Lição 3
1 5 de
Julho de 2012
A
MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
TEXTO AUREO
"Porque para mim o
viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Fp 1.21).
VERDADE
PRÁTICA
Para o crente, a morte
não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com
Deus.
LEITURA DIARIA
Segunda - Rm 6.23 A morte é conseqüência do pecado
Terça - Gn 35.18; Tg 2-26 Morte, separação
entre alma e corpo
Quarta -
SI 16.10; 49.14,15 A expectativa de vida após a morte
Quinta - SI 16.9-11; Dn 12=2 A ressurreição no
Antigo Testamento
Sexta - 1 Co 15.1-58 A ressurreição no Novo
Testamento
Sábado -
Ap 20.14 A morte da morte
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
1
Coríntios 15.51-57(Leia na sua Bíblia).
OBJETIVOS
Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
Conceituar
técnica e biblicamente o evento da morte.
Explicar a
morte no Antigo e Novo Testamentos.
Saber que a
morte, apesar dos pesares, é o início da vida eterna.
INTRODUÇÃO
Numa
sociedade materialista,evita-se falar sobre assunto negativos. No entanto, a
morte é um fenômeno real que se abate sobre os seres humanos de todas as
idades, classes sociais e religiões. Afinal de contas, quem pensa em morrer? Há
alguma virtude na morte? Nos
Dias atuais,
o desespero vem tomando conta das pessoas,
até mesmo
das que professam a fé cristã. É uma pena que alguns
púlpitos não
estejam preocupados em preparar as suas ovelhas,
através das
Sagradas Escrituras, para enfrentar essa realidade que
pode chegar
a qualquer família, sem avisá-la ou pedir-lhe licença.
Por isso,
nessa lição, demonstraremos que Deus se preocupa com a fragilidade e
vicissitude humanas, principalmente quando se trata de um tema tão laborioso e
delicado.
O Que a Bíblia Ensina Sobre a Morte e o Julgamento?
Nascemos,
vivemos e morremos. E depois? Esta pergunta tem desafiado a humanidade através
da História do Mundo. Nosso entendimento do que acontece após a morte
influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles que procuram
agradar a Deus, é importante saber o que ele revelou sobre este assunto. Só por
um estudo da Bíblia podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.
O que é a
morte? O que acontecerá depois que morrermos? A Bíblia responde a essas
perguntas.
1. O QUE É
A MORTE
1. Conceito. Não é tarefa fácil definir a
morte. Como fenômeno
natural, ela
é discutida na ciência, na religião e faz parte de debates cotidianos,
pois atinge a todos (SI 89.48; Ec 8.8). Anteriormente
definida
como parada cardíaca e respiratória, o consenso médico atual a define como
cessamento clínico, cerebral ou cardíaco
irreversível
do corpo humano.
No entanto, a definição mais popular do fenômeno é a "interrupção da
atividade elétrica no cérebro como um todo". A constatação de que a pessoa
entrou em óbito é o ponto de partida para a permissão, ou não, pela família, de
doar órgãos.
2. O que as Escrituras dizem?
"O salário do pecado é a morte" (Rm
6.23). Deus não criou o
homem e a mulher para morrer. O Senhor
não planejou tal
realidade para o ser humano. Mas, conforme descrito em Romanos 6.23, a morte é
consequência da queda (Gn 3.1 -24). O pecado roubou, em parte, a vida eterna da
humanidade. Assim, a Bíblia demonstra que a morte é a conseqüência inevitável
do
pecado, e realça esse
fato como a separação entre "alma" e "corpo"
(Gn 35.18).
3.
É a separação da alma do corpo. A base bíblica para esse
entendimento está em
Gênesis 3 5.18, quando da morte de Raquel: "E aconteceu que, saindo- lhe a
alma (porque morreu)". Tiago, o irmão do Senhor, corrobora esse pensamento
quando ensina: "Porque, assim como o corpo sem o espírito [alma] está
morto, assim também a fé sem obras é morta" (2.26). Teologicamente e, segundo
as Escrituras, podemos afirmar que a separação da "alma" do
"corpo" estabelece o fenômeno natural e também espiritual que denominamos
morte. Mas, o que acontece com a alma após a separação do corpo? Há vida após a
morte? São indagações que
podemos fazer.
A morte é uma separação. Podemos entender este fato
claramente, considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos
no livro de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.
Quando
Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal,
ele revelou que a consequência da desobediência seria a morte no mesmo dia do
pecado (Gênesis 2:17 Mas da árvore do conhecimento do
bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente
morrerás).
Com
certeza, Deus cumpriu sua promessa sobre a consequência do pecado, porque ele
sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal
original, Deus expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis
3:23-24 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a
terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao
oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para
guardar o caminho da árvore da vida ). Mesmo tendo Adão vivido, em seu
corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu pecado, no
sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é a separação
de Deus.
O caso de
Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto
morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6 E vos vivificou, estando vós mortos em
ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo,
segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos
da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos
da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por
natureza filhos da ira, como os outros também.
Mas
Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo
(pela graça sois salvos, E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez
assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus ). A razão para esta morte espiritual, esta
separação de Deus é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio
pecado (Isaías 59:1-2
Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar;
nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades
fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu
rosto de vós, para que não vos ouça ).
A morte
física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele
está morto (Tiago 2:26
Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé
sem obras é morta ). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que acontece
no fim da vida física: “O pó volte à terra, como
o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Tecnicamente
a morte é o cessamento clínico, cerebral e cardíaco
irreversível
do organismo. Biblicamente, porém, é a separação entre
o corpo e
a alma.
II. A VIDA
APÓS A MORTE
1, O que diz o Antigo Testamento.
"Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?" (Jó 14.14a). Essa é
uma pergunta de interesse perene para todos os seres humanos. Indagações como:
"Há vida após a morte?", "Existe consciência noutra vida?"
São questões existenciais não muito resolvidas até mesmo para alguns teólogos. Entretanto,
as
Escrituras
têm as respostas a essas perguntas.
a) Sheol. Em
Salmos 16.10 e 49.14,15, o termo hebraico é "sheol. Essa palavra aparece
ao longo de todo o Antigo Testamento. É traduzido por "inferno" e
"sepultura". Tais expressões denotam a idéia de imortalidade da alma
e a esperança de se estar diante de Deus após a experiência da morte. Tal
expectativa representa o âmago das expressões do salmista.
b) A esperança da
ressurreição. O patriarca Jó, após muito padecer, expressou-se confiantemente:
"E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a
Deus" (19.26 cf. vv.23- 25,27). O salmista expressou-se a esse respeito da
seguinte forma: "Quanto a mim, feita a justiça, verei a tua face; quando
despertar, ficarei satisfeito ao ver a tua semelhança" (1 7.1 5 cf.
16.9-11). Os profetas Isaías e Daniel expõem a esperança da ressurreição como
um encontro irreversível com Deus (ls 26.19; Dn 12.2). Esses textos realçam a
doutrina da esperança na ressurreição do corpo em glória e denotam, inclusive,
a alegria do crente em se encontrar com o seu Deus após a morte. Logo, podemos
afirmar categoricamente que o Antigo Testamento, respalda, inclusive com
riqueza de detalhes, que há vida e consciência após a morte.
2.
O que diz o Novo Testamento. A base bíblica neotestamentária
da existência de vida
consciente após a morte e a imortalidade da alma está fundamentada exatamente
na pessoa de Jesus de Nazaré. Ele foi quem trouxe luz, vida e imortalidade ao
homem que crê. As evidências são abundantes (Mt 10.28, Lc 23.43, Jo 1 1.25,26;
14.3; 2 Co 5.1). Essas porções bíblicas ensinam claramente a sobrevivência da
alma humana fora do corpo, seja a do crente ou a do não crente, após a morte.
Não obstante, a redenção do corpo e a alegre comunhão eterna com Deus são
resultados. da plena e bem
aventurada ressurreição
e transformação do corpo corruptível em incorruptível (1 Co 1 5.1-58; 1 Ts
4.16; Fp 3.21). Definitivamente, e segundo as Escrituras, o dom da vida para os
cristãos não é uma existência infinita, mas uma linda história de comunhão com
o Deus eterno. Foi Ele quem implantou em nós, através de Cristo Jesus, nosso
Senhor, a sua graça salvadora enquanto estivermos em nossa
peregrinação terrena.
O que
acontecerá após a minha morte?
É claro
que o espírito voltará a Deus, mas o que ele fará com meu espírito? Mesmo que a
Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que acontece
depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:
Deus
confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas 16:25; Disse,
porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e
Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado ).
Deus
julgará cada pessoa (Hebreus 9:27; E, como aos homens
está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,).
Este
julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de seu Filho (João 12:48; Quem me
rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a
palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia ).
Ele
julgará as coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios
5:10; Porque todos devemos comparecer
ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito
por meio do corpo, ou bem, ou mal ).
Passagens
como Mateus 25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá
uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os
injustos (desobedientes).
Podemos
concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas uma eterna
separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico, porém desobediente, em Lucas
16 que uma pessoa ainda estará consciente, mas que o injusto nunca poderá
atravessar a separação para estar na presença de Deus.
Aplicações: Respondendo às doutrinas humanas
Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.
Doutrina humana: A morte é o fim da existência
As
pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a ideia de
vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de
Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em
contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte
(Mateus 22:31-32; Lucas 16:19-31). O problema fundamental nesta doutrina humana
que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a
morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). Algumas
igrejas, seguindo doutrinas de homens, negam a existência do inferno, mas a
Bíblia mostra que todos serão julgados e separados, os justos para a vida
eterna e os ímpios para o castigo eternamente, separados de Deus para sempre
(João 5:28-29; Mateus 25:41,46).
Doutrina humana: A reencarnação
Muitas
pessoas estão fascinadas pela ideia da reencarnação, incluindo-se aquelas que
seguem religiões orientais, como o hinduísmo, e outras que aceitaram a
filosofia da “Nova Era” ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da
reencarnação é que nossa alma voltará, possivelmente centenas de vezes, para
viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz
nada para provar esta ideia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só
uma vez. Hebreus 9:27-28 diz: “E, assim como aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo,
tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos,
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.”
Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas
vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus? Teria ele também que morrer
muitas vezes? Esta passagem mostra que ele morreu uma vez para pagar o preço de
nossos pecados. 2 Coríntios 5:10 afirma que cada pessoa será julgada “segundo
o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”. Neste versículo,
Paulo não fala de corpos, mas de um corpo só. O meu espírito não voltará para ser
aperfeiçoado em outros corpos. Quando morremos, o nosso espírito volta para
Deus. Note, também, que a ideia de que nossas almas são aperfeiçoadas através
da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos
pela graça de Deus (Efésios 2:8-9).
Doutrina humana: O purgatório
A
doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo, e sugere que há uma
oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de
entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a
seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para
o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos
mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no
conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente,
não é encontrada na Bíblia.
Doutrina humana: Comunicação com os mortos
A prática
do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar-se com os
mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de
Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua
família, Abraão disse que isso não seria permitido, e que nem era necessário
(Lucas 16:27-31). No Velho Testamento, Deus condenou, como abominações, esses
esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-12). A consulta aos mortos
é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no
Velho como no Novo Testamento. É, absolutamente e sempre, errado tentar
consultar os mortos.
Conclusão: O que faremos?
O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação prática em nossas vidas. Eis duas sugestões específicas sobre as aplicações que devemos fazer:
(1) Devemos resistir às doutrinas
e práticas que não são baseadas na Bíblia, incluindo:
- A ideia
de que a existência termina com a morte
- As
tentativas de comunicar com os mortos
- A
doutrina do purgatório
- A
doutrina da reencarnação
(2) Devemos viver de acordo com
os ensinamentos da Bíblia, de modo que estejamos prontos, quando encontrarmos
Jesus (Mateus 24:42-44; 2 Pedro 3:10-13).
SINOPSE DO
TÓPICO (2)
As
Escrituras denotam o dom da vida como uma existência infinita.
E, após o
evento da morte, o início de uma história eterna de
comunhão
com Deus.
III. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
1. Esperança. Apesar do luto. É natural que
a experiência da separação de um ente querido traga dor, angústia, tristeza e saudade.
O luto chega de forma inesperada na vida de qualquer pessoa. Mas a promessa do
Mestre de Nazaré ainda sobrepõe-se a qualquer vicissitude existencial: "[...]
quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá"(Jo 11.25).
2.
A morte de Cristo e a certeza da vida eterna. O Pai entregou seu
Filho em favor da humanidade, e assim o fez simplesmente por amor( Jo 3.16).
Esse ato amoroso proporcionou a possibilidade de escaparmos
do juízo divino pelo
sangue precioso derramado por Cristo Jesus. Isso leva-nos a refletir que sem a
morte de Jesus não haveria ressurreição. Logo, não haveria pregação do
Evangelho nem salvação. O apóstolo Paulo tinha a convicção de que a Cruz de
Cristo é o âmago do Evangelho (1 Co 1.1 7), do novo nascimento e da vida
eterna. Hoje só amamos o Senhor porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19). Por
isso, pela sua morte, e morte de cruz temos, nEle, a vida eterna.
3. A morte: o desfrutar da vida eterna. O fenômeno da morte é para o crente a prova da fé vigorosa revelada em sua vida terrena.
Essa fé manifesta- • se numa consciência de vitória apesar de a morte mostrar-se como
uma aparente derrota. O apóstolo Pedro lembra dessa fé quando exorta-nos:
"[...] alegraivos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo,
para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis" (1
Pe 4.13). Para o crente a morte não é o fim, mas o início de uma extraordinária
e plena vida com Cristo. É a certeza de que o seu "aguilhão" foi
retirado de uma vez por todas, selando o passaporte oficial para a vida eterna
em Jesus (1 Co 1 5.55; Os 13.14). Um dia nosso corpo será plenamente arrebatado
do poder
da morte (Rm 8.11; 1 Ts 4.16,1 7)!
1) – É,
pois, do nosso saber que este mundo não é o nosso lar, que é curta nossa vida,
pois, todos morreremos. “Portanto, assim como um só homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
porque todos pecaram”. (Romanos 5:12). “Os dias da nossa vida sobem aos setenta
anos ou, em havendo vigor, aos oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e
enfado, porque passa rapidamente, e nós voamos”. (Salmos 90:10). “E o pó,
[corpo] volte a terra e o espírito volte a Deus, que o deu. Vaidade de vaidade,
diz o Pregador, tudo é vaidade”. (Eclesiastes 12:7-8).
a) – Por que o corpo do homem depois da morte
volta ao pó?
– Porque o
homem foi feito do pó da terra e pecou. A morte é o cumprimento da ordem Deus.
“Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em
que dela comeres, certamente morrerá”. (Gênesis 2:17). E, Adão comeu, depois da
Eva ter comido. Ambos pecaram, ambos morreram com todas as suas descendências.
“… E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.
(Eclesiastes 12:7).
b) – Mas a alma que nem morre nem dorme,
possuindo uma substância imortal volta imediatamente para Deus. Jesus lhe
respondeu: em verdade te digo: que hoje estarás comigo no paraíso”. (Lucas
23:43). “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e
habitar com o Senhor”. (II Coríntios 5:8). As almas dos justos, sendo então
aperfeiçoadas em santidade, são recebidas no mais alto dos céus onde
contemplarão a face de Deus em luz e glória, esperando a plena redenção de seus
corpos. “No inferno, [o rico] estando em tormentos levantou os olhos e viu ao
longe a Abrão e Lázaro no seu seio”. (Lucas 16:23).
c) – E as almas dos ímpios são lançadas no
inferno, onde permanecerão em tormentos e em trevas espessas, reservadas para o
juízo do grande Dia. “Então, clamando, disse: [o rico], Pai Abrão, tem
misericórdia de mim e manda a Lázaros que molhe em água a ponta do dedo e me
refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. (Lucas 16:24). Além
deste dois lugares que as almas são destinadas, as Escrituras Sagradas não
reconhece nenhum outro lugar. “É porque o Senhor sabe livrar da provação os
piedosos, e reservar, sob castigo, injustos para o dia do juízo…”. (II Pedro
2:9).
2) – No último dia, os que estiverem vivos, os
justos da Igreja, não morrerão, mas serão mudados arrebatados; Os injustos
ficarão para serem contados com o mundo. Nos textos da Santa Ceia lemos: “Mas,
quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados
com o mundo”. (I Coríntios 11:32). “Depois de nós, os vivos, os que ficarmos,
seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”, (I
Tessalonicenses 4:17).
a) – Todos os mortos serão ressuscitados com
os seus mesmos corpos, e não outro, embora com qualidades diferentes, e se
unirão novamente ás suas almas, para sempre. “Pois assim também é a
ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na
incorrupção. Semeia-se na desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza,
ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se
há corpo natural, há também corpo espiritual”. (I Coríntios 15-42-44).
b) – Esta é
a situação dos mortos em Cristo Jesus. Cremos em Cristo e na nossa realidade
presente e eterna, Cremos na Palavra de Deus. “Eis que vos digo um mistério:
Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, no momento, num abrir e
fechar dos olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. (I Coríntios
15:51-52).
3) – Os
corpos dos injustos; Serão, pelo poder de Cristo, ressuscitados para desonra;
os corpos dos justos serão, pelo seu Espírito, ressuscitados para honra e para
serem semelhantes ao próprio corpo glorioso de Cristo.
a) – Além disso, esta preciosa verdade é um
forte incentivo para o santo zelo e esforço ardoroso a fim de ganhar homens,
mulheres e crianças para Cristo tanto em nossa terra como em terras
estrangeiras. “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda autoridade me
foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a
guardar todas as cousas que vos tenho ordenado, E eis que estou convosco todos
os dias até a consumação do século”. (Mateus 2818-20). “Amados, agora, somos
filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que,
quando ele, se manifestar seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo
como ele é”. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim
como ele é puro”. ( I João 3:2-3).
b) – “Tendo esperança em Deus, como também a
têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos quanto de injustos”. (Atos
24:15). “Não vos maravilhei disto, porque vem a hora em que todos os que se
acham em túmulo ouvirão a sua voz e sairão; que tiverem feito o bem, para a
ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do
juízo”. (João 5:28-29). “O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para
ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de
até subordinar a si todas as cousas”. (Filipenses 3:21).
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Apesar da dor e do luto,
para o cristão, a morte é o início do
desfrutar da vida
eterna.
CONCLUSÃO
Precisamos ter
consciência de que a nossa vida é semelhante
à flor da erva. Ela se
esvai rapidamente. Todavia, tenhamos em
mente que o "viver
é Cristo e o morrer é lucro". Portanto, não se
prenda às questões
passageiras e efêmeras. Na peregrinação existencial, preencha sua mente com o
Evangelho. Assim, ao final de sua vida poderá jubiloso, entoar o que o apóstolo
Paulo declarou no final da sua carreira: "Combati o bom combate, acabei a
carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual
o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a
todos os que amarem a sua vinda" (2 Tm 4.7,8). Em Cristo, tenha paz e
esperança, porque Ele é a ressurreição e a vida.
Quanto ao
Juízo Final:
1) – Deus já determinou um dia. No qual, com
justiça, há de julgar o mundo por meio de Jesus Cristo, “Portanto estabeleceu
um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que
destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”. (Atos
17:31). “Porque Deus não nos destinou para ira, mas para alcançar a salvação
mediante nosso Senhor Jesus Cristo”. (I Tessalonicenses 5:0).
a) – Os Atos do Julgamento Final serão
baseados sobre o Seu conhecimento Divino de todas as coisas com sua justiça
eterna. As cenas do juízo final realizarão em frente ao seu grande Trono
Branco, onde Jesus se assentará como Juiz em grande majestade e poder. Ali se
fará o exame de todo o pecador, ali anunciarão e serão dadas as recompensas e
as sentenças finais. “Portanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo
com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos,
ressuscitando-o dentre os mortos”. (Atos 17:31).
b) –“Quando vier o Filho do Homem sua
majestade e todos os anjos com ele, então se assentará no trono de sua glória,
e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos
outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e para a s ovelhas à sua
direita, mas os cabritos à esquerda; então dirá o Rei aos que estiverem à sua
direita: Vinde, benditos do meu Pai entrai na posse do reino que vos está
preparado desde a fundação do mundo”. (Mateus 25:31-34). “E o Pai a ninguém
julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento. E lhe deu autoridade para
julgar, porque é o Filho do Homem”. (João 5:22 e 27).
c) – “Vi um grande trono branco e aquele que
nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar
para eles”. “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos postos em pé diante
do trono”. “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão uns para a vida
eterna, e outros para vergonha e horror eterno”. (Daniel 12:2).
2) – Os livros foram abertos. O Livro da vida
foi aberto. Outros livros também. Quem não estiver seu nome escrito no livro da
vida é porque foi lançado dentro do lago de fogo. A segunda morte. a) – “Não
obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque
vosso nome está arrolado nos céus”. (Lucas 10:20). “… Mas naquele tempo, será
salvo o teu povo, todos aquele que for achado escrito no livro”. (Daniel 12:1).
b) –“Vi
também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono.
Então, se abriram livros. E os mortos foram julgados, segundo as sua s obras,
conforme o que se acham escrito nos livros”. “Deu o mar os seus mortos que nele
estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram
julgados, um por um, segundo as suas sobras”. “Então, a morte e o inferno foram
lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo”.
E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para
dentro do lago de fogo”. (Apocalipse 20:12-15).
c) – “ … E a anjos, os que não guardaram seus
restados originais, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado
sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” . (Judas versículo
6). “Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes precipitando-os no
inferno, os entregou a abismo de trevas, reservado-os para juízo”. (II Pedro
2:4).
Quanto ao Fim. O que Deus tem em Vista:
1) – É de ser um grande Dia. O fim dos justos
e dos injustos. Dos justos é de entrar no reino do céu preparado desde a
fundação do mundo, na presença de Cristo seu salvador e Senhor.
a) – Lugar
dos justos: Nova Jerusalém. “Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará
o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão”. “Contemplarão a suas
face, e na sua fronte está o seu nome”. (Apocalipse 22:3-4). “Quanto, porém,
aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos
feiticeiros, aos idólatras, e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será
no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”. (Apocalipse 21;
8).
b) – Lugar
dos injustos: Fogo eterno. “Então o Rei dirá também, aos que estiverem; a sua
esquerda: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno; preparado para o
diabo e seus anjos”. (Mateus 25:41). “Por esta, pois, amados esperando estas
cousas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e
irrepreensíveis… Antes, cresceis na graça e no conhecimento de nosso Senhor
Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno”. (II Pedro
3:14 e 18).
ELABORADO
PELO
EV. NATALINO
DOS ANJOS.
PROFESSOR DA
E.B.D e PESQUISADOR.
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