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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

LIÇÃO 09 - COM SUBSIDIOS




LIÇÃO 09

26 de Agosto de 2012
A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS


TEXTO AUREO
"Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois com eras do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem" (SI 128.1,2).


VERDADE PRATICA
Para ter uma vida financeira equilibrada e bem-sucedida, o crente deve administrar seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 55.2A repreensão por causa do desperdício
Terça - Pv 3.9 Honrando a Deus com os haveres
Quarta- Lc 3.14 Contentando-se com o salário
Quinta - Pv 1.19  A cobiça aprisiona a alma
Sexta - Rm 1 3.8 Não contraia dívidas
Sábado - Pv 11.15 Fugindo da fiança e das dívidas


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Timóteo 6.7-12(LEIA NA SUA BIBLIA).

INTERAÇÃO
Professor, você tem suas finanças sobre controle? Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoriae sermos íntegros financeiramente. O crente precisa ser disciplinado na administração das suas finanças a fim de honrar os seus compromissos. O ato de comprar parece simples e prazeroso, mas não é. Exige planejamento e reflexão, jamais podemos comprar por impulso, sem pensar no quanto estamos gastando. Quem compra por impulso e não segue um planejamento, cedo ou tarde acabará tendo problemas financeiros.

O B J E T I V OS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
1 - Compreender quem é o dono do nosso dinheiro.
2 - Discutir a respeito dos efeitos maléficos do consumismo e das dívidas.
3 - Saber que é possível livrar-se das dívidas com sabedoria e planejamento

INTRODUÇÃO
Vivemos numa sociedade extremamente consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mesmo crentes, "atoladas na areia movediça das dívidas". Elas se esforçam para colocar sua vida financeira em; ordem, porém já não : sabem como fazê-lo e; por onde começar. Na lição de hoje, veremos que precisamos utilizar nosso salário com sabedoria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorificar ao Senhor em todas as áreas de nossa vida.

I. QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO

1. Dê a Deus o que Lhe pertence. A décima parte do nosso salário não nos pertence, pois é do Senhor. Há crentes que fazem tanta dívida que acaba comprometendo a porção do Senhor. Para que isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro com sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças (Ml 3.1 0,1 1). Todavia, de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí comprando tudo o que se vê pela frente, arruinando irresponsavelmente o orçamento doméstico. É preciso ser responsável com o nosso salário.

2. Disciplina e orçamento financeiro. Você deseja ser bem-sucedido financeiramente? Entãoseja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfluas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?" (ls 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfluos. O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais(impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento(Lc 14.28-30).

3. Cuidado com a cobiça. A cobiça de Acã trouxe-lhe completa destruição (Js 7.1-26). Até mesmo Israel foi prejudicado, pois perdeu uma importante batalha. A cobiça, ou seja, o desejo descontrolado de adquirir bens materiais tem levado alguns crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito. Atraídos pelo desejo de consumir insaciavelmente, compram e depois não podem pagar, perdendo toda a credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador. A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás, o domínio próprio também é fruto do Espírito Santo(Gl 5.22).

SINOPSE DO TÓPICO (1) Como servos de Deus precisamos ser fiéis na entrega dos dízimos e ofertas, fazendo uso do nosso dinheiro com sabedoria.

II. O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS.

1. Os males do consumo inconsciente. Todos estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso trabalho. Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13). Isso significa não ceder aos apelos da mídia nem se deixar dominar pelo consumismo. Há muita gente que adquire o que não precisa só pelo prazer de comprar e,
depois, joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7). Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mandou que os discípulos recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo 6.1 2). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e insensata (Is 55.2; Lc 1 5.1 3,14).

2. Adquirir o que se pode pagar. Somente o insensato compra o que não pode pagar (Pv 21.20). Portanto, aja com sabedoria e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as liquidações que, às vezes, não passam de armadilhas para atrair os incautos. Se for comprar a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas advertem: "Crédito imediato é também dívida imediata!"
3. Aja com integridade, fuja da corrupção. Certa vez, João Batista exortou os soldados a se contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário não significa acomodar-se e deixar de progredir profissionalmente. A mensagem do Batista visava alertá-los a respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é santo e requer santidade de nós em todas as áreas.

SINOPSE DO TÓPICO (2) Comprar mais do que se pode pagar, comprometendo as finanças, é tolice.

III. É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS

1. Cuidado com seu cartão de crédito e com o cheque especial. Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque, especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma "arma" letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.7).

2. Vivendo de modo simples, porém tranqüilo e santo. Os que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações, concupiscências e dívidas. Por isso, atendemos à admoestação apostólica: Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína" (1 Tm 6.9). Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a nossa confiança (1 Tm 6.1 0,1 7-1 9).

3. Confie em Deus. Há crentes que se acham numa situação financeira difícil, não porque se deixaram levar pelo consumismo, mas por haverem perdido o emprego ou ficado enfermos. E, justamente, por isso, não puderam honrar seus compromissos. Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é fiel! Deus é o nosso socorro: "O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra"(SI 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro vem do Senhor {Gn 21.14-21).

SINOPSE DO TÓPICO (3) Com a ajuda de Deus, oração e sabedoria, podemos nos livrar das dívidas.
          
CONCLUSÃO
Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente, Devemos administrar nossas finanças de tal maneira que possamos pagar todas as nossas contas em dia, Comprar sem planejamento e por impulso só geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro como um bom despenseiro de Deus.

SUBSIDIOS.

INTRODUÇÃO

Pv 30.8 NEM A POBREZA NEM A RIQUEZA. Devemos orar para termos um salário suficiente para cobrir nossas necessidades e as da nossa família, para ajudar a manter a obra de Deus e auxiliar os necessitados (ver 2 Co 9.8-12).

Fl 4.11 APRENDI A CONTENTAR-ME. O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8 nota). Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de Cristo.

Mateus  6.24 AS RIQUEZAS. No original é mamom, um termo aramaico significando dinheiro ou outros bens terrenos valiosos. Jesus deixou bem claro que uma pessoa não pode ao mesmo tempo servir a Deus e às riquezas.
(1) Servir à riqueza é dar-lhe um valor tão alto que: (a) colocamos nela nossa confiança e fé;  (b) esperamos da parte dela nossa segurança máxima e felicidade;  (c) confiamos que ela garantirá o nosso futuro; e (d) a buscamos mais do que o reino de Deus e sua justiça.
(2) Acumular riquezas é um trabalho tão envolvente, que logo passa a controlar a mente e a vida da pessoa, até que a glória de Deus deixa de ter a primazia em nosso ser (Lc 16.13;)

Mateus  6.25 NÃO ANDEIS CUIDADOSOS. Jesus não está dizendo que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais (cf. 2 Co 12.14; 1 Tm 5.8).
O que Ele realmente reprova aqui é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus (Ez 34.12; 1 Pe 5.7,).

Mateus  6.30 SE DEUS ASSIM VESTE A ERVA. As palavras deste versículo contêm a promessa de Deus a todos os seus filhos nesta era de aflições e incertezas. Deus prometeu tomar as providências para nosso alimento, vestuário e demais necessidades. Não precisamos preocupar-nos nesse sentido, mas fazer a nossa parte, viver para Deus e deixá-lo reinar em nossa vida (v. 33), certos de que assumirá a plena responsabilidade por uma vida totalmente entregue a Ele (1 Pe 5.7; Fp 4.6;)

TOPICO I - QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO.
1. Dê a Deus o que Lhe pertence. 2. Disciplina e orçamento financeiro. 3. Cuidado com a cobiça.

DÍZIMOS E OFERTAS
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa
literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8).
(a) Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28).
(b) Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7).
(c)  Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais:
(a) o holocausto (Lv 1; 6.8-13),
(b)  a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23),
(c) a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21),
(d) a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e
(e)  a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
 (c) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12).
(d)Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9).
(e) Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).
(f) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(g) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).

Ml 3.8 ROUBARÁ O HOMEM A DEUS? Os israelitas roubavam a Deus ao deixarem de lhe trazer os dízimos (a décima parte do que ganhavam). O dízimo era exigido pela Lei de Moisés (Lv 27.30).

(1) Por isto, Deus ameaça com maldições os que, egoisticamente, recusam-se a contribuir (vv. 8,9), e promete abençoar os que sustentam a sua obra (vv. 10-12;).

 (2) Os crentes do NT têm a obrigação de contribuir com os seus dízimos para manter a obra do Senhor tanto local quanto no campo missionário (ver 2 Co 8.2).

Ml 3.10 DERRAMAR SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO. Se o povo se arrependesse e se voltasse ao Senhor, e como sinal de seu arrependimento, passasse a sustentar a obra de Deus e os seus ministros com os dízimos e ofertas, o Senhor o abençoaria de forma abundante. Deus espera que demonstremos amor e devoção a Ele e à sua obra por meio dos dízimos e ofertas para que o seu reino seja promovido. As bênçãos que acompanham a fidelidade na contribuição financeira virão tanto nesta vida como na do porvir.

Pv 21.20 O HOMEM INSENSATO O DEVORA. Os que são sábios e prudentes virão a ter as coisas necessárias para a vida, ao passo que os insensatos gastam tudo quanto ganham para adquirir coisas não essenciais visando seus prazeres (v. 17). Hoje em dia, muitos fazem uso insensato de crédito fácil, que, freqüentemente, torna-se a desgraça deles. Deus se agrada daqueles que sabiamente usam de parcimônia nos seus gastos, e assim não contraem dívidas na tentativa de viverem acima de suas posses.

1Tm 6.8 ESTEJAMOS... CONTENTES. Os crentes devem estar satisfeitos, tendo as coisas essenciais desta vida, como alimento, vestuário e teto.
(a) Caso surjam necessidades financeiras específicas, devemos confiar na providência de Deus (Sl 50.15),
(b) enquanto continuamos a trabalhar (2 Ts 3.7,8),
(c)  a ajudar os necessitados (2 Co 8.2,3),
(d) e servir a Deus com contribuições generosas (2 Co 8.3; 9.6,7). Não devemos querer ficar ricos (vv. 9-11).

TOPICO II - O CONSUMISMO E AS DIVIDAS
1. Os males do consumo inconsciente.  2. Adquirir o que se pode pagar. 3. Aja com integridade, fuja da corrupção.

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5).
(3) A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(4) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18).
(5) Para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2;).
 (6) Para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e
(7) Para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(8) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda.
(a)  No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10).
(b) Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
Pv 3.16 RIQUEZAS E HONRA. Nem sempre o crente alcança honra e riquezas neste mundo, mesmo vivendo aqui de acordo com a sabedoria de Deus. Mas temos a certeza de que em nossa herança futura, seremos honrados por Deus, e também participantes das riquezas eternas (Lc 16.11; Ef 1.18; 3.8).

TOPICO III  - É POSSIVEL LIVRAR-SE DAS DIVIDAS
1. Cuidado com seu cartão de crédito e com o cheque especial.  2. Vivendo de modo simples, porém tranqüilo e santo.  3. Confie em Deus.

Pv 21.20 O HOMEM INSENSATO O DEVORA. Os que são sábios e prudentes virão a ter as coisas necessárias para a vida, ao passo que os insensatos gastam tudo quanto ganham para adquirir coisas não essenciais visando seus prazeres (v. 17). Hoje em dia, muitos fazem uso insensato de crédito fácil, que, freqüentemente, torna-se a desgraça deles. Deus se agrada daqueles que sabiamente usam de parcimônia nos seus gastos, e assim não contraem dívidas na tentativa de viverem acima de suas posses.

Fl 4.6 NÃO ESTEJAIS INQUIETOS POR COISA ALGUMA. O melhor remédio para a preocupação é a oração, e isto pelas seguintes razões:
(1) Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aquEle que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7).
(2) A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus (vv. 6,7; Is 26.3; Cl 3.15).
(3) Deus nos fortalece, para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (v. 13; 3.20; Ef 3.16).
(4) Recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16).
(5) Temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem (ver v. 11; Rm 8.28).

O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.
(1) Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23).
(a) Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito (ver Mt 2.13).
(b) Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).

(2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos.
(a)  O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24).

(3) Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28).
(a) Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante.
(b) Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7),
(c)  recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13),
(d) a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6 nota).
(e) Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3).
                 
CONCLUSÃO

Pv 3.9 HONRA AO SENHOR COM A TUA FAZENDA. Os israelitas traziam ao Senhor Deus a primeira porção das suas colheitas, como reconhecimento de que Ele era o dono da terra (Lv 23.10; 25.23; Nm 18.12,13). Nós, também, devemos dar a Deus as primícias da nossa renda a fim de honrá-lo como Senhor da nossa vida e das nossas posses. Deste modo, Deus abrirá o caminho para derramar sobre nós as suas bênçãos (ver Ml 3.10 nota; 2 Co 9.6 nota). "Aos que me honram honrarei" (1 Sm 2.30) é a promessa de Deus a todos que contribuem para a sua obra, fiel e generosamente, com suas finanças.

2Co 9.6 POUCO... CEIFARÁ. O cristão pode contribuir generosamente, ou com avareza. Deus o recompensará de acordo com o que ele lhe dá (Mt 7.1,2). Para Paulo, a contribuição não é uma perda, mas uma forma de economizar; ela trará benefícios substanciais para quem contribui (ver 8.2; 9.11). Paulo não fala primeiramente da quantidade ofertada, mas da qualidade dos desejos e dos motivos do nosso coração ao ofertarmos. A viúva pobre deu uma oferta pequena, mas Deus a considerou uma quantia grande por causa da proporção da dádiva e pela dedicação total que ela revelou ter (ver Lc 21.1-4; cf. Pv 11.24,25; 19.17; Mt 10.41,42; Lc 6.38).

2Co 9.8 ABUNDAR EM VÓS TODA GRAÇA. O crente que contribui com o que pode, para ajudar os necessitados, verá que a graça de Deus suprirá o suficiente para suas próprias necessidades, e até mais, a fim de que possa ser fecundo em toda boa obra (cf. Ef 4.28).

2Co 9.11 EM TUDO ENRIQUEÇAIS. Para que a generosidade seja manifesta exteriormente, o coração deve antes estar enriquecido de amor e compaixão sinceros para com o próximo. Dar de nós mesmos e daquilo que temos, resulta em:
 (1) suprir as necessidades dos nossos irmãos mais pobres;
(2) louvor e ações de graças a Deus (v.12) e
 (3) amor recíproco da parte daqueles que recebem a ajuda (v.14).

COMPLEMENTO

RIQUEZA E POBREZA
Lc 18.24,25: “E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm  riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.”Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de Deus. Este, porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.
RIQUEZA.
(1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza (Lucas 16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por Cristo (ver 6.20; 16.13; 18.24,25).
(2) A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24).
(3) As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado  (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança (Lucas 12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (Lucas 8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11).
(4) O amontoar para o  egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1).
(a) O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões.
(b) O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10).
(5) Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5).
(6) Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel ( Lucas 16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de Deus para uso no seu reino, promoção da causa de Cristo na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de Deus ( Lucas 12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19).
(7) Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou  egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?
POBREZA. Uma das atividades que Jesus avocou na sua missão dirigida pelo Espírito Santo foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is
61.1). Noutras palavras, o evangelho de Cristo pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a Deus em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a Deus e aguardam a plena redenção do povo de Deus, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3 nota).
(2) A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de Deus (Lc 6.21;

A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS.
No NT, Deus também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.

(1) Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31;

(2) Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de Cristo para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).

(3) O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuisse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do Espírito Santo, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de Deus e de seu povo (ver Rm 12.8 nota; ver 1Tm 6.17-19).

(4) Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo. Jesus equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do Espírito Santo, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em Cristo.

ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E.B.D e PESQUISADOR
FONTE DE PESQUISA: BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.





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