4º Trimestre de
2012
Título: Os Doze Profetas Menores —
Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
Comentarista: Esequias Soares
Lição 1: A atualidade dos Profetas Menores
Data: 7 de Outubro de 2012
TEXTO ÁUREO
“Mas que se
manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o
mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé” (Rm
16.26).
VERDADE PRÁTICA
Por ser revelação
de Deus, a mensagem dos profetas é perfeitamente válida para os nossos dias.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Mt 7.12 A regra áurea
cumpre a lei e os profetas
Terça
- Mt 22.40 A lei e os profetas
dependem do amor
Quarta
- Mt 26.56 Cumprimento das
Escrituras dos profetas
Quinta
- At 15.15-17 Os
profetas anunciaram a salvação dos gentios
Sexta
- At 26.22,23 A
mensagem da Igreja é a mesma dos profetas
Sábado
- Rm 1.2 Os profetas falaram
sobre a vinda do Messias
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
2 Pedro 1.16-21.
INTERAÇÃO
Prezado professor,
o comentarista de Lições
Bíblicas desse trimestre é o pastor Esequias Soares. Um dos mais renomados
biblistas do pentecostalismo brasileiro, líder da Assembleia de Deus em Jundiaí
(SP) e da Comissão de Apologética da CGADB. Mestre em Ciências das Religiões,
graduado em línguas orientais e autor de várias obras publicadas pela CPAD. O
tema que estudaremos é uma das áreas em que o autor é especialista, pois
trata-se de alguém que conhece profundamente o hebraico. Veremos que a mensagem
milenar desses profetas muito tem a dizer-nos hoje. Ouçamos, pois, o Senhor
através dos seus santos profetas!
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
·
Descrever o panorama geral dos
profetas menores.
·
Analisar a procedência da mensagem
dos profetas menores.
·
Compreender que os escritos dos
profetas menores são divinamente inspirados.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, para
introduzir a primeira lição utilize o esquema abaixo. Reproduza-o conforme as
suas possibilidades. O objetivo é mostrar ao aluno um panorama geral dos
Profetas Menores. Sabemos que o surgimento do profetismo em Israel e Judá se
deu no período monárquico (veja o Auxílio Bibliográfico I). Enfatize que as
finalidades do movimento eram: restaurar o monoteísmo hebreu, combater a
idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e
reacender a esperança messiânica.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Atualidade: Qualidade ou estado do que é
atual; momento ou época presente.
Neste trimestre,
estudaremos os chamados Profetas Menores. Apesar de antiguíssimos, eles tratam
de questões relevantes para os nossos dias e servem de edificação espiritual a
todo o povo de Deus. Entre os temas tratados, temos: a família, a sociedade, a
política e a espiritualidade. Na atual conjuntura, os profetas são um
verdadeiro esteio da sabedoria divina para a Igreja de Cristo, pois
encorajam-nos a militarmos pela causa de Cristo.
I. SOBRE OS PROFETAS MENORES
1. Autoridade. A coleção dos Profetas Menores
compõe-se dos seguintes livros: Oseias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miqueias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Essa estrutura vem da
Bíblia Hebraica e, posteriormente, da Vulgata Latina. A Septuaginta (antiga
versão grega do Antigo Testamento) apresenta nos seis primeiros livros uma
disposição diferente da Hebraica, dispondo os livros assim: Oseias, Amos,
Miqueias, Joel, Obadias e Jonas.
É importante
ressaltar que o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada
diferem dos Profetas Maiores. Tal classificação é puramente pedagógica, visando
tão somente facilitar a compreensão da presença de uma estrutura literária nos
livros proféticos do Antigo Testamento. Não obstante, ambas as coleções são uma
só Escritura e têm a mesma autoridade (Jr 26.18 cf. Mq 3.12; Rm 9.25-27 cf. Os
1.10; 2.23; Is 10.22,23).
2. Origem do termo. A expressão “Profetas Menores” advém
da Igreja Latina por causa do volume do texto ser menor em comparação aos de
Isaías, Jeremias e Ezequiel. Assim explica Agostinho de Hipona (345-430 d.C.)
em sua obra A cidade de Deus. O termo é de origem cristã, pois, na
literatura judaica, essa coleção é classificada como Os Doze ou Os
Doze Profetas. Essa informação é confirmada desde o ano 132 a.C, quando da
produção do livro apócrifo de Eclesiástico (49.10). É também corroborada pelo
Talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ratificada pela obra Contra
Apion do historiador judeu Flávio Josefo (37-100 d.C).
3. Cânon e cenário
dos Doze. O cânon judaico
classifica os profetas do Antigo Testamento em anteriores e posteriores, sendo:
a) Anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis; e b) Posteriores:
Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze. A classificação e o arranjo do cânon
hebraico diferem sistematicamente do nosso.
Um dado importante
é que todos os profetas, de Isaías a Malaquias, viveram entre os séculos 8 a 5
a.C, tendo alguns deles sido contemporâneos. O período abrangeu o domínio de
três potências mundiais: Assíria, Babilônia e Pérsia. Oseias, Isaías, Amos, Jonas
e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exílio babilônico (Os 1.1; Is 1.1; Am
1.1; 2 Rs 14.23-25 cf. Mq 1.1), e outros, como Ageu e Zacarias, no pós-exílio
(Ag 1.1; Zc 1.1).
SINOPSE
DO TÓPICO (I)
Os escritos dos
Profetas Menores têm a mesma autoridade que os outros livros do Cânon Sagrado.
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES
1. Procedência
(vv.16-18). O apóstolo Pedro
afirma que a revelação ministrada à Igreja era uma mensagem real e abalizada
pelo testemunho ocular do colégio apostólico. À semelhança dos apóstolos, os
profetas, inspirados pelo Espírito Santo, refletiram fielmente a vontade e a
soberania divina acerca da redenção de Israel, em particular, e da humanidade,
em geral.
A mensagem dos
profetas é de procedência divina e tem, como cenário, as ocorrências do dia a
dia. O casamento de Oseias (Os 1.2-5; 3.1-5) e a visita de Amós a Samaria (Am
7.10-17) são apenas alguns dos exemplos que deram ocasião aos oráculos divinos.
Semelhantemente aconteceu aos apóstolos na transfiguração de Jesus no Monte das
Oliveiras (Mt 17.5,6; Mc 9.7; Lc 9.34-36).
2. “A palavra dos
profetas” (v.19a).
Convém ressaltar que a expressão “os profetas”, nessa passagem, não se
restringe aos literários e nem mesmo aos Doze. Porque Deus levantou profetas
desde o princípio do mundo (Lc 1.70; 11.50,51). O ministério e os escritos
proféticos eram tão importantes que, algumas vezes, o termo é usado para se
referir ao Antigo Testamento (At 26.27). Entre os seus escritos, encontramos
mensagens da vinda do Messias, orientações para a vida humana, para a nação de
Israel e até para o mundo. Há também mensagens que se aplicam à Igreja de
Cristo (1 Tm 3.16).
3. “Como a uma luz
que alumia em lugar escuro” (v.19b).
Os profetas pregaram tudo o que diz respeito à vida e à piedade. Os temas eram
diversos: Deus, o ser humano e a criação. Estaríamos à deriva no mundo sem as
palavras dos profetas, pois elas nos levam à luz de Cristo (Sl 119.105). A Lei
e os Profetas anunciaram a vinda de Jesus de Nazaré (Jo 1.45; Lc 24.27). A
mensagem dos profetas foi entregue às gerações futuras, preparando-as para o
tempo do Evangelho (1 Pe 1.12). Por isso, não devemos abdicar de seus
ensinamentos, pois a autoridade desses escritos é perfeitamente válida para
hoje.
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
A mensagem dos
Profetas é de procedência divina. Jamais por inspiração humana.
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS
1. A iniciativa
divina. O apóstolo Pedro
retoma o que afirmou nos versículos 16 a 18. A mensagem dos profetas não se
resume a uma retórica baseada em imaginação humana, nem é algo artificialmente
construído. Nenhuma parte dessa revelação “é de particular interpretação”
(v.20). As experiências dos profetas, como as do próprio Pedro no monte da
transfiguração, provam a iniciativa divina em comunicar seus oráculos à
humanidade.
2. A inspiração dos
profetas. Está escrito que
“toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3.16 — ARA). O termo grego theopneustos para as expressões “inspirada por
Deus” e “divinamente inspirada” vem das palavras Theos, “Deus”, e pneo, “respirar, soprar”. Isso significa
que os profetas foram “movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21 — ARA).
O caráter especial
e único da “palavra dos profetas” a torna sui generis. Ela pode fazer
qualquer pessoa sábia para a salvação em Cristo Jesus e é proveitosa para
ensinar, repreender, corrigir, redarguir e instruir em justiça (2 Tm 3.15,16).
Nenhuma literatura no mundo tem essa mesma prerrogativa.
3. A autoridade dos
Profetas Menores.
A Igreja submete-se inquestionavelmente à autoridade dos apóstolos, e essa é a
vontade de Deus. Pois, os Evangelhos de Mateus e Lucas, ou pelo menos um deles,
são colocados no mesmo nível do Antigo Testamento (1 Tm 5.18; Dt 25.4; Mt
10.10; Lc 10.7). O mesmo acontece com as epístolas paulinas (2 Pe 3.15,16).
Essa é uma forma de se reconhecer definitivamente o Novo Testamento como
Escritura inspirada por Deus. Depreende-se, então, que todos os livros da
Bíblia têm o mesmo grau de inspiração e autoridade. Logo, devemos dar a mesma
atenção e credibilidade aos escritos dos Profetas Menores (2 Pe 1.19).
SINOPSE
DO TÓPICO (III)
Os livros dos Profetas
Menores têm autoridade divina e são genuinamente inspirados por Deus.
CONCLUSÃO
Diante do exposto,
os Profetas Menores, como parte integrante das Escrituras inspiradas, não devem
ficar em segundo plano. Por isso, recomendamos que, já no início do trimestre,
seja feita uma leitura dos Doze Profetas. Esta facilitará a compreensão da
mensagem desses despenseiros de Deus. Convém ressaltar que o enfoque de cada
lição, aqui, raramente coincide com o assunto predominante de cada livro, pois
a escolha desses temas baseou-se nas necessidades do mundo de hoje.
PROFETAS,
referências Bíblicas
Os profetas foram homens escolhidos por Deus, para serem
canais da manifestação de sua vontade ao povo israelita. Instrumento
poderosamente usado e através destes, a glória do Senhor por diversas vezes foi
manifestada.
Ao contrário do que pregam muitas igreja, a Bíblia não determina o fim deste ofício em João Batista, na verdade, afirma que nos dias finais os veríamos, em plena atividade. Eu particularmente, glorifico o nome do Senhor, pois, através destes profetas, Ele tem falado aos meus ouvidos e honrado-me com Seu grande amor.
Ao contrário do que pregam muitas igreja, a Bíblia não determina o fim deste ofício em João Batista, na verdade, afirma que nos dias finais os veríamos, em plena atividade. Eu particularmente, glorifico o nome do Senhor, pois, através destes profetas, Ele tem falado aos meus ouvidos e honrado-me com Seu grande amor.
A seguir, transcrevo da Bíblia inúmeros textos que
abordam o tema. Leia-os e medite.
1- Os Profetas:
a) Levantados por Deus. Am 2.11
b) Ordenado. 1Sm 3.20; Jr 1.5
c) Enviados. 2Cr 36.15; Jr 7.25
d) Enviados por Jesus. Mt 23.34
e) Cheios do Espírito Santo. Lc 1.67
f) Guiados pelo Espírito Santo. 2Pe 1.21
g) Falam pelo Espírito Santo. At 1.16; 11.28; 28.25
h) Falam em nome do Senhor 2Cr 33.18; Tg 5.10
i) Falam com autoridade 1 Rs 17.1
j) Deus fala por meio deles Os 12.10; Hb 1.1
k) Mensageiros de Deus 2Cr 36.15; Is 44.26
l) Servos Jr 35.15
m) Houve algumas profetisas Jl 2.28
a) Levantados por Deus. Am 2.11
b) Ordenado. 1Sm 3.20; Jr 1.5
c) Enviados. 2Cr 36.15; Jr 7.25
d) Enviados por Jesus. Mt 23.34
e) Cheios do Espírito Santo. Lc 1.67
f) Guiados pelo Espírito Santo. 2Pe 1.21
g) Falam pelo Espírito Santo. At 1.16; 11.28; 28.25
h) Falam em nome do Senhor 2Cr 33.18; Tg 5.10
i) Falam com autoridade 1 Rs 17.1
j) Deus fala por meio deles Os 12.10; Hb 1.1
k) Mensageiros de Deus 2Cr 36.15; Is 44.26
l) Servos Jr 35.15
m) Houve algumas profetisas Jl 2.28
2- Chamados de:
a) Homem de Deus 1Sm 9.6
b) Profeta de Deus Ed 5.2
c) Santos Lc 1.70; Ap 18.20; 22.6; 2Pe 1.21; 2Rs 4.9
d) Videntes 1Sm 9.9
a) Homem de Deus 1Sm 9.6
b) Profeta de Deus Ed 5.2
c) Santos Lc 1.70; Ap 18.20; 22.6; 2Pe 1.21; 2Rs 4.9
d) Videntes 1Sm 9.9
3- Ouvem o Senhor:
a) Seus segredos Am 3.7
b) Em diversas ocasiões Hb 1.1
c) Voz audível Nm 12.8; 1Sm 3.4-14
d) Por meio de anjos Dn 8.15-26; Ap 22.8,9
e) Em sonhos e visões Nm 12.6; Jl 2.28
f) Sob controle do Espírito Santo Lc 1.67; 2Pe 1.21
g) Fala em nome do Senhor 2Cr 33.18; Ez 3.11; Tg 5.10
h) Serviam de Sinais ao povo Is 20.2-4; Jr 19.1,10,11; 27.2,3; 43.9; 51.63;
Ez 4.1-13; 5.1-4; 7.23; 12.3-7; 21.6,7; 24.1-14; Os 1.2-9
a) Seus segredos Am 3.7
b) Em diversas ocasiões Hb 1.1
c) Voz audível Nm 12.8; 1Sm 3.4-14
d) Por meio de anjos Dn 8.15-26; Ap 22.8,9
e) Em sonhos e visões Nm 12.6; Jl 2.28
f) Sob controle do Espírito Santo Lc 1.67; 2Pe 1.21
g) Fala em nome do Senhor 2Cr 33.18; Ez 3.11; Tg 5.10
h) Serviam de Sinais ao povo Is 20.2-4; Jr 19.1,10,11; 27.2,3; 43.9; 51.63;
Ez 4.1-13; 5.1-4; 7.23; 12.3-7; 21.6,7; 24.1-14; Os 1.2-9
4- Devem ser:
a) Ousados e inflexíveis Ez 2.6; 3.8,9
b) Vigilantes e fiéis Ez 3.17-21
c) Atentos às palavras recebidas Ez 3.10
d) Fieis, transmitir apenas o recebido Dt 18.20
e) Obedientes na transmissão da palavra Jr 26.2
f) Escreviam e narravam as mensagens recebidas 2Cr 21.12; Jr 36.2; Lc 4.17; At 13.15
a) Ousados e inflexíveis Ez 2.6; 3.8,9
b) Vigilantes e fiéis Ez 3.17-21
c) Atentos às palavras recebidas Ez 3.10
d) Fieis, transmitir apenas o recebido Dt 18.20
e) Obedientes na transmissão da palavra Jr 26.2
f) Escreviam e narravam as mensagens recebidas 2Cr 21.12; Jr 36.2; Lc 4.17; At 13.15
5- Suas Predições eram:
a) Anunciadas na porta da casa do Senhor Jr 7.2
b) Proclamadas nas cidades e ruas Jr 11.6
c) Escritas e fixadas em lugares públicos Hc 2.2
d) Escritas em rolos Is 8.1; Jr 36.2
e) Todas cumpridas 2Rs 10.10; Is 44.26; At 3.18; Ap 10.7
f) Orientavam os judeus Ed 5.2
a) Anunciadas na porta da casa do Senhor Jr 7.2
b) Proclamadas nas cidades e ruas Jr 11.6
c) Escritas e fixadas em lugares públicos Hc 2.2
d) Escritas em rolos Is 8.1; Jr 36.2
e) Todas cumpridas 2Rs 10.10; Is 44.26; At 3.18; Ap 10.7
f) Orientavam os judeus Ed 5.2
6- Os Judeus:
a) Ordenados a ouvi-los e crer Dt 18.15 com 2Cr 20.20
b) Perseguiam-nos 2Cr 36.16; Mt 5.12
c) Aprisionavam-nos 1Rs 22.27; Jr 32.2; 37.15,16
d) Matavam-nos 1Rs 18.13; 19.10; Mt 23.34-37
a) Ordenados a ouvi-los e crer Dt 18.15 com 2Cr 20.20
b) Perseguiam-nos 2Cr 36.16; Mt 5.12
c) Aprisionavam-nos 1Rs 22.27; Jr 32.2; 37.15,16
d) Matavam-nos 1Rs 18.13; 19.10; Mt 23.34-37
7- Outros ensinamentos:
a) Poderosos por meio da fé Hb 11.32-40
b) Pacientes em meio ao sofrimento Tg 5.10
c) Eram vingados por Deus 2Rs 9.7; 1Cr 16.21,22; Mt 23.35-38; Lc 11.50
d) Cristo nomeado de antemão Dt 18.15 com At 3.22
e) Cristo foi profeta Mt cap 24; Mc 10.32-34
a) Poderosos por meio da fé Hb 11.32-40
b) Pacientes em meio ao sofrimento Tg 5.10
c) Eram vingados por Deus 2Rs 9.7; 1Cr 16.21,22; Mt 23.35-38; Lc 11.50
d) Cristo nomeado de antemão Dt 18.15 com At 3.22
e) Cristo foi profeta Mt cap 24; Mc 10.32-34
8- Profetas na Igreja - Novo Testamento:
At 13.1; 1Co 12.28; 14.29; Ef 4.11
a) Zacarias Lc 1.67
b) Ana Lc 2.36
c)Agabo At 11.28; 21.20
d) Filhas de Filipe At 21.9
e) Paulo 1Tm 4.1
f) Pedro 2Pe 2.1,2
g) João Ap 1.1
At 13.1; 1Co 12.28; 14.29; Ef 4.11
a) Zacarias Lc 1.67
b) Ana Lc 2.36
c)Agabo At 11.28; 21.20
d) Filhas de Filipe At 21.9
e) Paulo 1Tm 4.1
f) Pedro 2Pe 2.1,2
g) João Ap 1.1
9- Nome dos profetas bíblicos:
a) Arão Ex 7.1
b) Abraão Gn 20.7
c) Ágabo At 21.10
d) Ageu Ed 5.1
e) Aias 1Rs 11.29
f) Amós Am 1.1
g) Ananias Jr 28.17
h) Balaão Nm 22.5
i) Daniel Mt 24.15
j) Davi Mt 13.35
k) Eldade Nm 11.26
l) Elias 1Rs 18.36
m) Eliseu 1Rs 19.16
n) Ezequiel Ez 1.3
o) Gade 1Sm 22.5
p) Habacuque Hc 1.1
q) Ido 2Cr 13.22
r) Isaías 2Rs 19.2
s) Jeú 1Rs 16.7
t) Jeremias Jr 1.5
u) João Batista Lc 7.28
v) Joel Jl 1.1
w) Jonas 2Rs 14.25
x) Josué 1Rs 16.34
y) Malaquias Ml 1.1
z) Medade Nm 11.26
aa) Micaias Jr 26.18
ab) Miquéias Jr 26.18
ac) Moisés Dt 34.10
ad) Natã 2Sm 7.2
ae) Naum Na 1.1
af) Obadias Ob 1
ag) Odede 2Cr 28.9
ah) Oséias Os 1.1
ai) Samuel 1Sm 3.20
aj) Semaias 2Cr 12.5
ak) Sofonias Sf 1.1
al) Zacarias Lc 1.67
am) Zacarias Zc 1.1
a) Arão Ex 7.1
b) Abraão Gn 20.7
c) Ágabo At 21.10
d) Ageu Ed 5.1
e) Aias 1Rs 11.29
f) Amós Am 1.1
g) Ananias Jr 28.17
h) Balaão Nm 22.5
i) Daniel Mt 24.15
j) Davi Mt 13.35
k) Eldade Nm 11.26
l) Elias 1Rs 18.36
m) Eliseu 1Rs 19.16
n) Ezequiel Ez 1.3
o) Gade 1Sm 22.5
p) Habacuque Hc 1.1
q) Ido 2Cr 13.22
r) Isaías 2Rs 19.2
s) Jeú 1Rs 16.7
t) Jeremias Jr 1.5
u) João Batista Lc 7.28
v) Joel Jl 1.1
w) Jonas 2Rs 14.25
x) Josué 1Rs 16.34
y) Malaquias Ml 1.1
z) Medade Nm 11.26
aa) Micaias Jr 26.18
ab) Miquéias Jr 26.18
ac) Moisés Dt 34.10
ad) Natã 2Sm 7.2
ae) Naum Na 1.1
af) Obadias Ob 1
ag) Odede 2Cr 28.9
ah) Oséias Os 1.1
ai) Samuel 1Sm 3.20
aj) Semaias 2Cr 12.5
ak) Sofonias Sf 1.1
al) Zacarias Lc 1.67
am) Zacarias Zc 1.1
LIÇÃO 1 - A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES
OS PROFETAS MENORES:
1) Oséias escreveu seu livro entre 750 e 722 a. C.. Em seu escrito ele
revela o amor de Deus por Israel através de um casamento que resulta em
adultério (Os. 1.2). Apesar da infidelidade de Israel, Deus, como Oséias a
Gomer, o ama e está disposto a perdoá-lo (Os. 14.4);
2) Joel, filho de Petuel (Jl. 1.1), escreveu em 586 a. C., advertindo
Israel das pragas que sobreviriam por causa do pecado (Jl. 2.11). O dia do
julgamento de Deus, no entanto, não é o fim, pois o Senhor salvará o Seu povo
(Jl. 2.32);
3) Amós, um pastor de Tecoa, próximo de Belém (Am. 1.1), escreveu em 760
a. C., orientando o povo de Israel a preparar-se para um encontro com o Senhor
(Am. 4.12) e denunciando as injustiças sociais daquele povo (Am. 5.24). Essa
mesma atitude ecoa nas palavras de Tiago, em sua Epístola (Tg. 2.14-18);
4) Obadias escreveu seu livro em 586 a. C., (Ob. 1.1), após a invasão da
Babilônia sobre Judá. Esse livro traz promessas de esperança (Ob. 1.17) para o
povo de Deus, em cumprimento às palavras proferidas a Abraão (Gn. 12.3);
5) Jonas, escrito em 760 a. C., mostra a atuação desse profeta nos
tempos do Rei Jeroboão II (II Rs. 14.23-25). Jonas é vocacionado pelo Senhor
para pregar arrependimento para Nínive, capital da Assíria (Jn. 4.11). O
profeta esperava que os ninivitas fossem destruídos, mas esses vieram a
arrependerem-se. Nesse livro vemos a demonstração do amor de Deus aos pecadores
(Rm. 5.8);
6) Miquéias profetizou por volta de 700 a. C., ressaltando o julgamento
de Deus que viriam em breve (Mq. 1.1). Esse livro conclama o povo ao
arrependimento, a amar a misericórdia, a andar humildemente com Deus (Mq. 6.8),
e revela, profeticamente, o local do nascimento do Messias (Mq. 5.2);
7) Naum, escrito por volta de 663 a 612 a. C., revela o julgamento que
sobreviria sobre Nínive (Na. 3.1). Esse livro seria uma espécie de continuação
de Jonas, mostrando que Deus é misericordioso, mas pune o pecado impenitente
(Na. 1.3);
8) Habacuque profetizou em aproximadamente 600 a. C., a respeito da
punição de Judá através dos caldeus (Hc. 1.6). Nesse livro o autor faz um
chamado à fé (Hc. 2.4), mesmo diante da adversidade (Hc. 3.18), texto citado
por Paulo em Rm. 1;
9) Sofonias data de 640 a 620 a. C., durante o reinado de Josias (Sf.
1.1), tratando a respeito do julgamento de Deus por causa da idolatria (Sf.
3.8), ainda que haja esperança para aqueles que se arrependem (Sf. 3.13);
10) Ageu data de 520 a. C., perído do segundo ano do reinado de Dario
(Ag. 1.1). Como profeta pós-exílico, Ageu encoraja o povo que havia estado
cativo na Babilônia a reconstruir o templo. A esse respeito, destaca que o povo
deva dar proeminência a Deus em suas contribuições e a confiar no Senhor (Ag.
2.4);
11) Zacarias, filho de Berequias, data de aproximadamente 520 a 475 a.
C., e, semelhantemente a Ageu, conclama o povo à reconstrução do templo em
Jerusalém. O livro alude à entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Zc. 9.9; Mt.
21.1-11). Deus, através do profeta, chama o povo a se voltar para Ele, e Ele,
por sua vez, se voltará para o Seu povo (Zc. 1.3);
12) Malaquias, o mensageiro do Senhor, escrito por volta de 450 a. C.,
denuncia o descaso do povo em relação a Deus, inclusive em relação à
contribuição (Ml. 3.8-10). A mensagem de Malaquias nos lembra que o culto
genuíno ao Senhor deva ser em espírito e em verdade (Jo. 4.24).
CONCLUSÃO: O estudo dos livros dos
profetas, sejam eles considerados maiores ou menores, é fundamental ao
amadurecimento da Igreja. Não podemos esquecer que o Antigo Testamento era a
Bíblia que Jesus lia. Ele mesmo fez menção da mensagem dos profetas ao
revelar-se, após a ressurreição, na estrada de Emaús, quando discorria a
respeito do cumprimento das profecias a seu respeito (Lc. 24.27,32). Ainda
hoje, quando meditamos na Palavra de Deus, nosso coração arde através da chama
do Espírito, que nos instiga à fé nessas palavras fieis e verdadeiras e dignas
de toda aceitação (I Tm. 4.9).
O PROFETA
NO ANTIGO TESTAMENTO
Is 6.8,9
“Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de
ir por nós? Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim . Então, disse ele:
Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade,
mas não percebeis.”
O LUGAR
DOS PROFETAS NA HISTÓRIA DE HEBREUS.
(1) Os profetas do AT eram homens de Deus que,
espiritualmente, achavam-se muito acima de seus contemporâneos. Nenhuma categoria,
em toda a literatura, apresenta um quadro mais dramático do que os profetas do
AT. Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os salmistas, tinham cada um,
lugar distintivo na história de Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a
estatura dos profetas, nem chegou a exercer tanta influência na história da
redenção.
(2) Os
profetas exerceram considerável influência sobre a composição do AT. Tal fato
fica evidente na divisão tríplice da Bíblia hebraica: a Torá, os Profetas e os
Escritos (cf. Lc 24.44). A categoria dos profetas inclui seis livros
históricos, compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel,
1 e 2 Reis. É provável que os autores desses livros fossem profetas. Em segundo
lugar, há dezessete livros proféticos específicos (Isaías até Malaquias).
Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da Bíblia (a Torá), era profeta
(Dt 18.15). Sendo assim, dois terços do AT, no mínimo, foram escritos por
profetas.
PALAVRAS
HEBRAICAS APLICADAS AOS PROFETAS.
(1)
Ro’eh. Este substantivo, traduzido por “vidente”, em português, indica a capacidade
especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos futuros. O título
sugere que o profeta não era enganado pela aparência das coisas, mas que as via
conforme realmente eram — da perspectiva do próprio Deus. Como vidente, o
profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte de Deus, que o capacitava
a transmitir suas realidades ao povo.
(2)
Nabi’. (a) Esta é a principal palavra hebraica para “profeta”, e ocorre 316
vezes no AT. Nabi’im é sua forma no plural. Embora a origem da palavra não seja
clara, o significado do verbo hebraico “profetizar” é: “emitir palavras abundantemente
da parte de Deus, por meio do Espírito de Deus” (Gesenius, Hebrew Lexicon). Sendo
assim, o nabi’ era o porta-voz que emitia palavras sob o poder impulsionador do
Espírito de Deus. A palavra grega prophetes, da qual se deriva a palavra “profeta”
em português, significa “aquele que fala em lugar de outrem”. Os profetas falavam,
em lugar de Deus, ao povo do concerto, baseados naquilo que ouviam, viam e
recebiam da parte dEle.
(b) No
AT, o profeta também era conhecido como “homem de Deus” (ver 2Rs 4.21 nota),
“servo de Deus” (cf. Is 20.3; Dn 6.20), homem que tem o Espírito de Deus sobre
si (cf. Is 61.1-3), “atalaia” (Ez 3.17), e “mensageiro do Senhor” (Ag 1.13). Os
profetas também interpretavam sonhos (e.g., José, Daniel) e interpretavam a história
— presente e futura — sob a perspectiva divina.
HOMENS DO
ESPÍRITO E DA PALAVRA.
O profeta
não era simplesmente um líder religioso, mas alguém possuído pelo Espírito de
Deus (Ez 37.1,4). Pelo fato do Espírito e a Palavra estarem nele, o profeta do
AT possuía estas três características:
(1)
Conhecimentos divinamente revelados. Ele recebia conhecimentos da parte de Deus
no tocante às pessoas, aos eventos e à verdade redentora. O propósito primacial
de tais conhecimentos era encorajar o povo a permanecer fiel a Deus e ao seu
concerto. A característica distintiva da profecia, no AT, era tornar clara a vontade
de Deus ao povo mediante a instrução, a correção e a advertência. O Senhor
usava os profetas para pronunciarem o seu juízo antes de este ser desferido. Do
solo da história sombria de Israel e de Judá, brotaram profecias específicas a respeito
do Messias e do reino de Deus, bem como predições sobre os eventos mundiais que
ainda estão por ocorrer.
(2)
Poderes divinamente outorgados. Os profetas eram levados à esfera dos milagres
à medida que recebiam a plenitude do Espírito de Deus. Através dos profetas, a
vida e o poder divinos eram demonstrados de modo sobrenatural diante de um
mundo que, doutra forma, se fecharia à dimensão divina.
(3)
Estilo de vida característico. Os profetas, na sua maioria, abandonaram as
atividades corriqueiras da vida a fim de viverem exclusivamente para Deus.
Protestavam intensamente contra a idolatria, a imoralidade e iniqüidades cometidas
pelo povo, bem como a corrupção praticada pelos reis e sacerdotes. Suas atividades
visavam mudanças santas e justas em Israel. Suas investidas eram sempre em
favor do reino de Deus e de sua justiça. Lutavam pelo cumprimento da vontade
divina, sem levar em conta os riscos pessoais.
OITO
CARACTERÍSTICAS DO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO. Que tipo de pessoa era o
profeta do AT?
(1) Era alguém que tinha estreito
relacionamento com Deus, e que se tornava confidente do Senhor (Am 3.7). O profeta
via o mundo e o povo do concerto sob a perspectiva divina, e não segundo o
ponto de vista humano.
(2) O profeta, por estar próximo de Deus, achava-se
em harmonia com Deus, e em simpatia com aquilo que Ele sofria por causa dos
pecados do povo. Compreendia, melhor que qualquer outra pessoa, o propósito,
vontade e desejos de Deus. Experimentava as mesmas reações de Deus. Noutras
palavras, o profeta não somente ouvia a voz de Deus, como também sentia o seu
coração (Jr 6.11; 15.16,17; 20.9).
(3) À
semelhança de Deus, o profeta amava profundamente o povo. Quando o povo sofria,
o profeta sentia profundas dores. Ele almejava para Israel o melhor da parte de
Deus (Ez 18.23). Por isso, suas mensagens continham, não somente advertências,
como também palavras de esperança e consolo.
(4) O
profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em Deus e lealdade a
Ele; eis porque advertia contra a confiança na sabedoria, riqueza e poder humanos,
e nos falsos deuses (Jr 8.9,10; Os 10.13,14; Am 6.8). Os profetas continuamente
conclamavam o povo a viver à altura de suas obrigações conforme o seu concerto estabelecido
com Deus, para que viesse a receber as bênçãos da redenção
.(5) O
profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jr 2.12,13, 19;
25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8). Não tolerava a crueldade, a imoralidade e a
injustiça. O que o povo considerava leve desvio da Lei de Deus, o profeta interpretava,
às vezes, como funesto. Não podia suportar transigência com o mal,
complacência, fingimento e desculpas do povo (32.11; Jr 6.20; 7.8-15; Am 4.1;
6.1). Compartilhava, mais que qualquer outra pessoa, do amor divino à retidão,
e do ódio que o Senhor tem à iniqüidade (cf. Hb 1.9 nota).
(6) O profeta desafiava constantemente a santidade
superficial e oca do povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência
sincera às palavras que Deus revelara na Lei. Permanecia totalmente dedicado ao
Senhor; fugia da transigência com o mal e requeria fidelidade integral a Deus.
Aceitava nada menos que a plenitude do reino de Deus e a sua justiça, manifestadas
no povo de Deus.
(7) O profeta tinha uma visão do futuro,
revelada em condenação e destruição (e.g., 63.1-6; Jr 11.22,23; 13.15-21; Ez
14.12-21; Am 5.16-20,27, bem como em restauração e renovação (e.g., 61– 62;
65.17–66.24; Jr 33; Ez 37). Os profetas enunciaram grande número de profecias
acerca da vinda do Messias.
(8)
Finalmente, o profeta era, via de regra, um homem solitário e triste (Jr
14.17,18; 20.14-18; Am 7.10-13; Jn 3– 4), perseguido pelos falsos profetas que
prediziam paz, prosperidade e segurança para o povo que se achava em pecado diante
de Deus (Jr 15.15; 20.1-6; 26.8-11; Am 5.10; cf. Mt 23.29-36; At 7.51-53). Ao
mesmo tempo, o profeta verdadeiro era reconhecido como homem de Deus, não havendo,
pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.
A
MENSAGEM DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO. A mensagem dos profetas enfatiza
três temas principais:
(1) A natureza
de Deus.
(a) Declaravam ser Deus o Criador e Soberano
onipotente do universo (e.g., 40.28), e o Senhor da história, pois leva os eventos
a servirem aos seus supremos propósitos de salvação e juízo (cf. Is 44.28;
45.1; Am 5.27; Hc 1.6).
(b) Enfatizavam
que Deus é santo reto e justo, e não pode tolerar o pecado, iniqüidade e injustiça.
Mas a sua santidade é temperada pela misericórdia. Ele é paciente e tardio em
manifestar a sua ira. Sendo Deus santo, em sua natureza, requer que seu povo
seja consagrado e santo ao SENHOR (Zc 14.20; cf. Is 29.22-24; Jr 2.3). Como o
Deus que faz concerto, que entrou num relacionamento exclusivo com Israel,
requer que seu povo obedeça aos seus mandamentos, como parte de um compromisso
de relacionamento mútuo.
(2) O
pecado e o arrependimento. Os profetas do AT compartilhavam da tristeza de Deus
diante da contínua desobediência, infidelidade, idolatria e imoralidade de seu
povo segundo o concerto. E falavam palavras severas de justo juízo contra os
transgressores. A mensagem dos profetas era idêntica a de João Batista e de Cristo:
“arrependei-vos, senão igualmente perecereis”. Prediziam juízos catastróficos,
tal como a destruição de Samaria, pela Assíria (e.g. Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15),
e a de Jerusalém por Babilônia (e.g., Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2, 24-27).
(3)
Predição e esperança messiânica.
(a) Embora o povo tenha sido globalmente
infiel a Deus e aos seus votos, segundo o concerto, os profetas jamais deixaram
de enunciar-lhe mensagens de esperança. Sabiam que Deus cumpriria os ditames do
concerto e as promessas feitas a Abraão através de um remanescente fiel. No
fim, viria o Messias, e através dEle, Deus haveria de ofertar a salvação a
todos os povos.
(b) Os profetas colocavam-se entre o colapso
espiritual de sua geração e a esperança da era messiânica. Eles tinham de falar
a palavra de Deus a um povo obstinado, que, inexoravelmente rejeitavam a sua
mensagem (cf. Is 6.9-13). Os profetas eram tanto defensores do antigo concerto,
quanto precursores do novo. Viviam no presente, mas com a alma voltada para o
futuro.
OS FALSOS
PROFETAS. Há numerosas referências no AT aos falsos profetas. Por exemplo: quatrocentos
falsos profetas foram reunidos pelo rei Acabe (2Cr 18.4-7);
um
espírito mentiroso achava-se na boca deles (2Cr 18.18-22). Segundo o AT, o
profeta era considerado falso:
(1) se desviasse as pessoas do Deus verdadeiro
para alguma forma de idolatria (Dt 13.1-5);
(2) se
praticasse adivinhação, astrologia, feitiçaria, bruxaria e coisas semelhantes (ver
Dt 18.10,11);
(3) se suas profecias contrariassem as Escrituras
(Dt 13.1-5);
(4) se não denunciasse os pecados do povo (Jr
23.9-18); ou
(5) se predissesse coisas específicas que não cumprissem
(Dt 18.20-22).
Note que
os profetas, do novo concerto não falavam de modo irrevogável e infalível como
os profetas do AT, que eram a voz primacial de Deus no que dizia respeito a
Israel. No NT, o profeta é apenas um dos cinco dons ministeriais da igreja.
ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E.B.D e PESQUISADOR.
FONTE DE PESQUISA.
www.vivos.com.br
www.arca.com.br
Biblia de Estudo Pentecostal
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