Lição 8: A
rebeldia dos filhos
Data: 19 de Agosto de 2012
TEXTO ÁUREO
“Instrui o menino no caminho em que deve
andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6).
VERDADE PRÁTICA
Os pais que
negligenciam a educação dos filhos, estão cometendo grave pecado diante de
Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl
127.3 Filhos, herança do Senhor
Terça - Pv 23.13,14 A necessidade da
disciplina
Quarta - Pv 29.17 Disciplina e obediência
Quinta - Ef 6.4 Disciplina e conselho
Sexta - 2 Tm 3.2 A desobediência como sinal do
fim
Sábado - Êx 20.12 Obediência como fonte de
vida
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 2.12-14,17,22-25(LEIA NA SUA Biblia)
INTERAÇÃO
Professor, na lição de hoje enfocaremos a
nobre missão que Deus concedeu aos pais de educar os filhos. Sabemos que muitos
pais, devido o corre-corre da vida atual, estão delegando esta nobre missão a
terceiros. Os resultados, os piores possíveis, podem ser visto em noticiários
da tevê. Estude a lição com afinco e prepare-se, da melhor forma possível, para
tratar de um assunto tão proeminente como o de hoje. É importante que os alunos
compreendam o valor da disciplina na criação dos filhos, pois a disciplina
conduz a criança ao caminho da obediência. Explique que os pais devem
disciplinar seus filhos e educá-los de acordo com os princípios que Deus
estabeleceu em sua Palavra. Não podemos jamais seguir os padrões deste mundo.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a disciplina evita a rebeldia.
Discutir a respeito de alguns exemplos
bíblicos de filhos que foram rebeldes
Conscientizar-se
de que mesmo diante da rebeldia de um filho os pais devem demonstrar um amor
incondicional.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir o primeiro tópico
da lição, promova um debate em classe. Escreva no quadro de giz as seguintes
questões: “Por que os pais devem disciplinar seus filhos?”; “Qual a importância
da disciplina?”. O debate favorece a participação ativa dos alunos, tornando a
aula mais dinâmica e interativa. Ouça os alunos com atenção e faça as
considerações que achar necessárias.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Rebeldia: Na lição significa resistência e
teimosia em obedecer aos pais.
Os filhos são presentes de Deus e herança do
Senhor. Todavia, nunca foi tão difícil educar uma criança. Por isso, precisamos
buscar a orientação e a sabedoria divina para que nossos filhos sejam pessoas
de bem, servos do Senhor, obedientes e cumpridores dos seus deveres. Na lição
de hoje, veremos o que os pais podem fazer quando os filhos tornam-se rebeldes
e fazem escolhas erradas.
I. A DISCIPLINA EVITA A REBELDIA
1. O que é disciplina? Muitos pais ainda
confundem disciplina com castigo. Disciplinar é dar limites e estabelecer
parâmetros, não castigar. É preciso mostrar à criança que ela não pode fazer o
que bem entende. O texto bíblico de Provérbios é um alerta para os pais: “Não
retires a disciplina da criança” (Pv 23.13). Sim, a disciplina não pode ser
retirada porque é imprescindível à formação moral de nossos filhos. Quando uma
criança não recebe limites, certamente tornar-se-á um adulto inseguro, ansioso
e com dificuldades para obedecer.
2. O porquê da disciplina. Não são poucos os
pais que têm medo de disciplinar, pois acreditam que os filhos ficarão
ressentidos, chegando até mesmo a odiá-los. Porém, a disciplina, quando
administrada com sabedoria, faz com que a criança se sinta segura, aceita e
amada. Não disciplinar é o mesmo que deixar de instruir, educar. Por isso, não
tenha medo de estabelecer parâmetros, pois eles são uma segurança para o
desenvolvimento dos seus filhos (Pv 29.15; Hb 12.8).
3. Os pais devem disciplinar. Muitos pais
estão “terceirizando” a educação de seus filhos, ou seja, passando uma
responsabilidade, que é sua, para terceiros. Eles esperam, com isso, que os
avôs, as babás, ou os professores da Escola Dominical, disciplinem seus filhos e
os eduquem. Esta responsabilidade é sua! Os avôs, por terem mais experiência,
podem até ajudar com os seus conselhos, mas a responsabilidade final de educar
é dos pais. Não seja negligente quanto à educação de seus filhos (Ef 6.4).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A disciplina
é imprescindível à formação moral dos filhos.
II. FILHOS REBELDES
1. Filhos que não ouviram seus pais. Na
Palavra de Deus, encontramos alguns casos de filhos que desrespeitaram seus
pais. Tais exemplos, ainda que negativos, foram registrados para que venhamos a
aprender com eles. Vejamos alguns casos de filhos que não ouviram os conselhos
de seus pais:
a) Caim.
Caim e Abel receberam o mesmo tipo de educação. Caim, porém, era tolo e mau;
seu coração estava cheio de inveja, ciúme e ira (Gn 4.5). Deus o inquiriu
dizendo: “Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?” (Gn 4.7). Aprendemos
com a triste história de Caim, que a rebeldia de um filho não significa que ele
não tenha sido bem disciplinado ou corrigido. Às vezes os pais ensinam e corrigem
seus filhos, estes, todavia, optam por tomar atitudes erradas.
b) Hofni e Fineias. Eli fora sacerdote e juiz.
Ele julgou Israel durante quarenta anos e, ainda, preparou seu sucessor,
Samuel. Contudo, não se saiu muito bem como pai; negligenciou a disciplina de
seus filhos (1 Sm 2.27-30). A Bíblia declara que Hofni e Fineias eram filhos de
Belial, ou seja, “filhos inúteis” (1 Sm 2.12). Eli sabia que os seus filhos não
agiam corretamente, mas nada fez para corrigi-los de forma rigorosa (1 Sm
3.13).
Infelizmente, muitos pais também agem como Eli
ao saberem dos erros dos seus filhos. Fingem que nada está acontecendo e
preferem esconder suas falhas. As consequências foram trágicas para Eli, sua
família e para toda a nação. Israel perdeu a batalha, e a arca da aliança,
símbolo da presença de Deus, foi tomada pelos filisteus. Além disso, os dois
filhos de Eli morreram no mesmo dia (1 Sm 4.11). Um filho rebelde envergonha
seus pais, traz prejuízos para a família e até mesmo para a nação.
c) Absalão. Jovem bonito e forte, veio a matar
o seu irmão, Amnom, por haver este estuprado sua irmã, Tamar (2 Sm 13.1-29).
Não obstante, ele não era alguém que amava e clamava por justiça. Não
respeitava ao seu pai e, durante quatro anos, conspirou contra ele, pois queria
o reino a qualquer preço (2 Sm 15.6). Davi foi obrigado a fugir para não ter
que matar o próprio filho (2 Sm 15.14). Quantos pais também não são obrigados a
deixarem sua casa e seus pertences por amor aos seus filhos?
2. As consequências da rebeldia. A rebeldia de
Absalão trouxe resultados terríveis para o reino, para sua família e para ele
próprio. Rebeldia é pecado. Por isso, Deus determina que os filhos honrem aos
seus pais: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou,
para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o
Senhor, teu Deus” (Dt 5.16). Honrar é obedecer, respeitar. Absalão desonrou seu
pai e o inevitável aconteceu. Morreu, ainda jovem, de maneira trágica (2 Sm
18.9-14).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Rebeldia é pecado, por isso Deus determina, em
sua Palavra, que os filhos devem honrar os pais.
III. O QUE FAZER DIANTE DA REBELDIA DE UM
FILHO
1. Não
buscar culpados. Davi chorou muitíssimo a morte de seu filho (2 Sm 18.33). A
dor da perda de um filho é algo terrível! Somente Deus, por intermédio do
Espírito Santo, pode consolar o coração enlutado de um pai e de uma mãe. Se não
bastasse, a dor de Davi era agravada pelo fato de saber que seu filho havia
morrido em sua rebelião. Contudo, a despeito de sua dor, o rei não buscou um
culpado. Ele não culpou a mãe do jovem, os amigos ou a sociedade. Às vezes, os
pais esmeram-se por dar uma boa educação aos seus filhos; são piedosos e
tementes ao Senhor, mas os filhos acabam seguindo o caminho da rebeldia,
colhendo trágicas consequências.
2. Demonstrar um amor incondicional. Pais são
para toda a vida, mesmo quando as coisas não dão certo e os filhos tomam
decisões equivocadas. Mesmo que seu filho tenha trazido dor e decepção ao seu
coração, só lhe resta uma saída: o perdão e o amor incondicional. Ore e busque
a reconciliação; procure a ajuda de seu pastor. Quem sabe se, assim, você não
terá o seu filho de volta? Não o trate como inimigo, antes reafirme o seu amor
por ele (Lc 15.11-32). Mesmo que ele tenha se desviado por um tempo, certamente
voltará. É difícil, mas procure ver a bondade e a fidelidade de Deus mesmo em
meio à provação e à tristeza. Confie no Senhor!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Pais são para toda a vida, mesmo quando as
coisas não dão certo e os filhos tomam decisões equivocadas.
CONCLUSÃO
Deus concedeu aos pais a nobre missão de
educar os filhos. Educar é disciplinar, pois a disciplina conduz a criança ao
caminho da obediência. Discipline seus filhos e eduque-os de acordo com os
princípios que Deus estabeleceu em sua Palavra. Dessa forma, você verá as
bênçãos divinas sobre a sua família e sobre os seus filhos e netos e, como
Josué, poderá dizer: “Eu minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
SUBSIDIOS
INTRODUÇÃO
Salmo 78.5 POR QUE ELE ESTABELECEU UM TESTEMUNHO EM
JACÓ, E POIS UMA LEI EM ISRAEL, A QUAL DEU A NOSSOS PAIS PARA QUE A FIZESSEM
CONHECER A SEUS FILHOS. Ensinar aos
nossos filhos os divinos princípios e preceitos da Palavra de Deus não é uma
opção; é um mandamento que Ele entregou ao seu povo. Aquilo que Deus ordena,
Ele dá graça para cumprirmos (ver Dt 6.7)
Genesis
18.19 – POR QUE EU O TENHO CONHECIDO, E SEI QUE ELE HÁ DE ORDENAR A SEUS FILHOS
E À SUA CASA DEPOIS DELE, PARA QUE GUARDEM O CAMINHO DO SENHOR, PARA AGIR COM
JUSTIÇA E JUIZO; PARA QUE O SENHOR FAÇA VIR SOBRE ABRAÃO O QUE A CERCA DELE TEM
FALADO. De vital importância na chamada de Abraão foi o propósito de Deus para
que ele fosse um líder espiritual em casa e ensinasse a seus filhos o caminho
do Senhor. Com a chamada de Abraão, Deus estabeleceu o pai como o responsável
na família para ensinar os filhos para que guardem o caminho do SENHOR, para
agirem com justiça e juízo (ver Dt 6.7 )
Deuteronomio
6.7 E ENSINARÁS A TEUS FILHOS E DELAS FALARÁS
ASSENTADO EM TUA CASA, E ANDANDO PELO CAMINHO, E DEITANDO-TE E
LEVANTADNO-TE. . Uma forma vital de expressar amor a Deus (v. 5) é cuidar do
bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a um real
relacionamento com Deus.
(1) O ensino da Palavra de Deus aos filhos
deve ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17
; 2 Tm 3.3).
(2) O ensino
das coisas de Deus deve partir do lar, e nisso, tanto o pai como a mãe deve
participar. Cultuar a Deus no lar não é uma opção; pelo contrário, é um
mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm
1.5).
(3) O propósito
da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar
em todos os seus caminhos, a amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o
coração e alma (10.12; Ef 6.4).
(4) O crente deve proporcionar sabiamente aos
seus filhos uma educação teocêntrica, em que tudo se relacione com Deus e às
suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is
38.19)
Proverbios 4.1-4 OUVI FILHOS A CORREÇÃO DO PAI, E ESTAI
ATENTOS PARA CONHECER A PRUDENCIA. POIS DOU-VOS BOA DOUTRINA; NÃO DEIXEIS A
MINHA LEI. POR QUE EU ERA FILHO TENRO NA COMPANHIA DO MEU PAI, E ÚNICO DIANTE
DE MINHA MAE. E ELE ME ENSINAVA E ME DIZIA: RETENHA O SEU CORAÇÃO AS MINHAS
PALAVRAS; GUARDA OS MEUS MANDAMENTOS E VIVE.
Salomão tinha aprendido de seu pai
sobre os caminhos de Deus, e agora instrui quanto a isso os seus próprios
filhos. Deus quer que os ensinos sobre a verdadeira piedade e o conhecimento
dos seus caminhos sejam ministrados primeiramente pelos pais e pelos exemplos
ocorridos no lar.
Proverbios 6.20 FILHO... PAI... MÃE. O livro de
Provérbios atribui valor máximo à família.
(1) A família consiste em pai e mãe, e um ou
mais filhos.
(2) O pai e a mãe, conjuntamente, devem cuidar
da instrução espiritual de seus filhos (1.8,9; 4.1-5).
(3) Filhos sábios obedecerão e honrarão a seus
pais (1.8; 2.1; 3.1; 10.1).
(4) A fidelidade conjugal e o amor mútuo são
de supremo valor aqui (5.15-20).
TOPICO I
A DISCIPLINA
EVITA A REBELDIA
Proverbios 29.15 A VARA E A REPREENSÃO DÃO SABEDORIA,
MAS A CRIANÇA ENTREGUE A SI MESMA, ENVERGONHA A SUA MAE.
(1)Filhos
que não são ensinados, disciplinados e refreados pelos pais, mais tarde os
envergonharão e causarão sofrimentos a si mesmos.
(2) Às
vezes, basta à criança simples palavras de repreensão; noutras ocasiões,as
palavras devem ser acompanhadas da vara da correção (cf. v. 17; ver 13.24).
(3)Em caso
de castigo físico é importante que este seja precedido de uma explicação, de
modo que a criança entenda claramente o porquê do castigo e o que se requer
dela.
Proverbios 13.24 O QUE NÃO FAZ USO DA VARA ODEIA SEU
FILHO, MAS O QUE O AMA, DESDE CEDO CASTIGA.
1 - As Escrituras ordenam que os pais disciplinem
com "vara" a seus filhos, nos seus anos formativos, i.e., na
infância. Castigo físico só deve ser aplicado à criança em caso de
desobediência proposital ou como desafio.
2 - A disciplina tem como alvo eliminar a
insensatez, a rebeldia e o desrespeito para com os pais (22.15).
3 -Quando
adequada, administrada pelos pais de modo sábio, amoroso e equilibrado, ela
leva a criança a aprender que o mau comportamento resulta em conseqüências
desagradáveis, inclusive castigo (29.15).
4 - Tal disciplina é necessária para evitar que
os filhos adotem atitudes que mais tarde os levarão à ruína e à morte (19.18;
23.13,14). A disciplina piedosa na família trará bem-estar e paz ao lar
(29.17).
5 - Os pais devem aplicar a disciplina com
amor, assim como faz nosso Pai celestial (Hb 12.6,7; Ap 3.19).
Lucas 1.17 E IRÁ ADIANTE DELE NO ESPIRITO E VIRTUDE
DE ELIAS, PARA CONVERTER OS CORAÇÕES DOS PAIS AOS FILHOS, E OS REBELDES À
PRUDENCIA DOS JUSTOS, COM O FIM DE PREPARAR AO SENHOR UM POVO BEM DISPOSTO. Isto se refere a Ml 4.6, um texto expondo um
dos maiores pecados do povo de Deus no AT: os pais não amarem devidamente seus
filhos e filhas, para lhes ensinar os caminhos e mandamentos de Deus (ver Ml
4.6). Com a chegada de João e do evangelho de Cristo, os corações dos pais se
voltarão para os filhos para os amar.
(1) Pelo exposto, fica claro que um dos alvos
prioritários do evangelho é o recomeço de um correto relacionamento familiar
entre pais e filhos, e filhos e pais. Mediante a pregação do arrependimento e o
senhorio de Cristo nas vidas, os pais, por sua retidão, dedicar-se-ão aos
filhos.
(2) Se a igreja dos nossos dias não for aquilo
que Deus quer que ela seja, uma das causas disso será o fato de mais uma vez os
pais, nos seus corações, abandonarem os filhos, e deixarem de amá-los, e de
estar com eles, e de ensinar-lhes a Palavra de Deus e os padrões da sua
retidão. O resultado voltará a ser o mesmo do AT: a rejeição dos caminhos de
Deus pelos filhos (Ml 4.6).
(3) Os trechos bíblicos abaixo tratam de pais
e filhos:
(a) os pais ensinar aos filhos a fidelidade à vontade de Deus (ver Êx
10.2; 13.8; Dt 4.9,10; 6.6-25; 11.18-21; Sl 78.5-8; Is 38.19; Jl 1.3; Ef 6.4; 1
Ts 2.11);
(b) amor e
disciplina (ver Sl 103.13; Pv 3.12; 13.24; 23.13,14; Ml 4.6; Lc 11.11-13; 2 Co
12.14; Ef 6.4; Cl 3.21; 1 Ts 2.11; 1 Tm 3.4,5,12; 5.8; Tt 2.4; Hb 12.7); e
(c) oração
dos pais pelos filhos (ver Gn 17.18; 2 Sm 12.16; 1 Cr 22.11,12; 29.19; Jó 1.5;
(cf.Jo 17.1;
TOPICO II
FILHOS
REBELDES
Efesios 6.1 VÓS, FILHOS, SEDE OBEDIENTES A VOSSOS
PAIS NO SENHOR, POR QUE ISTO É JUSTO. Os filhos de crentes devem permanecer sob a
orientação dos pais, até se tornarem membros doutra unidade familiar através do
casamento.
(1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a
obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na disciplina e doutrina do
Senhor (ver 6.4; Pv 13.24; 22.6)
(2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de
casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v. 2) e honrá-los na
velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade (Mt
15.1-6).
(3) Os
filhos que honram seus pais serão abençoados por Deus, aqui na terra e na
eternidade (v. 3).
2Timoteo 3.3 SEM AFETO NATURAL, IRRECONCILIÁVEIS,
CALUNIADORES, INCONTINENTES, CRUÉIS, SEM AMOR PARA COM OS BONS. Nos últimos dias, o crente deve estar disposto
a enfrentar um volume esmagador de impiedade.
(1) O
apóstolo profetiza que Satanás promoverá uma grande destruição na família. Os
filhos serão "desobedientes a pais e mães" (v. 2), e os homens e
mulheres não terão afeto natural (gr. astorgoi). Esta expressão pode ser
traduzida "sem afeição à família", e refere-se ao desaparecimento dos
sentimentos de ternura e amor naturais; falta esta demonstrada por uma mãe que
rejeita os filhos, ou mata seu bebê; por um pai que abandona a família, ou os
filhos que negligenciam os devidos cuidados para com seus pais idosos (ver Lc
1.17).
(2) Os
homens e mulheres passarão a amar idolatradamente o dinheiro e os prazeres, e
estarão sempre em busca disso para a satisfação de seus desejos egoístas (v.
2). Ser pai ou mãe, com suas responsabilidades e encargos, e amor sacrificial
na criação de filhos, já não será considerado missão nobre, nem dignificante
(vv. 2-4). Pais amorosos darão lugar, cada vez mais, a pais egoístas e
desumanos que abandonarão seus filhos (cf. Sl 113.9; 127.3-5; Pv 17.6; Tt
2.4,5; ver 2 Tm 4.3,4).
(3) Se os pais cristãos quiserem preservar
suas famílias nos tempos difíceis dos últimos dias, devem hoje protegê-las
contra as práticas infames da sociedade em que vivem (Jo 21.15-17; At
20.28-30), separá-los dos costumes sórdidos do mundo e evitar que os ímpios
influenciem seus filhos (At 2.40; Rm 12.1,2). Os pais precisam aceitar o plano
de Deus para a família (ver Ef 5.21-25 notas; ver o estudo PAIS E FILHOS), e
não proceder como os ímpios (Lv 18.3-5; Ef 4.17). Eles, e suas famílias,
realmente precisarão ser como forasteiros e peregrinos na terra (Hb 11.13-16)
Exodo 20.12 HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE. Este
mandamento abrange todos os devidos atos de bondade, ajuda material, respeito e
obediência aos pais (Ef 6.1-3; Cl 3.20). Abrange, também, palavras maldosas e
agressão física aos pais.
(1) Em Exodo 21.15,17, Deus estabeleceu a pena
de morte para quem ferisse ou amaldiçoasse seu pai ou sua mãe. Assim fica
demonstrada a grande importância que Deus atribuiu ao respeito pelos pais (ver
Ef 6.1).
(2)
Relacionado a esse mandamento está o dever recíproco do pai e da mãe amarem
seus filhos e lhes ensinarem o temor ao Senhor e os seus caminhos (Dt 4.9;
6.6,7; Ef 6.4).
Malaquias 4.6 CONVERTERÁ O CORAÇÃO DOS PAIS AOS FILHOS.
O ministério do profeta vindouro teria por objetivo reconciliar as famílias com
Deus e consigo próprias, i.e., entre seus respectivos membros. João Batista
direcionava sua pregação neste sentido (Lc 1.17).
(1) Não
poderá haver bênçãos, nem vida abundante no Espírito, se o povo de Deus não
fizer da autoridade familiar, do amor e da fidelidade, as prioridades absolutas
da igreja. A pureza e a retidão do lar precisam ser mantidas. Doutra forma,
nossas congregações fracassarão.
(2) A responsabilidade pela realização de tais
tarefas cabe ao pai de família. Os pais devem amar os filhos, orando por eles
(ver Jo 17.1), dedicando-lhes tempo, advertindo-os contra os caminhos ímpios, e
ensinando-lhes diligentemente a Palavra de Deus e os padrões de retidão.
(3) Os pastores também devem fazer do alvo de
João Batista sua própria meta na condução da igreja a fim de prepará-la à vinda
do Senhor (ver Lc 1.17)
TOPICO III
O QUE FAZER
DIANTE DA REBELDIA DE UM FILHO
1 - Não
buscar culpados. Davi chorou amargamente, porém não quis identificar nenhum
culpado pelo ocorrido.
2 - Ele não
culpou a mãe do jovem, os amigos ou a sociedade.
3 - Às
vezes, os pais esmeram-se por dar uma boa educação aos seus filhos; são
piedosos e tementes ao Senhor, mas os filhos acabam seguindo o caminho da
rebeldia, colhendo trágicas consequências.
4 - Demonstrar
um amor incondicional. Mesmo que seu filho tenha trazido dor e decepção ao seu
coração, só lhe resta uma saída: o perdão e o amor incondicional.
5 - Mesmo que seu filho tenha trazido dor e
decepção ao seu coração, só lhe resta uma saída: o perdão e o amor
incondicional.
6 - . Ore e
busque a reconciliação; Não o trate como inimigo, antes reafirme o seu amor por
ele (Lc 15.11-32). Mesmo que ele tenha se desviado por um tempo, certamente
voltará.
UM GRANDE EXEMPLO DE AMOR
15.13 PARTIU
PARA UMA TERRA LONGÍNQUA. Nesta parábola, o Senhor ensina que uma vida de
pecado e de egoísmo, no seu sentido cabal, é a separação do amor, comunhão e
autoridade de Deus. O pecador ou desviado é como o filho mais jovem da
parábola, que, em busca dos prazeres do pecado, desperdiça os dotes físicos,
intelectuais e espirituais que Deus lhe deu. O resultado é desilusão e
tristeza, e, às vezes, condições pessoais degradantes, e, sempre, a falta da
vida verdadeira e real, que somente se encontra no relacionamento correto com
Deus.
15.17 E
CAINDO EM SI. Antes de um perdido vir a Deus, ele precisa reconhecer seu
verdadeiro estado de escravidão do pecado e de separação de Deus (vv. 14-17).
Precisa voltar humildemente ao Pai, confessar seus pecados e estar disposto a
fazer tudo quanto o Pai quiser (vv. 17-19). É o Espírito Santo quem convence o
perdido pecador da sua situação pecaminosa.
15.20 QUANDO
AINDA ESTAVA LONGE. Pai e mãe crentes devem saber que Deus ama o filho pródigo
deles e anseia pela sua salvação ainda mais do que eles. Ore e confie em Deus,
para que Ele busque esse filho pródigo até que o mesmo volte ao Pai celestial.
15.20 VIU-O
SEU PAI, E SE MOVEU DE ÍNTIMA COMPAIXÃO. A descrição que Jesus faz da reação
favorável do pai, diante da volta do filho, ensina várias verdades importantes:
(1) Deus tem compaixão dos perdidos por causa da triste condição deles. (2) O
amor de Deus por eles é tão grande que nunca cessa de sentir pesar por eles e
esperar a sua volta. (3) Quando o pecador, de coração, volta para Deus, Ele
sempre está plenamente disposto a acolhê-lo com perdão, amor, compaixão, graça
e os plenos direitos de um filho (cf. Jo 1.12). Os benefícios da morte de
Cristo, a influência do Espírito Santo e a graça de Deus estão à disposição
daqueles que buscam a Deus. (4) A alegria de Deus pela volta dos pecadores é
incomensurável (vv. 6,7,10,22-24).
15.24 MEU
FILHO ESTAVA MORTO... PERDIDO. Perdido é empregado no sentido de estar perdido
em relação a Deus, como ovelha desgarrada (1 Pe 2.25; cf. Is 53.6). A vida
afastada da comunhão com Deus é morte espiritual (Ef 2.1; 1 Jo 3.14). Voltar-se
para Deus é alcançar vida verdadeira (Jo 11.26).
CONCLUSÃO
Hebreus 2.5 A CORREÇÃO DO SENHOR. Vejamos vários
fatos a respeito da disciplina que Deus aplica aos crentes, e as dificuldades e
aflições que Ele permite que soframos.
(1) São um sinal de que somos filhos de Deus
(vv. 7,8).
(2) São uma
garantia do amor e cuidado de Deus por nós (v. 6).
(3) A disciplina do Senhor tem dois
propósitos:
(a) que não
sejamos, por fim, condenados com o mundo (1 Co 11.31,32), e
(b) que compartilhemos da santidade de Deus e
continuemos a viver uma vida santificada, sem a qual nunca veremos o Senhor
(vv. 10,11,14).
(4) Há dois possíveis resultados da disciplina
do Senhor.
(a) Podemos
suportar as adversidades, às quais Deus nos leva, submeter-nos à sua vontade e
continuarmos fiéis a Ele (vv. 5,6). Fazendo assim, continuaremos a viver como
filhos espirituais de Deus (vv. 7-9), a compartilhar da sua santidade (v. 10);
e produziremos então o fruto da justiça (v. 11).
(b) Podemos
desprezar a disciplina de nosso Pai (v. 5), rebelar-nos contra Ele por causa do
sofrimento e da adversidade, e daí cairmos em apostasia (3.12-14; 12.25).
(5) Andando na vontade de Deus, podemos sofrer
adversidades:
(a) como
resultado da nossa guerra espiritual contra Satanás (Ef 6.11-18);
(b) como teste para fortalecer a nossa fé (1
Pe 1.6,7) e as nossas obras (Mt 7.24-47; 1 Co 3.13-15); ou
(c) como parte da nossa preparação para
consolarmos o próximo (2 Co 1.3-5) e para manifestar a vida de Cristo (2 Co
4.8-10,12,16).
(6) Em todos os tipos de adversidades, devemos
buscar a Deus, examinar a nossa vida (2 Cr 26.5; Sl 3.4; 9.12; 34.17) e
abandonar tudo quanto é contrário a sua santidade (vv. 10,14; Sl 66.18; 60.1-12)
PAIS E
FILHOS
Cl 3.21
“Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”
É obrigação
solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina
condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta
cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão,
trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(1) Segundo
a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em
muitos trechos do AT (ver Gn 18.19 nota; Dt 6.7 nota; Sl 78.5 nota; Pv 4.1-4
nota; 6.20 nota), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os
prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a
Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e
espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no
ensino dos filhos.
(2) A
essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o
coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador
(ver Lc 1.17 nota).
(3) Na
criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como
também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos
filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14,
21).
(4)
Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida
devotada a Cristo:
(a) Dediquem
seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus
filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade.
Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu
julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).
(c) Ensinem
seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt
8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam
seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los
espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais
(Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam
saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que
fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem
seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo
em água (Mt 19.14).
(g) Habituem
seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém
os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a
observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63;
ver At 12.5 nota).
(h) Motivem
seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar
para Deus
(2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste
mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo
(Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i)
Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8;
2.4, 39).
(j) Ensinem
a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc
1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam
seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto
doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante
o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12;
Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam
seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles
devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”
(2Tm 3.12).
(o) Levem
seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18;
ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da
oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham
tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas
como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas
vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17 nota).
ELABORADO
PELO EV NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA
E. B. D e PESQUISADOR
FONTE DE
PESQUISA: BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL
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