caso, aqui, em Sofonias! A descrição “os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar” (v.3) representa o reverso da criação registrada em Gênesis (1.20-26). Ela corresponde à destruição universal e literal da criação (Ap 16.1-21). O dilúvio, por exemplo, foi literal e global, mas a família cie Noé foi salva (1 Pe 3.20), assim como os filhos de Israel foram poupados das pragas do Egito (Êx 9.4; 10.23; Nm 3.13).


SINOPSE DO TÓPICO (II)

A proclamação do juízo vindouro é o anúncio da tragédia global descrita em Sofonias 3.6-8.


III. OBJETIVO DO LIVRO

1. Sincretismo dos sacerdotes. A expressão “quemarins com os sacerdotes” (v.4) aponta para o sincretismo da religião de Israel com o paganismo. “Quemarins” é o plural do hebraico komer usado para “sacerdote pagão” e aparece apenas três vezes no Antigo Testamento (2 Rs 23.5; Os 10.5). Apesar da origem levítica, os sacerdotes estavam envolvidos no sincretismo religioso pagão.
2. Sincretismo do povo. Sabeísmo é a prática pagã dos sabeus; o povo da rainha de Sabá. Seu culto resumia-se na prática de adivinhação e na astrologia. Judá envolveu-se nesse tipo de paganismo (2 Rs 23.5; Jr 8.2; 19.13). Malcã ou Milcom (ARA e TB), ou ainda Moloque (NVI), era o deus nacional dos amonitas (1 Rs 11.5-7). Sofonias denunciou o povo por adorar a Jeová numa cerimônia comum com essa asquerosa divindade (v.5). Isso exemplifica a realidade do ritual sincrético no meio do povo escolhido.
3. O modismo do povo e a violência dos príncipes. Não havia nada de errado em alguém vestir a roupa do estrangeiro. O problema da “vestidura estranha” (v.8) era o compromisso religioso de tal indumentária com o paganismo (2 Rs 10.22). Os príncipes de Judá, provavelmente filhos de Manassés ou Amom (pois Josias era bem novo para ter filhos nessa idade), serão duramente castigados por causa da violência e do engano (v.9). O objetivo do castigo divino é exterminar o baalismo, o sincretismo, as práticas divinatórias e as injustiças sociais.


SINOPSE DO TÓPICO (III)

O objetivo do livro de Sofonias é anunciar o juízo de Deus sobre as nações e as mazelas sociais e religiosas praticadas pela humanidade.


IV. “O DIA DO SENHOR”

1. Significado bíblico. O termo hebraico para “dia” é yom, que pode ser “dia” no sentido literal (Jó 3.3) ou período de tempo (Gn 2.4). Assim, “o dia do SENHOR” (v.7) ou as fraseologias similares “dia da ira do SENHOR” (2.2,3) e “naquele dia” (1.10), indicam o período reservado por Deus para o acerto de contas com todos os moradores da terra (Is 13.6,9; Ez 13.5; Jl 1.15; 2.1). Esse período também é chamado de Grande Tribulação (Ap 7.14). O julgamento de Judá e das nações vizinhas é o prenúncio do juízo vindouro.
2. O sacrifício e seus convidados. A profecia afirma que Jeová “preparou o sacrifício e santificou os seus convidados” (v.7). Aqui, essa sentença é chamada de “sacrifício”, uma metáfora usada pelos profetas para indicar o juízo (Is 34.6; Jr 46.10; Ez 39.17-20). O verbo hebraico para “santificar” é qadash, cuja ideia básica consiste em “separar, retirar do uso comum” (Lv 10.10). Assim, os babilônios foram separados por Deus para a execução da ira divina sobre o povo de Judá (v.10).


SINOPSE DO TÓPICO (IV)

A expressão o “Dia do Senhor” indica o período para o acerto de contas entre Deus e todos os moradores da terra. Esse período é chamado também de Grande Tribulação.


CONCLUSÃO

O juízo vindouro não é assunto descartável. Os profetas trataram dele, bem como o Senhor Jesus Cristo e seus apóstolos. Fica aqui um alerta para os promotores da teologia da prosperidade (Fp 3.19-21). Infelizmente, entre muitos cristãos, os assuntos escatológicos são motivos de chacotas e risos. No entanto, Deus não se deixa escarnecer. O seu juízo é certo e verdadeiro e virá sobre todos os que praticam a iniquidade.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
MACARTHUR JR., J. A Segunda Vinda. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.

SUBSIDIOS


SOFONIAS  1.1 SOFONIAS. Sofonias profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá (640-609 a.C). A nação achava-se envolvida com a violência e a idolatria. Havia indiferença e zombaria para com o Senhor Deus. A mensagem de Sofonias foi entregue provavelmente antes do movimento da reforma promovida por Josias. Talvez haja funcionado como a força motivadora que levou o rei a conclamar o povo a renovar a obediência a Deus e à sua Lei (ver introdução).

SOFONIAS  1.2,3 INTEIRAMENTE CONSUMIREI TUDO. Sofonias começa, anunciando o juízo divino que virá sobre o mundo todo. Pois a raça humana, de maneira genérica, recusar-se-á a buscar o Senhor. Deus mesmo determinou um dia em que destruirá todos os ímpios, bem como o próprio mundo. Será um tempo de aflição, angústia, perturbação e ruína (v. 15;)

SOFONIAS  1.4 CONTRA JUDÁ. Judá, o povo de Deus nos dias de Sofonias, não demoraria em experimentar a ira de Deus por haver se desviado do Senhor para adorar outros deuses, e por haver se dedicado à violência, à corrupção e à traição (vv. 4-9).
SOFONIAS  1.5 SE CURVAM AO EXÉRCITO DO CÉU. Esta forma de idolatria grassa nos dias de hoje. Muitos são os que buscam consolo e orientação por meio de sinais astrológicos e horóscopos (cf. Dt 4.19).
SOFONIAS  1.5 OS QUE... JURANDO AO SENHOR. Muitos em Judá participavam doutras formas de culto enquanto diziam adorar ao Senhor Deus. Tal mistura é idolátrica e flagrantemente maligna. Deus não tolerará os que, embora se identifiquem como seus seguidores, participam de atividades pagãs, pecaminosas e imorais. A condenação espreita a todos os que se recusam a se dedicarem como santos ao Senhor.

SOFONIAS  1.7 O DIA DO SENHOR. Esta profecia aplica-se, em primeiro lugar, à destruição de Judá pelos babilônios em 605 a.C. E, em segundo lugar, ao juízo divino a ser aplicado em escala mundial contra todas as nações no fim dos tempos (cf. Is 2.12; 13.6,9; Jr 46.10; Ez 13.5; 2.1; ver Jl 1.15; Am 5.18). O último dia da ira ainda está por vir (Rm 2.5), e acha-se associado à segunda vinda de Cristo (Mt 24.29-33; ver 1 Ts 5.2 nota).

SOFONIAS  1.12 O SENHOR NÃO FAZ BEM NEM FAZ MAL. Muitos em Judá tinham um conceito deísta de Deus (i.e., de que Deus não está ativamente envolvido nos assuntos cotidianos da humanidade). Acreditavam que Deus não castigaria o pecado do povo.
(1) Os que adotam tal atitude, descobrirão, com pavor, no dia do juízo, que Deus os punirá por causa daqueles pecados que não abandonaram.
(2) Deus não está distante dos assuntos humanos, nem deixa de neles envolver-se. Ele recompensará os que o buscam, e condenará os que dEle se desviam para praticar o mal (ver Rm 2.5-11).

SOFONIAS  2.1-3 CONGREGA-TE Ó NAÇÃO. Sofonias já havia enunciado a iminência do dia da ira divina contra Judá. Dia este que não seria cancelado. A ocasião exata e a certeza do juízo já haviam sido determinadas. A nação teria de ser castigada em conseqüência de suas apostasias e pecados. Mesmo assim, Deus oferecia esperança aos que se arrependessem antes daquele dia. Os verdadeiramente justos seriam protegidos pelo Senhor no dia de sua ira.

SOFONIAS  2.3 BUSCAI O SENHOR... BUSCAI A JUSTIÇA, BUSCAI A MANSIDÃO. O profeta oferece esperança aos que já se haviam voltado ao Senhor. Exorta-os a aprofundar sua dedicação a Deus e aos seus caminhos. E o Senhor, quem sabe, haveria de protegê-los quando viesse castigar o povo. Os fiéis deviam buscar três coisas se quisessem experimentar o avivamento e novas bênçãos da parte do Senhor. Três coisas igualmente essenciais aos crentes de hoje.
(1) Buscar o próprio Deus. Seus corações deviam voltar-se a Ele com profundo desejo de conhecê-lo e amá-lo como seu Senhor e protetor segundo o concerto (cf. Jr 29.13).
(2) Buscar a justiça, conforme definida na Palavra de Deus, como sua maneira de vida (cf. Is 1.21; Am 5.24; Mt 6.33).
(3) Buscar a humildade, reconhecendo a própria insuficiência e necessidade em submeter-se a Deus (cf. Nm12.3; Sl 45.4; Pv 15.33).

SOFONIAS  2.4-15 GAZA SERÁ DESAMPARADA. Depois de advertir Judá, Sofonias profetiza o castigo divino que viria sobre as nações vizinhas, todas pecaminosas e idólatras.

SOFONIAS  2.10 ESCARNECERAM E SE ENGRANDECERAM CONTRA O POVO DO SENHOR. O mundo incrédulo ofende e zomba dos que são de Deus, e dedicam-se aos padrões retos e santos da sua Palavra.
 (1) Semelhante tratamento é inevitável num mundo que está sob o controle de Satanás, é e dominado pelos que têm a mente obscurecida (cf. 2 Co 4.4; Ef 2.2,3; 4.18). O próprio Jesus sofreu zombaria e censuras enquanto se encontrava na terra (ver Mt 27.39-44; cf. Sl 69.10).
(2) A perseguição aos justos não durará para sempre. Deus determinou um dia em que vindicará os que permaneceram leais aos seus caminhos. O justo castigo ele reservou aos que zombam dos fiéis.

SOFONIAS  3.1-7 AI... DA CIDADE OPRESSORA! Depois de condenar as nações pagãs, Sofonias volta a atenção aos pecados de Jerusalém e do povo de Deus, por haverem se oposto a Deus e à sua Lei. A decadência moral penetrara em todos os níveis da sociedade, e o povo já não queria ouvir os profetas do Senhor.

SOFONIAS  3.3,4 SEUS PRÍNCIPES... JUÍZES... PROFETAS... SACERDOTES. Estas eram as quatro principais categorias de líderes em Judá. Deus os condenou por não serem santos e justos.
(1) Os príncipes e juízes pervertiam a Lei, e abusavam de seus cargos para obter dinheiro e propriedades.
(2) Os profetas alteravam a mensagem divina a fim de obter popularidade e a aprovação do povo.
(3) Os sacerdotes profanavam a casa de Deus ao violarem seus princípios e viverem vidas imorais.
(4) Devemos resistir aos líderes que toleram ou promovem o mundanismo e a imoralidade em nome de Deus. Em lugar deles, coloquemos líderes e leigos que preservem os padrões divinos. Estes jamais podem ser rebaixados a fim de acomodar os pecados de líderes profanos.

SOFONIAS  3.5 O SENHOR É JUSTO... NÃO COMETE INIQÜIDADE. Embora os seres humanos fracassem e caiam no pecado, Deus continuará justo. Tal verdade é inerente à sua natureza.
(1) O Senhor Deus é veraz, reto e justo em todos os seus caminhos (cf. Dt 32.4). Mantenhamos, pois, a fé na sua justiça infalível.
(2) Embora aconteçam-nos coisas que não conseguimos entender, permaneçamos convictos de que seu amor e fidelidade jamais hão de cessar. Ele opera em nossa vida o que é certo. Deus não pode falhar

SOFONIAS  3.9-20 PARA QUE TODOS INVOQUEM O NOME DO SENHOR. Sofonias passa, agora, a examinar o plano divino em redimir as nações depois de haverem sido estas purificadas pelo juízo. Um dia, as nações serão reconciliadas com Deus, e hão de invocá-lo e servi-lo. Estas promessas serão cumpridas durante o Milênio, quando Cristo estiver reinando sobre o mundo inteiro (ver Ap 20.4 nota).

SOFONIAS  3.10 DALÉM DOS RIOS DA ETIÓPIA. A Etiópia era uma das terras mais distantes de Israel naqueles tempos. Além da Etiópia, as demais nações trarão oferendas a Deus em Jerusalém (cf. Is 66.18,20).
SOFONIAS  3.11 NAQUELE DIA. Quando Deus levar as nações ao verdadeiro conhecimento, Ele restaurará os infortúnios do seu próprio povo (v. 20).

SOFONIAS  3.14-17 REGOZIJA-TE E EXULTA. O povo de Deus deve regozijar-se por causa da sua salvação. A alegria do coração não é uma reação carnal; é uma reação sobrenatural, que resulta da atividade redentora em nossa vida. O regozijo vem-nos porque:
(1) somos perdoados e não mais castigados pelos nossos pecados (v. 15);
(2) nosso inimigo já foi derrotado, i.e., fomos libertados da escravidão de Satanás e do pecado (v. 15);
(3) Deus está conosco, e nos dá sua comunhão, graça e ajuda durante a nossa vida (vv. 15-17; cf. Hb 4.16); e
(4) somos objetos do grande amor e deleite de Deus (v. 17). Estas condições prévias à exultação acham-se à disposição daqueles que têm pleno conhecimento do que Deus tem feito em nosso favor mediante o seu Filho (ver Ef 1.17,18; 3.16-20). Nossa alegria chegará ao clímax no dia em que Deus manifestar plenamente a sua glória e majestade na terra (cf. Is 35.1-10).

JEREMIAS  30.7 TEMPO DE ANGÚSTIA PARA JACÓ. Os versículos que se seguem a esta frase revelam que Jeremias está a falar da tribulação futura do povo judeu (cf. Is 2.12-21; Ez 30.3; Dn 9.27; Jl 1.15; Zc 14.1-8,12-15; Mt 24.21). No meio dessa grande angústia, um remanescente de Israel será salvo; será liberto dos seus opressores (v. 8) para servir a Deus (v. 9). A angústia de Jacó terminará por ocasião da vinda de Cristo para estabelecer o seu reino na terra (Ap 19.11-21; 20.4-6).

DANIEL  12.1 UM TEMPO DE ANGÚSTIA. Daniel profetiza um tempo de angústia para Israel em cumprimento a Jr 30.7 (ver também Mt 24.15,21; Ap 6.17), todavia o propósito de Deus é livrar os que pertencem ao seu povo, cujos nomes estão escritos "no livro" (i.e., no "livro da vida", ver Fp 4.3; Ap 3.5; 21.27). Esses colocaram sua fé, em definitivo, em Jesus como seu Messias, Salvador e Senhor.

LUCAS  21.25 SINAIS NO SOL... LUA... ESTRELAS. Sinais cósmicos precederão a vinda de Jesus, e o mundo padecerá uma aflição sem igual, por causa da grande tribulação (ver Mt 24.29;). O impenitente passará por grande terror e desespero

2PEDRO  3.10 O DIA DO SENHOR. Esta expressão refere-se aos eventos que começam com a volta de Cristo para arrebatar a sua igreja ao seu encontro nos ares  e culmina com a destruição dos céus e terra atuais e com a criação dos novos céus e da nova terra (Ap 21,22; ver Jl 1.14 ; Sf 1.7; 1 Ts 5.2). O início do dia do Senhor  ocorrerá num tempo ainda ignorado e será assinalado por rapidez inesperada (Ver Mt 24.42-44 notas)

MATEUS  25.32 APARTANDO AS OVELHAS DOS BODES. O julgamento das ovelhas e dos bodes ocorre depois da tribulação e da volta de Cristo à terra e antes do início do seu reino terrenal (cf. Ap 19.11 20.4; cf. Dn 7.9-14). (1) Na ocasião da vinda de Cristo, os salvos e os perdidos vivendo aqui na terra, sobreviventes da tribulação, ainda estarão todos juntos (v. 32). (2) Este julgamento efetua a separação entre os ímpios e os justos (vv. 32,33; 13.41 nota). (3) Será baseado nos atos de amor e bondade para com aqueles que pertencem a Cristo e que sofrem por isto. O amor e a compaixão são parte integrante da verdadeira fé e salvação (vv. 35-46). (4) Os ímpios não terão entrada no reino de Cristo, mas irão para o tormento eterno (vv. 41,46; Ap 14.11). (5) Os justos herderão a vida eterna (v. 46) e o reino de Deus (v. 34; ver Ap 20.4 notas).

MATEUS  25.41 O DIABO E SEUS ANJOS. Satanás na sua rebelião inicial contra Deus (ver 4.10 nota) sublevou uma terça parte dos anjos (Ap 12.4). Alguns destes estão algemados no inferno (2 Pe 2.4; Jd 6); os demais estão soltos sob o domínio e controle de Satanás (12.24; 25.41; Ef 2.2; Ap 12.7). Estes são os emissários altamente organizados do diabo (Ef 6.11,12) e provavelmente equivalem aos demônios referidos na Bíblia (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E DEMÔNIOS).

JOEL  1.15 O DIA DO SENHOR. Este "dia" é o tema principal do livro de Joel (cf. 2.1,11,31; 3.14). Pode referir-se:
(1) a um julgamento divino sobre o povo de Deus ou sobre outras nações da época; ou
(2) ao Juízo Final de Deus sobre toda a impiedade, que incluirá a tribulação dos sete anos e a volta de Cristo para reinar sobre a terra (ver 1 Ts 5.2). Neste ponto do livro, Joel refere-se primordialmente ao julgamento divino de sua época, embora não deixe de ser uma advertência quanto ao dia vindouro. Joel fala mais a respeito do derradeiro "dia do Senhor" nos próximos dois capítulos.

AMÓS  5.18 O DIA DO SENHOR. Os israelitas acreditavam que "o dia do SENHOR" seria a ocasião em que Deus castigaria todos os seus inimigos, enquanto eles, como povo escolhido, seriam sumamente exaltados. Amós, porém, deixa-os chocados ao insistir que, quando chegasse o dia, a condenação da pecaminosa Israel seria certa (ver Jl 1.15 nota).

1TESSALONICENSES  5.1 DOS TEMPOS E DAS ESTAÇÕES. Tendo falado a respeito da volta de Cristo a fim de arrebatar os seus seguidores (v.v. 13-18), Paulo agora passa ao assunto do derradeiro juízo divino contra os que rejeitaram a salvação em Cristo, nesse tempo terrível chamado "o Dia do Senhor" (5. 2). O arrebatamento dos crentes (v. 17) deve ser simultâneo com o início do "Dia do Senhor", para que a volta de Cristo seja iminente e inesperada, como Ele ensinou (ver Mt 24.42,44 notas).

1TESSALONICENSES  5.2 O DIA DO SENHOR. O "Dia do Senhor" refere-se, normalmente, não a um dia de 24 horas, mas a um extenso período de tempo durante o qual os inimigos de Deus são derrotados (Is 2.12-21; 13.9-16; 34.1-4; Jr 46.10; Jl 1.15-2.11,28; 3.9,12-17; Am 5.18-20; Zc 14.1-3), vindo a seguir o reino terrestre de Cristo (Sf 3.14-17; Ap 20.4-7).
(1) Esse "Dia" começa quando o juízo e tribulação divinos e diretos, caírem sobre o mundo, no fim desta era (v. 3). O período da tribulação está incluso no "Dia do Senhor" (Ap 6.19; ver 6.1 nota). Essa ira de Deus culmina com a vinda de Cristo para destruir todos os ímpios (Jl 3.14; ver Ap 16.16 nota; 19.11-2.1).
(2) Segundo parece, o Dia do Senhor começa num momento em que as pessoas estão confiantes na paz e na segurança (v. 3).
(3) O "Dia" não surpreenderá os crentes como um ladrão de noite, porque eles foram destinados à salvação, e não à ira, e estão alertas, espiritualmente vigilantes e vivendo na fé, no amor e na justiça (vv. 4-9).
(4) Os crentes serão livres da "ira futura" (1.10 nota) pelo Senhor Jesus Cristo (v. 9), quando Ele vier nas nuvens para arrebatar sua igreja e levá-la ao céu (cf. 4.17; ver Jo 14.3; Ap 3.10;).
 (5) O Dia do Senhor terminará depois do reino milenar de Cristo (Ap 20.4-10), na ocasião da criação do novo céu e da nova terra (cf. 2 Pe 3.13; Ap 21.1)

1TESSALONICENSES  5.2 COMO O LADRÃO DE NOITE. A metáfora sobre o ladrão de noite significa que o tempo do início do Dia do Senhor é incerto e imprevisto. Não há maneira de prever a sua data (ver Mt 24.42-44,)

1TESSALONICENSES  5.3 PAZ E SEGURANÇA. São os incrédulos que estarão dizendo: "Há paz e segurança". Isso talvez signifique que o mundo estará numa expectativa e esperança de paz. O "Dia do Senhor", trazendo tribulação mundial, lhes sobrevirá repentinamente, destruindo qualquer esperança de paz e segurança.

1TESSALONICENSES  5.4 VÓS, IRMÃOS, JÁ NÃO ESTAIS EM TREVAS. Os crentes não vivem em pecado e rebelião contra Deus. Pertencem ao dia, e não experimentarão a noite da ira determinada por Deus.
1TESSALONICENSES  5.6 VIGIEMOS. "Vigiar" (gr. gregoreo) significa "manter-se acordado e alerta". O contexto (vv. 4-9) indica que Paulo não está exortando seus leitores a ficarem à espera do "Dia do Senhor" (v. 2), mas a estarem espiritualmente preparados para escapar da ira do Dia do Senhor (cf. 2.11,12; Lc 21.34-36).
(1) Se quisermos escapar da ira de Deus (v. 3), devemos permanecer espiritualmente acordados e moralmente alertas, e devemos continuar na fé, no amor e na esperança da salvação (vv. 8,9; ver Lc 21.36 nota; Ef 6.11 nota).
(2) Visto que os fiéis serão protegidos da ira de Deus, por meio do arrebatamento (ver v. 2;) não devem temer o "Dia do Senhor", mas "esperar dos céus a seu Filho... Jesus, que nos livra da ira futura" (1.10)

1TESSALONICENSES  5.6 SEJAMOS SÓBRIOS. A palavra "sóbrio" (gr. nepho) tinha dois significados nos tempos do NT.
 (1) O significado primário e literal, conforme explicam vários léxicos do grego, é "um estado de abstinência de vinho", "não beber vinho", "abster-se de vinho", "estar totalmente livre dos efeitos do vinho" ou "estar sóbrio, abstinente de vinho". A palavra tem um segundo sentido, metafórico, de alerta, vigilância ou domínio próprio, i.e., estar espiritualmente alerta e controlado, exatamente como alguém que não toma bebida alcoólica.
(2) O contexto deste versículo deixa ver que Paulo tinha em mente o significado literal. As palavras "vigiemos e sejamos sóbrios" são contrastadas com as palavras do versículo seguinte: "os que se embebedam embebedam-se de noite" (v. 7). Sendo assim, o contraste que Paulo fez entre nepho e a embriaguez física indica que ele tinha em mente o sentido literal: "abstinência do vinho". Compare com a declaração de Jesus a respeito dos que comem e bebem com os ébrios, e assim são apanhados desprevenidos na sua volta (Mt 24.48-51).

1TESSALONICENSES  5.9 DEUS NÃO NOS DESTINOU PARA A IRA. Uma razão por que a esperança da volta de Cristo é tão grande consolo para os crentes (4.17,18) é que Ele nos livra da terrível ira de Deus, i.e., os juízos do Dia do Senhor (vv. 2,3; cf. Ap 6.16,17; 11.18; 14.10,19; 15.1,7; 16.1,19; 19.15).

1TESSALONICENSES  5.10 VIVAMOS JUNTAMENTE COM ELE. Paulo identifica nosso livramento do dia da ira de Deus, bem como nossa esperança da salvação, com a morte sacrificial de Cristo e seu retorno para nos levar à vida eterna juntamente com Ele.

1TESSALONICENSES  5.17 ORAI SEM CESSAR. Isso significa permanecer na presença do Pai, pedindo continuamente sua graça e bênção. "Sem cessar" não significa estar constantemente repetindo orações formais. Pelo contrário, implica em orações de todos os tipos, que vêm ao nosso espírito em todas as ocasiões, durante o dia (Lc 18.1; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).

1TESSALONICENSES  5.19,20 NÃO EXTINGAIS O ESPÍRITO.
 (1) Paulo compara o extinguir o fogo do Espírito com o desprezo e rejeição às manifestações sobrenaturais do Espírito Santo, tais como a profecia (vv. 19,20). Reprimir ou rejeitar o uso correto e ordenado da profecia, ou de outros dons espirituais, resultará na perda em geral da manifestação do Espírito (1 Co 12.7-10,28-30). O ministério do Espírito Santo a favor dos crentes é descrito em Jo 14.26; 15.26,27; 16.13,14; At 1.8; 13.2; Rm 8.4,11,16,26; 1 Co 2.9-14; 12.1-11; Gl 5.22-25.
(2) Estes dois versículos mostram com clareza que outras igrejas tinham em seu meio a manifestação de dons espirituais nos cultos de oração. Note-se bem que as mensagens proféticas não desprezadas, mas também aceitas após exame cuidadoso (v. 21; ver 1 Co 14.29).

1TESSALONICENSES  5.23 VOS SANTIFIQUE EM TUDO. A oração final de Paulo em favor dos crentes tessalonicenses é que sejam santificados.

A GRANDE TRIBULAÇÃO

Mt 24.21. “Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.”Começando com 24.15, Jesus trata de sinais especiais que ocorrerão durante a grande tribulação (as expressões “grande aflição”, de 24.21, e “grande tribulação”, de Ap 7.14, são idênticas no grego). Tais sinais indicam que o fim dos tempos está muito próximo (24.15-29). São sinais conducentes à, e indicadores da volta de Cristo à terra, depois da tribulação (24.30,31; cf. Ap 19.11–20.4).O maior desses sinais é “a abominação da desolação” (24.15), um fato específico e visível, que adverte os fiéis vivos durante a grande tribulação de que a vinda de Cristo à terra está prestes a ocorrer. Esse sinal-evento, visível, relaciona-se primeiramente com a profanação do templo judaico daqueles dias em Jerusalém, pelo Anticristo (ver Dn 9.27; 1Jo 2.18;). O Anticristo, também chamado o homem do pecado, colocará uma imagem dele mesmo no templo de Deus, declarando ser ele mesmo Deus (2Ts 2.3,4; Ap 13.14,15). Seguem-se fatos salientes a respeito desse evento crítico.

(1) A “abominação da desolação” marcará o início da etapa final da tribulação, que culmina com a volta de Cristo à terra e o julgamento dos ímpios em Armagedom (24.21,29,30; ver Dn 9.27; Ap 19.11-21).
(2) Se os santos da tribulação atentarem para o fator tempo desse evento (“Quando, pois, virdes”, 24.15), poderão saber com bastante aproximação quando terminará a tribulação, época em que Cristo voltará à terra (ver 24.33).
(3) O decurso de tempo entre esse evento e o fim dos tempos é mencionado quatro vezes nas Escrituras como sendo três anos e meio ou 1260 dias (ver Dn 9.25-27; Ap 11.1,2; 12.6; 13.5-7). Por causa da grande expectativa da volta de Cristo (24.33), os santos daqueles dias devem acautelar-se quanto a informes afirmando que Cristo já voltou. Tais informes serão falsos (24.23-26).
(4) A “vinda do Filho do homem” depois da tribulação será visível e conhecida de todos os que viverem no mundo (24.27-30; Ap 1.7).

Outro sinal que ocorrerá, então, será o dos falsos profetas que, a serviço de Satanás, farão “grandes sinais e prodígios” (24.24).
(1) Jesus admoesta a todos os crentes a estarem especialmente alerta para discernir esses profetas, mestres e pregadores, que se declaram cristãos sendo falsos, porém apesar disso, operam milagres, curas, sinais e maravilhas e que demonstram ter grande sucesso nos seus ministérios. Ao mesmo tempo, torcerão e rejeitarão a verdade da Palavra de Deus (ver 7.22; Gl 1.9).
(2) Noutra parte, as Escrituras admoestam os crentes a sempre testarem o espírito que atua nos mestres, líderes e pregadores (ver 1Jo 4.1). Deus permite o engano acompanhado de milagres, a fim de testar os crentes no tocante ao seu amor por Ele e sua lealdade às Sagradas Escrituras (Dt 13.3). Serão dias difíceis, pois Jesus declara em 24.24, que naqueles últimos tempos o engano religioso será tão generalizado que será difícil até mesmo para “os escolhidos” (i.e., os crentes dedicados) discernirem entre a verdade e o erro (ver 1Tm 4.16 ; Tg 1.21;).
(3) Quem entre o povo de Deus não amar a verdade será enganado. Não terá mais oportunidade de crer na verdade do evangelho, depois do surgimento do Anticristo (ver 2Ts 2.11 nota). Finalmente, a “grande tribulação” será um período específico de terrível sofrimento e tribulação para todos que viverem na terra.

Observe:
(1) Será de âmbito mundial (ver Ap 3.10).
(2) Será o pior tempo de aflição e angústia que já ocorreu na história da humanidade (Dn 12.1; Mt 24.21).
(3) Será um tempo terrível de sofrimento para os judeus (Jr 30.5-7).
(4) O período será controlado pelo “homem do pecado” (i.e., o Anticristo; cf. Dn 9.27; Ap 13.12;).
(5) Os fiéis da igreja de Cristo recebem a promessa de livramento e “escape” dos tempos da tribulação (ver Lc 21.36 nota; 1Ts 5.8-10; Ap 3.10).
(6) Durante o período da tribulação, muitos entre os judeus e gentios crerão em Jesus Cristo e serão salvos (Dt 4.30,31; Os 5.15; Ap 7.9-17; 14.6,7).
(7) Será um tempo de grande sofrimento e de perseguição pavorosa para todos quantos permanecerem fiéis a Deus (Ap 12.17; 13.15).
(8) Será um tempo de ira de Deus e de juízo seu contra os ímpios (1Ts 5.1-11; Ap 6.16,17).
(9) A declaração de Jesus de que aqueles dias serão abreviados (24.22) não pressupõe a redução dos três anos e meio, ou 1260 dias preditos. Pelo contrário, parece indicar que o período é tão terrível que se não fosse de curta duração a totalidade da raça humana seria destruída.
(10) A grande tribulação terminará quando vier Jesus Cristo em glória, com sua noiva (Ap 19.7,8,14), para efetuar o livramento dos fiéis remanescentes e o juízo e destruição dos ímpios (Ez 20.34-38; Mt 24.29-31; Lc 19.11-27; Ap 19.11-21).
(11) Não devemos confundir essa fase da vinda de Jesus, no fim da grande tribulação, com a sua descida imprevista do céu, em 24.42-44, a qual ocorrerá num momento diferente do da sua volta final, no fim da tribulação.
(12) O trecho principal das Escrituras que descreve a totalidade da tribulação de sete anos de duração é encontrado em Ap capitulos 6–18.

ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E.B.D. e PESQUISADOR
FONTE DE PESQUISA. BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL





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